Irmão K - Junho de 2017
Mensagem de 06 de junho de 2017 (publicada em 19 de junho)
Origem francesa – recebida do site Les Transformations
Origem francesa – recebida do site Les Transformations
Áudio da Leitura da Mensagem em Português - por Noemia
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Eu sou o Irmão K. Irmãs e irmãos em humanidade, recolhamo-nos juntos, se for
vosso desejo, e acolhamo-nos uns aos outros. Eu honro e saúdo a vossa Presença.
… Silêncio…
Tal como grande número de intervenientes vo-lo disseram, sois chegados,
decididamente, ao período de resolução da equação deste mundo, se assim posso
dizer. Permiti-me antes de mais, neste período de revelação, fazer saber
àqueles que não me tiverem identificado, que bem posso ter estado entre vós no
decurso da minha última encarnação. Fui, com efeito, Jiddu Krishnamurti. Muito
antes, fui aquele a quem chamaram Jesus.
Assim, como sabeis, talvez, caso seja do vosso conhecimento a minha
história ao longo da última vida, eu fui reconhecido, se posso dizer, por
alguns seres que viram, para lá das aparências, quem eu era. Como também
possivelmente sabereis, depressa renunciei a fazer parte de determinada
organização, que não interessa aqui. Tendo tido a sorte de viver um luto
terrível enquanto jovem, os véus – não os da memória, mas os que me mascaravam
a Verdade – foram suprimidos nessa ocasião. Bem que eu sempre recusei esta
herança, na minha última encarnação, não tanto porque a não conhecesse, mas
antes para não falsear, diria, essa espécie de veneração e adoração
particularmente perturbadora, tendo em conta aquilo que eu via.
Assim, possivelmente, se
vos foi dada a ocasião de me ouvir ou ler enquanto estava encarnado, sempre
tentei sair de todos os condicionamentos e de todas as experiências possíveis.
Claro que aquilo que eu fiz era já uma preparação para o que agora ocorre e se
desenrola na terra desde que de lá parti. Bom, o que eu tenho a dizer-vos será
um pouco longo; por outro lado, foi-me pedido que respondesse às vossas
perguntas precisamente sobre esta realidade histórica que tão deformada foi,
justamente por aqueles que se puseram a criar organizações após a minha vinda.
Para já, assim como vos foi anunciado por diversas vezes, há exactamente
três meses a esta parte, foi-vos dado viver, compreender, aceitar ou recusar
que a Terra vive exactamente o que foi enunciado e anunciado desde tempos imemoriais.
Como se sabe, tudo foi feito nesta terra para vos fazer esquecer, não apenas o
que sois mas também os pedaços de história que podiam dar um fio condutor e
trazer-vos de volta à Verdade. Venho, pois, para aqueles de entre vós para quem
isso é necessário hoje, restabelecer a verdade desta encarnação que fui.
O que vos será dado
viver, efectivamente, foi ilustrado pela minha morte e ressurreição, ou seja, a
crucificação. Quer dizer: agarrar, viver a vaidade deste mundo e acreditar ou
esperar que os Reinos Celestes tivessem lugar nas condições de aprisionamento
da Terra. Evidentemente que isso é impossível porque o mundo é interior e
aquilo que é observado na tela da vossa vida não passa, definitivamente, da
interacção dos mundos pessoais e individuais, não sob a dependência do ego mas
da presença do Espírito, e também da alma, até ao presente.
Acontece que, de maneira progressiva, o esquecimento apareceu e foi
substituído por uma organização na qual, felizmente, alguns irmãos me imitaram
de tal modo que se tornaram o meu próprio eu, não tanto enquanto Jesus mas
enquanto Cristo. Foi aqueles a quem, no Ocidente, chamaram santos, os quais,
embora estando no seio de certas organizações, nelas conseguiram encontrar,
apesar de tudo, a Verdade. Claro que a sua mensagem foi também relativamente
modificada de forma a não permitir a identificação de cada um de vós com
Cristo. Foi aí que apareceu a noção dum salvador exterior a vós, dum salvador,
nem mais, que havia de vir no fim dos tempos para vos salvar.
É por demais sabido que não é nada disso, e que a salvação só depende de
vós próprios, se é que se pode acreditar ainda que haja alguma coisa a salvar.
O que há para salvar não pode estar perdido, sempre aí esteve, é o Espírito de
Verdade que simplesmente estava oculto, abafado pela história que foi alterada
através do aprisionamento do mundo. E, apesar da inseminação da Terra pela
Matriz Crística, quando da minha morte na cruz e da minha ressurreição, foi
extremamente fácil iludir os pesquisadores através de enredos improváveis e
histórias exteriores que nada têm a ver com a verdade do que eu pudesse ter
dito.
Que isso venha nos Evangelhos conhecidos ou nos Evangelhos apócrifos, é
evidente que existem numerosas descrições perfeitamente reais daquilo que foi
vivido naquela época mas que, não obstante, se apresentam mistificadas quanto à
sua finalidade. Tende presente que as forças que se opõem à Luz nada podem
criar, apenas podem tirar proveito próprio de toda e qualquer manifestação que
se produza no seio deste mundo, da Luz ou da Verdade, a fim de provocar uma
distorção de percepção, aquilo a que se dá o nome de dissonância cognitiva,
para vos vedar o reencontro. Assim vão hoje as coisas no vosso mundo moderno,
já não quanto a religiões mas àquilo a que se chama «distracções». Já tive
ocasião de evocar, há muitos anos, em que consiste a imagem representada nas
vossas telas, que, na realidade, como eu disse, faz efeito de ecrã à Verdade.
As forças actualmente presentes na terra revelam-se na totalidade, ninguém
poderá esconder quem realmente é, ninguém poderá subtrair-se à Verdade,
confirmo-o novamente hoje. Cabe-vos, pois, no vosso interior e não analisando
os factos exteriores, encontrar essa falsidade. Aqueles de entre vós que
viveram quer os processos vibratórios que acompanhámos ou, mais recentemente, o
que se produz com as novas Radiâncias Arcangélicas ou com as Teofanias, foram
levados a viver no interior esta verdade do coração, mesmo que não seja ainda
possível, para alguns, acompanhar o processo com palavras ou explicações.
Ao viver a verdade do
coração, constata-se que, quaisquer que sejam as histórias entretecidas na
aparência deste mundo, nenhuma delas vos permite encontrar o coração. Seguindo
Buda, seguindo Cristo, seguindo qualquer um, não sois vós próprios. Tornar-se
Cristo não é seguir Cristo, é desaparecer realmente para deixar um espaço total
ao que se sacrificou por vós, para vos dar o Caminho, a Verdade e a Vida.
Quando eu afirmava que era o Caminho, a Verdade e a Vida, nunca me passou pela
cabeça criar o culto da minha pessoa, da minha história, que ainda para mais me
representasse em sofrimento na cruz, em vez de me representar como Cristo
glorioso.
Todas essas imagens se impregnaram em vós, com vontade ou sem ela, há
milénios, há 2 000 anos. Elas conduziram-vos a erros de posicionamento, a
entendimentos falseados que nunca vos permitiram, nem vos permitirão, encontrar
a Verdade essencial que é o que ocorre no vosso íntimo e, de modo nenhum, num
qualquer livro de história, em livro nenhum que conte e narre acontecimentos
que se produziram há muito, muito tempo.
Só o Apocalipse dito “de
S. João” foi redigido segundo o que eu ditei e está correcto, sob todos os
pontos de vista, quer ao nível dos acontecimentos que viveis actualmente, quer
ao nível do aspecto puramente vibral, oferecendo-vos, como foi explicado quando da revelação das primeiras Chaves Metratónicas, a possibilidade de
encontrar, se assim posso dizer, o fio condutor da vossa eternidade.
