URIEL - 13 de Novembro de 2017
Mensagem de 13 de novembro de 2017 (publicada em 24 de novembro)
Origem francesa – recebida do site Les Transformations
Áudio da Leitura da Mensagem em Português - por Noemia
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Eu
sou Uriel, Anjo da Presença e Arcanjo da Reversão. Bem amado Filho Ardente do
Sol, acolhe o Verbo de minhas palavras que hoje, neste dia, vêm cantar no teu
Coração o canto da tua Liberação. Saudemo-nos, então, um ao outro, no Silêncio
da Eternidade.
…Silêncio…
Eis
que é chegada a hora de pôr fim ao tempo que passa e substituí-lo pelo tempo do
momento. Esse tempo do momento, que é eterno pois idêntico em cada instante, te
permite Ser o sorriso da Vida e o sorriso da Alegria. Então…que importa, que
importa o que passa uma vez que não restará senão o que permanece e que jamais
passou. Então…escuta e entende o que tenho para dançar pelas palavras do meu
Verbo no seio da tua Eternidade, no teu templo de Verdade. Escuta-me para que
te entendas. Escuta-te para que possas, tu também, reunir-te à beleza da tua
Eternidade, qualquer que seja a opacidade do teu corpo ainda presente, qualquer
que seja a presença dos elementos da tua pessoa que te permitem levar a vida do
dia a dia.
Então…venho
fazer ressoar o cântico, não só da Ressurreição, mas aquele da Liberação real
que te conduz a este Momento Presente, que não conhece espaço nem distância
pois tudo aí está inscrito e tudo aí é vivido sem distinção e sem sofrimento. Então…Amigo
e Amado que vives e vibras no cântico da Verdade, convido-te a vires comigo,
onde quer que estejas e o que quer que penses, a fim de transcender o que é
pensado, e a fim de ir para além deste tempo que passa e logo acaba.
Entende…entende
o que diz o teu Coração, entende o que diz a Verdade: que És o Coração e És a
Verdade. Ele apenas te fala de ti, não na tua aparência, não na tua forma, mas
para além de qualquer aparência e qualquer forma.
Convido-te
a dançar a Evidência e a liberar de todos os hábitos e de toda a densidade, por
ti mesmo, o que deves ainda percorrer nesse mundo, para que possas ficar leve, mesmo
nesse plano onde ainda estás e que no entanto não é a tua casa nem o teu lar. Lugar
de transição e de passagem que
te permitiu viver algumas experiências, certamente amputadas da Verdade e que
por isso são sem substância, mas que no entanto te permitiram também viver,
nestes dias, a Alegria da Ressurreição e da Liberação, bem mais do que qualquer
evento feliz da tua vida; te levando a ir para além da felicidade ou da
infelicidade a fim de que a Felicidade permaneça e preencha todas as lacunas
que ainda possam em ti existir.
Vem
reunir-te, na harmonia fora do tempo e da forma, abrigando-a no seio desta
forma frágil que nasce e que morre, a fim de que jamais precises de nascer nem
de morrer, a fim de que jamais a dúvida possa aparecer na cena do que És. Então,
que esperas para te reunir na completude e na totalidade no tempo da Presença
que não é um tempo e nem é um espaço e no entanto é bem real, aí, no tempo que
vives sobre essa terra e no espaço do teu peito, que doravante vibra em
uníssono com a Unidade da Verdade, que
vibra em uníssono com a Beleza.
O
que esperas para te reunir ao que já És? O que esperas para repousar na
Felicidade? O que esperas para ser perfeito desde sempre, para além de qualquer
imperfeição que possas ainda viver no seio desse corpo ou no seio desse
efémero? Sente e percebe a Verdade dessa Liberação. Quaisquer que sejam os
sinais, quaisquer que sejam as manifestações, permanece nessa Verdade. Ela é a
única que jamais te deixará, pois é a única que jamais pode ser alterada e no
entanto te sacia e satisfaz a tua sede em cada tempo, como em cada mundo, e
mesmo para além de qualquer mundo.