Hoje as coisas são diferentes, uma vez que nada deve ficar oculto, porque o
Espírito de Verdade está presente. Eu levei muitos de vós, apesar das
incompreensões, durante a minha última encarnação, a questionarem-se,
eventualmente, de forma mais intensa. É certamente sabido que os meus auditores
ficavam cativados, mesmo não captando cabalmente o sentido das minhas palavras.
Claro que as condições são profundamente diferentes nos nossos dias e os meus
discursos da época enquanto Krishnamurti prepararam o terreno, tal como o
fizeram os Anciãos, de forma geral, assim como as Estrelas prepararam o terreno
para a vossa ressurreição.
Vai sendo tempo de revelar agora as usurpações que ocorreram; não têm
conta. Elas ainda hoje se mantêm em certos ensinamentos espirituais em que me é
dado um nome que nada tem a ver com a verdade. Lembremo-nos de que, para as
forças que se opõem à Luz, o nome é o que vai imprimir-se em vós. Se esse nome
está associado a certas histórias, essas histórias, aceitas ou não, ficam impressas, não forçosamente em vós mas no funcionamento colectivo da
humanidade e vêm, cada vez mais, confinar o ser na ignorância e na incapacidade
se voltar para ele próprio. Isso acontece com a indústria do espectáculo,
acontece com o que vos é dado ver em qualquer imagem. Nenhuma imagem, nenhuma
intelectualização, nenhuma compreensão pode substituir a Verdade.
A Verdade é uma terra sem caminhos, dizia eu, nada mais há a percorrer do
que os seus territórios interiores. Tudo o que é captado no exterior, tudo o
que é compreendido no exterior, em definitivo e em verdade, não passa de
obstáculos postos no vosso caminho, desvios que vos impedem de ver o que sois.
Tudo isso acabou. É sabido: a Luz adamantina, desde o momento de libertação da
Terra, tem-se propagado de forma extensiva em todos os patamares da dita terra.
Ultrapassámos um nível a 8 de Março, um outro será ultrapassado amanhã, ou
seja, a 7 de Junho, precisamente, o que nos vai permitir descobrir um certo
número de elementos com base no início da dissolução da organização societária
humana no que toca aos seus aspectos falseados, suas mentiras e dissimulações.
A única forma de fazer
face a esta situação, como sabido, é voltar-se cada um para o seu interior, na
sua intimidade, sem desvios, mesmo que atraídos ou perturbados pelo que se vai
desenrolar. O salvo-conduto é o vosso coração; sempre o foi e assim permanecerá
nestes tempos particulares, com uma acuidade bem mais evidente do que era o
caso, mesmo para aqueles de entre vós que viveram os processos vibratórios da
descida do supra-mental.
O bem-amado João, como se sabe, era aquele que é conhecido por Sri
Aurobindo, e que ainda hoje assim se chama; era este o meu escriba bem-amado.
Na sua última vida, enquanto Sri Aurobindo, ele preparou também a humanidade
para o que chamou de «descida do plano supra-mental», através dos seus
escritos, através da sua vivência, mesmo que tenha ocorrido em alguns erros
menores, comuns à época em que viveu na sua última encarnação, ao admitir
também, como a maioria dos Anciãos, aliás, uma perpetuação dum mundo que não
tem razão de existir. Mas esse erro não é importante. O importante é que tenha
anunciado a descida do supra-mental e que tenha estipulado ele próprio, no
momento de sua partida, que voltaria quando o supra-mental reinasse na terra, no
interior de certos indivíduos, para acompanhar a instalação do Cristo. Foi
exactamente o que foi vivido por muitos de entre vós a partir das Bodas Celestes
ou bem antes, na primeira descida do Espírito Santo.
É tempo, pois, de dar a Jesus o que é de Jesus, se assim se pode dizer. É
tempo de ver agora tudo isso, não no palco do mundo mas no vosso coração, como
tantas vezes vos foi dito. Ninguém, a partir de amanhã, poderá dizer que não
sabia, porque cada um verá por si mesmo que a única solução, a única
escapatória às condições deste mundo não está numa mudança qualquer deste
mundo, porque todas as mudanças constatadas de há 2 000 anos para cá o que
fazem é levar-vos a adentrar o reino das sombras.
O reino das sombras chegou ao fim - mesmo que alguns ainda façam de conta
que não - na data precisa e específica de 13 de Maio de 2017. Foi
o intervalo de tempo concedido às forças da sombra para as suas tentativas de
seduzir e mistificar a verdade segundo memoráveis acordos extremamente antigos
que não convém nem é mesmo necessário conhecer. Todavia, a mascarada, a Ilusão,
o encarceramento, o desvio da Luz, o desvio do Espírito, tudo isso acabou. A luz
retoma o seu lugar, o seu verdadeiro lugar em cada um de vós; recusado, vivido,
aceito ou não esse facto, nada se altera. Com efeito, como se sabe, isso não
depende nem de vós nem de nós, mas, simplesmente, mesmo de forma imprecisa,
daquilo que chamarei de mecânica da Luz, ou mecânica celeste, se preferível.
Assim, pois, a única verdade possível para que se possa escapar às malhas
das histórias e das imagens, é real e concretamente olhar para o vosso
interior, não para analisar a vossa personagem, não para conhecer ou saber o
que quer que diga respeito a um qualquer passado, mas imersos de maneira
radical no eterno presente, no Hic et Nunc - creio - como vos dizia o Arcanjo
Anael porque, real e concretamente, é aí que está a Verdade única. É no momento
em que se desaparece que a verdade se descobre; alguns de vós, aliás,
desaparecem, mas não por isso descobriram a Verdade, porque o momento não
era ainda suficientemente intenso, se posso dizer, para o realizar, concretizar
e manifestar.
As coisas modificaram-se
profundamente, não a título individual mas, na realidade, a título colectivo.
Logo, a partir do instante em que o vosso olhar se voltar para o interior,
constatareis, nos próximos dias e semanas, uma maior facilidade de permanecer
na Alegria e na Paz, se bem que submetidos a algumas contrariedades, alguns
sofrimentos dos quais saireis a partir do momento do encontro real e concreto
com o vosso coração. Convém saber que não se trata, tal como foi várias vezes
repetido, de culpabilidade ou de pagar o que quer que seja, mas simplesmente de
serdes verdadeiros. Vós sois o Caminho, a Verdade e a Vida, repetimo-lo vezes
mais do que suficientes, repeti-o suficientemente durante a minha última
encarnação, enquanto Jesus de Nazaré.
Muitas coisas foram falseadas, fizeram-me pertencer a determinadas Ordens,
conferiram-me virtudes especiais, uns disseram que eu era um profeta, outros,
um escroque. Que importância tem isso ? O importante não é a minha vida, o
importante é aquilo que eu permiti que se realizasse ao abandonar-me totalmente
a Cristo desde o meu baptismo no Jordão e, sobretudo, no momento da minha
crucificação. Foi nesse momento que fecundei a Terra com o meu próprio sangue,
prefigurando e permitindo ela o que agora acontece.
Nenhuma organização na terra vos pode ser de utilidade para que se
encontrem, se reencontrem ; bem pelo contrário. Hoje, o que deveis fazer,
como eu disse já na minha última encarnação e como tive ocasião de vos expor
vezes sem conta, é encontrar novamente a Autonomia e a Liberdade interior, quer
dizer, não depender da vossa história, não depender de nenhuma das histórias
desta terra, apenas encontrar a essência do vosso ser que é a essência do meu
ser. Que me chameis Jesus, Cristo, Irmão K, não faz diferença nenhuma.