Deixa-te
levar aí onde não há movimento nem aparência, aí onde não há nem ilusão nem
sombra, aí onde canta a Vida, onde canta o Amor, incessantemente, em qualquer
lugar para onde olhes, em qualquer dimensão que seja. Que esperas para te
reunir na totalidade? Nada precisas de fazer senão pousar as armas da tua mente
e da tua pessoa e apenas ficar no Acolhimento. Esse Acolhimento que permite ver
que nada mais és para além do que acolhes, porque não há distância e não há
porta, e não há mesmo a ilusão de uma qualquer transformação, há uma Evidência
que põe fim ao que é aparente a fim de deixar a nu o que tu És, para
além da história, para além da forma, para além de todo o cenário.
Qualquer
que seja o tempo desse mundo que finda, Quer isso seja neste momento, quer isso
seja mais tarde, não faz qualquer diferença para ti, pois não és mais joguete
da ilusão desse mundo. Não és mais joguete das sereias que te impelem sempre para
novas experiências, para novos desafios, para novos sofrimentos inerentes a
esse mundo e à tua condição aparente. Não mais permitas que alguma aparência,
algum pensamento ou alguma experiência venham amputar-te a afastar-te desse
Absoluto que És. Aí, onde nada pode faltar, onde nada pode desaparecer nem
aparecer, Aí, onde tudo é constante, de uma permanência que te é desconhecida
em qualquer relacionamento ou em qualquer experiência desse mundo. Aí, onde
reina o desconhecido que se revela a ti por leves toques ou por refração, isso
não faz diferença pois não existe mais distância.
Então…és
convidado ao banquete da Eternidade, neste lugar que não é um lugar, e neste
tempo que não é um tempo, Onde a celebração é perpétua pois não há nada mais do
que o cântico da Verdade, do que cantar com o Coro dos Anjos no seio do
Impessoal, como no seio de toda a matriz livre de expressão da Vida, de
expressão da Liberdade.
Isso
te é dado porque isso te é devido, do mesmo modo que o que tu És, o que te é
devido está presente. Então…escuta e entende, vê para além do teu olhar, vê
para além de qualquer forma, vê para além de qualquer luz, aí
de onde vem a Luz, aí onde reside a Única Verdade, na base de todas as vidas, na
base de todas as experiências, na base de todas as formas. Aí, onde nada
precisa mudar, onde apenas a Alegria está presente, em diversas oitavas e em
diversas intensidades, resolvendo na mesma Unidade e no mesmo Cântico d’Amor.
Entende.
Entende o que diz o teu Coração, Entende o que diz a Eternidade no silêncio da
tua pessoa. No Silêncio tudo está completo, e tudo estando completo que queres
tu ainda completar, nesse personagem ou noutra coisa qualquer? Permanece aí,
fica aí presente, em pé e Aqui, em pé e Agora. Não procures nada mais pois a
Luz te procurou e por fim te encontrou. O que quer que penses, mesmo que te
pareça existir uma distância, ela é tão ilusória como a tua aparência nesse
mundo, que no entanto desaparecerá com o fim desse mundo, tal como aconteceu
com o fim de todas as vidas vividas nesse mundo.
Agora
tudo é diferente porque a morte já não é a morte, porque a Ressurreição se
segue à morte, aí, onde não mais haverá o menor esquecimento, aí, onde não mais
haverá qualquer contagem, aí, onde não mais haverá evolução de qualquer
espécie, mas apenas o jogo da experiência, o jogo do Amor totalmente livre da
forma que tomas e do mundo que percorres, aí está o bálsamo.
A
Liberação e a Ressurreição levam-te a dizer sim…sim. Um SIM massivo que não
precisa de sair de teus lábios, mas que sai do teu Coração, tal como um jorro
de Luz que jamais se apaga, que jamais diminui. Então…o teu SIM é permanente, então…a
tua Presença é magnificada pela Eternidade que se descobre e que se recobre,
pondo fim a todas as ilusões. Não só aquelas da tua forma nesse mundo mas
também as de todas as histórias que pudeste viver e jamais puderam terminar
senão pela morte, e que jamais te puderam restituir ao que é anterior a
qualquer história e a qualquer forma. O que tu És na Verdade.
Então…em
Verdade te digo que És o Caminho, a Verdade e a Vida antes de ser uma pessoa, antes
de ser uma forma, antes de ter de contar o tempo ou de medir qualquer
distância. Porque aí, onde És, aí, onde permaneces no Coração do Coração, na
Fonte das Fontes, nada precisa ser medido, nada precisa ser contado, não é
preciso esperar que passe o que quer que seja para que se amenize de alguma
forma, pois tudo aí é perfeito, em cada jogo, em cada movimento, em cada
silêncio, em cada cor, como em cada esfera ou em cada morada onde queiras ficar
para jogar o jogo da Vida e do Amor.
Então…não
hesites, pois o que se revela em ti e que sempre esteve aí, muito em breve não
poderá ser ignorado ou deixado de parte, pois prende todo o espaço em tua
forma, e todo o espaço em tua consciência comum. Isso aí está e isso é agora no
Aqui e Agora. O Fogo Ígneo vem queimar as escórias do que possa ainda restar
como ilusões agarradas a ti, não por qualquer falta, mas simplesmente pelo
hábito de repetir tudo no seio desse mundo, que limita a consciência a fim de a
fechar nos jogos estéreis, que no entanto foi preciso percorrer para aí chegar,
até Ti e até Mim.
Então…que
queres fazer? Que queres tu ser? Onde te queres situar? Queres um determinado
lugar ou acolhes todos os lugares e todos os espaços e todos os tempos no
mesmo espaço da tua Presença e da tua
Beleza? Aí, onde nada mais há para além da expressão da Vida na sua
simplicidade e na sua magnificência. Então…entende. Entende, não o que te digo,
mas o que isso ressoa em teu templo interior, aí, onde está o sacro, aí, onde
está a coroa da tua Eternidade. Porque é a única Jóia que põe fim a qualquer
preço e a qualquer avidez, e a qualquer posse, pois aí, no que tu És, nada há
para possuir, tudo É já em ti e para ti, para além de qualquer apropriação. Pois
a evidência da Vida, nos mundos livres, não tem ponta de comparação com nada do
que conheces nesse mundo que, te lembro, não é senão ignorância e fatuidade e
no entanto foi preciso percorrer e ir em frente.
Mas
agora, não há mais esforço para fazer, agora, não há nada a pagar nem nada a
comprar. Apenas há que Ser, para que o dom, para que o serviço se cumpra por si
mesmo, pela Inteligência da Luz e sua Graça, aí, onde não há qualquer esforço, onde
não há qualquer implicação, apenas Ser nessa Evidência que nada poderá desviar,
que nada poderá alterar. Então…que esperas tu? Aí, onde eu Sou, te espero na
tua Eternidade, imóvel e silencioso, então...que o Verbo se faça, e que
acompanhe teu corpo de Eternidade no estabelecimento da sua preeminência e da
sua preponderância.
É
a única coisa que jamais passará. É a única coisa que não é uma coisa e que é o
Todo. E é o único Todo que tudo engloba, que te leva a Ser o Todo. Tudo É Um e
o Um é Tudo. Então…acolhamo-nos juntos no tempo da tua escuta do meu Verbo, no
tempo da tua Presença, no tempo da tua leitura. Fiquemos juntos na dança do
Silêncio, fiquemos juntos aí, onde tudo é claro, aí, onde tudo permanece.
Tu,
o Amigo e o Amado, nada mais tens a aguardar, nada mais tens a recear. No jogo
da ilusão nada mais tens a esperar pois És o Caminho, a Verdade e a Vida, desde
o momento em que te colocaste, desde o momento em que nada queres desse mundo, apenas
queres o que já És na Autenticidade e na Verdade que não se acomoda a esse
mundo que fecha e é fechado.
Então…aceita
que o Amor tome todo o espaço, da menor reticência e do menor medo. Então…acolhe
a Inocência da Infância e a Simplicidade da Verdade. Isso aí está e lembra que
não há mais distância e lembra que o tempo chega ao fim, aquele que vai
passando, pois nada mais há para passar.
A
Fonte de Água Viva é quem dirige pela Fonte de Cristal, Ela te nutre em cada
partícula do teu efémero, mesmo se isso ainda não é acessível, é a Verdade do
que se passa, desde o momento em que te olhas sem nada querer fazer, sem nada
querer ser, sem nada querer ter, simplesmente estando aí, paciente e humilde. Deixando
então todo o espaço do que És tomar o espaço que lhe é devido, a fim de que
nada mais te possa ser devido, a fim de que nenhuma dívida de nenhuma forma possa
frear a tua nova Liberdade.