O que eu realizei nessa época, é hoje realizado por vós, cada um de vós é
chamado, a partir do momento em que se vira para o seu interior, a tornar-se o
que eu fui, a reconquistar o seu próprio eu, para lá dos mundos e, em
particular, para lá deste mundo. Como eu também disse: «Ninguém pode servir a
dois senhores». Ou se serve este mundo ou se serve a Eternidade. Servindo a
Eternidade o mundo fica bem melhor servido do que ficaria, caso apenas ele, as
irmãs e os irmãos fossem servidos porque, assim sendo, não é feita distinção
entre aquele que vedes, que vos é próximo, e o desconhecido que morre de fome,
de doença ou de sofrimento no outro lado do planeta. É nesse sentido que,
quando fui Jesus, pude dizer: «Tudo o que fazeis ao mais pequeno de entre vós,
é a mim que o fazeis».
O mesmo acontece hoje, o que fazeis ao mais pequeno de entre vós, fazei-lo
a vós mesmos. Tudo é Um, como é sabido, os nossos irmãos orientais
explicaram-no perfeitamente, viveram-no perfeitamente, libertos de todas as histórias, de toda a tradição. Assim é
hoje para vós. Qualquer que seja o vosso estado inicial, a partir de amanhã –
libertos em vida, adormecidos, despertos, vibrantes ou sem nada perceber-, em
breve vereis, muito rapidamente, que tudo isso vai mudar de forma brutal e
extremamente rápida, à medida que se intensificam os acontecimentos humanos.
Não se trata, pois, de qualquer coisa paradoxal mas antes bem evidente para
quem pactua com a Luz. A confusão deste mundo mais não é do que o reflexo da
sua falsidade. Assim, quando a Luz ilumina, deita por terra todas as pretensões
de quem a quer alterar, de quem a quer enclausurar, de quem a quer enganar.
Isto diz-vos respeito tanto a nível individual como colectivo e global. Isto
não se refere apenas, a partir de amanhã, à consciência humana, mas a toda a
consciência existente ao redor da Terra, em qualquer dimensão que ela esteja.
Isso compreende também os insectos, as flores, os vegetais, os povos da
Natureza, mesmo os que não fazem directamente parte do processo de Libertação
da Terra ; mas, não obstante, tudo o que é consciente ou inconsciente ao
nível desta terra, viverá essa transformação salutar que se traduz num simples
voltar do próprio olhar para o interior.
Qualquer Teofania,
realizada convosco próprios ou com o Sol, com uma situação, com o
Espírito do Sol, comigo, com Cristo, serve precisamente para vos ajudar a
ultrapassar sozinhos a última porta. Não há condição mais adequada e mais
perfeita do que a balbúrdia deste mundo para levar a cabo a totalidade da vossa
eternidade, aqui mesmo, nesta encarnação.
Como foi dito, muitos
carismas foram chamados a manifestar-se, mas os carismas mais não são do que
testemunhos da Verdade. Eles não devem, em caso algum, permitir que se faça
perdurar o que quer que seja de ilusório, senão – como também vos foi dito –
sentireis perfeita e concretamente a diferença entre os momentos de Paz e
felicidade e os momentos em que aqueles acabam. Isso tornar-se-á realmente
evidente, sem dificuldade, sem esforço, sem questionamento. É aí que reside a
última viragem, o último sacrifício e a verdadeira Ressurreição e isso durante
um lapso de tempo que não conhecemos, entre o início das tribulações humanas e
a chegada do sinal celeste. A cada dia se verá aumentar a confusão mas também a
Paz, em cada um daqueles que voltaram o olhar para o interior. Assim mesmo
ficará demonstrada aos vossos olhos a vossa Autonomia, a vossa Liberdade e a
vivência directa de que nada há a fazer enquanto aprisionados.
Não há degraus a subir, não há montanhas a escalar, não há vibrações mais
importantes do que as já vividas, apenas há a realização de quem sois a partir
do momento em que os últimos e derradeiros véus pessoais e colectivos hão-de
desaparecer. A Paz está dentro de vós, ela será cada vez mais difícil de
encontrar na sua falsidade, no exterior. Isso mesmo vos foi dito, e é tão
simples, tão evidente! E, no entanto, muitos ainda não compreenderam o que há a
compreender e que se resume a poucas palavras : Olha para dentro de ti».
Não estou a falar de meditação ou de vibrações, falo simplesmente de fazer
cessar todo o olhar exterior, todos os laços exteriores, não demoradamente mas
no espaço dum instante. Este instante é muito curto ; a partir de amanhã,
será suficiente fazer isso e permitir que vos ancoreis com facilidade e cada
vez maior constância naquilo a que chamámos felicidade, beatitude, êxtase,
Reino e Morada da Paz Suprema, Reinos de Eternidade, Reinos da Luz, que vos dão
a viver o antagonismo completo entre tudo o que se pode viver exteriormente
neste mundo, em qualquer área, e o que se pode viver no interior de cada um.
Não há, como é sabido, nenhuma solução de continuidade. Na minha última
encarnação, quando me interrogavam quanto à linearidade deste mundo, às
espiritualidades deste mundo, eu respondia muitas vezes que aquele que me fazia
essa pergunta não tinha estado na outra margem para verificar. Há que fazer
essa viagem. Não acrediteis no que vos diz a cabeça, no que vos dizem as vossas
percepções, não acrediteis, também, no que vos dizem as vossas vibrações. Não
acrediteis, igualmente, nesta ou naquela história, porque não há história
nenhuma, só há prisões à superfície deste mundo. Por isso eu dizia que o meu
Reino não era deste mundo e nisso estava em oposição frontal aos guardiães do
templo, cheios de si, mas que jamais compreenderam ou viveram um quartilho
sequer de espiritualidade. Eis ao que leva a falta de interioridade: à
mistificação, à luta, ao conflito, à oposição, ao assassínio, à guerra.
A única Paz verdadeira está no interior de cada um, muitos grandes seres
vo-lo disseram – não vou citá-los, não têm conta – e, todavia, o conjunto da
humanidade continuou na via da distracção, na via da busca espiritual
exterior, da compreensão deste mundo mais do que da vivência da Eternidade.
Isto é assim por ser próprio daquilo a que se chama « ego»; é assim porque
existe, a partir do momento em que se vem ao mundo, o medo da morte que está
inscrito no íntimo do corpo. A falsificação, a Ilusão e o aprisionamento não
tocaram apenas, como é óbvio, a consciência, tocaram antes de tudo e com
prioridade a organização da vossa estrutura biológica, fazendo com que essa
estrutura biológica não pudesse responder ao influxo da Luz. Neste sentido, a
preparação foi extremamente longa quando do retorno da Luz neste final de
ciclo, neste final de revolução zodiacal, um longo ciclo que corresponde, como
é sabido, a mais de 50 000 anos.
As coisas tornaram-se profundamente diferentes de há trinta anos para cá,
mesmo que poucos irmãos e irmãs encarnados o tenham experimentado, mas, com o
tempo, ocorreram certos elementos que hoje permitem viver essa interioridade a
partir do instante em que se abandona tudo o que se refere ao exterior. Não há
outra porta de saída, sempre o dissemos, a única saída é o coração, o dom de
si, o dom da sua vida neste mundo, para que se retorne à Eternidade. Todo o
apego vos prende hoje com muito mais firmeza do que a história deste mundo,
como é sabido, mesmo que desapegados dela. Por isso vos peço humildemente que
olheis para vós próprios, sincera e objectivamente, antes de ver tudo o que
possa dizer respeito ao estado de Luz – que vos olheis honesta e francamente.