Repousa
e deixa o Amor te amar. E Ama o Amor que tu És, não por fora, pois não existe
mais fora, tal como não existe mais dentro, mesmo se isso ainda aparece no ecrã
desse mundo. A tua Consciência conhece a Verdade. Ela a vive, mesmo se no teu
comum ainda não tenha dela consciência nem certeza. A certeza apenas pode vir
do que tu vives, da tua rendição incondicional à Verdade, aí, onde não há nada
a defender, nada a empreender.
Assim
é a Liberdade, assim é a Vida que não conheces nesse mundo. O que quer que
tenhas vivido como experiência, a escolha foi já feita, pois jamais a Luz pode
escolher a sombra, de nenhum modo, pois o que És é a Luz do mundo. Nada
julgues. O que quer que te aconteça, neste momento ou nos dias que se seguem, nos
tempos últimos que chegam, que tens tu a recear? Apenas tens de ser Tu mesmo,
por fim completo e inteiro. Te pertence ver. Te pertence viver. Te pertence ser
verdadeiro, pois És o Caminho, o que está para além da visão; pois És a
Verdade, que não conhece a mentira; pois És a Vida e não a tua vida. No momento
em que tudo se resolve, no momento em que tudo se ilumina, no momento em que
tudo se torna preciso, apenas a confusão do que ainda resta de efêmero pode
ainda, em ti, duvidar e limitar. Então não te limites, a nada te agarres, deixa
atravessar para que possas dançar no Silêncio da Verdade.
Tu,
Amigo e Amado, em qualquer olhar que portes, em qualquer forma que habites, Eu
me dirijo a Ti que não és essa forma, Eu me dirijo a Ti que não és essa
pessoa, Eu me dirijo a Ti que escutas, para além de qualquer reticência e de
qualquer resistência. E é o que se faz em ti dessa Alegria, e te leva às
lágrimas e ao sorriso nos teus lábios, mas de modo nenhum são lágrimas de
tristeza, pois nada há a perder e Tudo há a ganhar. E tu já ganhaste.
Isso
não é um troféu, isso não é um concurso, e no entanto ganhaste a Verdade. Não
há melhor recompensa que a Verdade, não há melhor troféu que seres restituído a
Ti mesmo. Isso é Agora.
O
que quer que penses, o que quer que digas, o que quer que exista ainda no teu
interior, Deixa-te Ser, deixa-te Viver. Esperaste desde toda a eternidade, para
ti mesmo e para o todo Um, de todas as formas de consciência e de todas as
dimensões, experimentando o jogo da consciência para reencontrar o teu lugar. Aí,
onde nada há a ganhar nem a perder, mas apenas a viver um prazer que nenhuma
ligação deste mundo pode dar, senão a ligação com a tua Eternidade.
Não
pode aí haver comparação. Não pode aí haver medida, na desmedida do Amor e na
sua intensidade. Apenas resiste o medo do desconhecido, apenas resiste o que
ainda não foi reconhecido. Para isso, recorda, nada podes fazer e nada tens a
fazer, apenas Ser, aí, a fim de que a vacuidade preencha com a sua Eternidade cada
parcela desse efémero que se esvai, não para o destruir, mas para o magnificar,
para o transmutar na Verdade da tua Eternidade, aí, onde não é preciso nem
biologia nem química, apenas a Luz e a sua informação. Pois a Vida é
Informação. Quer te situes nas experiências, o mais afastado possível ou o mais
próximo possível da Fonte, isso é a mesma coisa e a mesma Verdade.
Escuta.
Escuta o que o Coração te diz no Silêncio destas palavras. Escuta o cântico de
liberação que não vem só dos teus ouvidos, mas das trombetas que em ti já
despertaram o que deve despertar. Apenas falta o Canto do parto, que não fará
nascer para o teu exterior, mas para o teu interior, aí, no centro do teu peito
e no centro da tua cabeça, aí, onde o teu Coração estará sempre presente,
doravante, pondo um fim à identidade, pondo um fim a toda a dor, pondo um fim a
toda a dúvida. Aí ficando, nada pode hesitar nem procrastinar, pois tudo aí é
perfeito, aí, onde nada há a olhar, aí, onde a história vai parar.