Não há punição nem medo
a ter; basta reconhecer, reconhecer ao mesmo tempo os erros e reconhecer-vos.
Mas enquanto não são por vós reconhecidos os erros próprios, ao reconhecerdes
alguma coisa de verdadeiro neste mundo, não podeis reconhecer-vos. O tempo não
está para tergiversações, o tempo não está para hesitações porque, como
dissemos, estão cumpridos os tempos, a Ascensão da Terra começou, a vossa
Libertação começou também, de forma colectiva.
É do vosso conhecimento,
e João já vo-lo tinha dito, que haverá um certo número de choques a assumir,
mas eles dizem respeito ao exterior e de modo algum ao vosso ser interior, ao
vosso ser de Eternidade. É aí que se tornará mais fácil e mais evidente
voltar-se para o interior, dado que, não estando distraídos com o exterior, não
estando acorrentados às vossas actividades, mesmo as mais honestas e lógicas
deste mundo, então estareis real e concretamente disponíveis. Só aquele que se
agarra a este exterior que há-de desaparecer sofrerá; o que encontra o seu
coração não poderá sofrer, nem um só cabelo da sua cabeça se perderá porque
esse viverá na Verdade, porque compreendeu que a Verdade não tem necessidade de
se proteger, não tem necessidade de se mascarar, não tem necessidade de ser
interpretada nem sequer compreendida.
Foi para esta revolução interior, esta última passagem, que hoje eu vim
convidar-vos outra vez. Também foi decidido pelo conjunto dos Anciãos trazer
elementos de resposta para os que ainda se colocam questões sobre a vida de
Jesus ou sobre a vida de Cristo. Assim, as minhas palavras ficarão hoje por
aqui e estou à vossa disposição para responder às vossas interrogações, tanto
no que respeita à minha vida dita «histórica», como no que se refere aos
mecanismos que evoquei hoje relativos à minha última passagem.
...Silêncio...
Mais uma vez, nada de hesitações; sede francos e espontâneos, sem nada
reter, dai livre curso ao Espírito, assim como ao que emerge como questão.
Esteja onde estiver a sua origem - no Espírito ou na pessoa -,
responder-lhe-ei.
Pergunta: o nosso corpo físico é chamado a desaparecer, o vosso
ressuscitou. Existe, portanto, uma diferença entre o nosso corpo e o vosso.
Tenho a assinalar que ides todos ressuscitar, salvo aqueles que morrerão
real e concretamente por não terem qualquer razão para fazerem ainda parte do
enredo duma história deste mundo ou dum mundo futuro; ou os que têm necessidade
de perfazer um certo número de elementos vibratórios, de códigos, respeitantes
ao regresso à sua dimensão de origem ou à sua eternidade. É assim que a
vivereis também, a Ressurreição. Ao fim de três dias de estase, saireis do
túmulo, com ou sem corpo. Aquele que vive o Espírito não pode de modo algum
estar sujeito a qualquer tipo de matéria carbonada, no sentido em que a
entendeis. Só alguns irmãos intergalácticos vivem ou evoluem no seio do que é
conhecido por 3ª dimensão unificada porque as regras do seu mundo e a
influência da irradiação da Fonte não são diferentes das que temos na terra.
A questão do corpo de
carne que colocas só reflecte a ignorância quanto ao que é vivido quando se
vive em eternidade. A Eternidade, como é sabido, não precisa de nenhuma forma,
nenhuma dimensão, mesmo que o jogo da consciência vos permita experimentar
livremente todos os mundos, fazer todas as experiências. Isso faz parte da
vossa liberdade de seres de Amor.
Se colocas essa questão,
então posso afirmar-te que não conheces a outra margem e que procuras, no plano
da mente, compreender qualquer coisa para aceitar vivê-la. Esse é o exemplo
típico daquilo a que se dá o nome de falsas espiritualidades que ligam
formalmente o que verdadeiramente sois a este mundo, quando afinal não há
nenhuma correlação possível, salvo, e como excepção, realmente, ao nível da
alma que está voltada para a matéria por não saber, por não ter reconhecido o
Espírito.
De qualquer modo,
vê se compreendes bem que, com esta pergunta, se coloca o problema da morte do
ego. Seja qual for a tua idade, sabes, obviamente, que, ao fim e o cabo, a
morte está próxima, mesmo que não ocorra um fim colectivo. O problema e a
problemática são exactamente os mesmos de cada uma das vossas encarnações,
porque cada encarnação que não vos permitiu ser verdadeiros vos aprisiona ainda
mais no livre-arbítrio e na lei do karma.
Se a tua consciência actual se volta agora para esse passado e para esses
passados, em momento nenhum podes ser livre, por mais que a tua cabeça te diga
o contrário. É preciso deixar cair literal e concretamente todo o conhecimento
que te é apresentado pela mente. Isso é para o coração, e quando falo do
coração, não se trata dum conceito mas da percepção real e concreta da
felicidade do que acontece quando chegas ao teu coração. Aquele que chegou ao
seu coração, real e concretamente, não tem nada a fazer com os jogos da Ilusão.
Esse viu a Verdade, passou para a outra margem e regressou, nunca mais pode
cair no engano, enquanto que tu, com a tua pergunta, te deixas enganar pelo teu
próprio mental que dirige a tua consciência, que dirige a tua vida. Vai sendo
tempo, meu irmão, de deixar cair todas estas inépcias, todas essas parvoíces
que te afastam da beleza do coração.
Então, vamos lá a saber,
respondendo à tua questão: qual é a importância do que vai acontecer com o teu
corpo? És esse corpo, por acaso? És esse efémero que vai de vida em vida e que
sofre vida após vida? Sê honesto e sê verdadeiro; tens medo de quê, a não ser
de perder uma forma que, de qualquer modo, está destinada a perecer? Poucos
seres houve sobre a terra com a capacidade de levar consigo o corpo para a Luz,
o seu corpo físico. Não é que isso seja uma finalidade, mas correspondia a um
objectivo preciso. Foi o meu caso, foi o caso de Maria, de Enoch, de Elias.
A própria formulação da tua pergunta mostra o teu apego visceral à matéria,
não há lá dentro coração, a não ser o coração do mental que te faz tomar a
nuvem por Juno. Tenta compreender que não te estou a acusar, a recriminar, mas
que te estou ajudar a ver a Verdade. Enquanto estiveres interessado no
passado, enquanto estiveres interessado no teu corpo e no seu devir, é lógico
que te ocupes do teu corpo para o manter em forma correctamente, é totalmente
ilógico ligar este corpo à espiritualidade, seja de que forma for.
O problema maior são as histórias que foram sendo fixadas como engramas no
vosso sistema nervoso ao longo das vossas vidas e, mais particularmente, neste
período do fim dos tempos, como tive ocasião de dizer, através de imagens, da
sedução do olhar, da sedução dos sentidos, da sedução da crença na imortalidade
da vossa personagem através da reencarnação. É tempo que te diga que chegou a
hora de acabar com todas essas deambulações, é hora de regressares ao teu
interior e de ver para além de qualquer jogo. Enquanto isso não for feito, vais
saltar de interrogação em interrogação, de questionamento em questionamento e,
progressivamente, de temor em temor, de sofrimento em sofrimento. É isto que
queres ou preferes a Luz verdadeira?
A partir de amanhã,
nenhum de vós poderá dizer que não sabia, mesmo que não tenha ouvido as minhas
palavras, mesmo que nunca se tenha interessado pelo que quer seja para além da
vida material. Note-se que, pelo menos no Ocidente, há muita gente persuadida
de que a morte é o fim, que não há mais nada depois. Não será isto o maior dos
esquecimentos? Não será a causa dos vossos sofrimentos? Naturalmente, depois de
encontrada a espiritualidade, há um certo número de acontecimentos a explorar,
depois vem o interesse pela infância, por aquilo que no vosso passado justifica
o vosso presente. Essas justificações para o vosso presente são fantochadas que
nunca te hão-de permitir viver aquilo que és. Admite-o e observa-o em ti. Não
estou a pedir que acredites em mim, estou-te a pedir que faças a experiência.