Então…Tu
que És a Vida, canta e deixa cantar o que chega aí e já aí está a ressoar, mas
chega também no teu comum, para que tudo o que nesse mundo tens a passar possa
ficar de tal modo leve como nada mais em contraste com o peso e a densidade que
a terra está a atravessar nas dores do parto da liberação da sua antiga
condição e do nascimento na sua nova dimensão, Te permitindo assim não mais
ficar preso a qualquer forma, a qualquer desejo, pois o Todo É completo e Tudo
aí é Completude.
Te
convido então a jogar o jogo da Eternidade, aí, onde nada há para mudar, nem
para ganhar, como te disse, e onde a perfeição, inacessível nesse mundo onde
ainda tens de estar, se torne a fluidez nos últimos passos que resta caminhar. Nenhum
elemento da ilusão desse mundo, no ruído da sua destruição final, terá em ti
influência, nem ação de qualquer sorte. Qualquer que seja o momento do Apelo de
tua Mãe e nossa Mãe, não fiques aí aguardando a esperar, nada há a recear, por
aquele que está no Acolhimento e na Infância da Inocência e na Inocência da
Infância.
Tudo
se cumpre e tudo está cumprido em todo o plano desse mundo. É hora agora da
precipitação do que não foi ainda visto, para tomar consciência do que poderia
ainda entravar, em ti, a Liberdade, pois tudo o que entrava a Liberdade no seio
das aparências desse mundo, está a ser derrubado. Qualquer que seja o modo de
isso acontecer, quer sejam os Elementos a levar, quer sejam as radiações a
atravessar, quer sejam as confrontações a actuar, não há aí diferença de
resolução. Ela sempre será a mesma, a de poder honrar o Juramento e a Promessa,
a de poder cantar o Canto do teu parto.
Nada
retenhas, nada segures pois tudo, aí, está. Porque aí, o canto do parto se fará
no silêncio das palavras, no Silêncio do meu Verbo, a fim de que venha o
Paráclito, pela Graça de Metatron, pela Graça da Nova Eucaristia.
Nada
peças, pois já tudo está presente. Nada esperes, pois já nada há a esperar. Apenas
aí ficar, aí acolher, aí escutar o que a Verdade tem a te dizer. Ela não
precisa de palavras pois o Paráclito te conduz à intimidade do teu Coração e ao
Centro da tua cabeça, em cada célula, em cada parcela da tua consciência, Aí,
onde o comum se conjuga, antes de se arredar, ao tempo eterno de todos os
tempos da Eternidade.
Instala-te,
comigo, no Branco da minha Presença, No Branco da tua Ressurreição.
Entende…o
que te diz o Verbo do Silêncio.
…Silêncio…
E
aí, não existe nem pensamento nem forma… Aí, onde tudo está presente e se
resolve na ausência, Te levando a ver e a viver a Fonte da tua consciência, a
Fonte da Fonte. Aí, está a Evidência. Aí, está o Único.
…Silêncio…
Então…Agora
que aí estás, Liberado de toda a forma, de toda a visão, de todo o pensamento, poderá
depositar-se e revelar-se o que escondido estava, no que És, antes mesmo de
seres a Vida, aí, onde não há morte pois jamais houve nascimento, aí, onde nada
se interrompe. Acolhe nesse corpo os efeitos dessa qualidade da Vida, pondo um
ponto final a toda o peregrinar e a todo o desejar.
…Silêncio…
Assim…já
És nascido. Assim…a Liberdade se vive mesmo Aqui, apesar de todos os limites… a
fim de que também tu possas viver que tu e a Verdade fazem Um. Que tal como tu,
cada Um É Um. E cada Um É Tudo.
…Silêncio…
Aí
está a única verdadeira explicação. Tudo o mais, mesmo no seio da evidência
deste efémero em suas leis, apenas é imaginação, apenas é suposição. Aí, onde
agora És, a cada dia um pouco mais, nesse tempo que se escoa e se esvai, apenas
isso é o que importa, tomando o lugar de tudo o que nesse mundo te ocupou.