Colocar a questão da
morte deste corpo é uma negação do Espírito. Aceita que não há nem julgamento
nem condenação, apenas há a Verdade pura. Não é possível discorrer sobre esta
Verdade enquanto em qualquer parte de ti te identificas com tua pessoa, o teu
corpo, a tua personagem, coisa que depressa se tornará visível para todos.
Pessoa alguma poderá dizer que não sabia. Significa isto que, a partir de
amanhã, a frase que eu empreguei quando fui crucificado já não terá razão de
ser, pois ninguém vos poderá pedir aquilo que não quis ver; terá de passar pela
Porta Estreita, a fim de reconhecer aquilo que é e pôr fim a todas as suas
ilusões pelo Amor e em Amor, não o da tua pessoa, não o amor deste mundo, não o
amor do passado ou do futuro, mas o Amor da Vida verdadeira. Tu és o Caminho, a
Verdade e a Vida no instante presente e em nenhuma outra parte.
… Silêncio…
Se vos propus responder
às vossas perguntas sobre a vida de Jesus, não foi para reforçar a narrativa
mas para vos permitir, se houver ainda interrogações sobre o assunto, evitar os
enganos de certos escritos, de certos condicionamentos presentes naquilo a que
hoje se dá o nome de Igreja exterior que, mais do que nunca, não é a minha
Igreja.
A minha Igreja está no
vosso interior, como eu dizia no templo: “Derrubai este templo – o meu corpo –
que eu o reedificarei em três dias”. É isto exactamente o que vivereis,
contemplados com o Apelo de Maria.
E vede como isto foi entendido. Falam-vos de ressurreição dos mortos, mas
trata-se duma ressurreição da Vida e não daquilo que está morto e que, de
qualquer modo, deve morrer. Assim se vê como a inversão, a falsificação, com
palavras e escritos, são extremamente fáceis. Não é responsabilidade vossa; a
responsabilidade cabe à vossa própria estrutura cerebral na qual se imprime a
vossa consciência. Não pode, pois, haver, no seio deste aprisionamento, nenhuma
solução de Liberdade.
… Silêncio…
Há outras perguntas?
Pergunta: Uma amiga minha vive há um ano uma trans-substanciação. Ela diz
que está morta, mas continua viva, parece que o corpo se regenera. O que é que
vai acontecer, já que todos nós temos de deixar o corpo?
Mas a regeneração de
alguns dos vossos próximos, observada em certos irmãos e irmãs, está ligada à
aceitação da Luz, a nada mais. Se houver aceitação da Luz e se for a Luz a
comandar nesse corpo, isso significa também que as estruturas cerebrais mudaram
e parece-me, aliás, que vos ensinámos a correspondência entre as 12 Estrelas,
as funções espirituais que estão situadas ao nível da cabeça e que agem, portanto,
sobre o cérebro.
Vejamos, a trans-substanciação, antes da estase, é percepcionada, quer
estejais a sofrer, quer constateis o aparecimento de doenças, quer sejais
regenerados neste corpo. E isso vê-se, isso vive-se, isso sente-se. É o efeito
da Luz, por isso o «para quê?» não é para aqui chamado. Não é mais do que a
consciência da Eternidade que se expande, que regenera esse corpo que, todavia,
vai desaparecer. Quando o limiar da Luz for atingido, no momento daquilo que o
Comendador apelidou de «torra-planeta» final, a matéria carbonada desaparecerá
e dela não ficará rasto.
É, portanto, perfeitamente normal, uma vez que a finalidade é comum, que
alguns de entre vós, pelo facto de já terem reconhecido a verdade da Luz,
acolhendo-a e vivendo-a em Paz, em felicidade e Alegria, vejam o corpo
transformar-se, rejuvenescer, funcionar com leveza. É aí que reside a
Liberdade, o verdadeiro alimento do corpo, onde quer que eles se situem nas
diferentes dimensões.
Recordo-vos que mesmo
alguns dos nossos irmãos oriundos de Vega, a quem chamei Anjos do Senhor, têm
um corpo biológico mas não precisam de comer, não precisam de se reproduzir e,
no entanto, trata-se dum corpo biológico. O vosso condicionamento é tal que
estais persuadidos de que, qualquer que seja a 3ª dimensão – tenho a certeza –
julgais que é preciso comer, fazer amor, ter um tecto. Mas tudo isso não passa
de condicionamentos da matéria prisioneira e não da matéria livre. Por isso é
preciso que vos desabitueis, que vos desincrusteis de tudo o que é conhecido.
Não existe nenhum ponto de apoio e de referência seja qual for a narrativa ou a
experiência vivida; só o coração vos faz descobrir a Verdade. Todo o resto não
passa de manobras de diversão, sem qualquer excepção.
Os chamados santos ou
místicos, tanto no interior da Igreja católica como por esse mundo fora, são
realmente seres que descobriram o próprio coração. Claro que, naturalmente, a
influência cultural vai ter de ser tida em conta para explicar a questão, de
acordo com a origem, com a cultura, com a educação, mas isso são apenas
colorações, uma vestimenta que ilude o aspecto desconcertante dessa mesma Luz,
para aqueles que estão aferrados e presos ao seu ego.
… Silêncio…
A Luz, quando acolhida no coração na sua totalidade, pela consciência, é
capaz de regenerar qualquer corpo, como é sabido, aliás. Os corpos de certos
santos, que são justamente aqueles que foram revestidos do Cristo, como eu
fui, há 2 000 anos, comprovam, pela incorruptabilidade da carne, a sua
santidade. O impacto da Luz e do coração foi tal que a matéria não foi capaz de
se dissolver; ela será destruída, sem dúvida, essa matéria, no momento do
« torra-planeta » final. Se vos sentis irritados, se
não acreditais, então posso assegurar-vos que nunca o vosso coração foi
encontrado e que de nada serve acreditar nisso, é preciso é vivê-lo.
… Silêncio…
A estrutura do vosso
cérebro obriga-vos a aderir a conceitos, idéias, pensamentos; mas quem é que
pensa, quem é que tem idéias, quem é que tem conceitos? Donde vêm essas idéias,
esses pensamentos, esses conceitos? É uma das primeiras questões que pus a mim
próprio antes de me reconhecer.
A vossa redescoberta pessoal coloca-vos numa Alegria e numa Paz que nenhuma
aquisição deste mundo vos pode proporcionar, mesmo os acontecimentos mais
felizes, porque não há comparação possível, não há meio de medir.
… Silêncio…
Mais perguntas?
Pergunta : Jesus foi casado ?
Fui casado, sim, e tive três filhos. Não há nada pior para um ocidental do
que ficar só. Entretanto, para os nossos irmãos orientais, essa questão não
coloca problemas porque a estrutura cerebral não é a mesma. É por isso que a
heresia da Igreja, ao proibir o casamento, foi um erro monumental. Lembro-vos,
aliás, que no seio da ortodoxia, que está muito mais próxima do meu coração, ou
que estava, em todo o caso, o casamento era fortemente encorajado porque não
havia outra maneira de atingir o equilíbrio, na tela exterior, a não ser com o
sexo oposto. Mas, na realidade, as relações humanas foram tão falseadas, tão
adulteradas que hoje a maioria dos casais se separa muito depressa, cada vez
mais depressa, porque procuram no outro o que aí não podem encontrar.
Sim, com efeito, Maria Madalena era minha esposa, legítima e oficial, mas
tudo isso foi apagado. E também tive três filhos, sim, que vieram para este
solo de França, assim como a minha esposa, enquanto que a minha mãe, por sua
vez, foi para o outro lado do Mediterrâneo, acompanhada pelo meu bem-amado
João. Maria tinha compreendido perfeitamente a frase que eu lhe disse antes de
exalar o último suspiro: «Mãe, eis aqui o teu Filho: João, eis aqui a tua Mãe».
… Silêncio…
Mais alguma pergunta da vossa parte?
Pergunta : o que é que aconteceu aos filhos ? Quem são
eles ?
Procriaram e multiplicaram-se. Alguns são vossos conhecidos, foram os
primeiros reis de França. A sua realeza era conhecida e reconhecida. Algumas
linhagens apareceram, portanto, no continente europeu, mas isso também faz
parte da História. Hoje pouco interesse tem.
É nesse sentido, aliás, que a França foi chamada filha mais velha da
Igreja, e é nesse sentido que esse país se tornou o reino do Anti-Cristo que
deverá ser derrubado aos olhos do mundo. Não se trata de um combate,
uma vez que as minhas Testemunhas não têm intenção nenhuma de combater o que
quer que seja, mas simplesmente de provar, pela ressurreição, a primazia do
coração sobre toda a experiência terrestre.
… Silêncio…
Pergunta: qual foi o verdadeiro papel de Judas?
O que é conhecido.
Estando eu revestido do Cristo no meu coração, via, evidentemente, muito além
de toda a aparência, e aquilo que a Igreja julgou, ao contar esta história,
corresponde efectivamente à verdade, mas o olhar e o ponto de vista que eu
tinha dele era o de quem tem de cumprir a vontade da Fonte. É aqui que vos digo
ainda hoje que não se deve julgar mesmo o pior inimigo. Isso é aparência. *A
pura Verdade única - se tal não foi ainda percebido e, quando for,
sentir-vos-eis reconfortados - é, absolutamente, que tudo o que se passa
presentemente, e apesar de todas as vicissitudes, de todos os cantos de glória
das forças que se opõem à Luz, é coração, e nada mais, quer dizer, tudo, sem
nada limitar, sem nada excluir.* Judas desempenhou o seu papel. A minha
finalidade não era estabelecer um reino na terra , o que é impossível, porque
todo os reinos estabelecidos na terra pertencem a Satã e não vem de mim.
*Esta é a tradução possível perante uma aparente
ausência de sintaxe lógica no excerto do texto original
Na minha última
encarnação, fui muito doce e pacífico, tal como tenho vindo a ser convosco há
muitos anos, mas perante a actual intensidade da Luz, esta doçura já não tem
razão de ser porque a Verdade é forte e não sofre nenhum compromisso a partir
deste momento em que tudo é revelado. A verdadeira doçura está no vosso
coração, não pode estar em palavras que tocam a vossa pessoa porque, aquilo que
eu toco hoje é, talvez como o vivido por vós desde as Teofanias, o coração. E,
no coração, não pode haver nenhuma mentira, nenhuma alteração, nenhum conceito,
nenhuma história.
Aliás, vede o que passa
desde o início nesta terra, com uma acuidade maior durante o século passado: as
guerras ditas mundiais, a interação de países, as comunicações, tudo isso mais
não mostra do que competição e luta. Onde está a Vida? Onde está a Verdade? Ela
está ausente de todos estes jogos. Basta ver tudo o que é feito em matéria de
violência em nome de Deus: acho que não fica grande trabalho para Satã, Deus
ocupa-se bem disso em seu próprio nome. Vede as carnificinas, as guerras,
ligadas à avidez, simplesmente ligadas a conceitos de gente que nada vive. Ao
contrário, se viveis no coração, pouco importa a vossa religião, não podeis
suprimir vidas, não podeis magoar ninguém, não podeis agir contra a Vida. É ver
o que fizeram as religiões, venham elas donde vierem.
… Silêncio…
Pergunta: ao dizer:
“Pai, em tuas mãos entrego o meu espírito” e “Pai, que seja feita a tua
vontade”, trata-se de palavras de abandono?
Não apanhei o que foi perguntado. As frases que pronunciei estão
exactas, tal como as reproduziste. E daí?
Pergunta: há um grau de derradeiro abandono nestas duas frases?
Elas são concomitantes e correspondem à mesma verdade enunciada. Não tenho
a certeza de ter compreendido também desta vez aquilo que queres perguntar.
Pergunta: eu repito
muitas vezes essas frases. Alguma das duas tem uma intensidade de abandono
superior à outra?
Minha querida irmã, podes repetir essa frase toda a vida que não é isso que
vai mudar uma vírgula do que és, enquanto não estiveres no coração. Primeiro, é
preciso estar no coração, antes de matraquear frases que têm um sentido para
quem passou pela experiência, mas que não têm efeito nenhum se não estiveres no
coração. Podes repetir as orações que quiseres, podes passar, como alguns
passaram, vidas inteiras a repetir as mesmas orações, e o coração ficar seco. O
coração é a Paz, o coração é a Alegria , o coração é a Verdade e não tem
necessidade de palavras.
E mais, na maior parte
das vezes, quando essas frases são repetidas com o coração, com convicção,
enquanto as vossas atitudes dizem o contrário, onde está a realidade do vosso
abandono? Onde está a anulação da vossa personagem, da vossa pessoa, da vossa
história? Essa frase de verdade é retirada daquele que está na cruz e que vive
o abandono real pela crucificação para a vossa própria personagem, o vosso
próprio guião. É uma mistificação. Podes repetir exteriormente tudo o que
quiseres, isso não vai mudar um milímetro do enquadramento da consciência.
O coração é Evidência, nunca coloca questões; ele segue a evidência da Luz,
aceita tudo, tudo suporta. Ainda que fales a língua dos homens e dos anjos, se
te falta o Amor, de nada te vale. Ainda que tenhas todos os poderes, se te
falta o Amor, tudo é falso, falta-te nesse momento o essencial. Quando eu digo
«tu», não me dirijo apenas a ti mas a cada um de vós. Buscai o Reino dos Céus
que está dentro de vós e tudo o resto vos será dado por acréscimo, mas não
façais o inverso; sem isso nunca encontrareis o coração. E a interpretação do
que digo em relação ao coração não é a de «ter bom coração» mas a de «estar no
coração».
… Silêncio…
Pergunta: a Estrela Gemma Galgani propôs-me viver a União Crística. Isso
aconteceu?
Quem pode sabê-lo melhor do que tu? Porquê esperar por uma confirmação
exterior? Observa: a partir do momento em que essa questão emerge, isso prova
que essa união não teve lugar. Quem é que coloca a questão, esse género de
questão, a não ser o mental? O coração é Evidência, repito, ele não pode deixar
subsistir nenhuma dúvida, nenhuma interrogação, nenhum questionamento. A partir
do momento em que te diriges ao exterior, tanto uma voz autorizada como
outra proveniente das Moradas da Eternidade remetem para ti própria. A vivência
do coração real não pode deixar pairar qualquer dúvida, não pode deixar emergir
qualquer questão. O que significa, em contrapartida, que, assim que uma questão
se levanta a esse respeito, isso quer dizer que tal não se produziu. É nesse
sentido que repito que só tu podes saber, veja eu o que veja, diga eu o que
diga.