…Silêncio…
Então…neste
Silêncio de Agora, escuta e entende o murmúrio da Vida que percorre este
Silêncio e que anuncia o parto que se viveu e viverá… Aí, onde não mais haverá
sede, aí, onde tudo É Perfeição, aí, onde tu És, e Eu me detenho.
… Silêncio…
Então…Amigo
e Amado, fica saciado de forma infinita e permanente. Tu És a Alegria, o que
quer que sussurrem teus pensamentos, o que quer que sofra teu corpo. Recorda,
essa Alegria é Infinita e Incondicionada. Não depende de nenhum estado nesse
efémero, mesmo o que pode ainda parecer um obstáculo, não o é, desde que
consigas voltar o teu olhar a fim de privilegiar a visão pelo Branco que aí
está.
…Silêncio…
Recorda,
que nesse tempo e nesse canto do parto, tudo se irá resolver pois tudo
resolvido está. E o que ainda há para viver, no que é efémero, em qualquer
Elemento que seja, apenas aí está para assegurar o que acabo de dizer.
…Silêncio…
Então…a
Paz se instala aí, onde não há mais guerra, onde a paz não é a antítese da
guerra. Onde a Paz é prazer que nenhum prazer desse mundo pode igualar nem
mesmo aproximar. O que quer que digas e o que quer que penses, nenhuma dúvida
será permitida na hora do canto do parto.
Tudo
o que era suposto acontecer, nas previsões da sucessão de eventos desse mundo, apenas
passa perante o teu olhar. Não pode aí haver então qualquer hesitação, não pode
aí haver o menor duvidar, aí, onde tu És e onde Vives, o que quer que ainda
vivas ao redor. Pois a Evidência toma todo o seu lugar.
…Silêncio…
Olha.
Olha o poder do Silêncio e da Alegria. Que podes Tu ainda precisar de mais… Que
podes Tu desejar que não esteja já aí…
…Silêncio…
Isso
Tu És, neste momento em que isso vives. Assim, toda a ignorância toma fim. Assim,
toda a ilusão se afastará para lá desses tempos que aí estão neste momento.
…Silêncio…
Não
há mais carência, não há mais resistência a apresentar face à Eternidade. Na
Verdade, não há lugar para duvidar. Na Verdade, o Amor Tudo É. Então…reverte-te.
Isso te é oferecido porque é o tempo do momento de o viver. Então…bem mais que
o dom da Graça, é a Graça do Dom Perpétuo que te nutre e te sacia.
…Silêncio…
Então…
deixa o Fogo Ígneo te abrasar pois nada aí pode queimar, pois nada aí pode
sofrer nessa consumação da ilusão. É um Fogo de Alegria. O Fogo Ígneo assim É.
…Silêncio…
Assim
poderás tu mesmo dizer: “ Eu Sou comigo na Eternidade”.
…Silêncio…
Aí,
onde o Eu e o Meu não são propriedade ou atributo, de qualquer forma ou
aparência, mas apenas a Verdade, onde nenhuma emoção te poderá alterar, onde
nenhuma forma te poderá limitar, e aí, onde nenhum pensamento poderá interferir.
Neste
momento as palavras não têm mais sentido que ritmar a tua Presença e a tua
Alegria no ritmo imutável do Amor.
…Silêncio…
Eis
aqui a nossa Bênção. Eis aqui a Verdade que não pode ser enunciada. Eis
aqui a Beleza que não pode ser descrita. Eis aqui a Vida que não pode ser
contada ou descontada, Aí, onde nada há a medir, a limitar.
…Silêncio…
No
parto nada há para dizer, nada há a avaliar, nada há a comparar.
…Silêncio…
Neste
Silêncio, a Comunhão Perpétua dos Corações Ardentes, se Vive e se vibra.
…Silêncio…
Não
tenho outras palavras a dizer pois isto É sem palavras. Nada mais faço que
ritmar o retorno em teu Coração.
…Silêncio…
Eu
Sou Uriel, Anjo da Presença e Arcanjo da Reversão.
…Silêncio…
Eu
te saúdo na saudação do Amor…e Eu te saúdo rendendo assim graças ao que te foi
restituído, ao que tu És.