Se te respondo “não”,
ficas frustrada; se te respondo “sim”, ficas satisfeita, mas não é a resposta
que te deve satisfazer, é a tua consciência em si, não o teu mental. Por acaso
vives feliz? Acontece que observas essa felicidade desde o teu primeiro alvor
da manhã até ao teu último olhar sobre o exterior antes de adormecer? Se sim,
então estás no coração e não no mental, mas és tu que és o coração; se não, então
é a ti que compete tirar conclusões sobre a verdade.
Mais uma vez, viver a
Eternidade e ser liberto em vida não deixa lugar a nenhuma questão quanto ao
Espírito. Claro que existirão sempre questionamentos sobre o desenrolar da
vida, escolhas a fazer, decisões a tomar, mas em caso nenhum isso terá a ver
com o Espírito. Convido-vos a todos a reconsiderar a verdade. De nada serve
mentir a si próprio ou interrogar o exterior, aquele que vive no coração não
pode ter qualquer dúvida nem flutuação quanto à sua postura, ao seu humor, ao
seu sorriso, seja o que for que a Vida lhe apresente.
O questionamento espiritual, o questionamento relativo ao Espírito só pode
vir do ego; o Espírito é evidente quando revelado e vivido; não podem existir
dúvidas quanto ao Espírito. Podem, no entanto, existir dúvidas e hesitações nas
escolhas a fazer na vida mais normal, saber o que se vai comer, saber onde
passar as férias, mas porquê misturar o Espírito com isso? O Espírito dá-vos
essa Paz e serenidade; essa bem-aventurança é o Amor. Ama e faz o que quiseres,
mas não faças o que queres quando não amas.
… Silêncio…
Pergunta: qual a razão do vosso sacrifício na cruz, à face do mundo, aos 33
anos? Que mensagem e real finalidade lhe estão subjacentes?
Mas eu já disse: fecundar a Terra através do meu sangue com a nova matriz
de Vida chamada, creio, Matriz Crística. Tudo o resto só serviu os interesses
da aparência, logo, da Ilusão, e para organizar uma religião, ao mesmo tempo
que eram levados a acreditar que eu tinha vindo para vos salvar. Mas salvar-vos
de quê? De vós próprios? O que é que há a salvar? Será lógico que acrediteis na
necessidade de salvação, vós que sois a Eternidade? Atentai na inépcia deste
género de crenças veiculadas pela vossa religião, assim como, aliás, por outras
mais antigas ou mais recentes que apenas servem para vos escravizar, a não ser
alguns irmãos e irmãs que foram suficientemente iluminados do interior e que,
apesar da falsificação, conseguiram imitar-me, tornar-se eu, não tanto enquanto
Jesus mas enquanto o Cristo desse tempo.
Deitai fora todos os
preconceitos. Por favor, esquecei tudo o que vos diz a cabeça. Isso não vos
impede de me interrogar, mas atentai na fonte das vossas perguntas. O coração
não faz perguntas, o coração é evidente e Evidência; isso foi dito: ele é
bem-aventurança, beatitude, êxtase. Que outra necessidade pode haver quando tal
é vivido? As nossas irmãs Estrelas, por exemplo, quer sejam do Oriente quer do
Ocidente, que tenham vivido muito tempo na terra ou que tenham partido bem
cedo, que caminho, o delas, que testemunho! Que outra necessidade se poderia
ainda ter no êxtase?
Aquele que é coração, seja Estrela, Ancião ou desconhecido hoje – não têm
conta – , não precisa de se reportar a nenhum passado, visto ter já descoberto
o tesouro, e o tesouro põe fim a tudo o que faz falta. Nada mais posso fazer a
não ser convidar-vos hoje, na véspera de 7 de Junho, para o encontro convosco
próprios, para lá de qualquer conceito. Tudo o que foi vivido, mesmo nas vossas
experiências místicas, mesmo nas vibrações - não se fiquem pela Teofania, por
aquilo que vos deu um Amigo e o Mestre Ram, vejam os conselhos dados
recentemente por Teresa de Lisieux.
O ego fará sempre tudo, mas tudo o que puder, para vos impedir de viver o
coração. Digais o que digais, penseis o que penseis, aí reside a inversão que
vos faz acreditar que quanto maior o conhecimento maiores são as experiências,
maior a proximidade. Trata-se de muletas mas, a dado momento, é preciso
largá-las, senão elas não vos permitem avançar, elas bloqueiam definitivamente
a porta do coração até serem por vós rejeitadas.
Convém lembrar que o
medo está subjacente ao ego e à pessoa. O ego julga-se imortal, conta-se
histórias, conta-vos histórias. O aprisionamento tornou-vos pesados, fez-vos,
progressivamente, ao longo deste ciclo, descer às profundezas da escuridão e
não às profundezas do coração. Aliás, os nossos irmãos orientais chamam a isso
a Idade Negra, a idade das sombras, o Kali Yuga. Como é que se pode querer que
haja por aí alguma verdade, uma vez que tudo surge mascarado, que a própria
organização da sociedade está mascarada? Onde está a partilha? Onde está a
Verdade? Basta ver o que se fez com o dinheiro. Há por acaso um mínimo de
liberdade naquilo a que chamam “sociedade”? Há um mínimo de espaço de liberdade
neste mundo, uma vez limitados por esse corpo, limitados pelo nascimento e pela
morte? É verdadeiro, o que passa? A Eternidade nunca passa, ela sempre aqui
esteve.
Aceitai os erros,
aceitai as vossas errâncias, perdoai-vos a vós mesmos e, sobretudo, como eu
disse: “Vai e não voltes a pecar”. Não há outro pecado para além do que se faz
contra o Espírito, não há nenhum pecado mortal, isso são patranhas que os
homens da Igreja engendraram peça a peça.
… Silêncio…
Pergunta: quanto às palavras que foram escritas:»...que esta taça pode ser
afastada de mim sem que eu a beba, senão que seja feita a tua vontade»...
Eu repeti essa frase três vezes no jardim de Gethsemani, é efectivamente
verdade, porque qualquer ser humano, mesmo libertado em vida, sabe que não é
esse seu corpo mas que existe uma estrutura biológica que visa a preservação do
corpo. É esta estrutura biológica no cérebro que faz supor que se é uma
entidade, uma pessoa e uma história, e é claro que eu não escapei à regra. No
momento do vosso último suspiro tereis uma vantagem enorme sobre mim: Maria terá
vindo anunciá-lo. No que me toca, Maria estava aos pés da cruz, sofrendo
enquanto mãe humana.
Até estou admirado que ninguém venha colocar a questão da Imaculada
Conceição, que também é uma léria. Maria, efectivamente, era virgem mas não foi
o Espírito Santo que a engravidou. Foi mesmo preciso um material genético que
de modo nenhum era o de José, mas que é, realmente, uma intervenção da Luz, tal
como o Arcanjo Gabriel anunciou.
Eu não nasci do nada, só a Fonte o pode fazer, como sabem, ela assim o
declarou, ela pode fazer aparecer qualquer corpo, mas eu nasci da carne e do
Espírito. A fecundação de Maria foi realizada por uma técnica a que hoje se
chamaria inseminação artificial, com povos que nada têm a ver com a humanidade.
Foi preciso fornecer, devido à minha estrutura biológica enquanto Jesus, antes
mesmo do aparecimento do Cristo, e isto a partir do momento da minha concepção
através de material genético, o princípio de confinamento presente ao nível do
cérebro. Era, pois, preciso um sangue exterior - quando digo sangue,
compreenda-se – trata-se de material genético exterior à Terra mas humano,
porém, humano sem ser da Terra.
… Silêncio…
Está visto que a minha mãe aparecer grávida por obra do Espírito Santo é um
tremendo embuste. Era preciso que a estrutura biológica na qual cheguei pudesse
suportar, é mesmo esse o termo, a Presença do Cristo.