…Silêncio…
Eu
Sou Uriel, Anjo da Presença e Arcanjo da Reversão.
…Silêncio…
Tu
És o Caminho, a Verdade e a Vida para além do teu nome e do nome pelo qual és
nomeado. Eu Te honro enquanto Luz Eterna e Te abençoo assim, nestes tempos do
Amor, do nascimento.
É
tempo Agora que meu Verbo e meu Silêncio terminem o que têm a efetuar, para
além mesmo do que acabo de te cantar, pois Agora é chegada a hora em que tudo
se está a passar e não pode haver a mínima possibilidade de olhar para trás de
ti, A fim de que nada possa ser preso ou limitado.
Então…Eu
Sou Uriel e te rendo Graças. Eu Sou Uriel, Anjo da Presença e agradeço que isto
tenhas acolhido. E não esqueças que também estou em ti, Iluminado e acessível
diretamente na minha função, na minha ação e em meu Amor que É o que tu És.
Eu
Sou Uriel, Anjo da Presença e Arcanjo da Reversão.
E
Agora, tudo aí está. E Agora, Eu Te saúdo. Te digo até sempre. Te agradeço do
fundo do teu Coração.
***
Tradução do Francês:
Maria Beatriz Pires
PDF (Link para download) : URIEL - NOVEMBRO 2017
Convido-te a dançar a Evidência e a liberar de todos os hábitos e de toda a densidade, por ti mesmo, o que deves ainda percorrer nesse mundo, para que possas ficar leve, mesmo nesse plano onde ainda estás e que no entanto não é a tua casa nem o teu lar.
ResponderExcluir.........
Vem reunir-te, na harmonia fora do tempo e da forma, abrigando-a no seio desta forma frágil que nasce e que morre, a fim de que jamais precises de nascer nem de morrer, a fim de que jamais a dúvida possa aparecer na cena do que És.
.........
Qualquer que seja o tempo desse mundo que finda, Quer isso seja neste momento, quer isso seja mais tarde, não faz qualquer diferença para ti, pois não és mais joguete da ilusão desse mundo.
.........
Não há melhor recompensa que a Verdade, não há melhor troféu que seres restituído a Ti mesmo. Isso é Agora.
.........
Então…Agora que aí estás, Liberado de toda a forma, de toda a visão, de todo o pensamento, poderá depositar-se e revelar-se o que escondido estava, no que És, antes mesmo de seres a Vida, aí, onde não há morte pois jamais houve nascimento, aí, onde nada se interrompe.
.........
Então…Amigo e Amado, fica saciado de forma infinita e permanente. Tu És a Alegria, o que quer que sussurrem teus pensamentos, o que quer que sofra teu corpo.
Maria Elias - Magnifica tradução. Graças à tradutora e magnifica canalização do nosso querido Uriel. Muitas Graças.
ResponderExcluirgraças.
Sem palavras...
ResponderExcluir"Não há melhor recompensa que a Verdade, não há melhor troféu que seres restituído a Ti mesmo. Isso é Agora".
Gratidão, Uriel.
Alexandre
🌞
Tu, Amigo e Amado, em qualquer olhar que portes, em qualquer forma que habites, Eu me dirijo a Ti que não és essa forma, Eu me dirijo a Ti que não és essa pessoa, Eu me dirijo a Ti que escutas, para além de qualquer reticência e de qualquer resistência. E é o que se faz em ti dessa Alegria, e te leva às lágrimas e ao sorriso nos teus lábios, mas de modo nenhum são lágrimas de tristeza, pois nada há a perder e Tudo há a ganhar. E tu já ganhaste.
ResponderExcluir...
Isso não é um troféu, isso não é um concurso, e no entanto ganhaste a Verdade. Não há melhor recompensa que a Verdade, não há melhor troféu que seres restituído a Ti mesmo. Isso é Agora.
...
Nada retenhas, nada segures pois tudo, aí, está. Porque aí, o canto do parto se fará no silêncio das palavras, no Silêncio do meu Verbo, a fim de que venha o Paráclito, pela Graça de Metatron, pela Graça da Nova Eucaristia.
...
Nada peças, pois já tudo está presente. Nada esperes, pois já nada há a esperar. Apenas aí ficar, aí acolher, aí escutar o que a Verdade tem a te dizer. Ela não precisa de palavras pois o Paráclito te conduz à intimidade do teu Coração e ao Centro da tua cabeça, em cada célula, em cada parcela da tua consciência, Aí, onde o comum se conjuga, antes de se arredar, ao tempo eterno de todos os tempos da Eternidade.
...
Olha. Olha o poder do Silêncio e da Alegria. Que podes Tu ainda precisar de mais… Que podes Tu desejar que não esteja já aí…
"(...) Repousa e deixa o Amor te amar. E Ama o Amor que tu És, não por fora, pois não existe mais fora, tal como não existe mais dentro, mesmo se isso ainda aparece no ecrã desse mundo. A tua Consciência conhece a Verdade. Ela a vive, mesmo se no teu comum ainda não tenha dela consciência nem certeza. A certeza apenas pode vir do que tu vives, da tua rendição incondicional à Verdade, aí, onde não há nada a defender, nada a empreender.(...)"
ResponderExcluirIsso não é um troféu, isso não é um concurso, e no entanto ganhaste a Verdade. Não há melhor recompensa que a Verdade, não há melhor troféu que seres restituído a Ti mesmo. Isso é Agora.
Assim é a Liberdade, assim é a Vida que não conheces nesse mundo. O que quer que tenhas vivido como experiência, a escolha foi já feita, pois jamais a Luz pode escolher a sombra, de nenhum modo, pois o que És é a Luz do mundo. Nada julgues. O que quer que te aconteça, neste momento ou nos dias que se seguem, nos tempos últimos que chegam, que tens tu a recear? Apenas tens de ser Tu mesmo, por fim completo e inteiro. Te pertence ver. Te pertence viver. Te pertence ser verdadeiro, pois És o Caminho, o que está para além da visão; pois És a Verdade, que não conhece a mentira; pois És a Vida e não a tua vida. No momento em que tudo se resolve, no momento em que tudo se ilumina, no momento em que tudo se torna preciso, apenas a confusão do que ainda resta de efêmero pode ainda, em ti, duvidar e limitar. Então não te limites, a nada te agarres, deixa atravessar para que possas dançar no Silêncio da Verdade.(...)
"(...) Nada retenhas, nada segures pois tudo, aí, está. Porque aí, o canto do parto se fará no silêncio das palavras, no Silêncio do meu Verbo, a fim de que venha o Paráclito, pela Graça de Metatron, pela Graça da Nova Eucaristia.(...)
"(...) Nada peças, pois já tudo está presente. Nada esperes, pois já nada há a esperar. Apenas aí ficar, aí acolher, aí escutar o que a Verdade tem a te dizer. Ela não precisa de palavras pois o Paráclito te conduz à intimidade do teu Coração e ao Centro da tua cabeça, em cada célula, em cada parcela da tua consciência, Aí, onde o comum se conjuga, antes de se arredar, ao tempo eterno de todos os tempos da Eternidade.
Instala-te, comigo, no Branco da minha Presença, No Branco da tua Ressurreição.
Entende…o que te diz o Verbo do Silêncio.
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Tenho a impressão de que até a semana de 8 de dezembro próximo teremos todos compreendido verdadeiramente a essência da poesia de URIEL.
Gratidão! Gratidão! Gratidão!
Ontem estava lendo Uriel, e, "conversa vai, conversa vem", de repente, num dos "silêncios", senti como um "click" dentro do Coração do Coração, e me dei conta: estou em casa.
ExcluirTudo ficou Branco, a Clareza e a Precisão não me deixaram qualquer dúvida. Estou em Casa!!!
Uriel com sua música e sua dança me acompanhou direitinho até a "porta da minha casa", a Morada da paz Suprema, o Centro do Centro, o Santo dos Santos.
Agradeci muito a ele, e no final, Uriel ainda tem a humildade de nos agradecer do fundo do coração...chorei!
Só compartilhando com vocês, irmãos! Tudo é Perfeição!!
Uriel, Anjo da Presença e Arcanjo da Reversão, nos presenteou com um ‘Poema, uma Canção, Branca de Luz e Amor, sobre Libertação e Eternidade....
ResponderExcluirInfinitamente!!!!!
Noemia