É fácil compreender, para alguns, as etapas que têm de percorrer aqueles de
vós que se abriram, se assim se pode dizer, há dezenas de anos. Imaginar então
que em três anos uma estrutura biológica pudesse suportar o Cristo enquanto
aprisionada, é perfeitamente impossível.
… Silêncio…
Eu sei com toda a
pertinência que muitos de vós, lendo ou ouvindo estas palavras, entrareis em
recusa ou negação. Que importa? O amanhã traz a verdade do coração.
… Silêncio…
Creio que agora vai sendo tempo de me retirar. Permiti-me então que vos
ofereça a bênção de Jesus Cristo, uma Teofania não apenas com o Irmão K., não
apena com Jesus, e para além da própria História, uma Teofania com Cristo.
Queridos irmãos e irmãs em humanidade, este foi um momento importante para vos
revelar uns quantos elementos.
Assim, em nome da Verdade, eu vos abençoo.
… Silêncio…
Eu sou o Irmão K.
… Silêncio…
No Amor vos saúdo. Na Eternidade vos dou graças.
… Silêncio…
Até breve. Envio a cada um de vós o beijo do Fogo, o beijo do Amor.
… Silêncio…
Assim vos deixo.
***
Tradução do Francês:
Maria Teresa Santos
Colocar a questão da morte deste corpo é uma negação do Espírito. Aceita que não há nem julgamento nem condenação, apenas há a Verdade pura. Não é possível discorrer sobre esta Verdade enquanto em qualquer parte de ti te identificas com tua pessoa, o teu corpo, a tua personagem, coisa que depressa se tornará visível para todos.
ResponderExcluir.........
E mais, na maior parte das vezes, quando essas frases são repetidas com o coração, com convicção, enquanto as vossas atitudes dizem o contrário, onde está a realidade do vosso abandono? Onde está a anulação da vossa personagem, da vossa pessoa, da vossa história?
.........
Ama e faz o que quiseres, mas não faças o que queres quando não amas.
Que Graça todas estas palavras. Muita paz estou sentindo. Em União, Sananda!
ResponderExcluir🙏🌻
Tenho a assinalar que ides todos ressuscitar, salvo aqueles que morrerão real e concretamente por não terem qualquer razão para fazerem ainda parte do enredo duma história deste mundo ou dum mundo futuro; é de gelar a espinha....
ResponderExcluirNa minha última encarnação, fui muito doce e pacífico, tal como tenho vindo a ser convosco há muitos anos, mas perante a actual intensidade da Luz, esta doçura já não tem razão de ser porque a Verdade é forte e não sofre nenhum compromisso a partir deste momento em que tudo é revelado. A verdadeira doçura está no vosso coração, não pode estar em palavras que tocam a vossa pessoa porque, aquilo que eu toco hoje é, talvez como o vivido por vós desde as Teofanias, o coração. E, no coração, não pode haver nenhuma mentira, nenhuma alteração, nenhum conceito, nenhuma história.
ResponderExcluirA verdadeira doçura está no vosso coração, não pode estar em palavras que tocam a vossa pessoa porque, aquilo que eu toco hoje é, talvez como o vivido por vós desde as Teofanias, o coração. E, no coração, não pode haver nenhuma mentira, nenhuma alteração, nenhum conceito, nenhuma história.
ResponderExcluirSempre me questionei a respeito desses palavras e hoje tenho a confirmação quanto a citacao de Kristo pedindo ao Pai para afasta-lo da morte (nem Ele escapou).
ResponderExcluir**Eu repeti essa frase três vezes no jardim de Gethsemani, é efectivamente verdade, porque qualquer ser humano, mesmo libertado em vida, sabe que não é esse seu corpo, mas que existe uma estrutura biológica que visa a preservação do corpo. É esta estrutura biológica no cérebro que faz supor que se é uma entidade, uma pessoa e uma história, e é claro que eu não escapei à regra. No momento do vosso último suspiro tereis uma vantagem enorme sobre mim: Maria terá vindo anunciá-lo. No que me toca, Maria estava aos pés da cruz, sofrendo enquanto mãe humana.**
O coração é Evidência, nunca coloca questões; ele segue a evidência da Luz, aceita tudo, tudo suporta.
"Ainda que fales a língua dos homens e dos anjos, se te falta o Amor, de nada te vale."
"Ainda que tenhas todos os poderes, se te falta o Amor, tudo é falso",
falta-te nesse momento o essencial. Buscai o Reino dos Céus que está dentro de vós e tudo o resto vos será dado por acréscimo, mas não façais o inverso; sem isso nunca encontrareis o coração. E a interpretação do que digo em relação ao coração não é a de «ter bom coração» mas a de «estar no coração».
***
Eis a verdade em Luz.
OHGLORIA,OHGLORIA,OHGLORIA!!
Com o Coração tremulo, foi o contato com a Mensagem...
ResponderExcluir"A cada dia se verá aumentar a confusão mas também a Paz, em cada um daqueles que voltaram o olhar para o interior."
"O ego fará sempre tudo, mas tudo o que puder, para vos impedir de viver o coração."
"A Eternidade nunca passa, ela sempre aqui esteve."
Que o nosso Coração, não dê, mais espaço, para a perversa mente, mesmo fingindo de boazinha ...
Temos setas... 'A Evidência da Luz'!!!
J.krishnamurti , não gostaria de ler isso . Penso eu . Não sei .........
ResponderExcluirJosé Queiroz, vale lembrar que o Irmão K, não estando mais nas limitações da encarnação (onde tudo é esquecido), certamente não estaria nenhum pouco preocupado com o que gostariam seus personagens históricos, mesmo que tenham sido dos ícones maiores. Talvez alguns dos admiradores destes personagens, tenham tais dúvidas (eu não teria), mas nada disso se aplicaria a nenhum destes intervenientes, ou seja, por exemplo: O Aïvanhov de hoje fala como sendo mais consciente do que fora na encarnação dele; e assim pode-se dizer de todos os demais Melquisedeques, de todas as Estrelas, etc...
ExcluirMuitas vezes saber a verdade, nos machuca tanto, pois temos consciência de quanto fomos enganados e nos deixamos ser enganados... A verdade é que este mundo é uma enorme ilusão, e a gente sente externa e interna as transformações... lembrem-se: O que acontece no exterior acontece também no interior... As palavras dos intervenientes são os raios do sol que cada um de nós no aqui e agora estávamos aguardando para iluminar os nossos caminhos... Mas essa verdade tem que doer, para que ela se estabeleça inteiramente, e assim é. Acolhidas as mensagens do irmão k, de coração para coração.
ExcluirMarcou-me nas profundezas de meu ser essa citação de Irmão K : "O reino das sombras chegou ao fim - mesmo que alguns ainda façam de conta que não - na data precisa e específica de 13 de Maio de 2017. Foi o intervalo de tempo concedido às forças da sombra para as suas tentativas de seduzir e mistificar a verdade segundo memoráveis acordos extremamente antigos que não convém nem é mesmo necessário conhecer."
ResponderExcluirNo momento da leitura deste trecho, meu Coração espiritual ardeu de vibrações intensas de alegria e confiança, recordei-me instantaneamente da referida data 13/5/2017 e sua referência histórica - 100 anos da 1ª. Aparição de Fátima em Portugal, aliás também citada pelo Alexandre Milanetti em Postagens Especiais dos Gráficos das Energias siderais e do nosso Sol.
O importante disso, no entanto, são as transmutações de nossas consciências, assimilando tudo o que vem da Inteligência da Luz, à qual devemos nos abandonar plenamente.
Tudo o mais são acessórios, mas benvindos aliás (rsrs.)