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OS
CORPOS SUTIS DO HOMEM
O espírito humano se abre pouco a pouco para a ideia
de que além do corpo físico nós temos ainda seis corpos. Dessas sete túnicas
encaixadas umas nas outras só a última é visível. É justamente este corpo de
carne, que foi tão bem trabalhado, desmembrado, tratado e curado pela medicina
ocidental.
Os seis outros corpos estão escondidos no interior do
corpo de carne. Ainda mais, eles existem num outro plano vibratório, quer dizer
que está fora de questão no momento vê-los e desmembrá-los. Num primeiro
momento, podemos somente dizer que eles pertencem a outros planos de
manifestação dificilmente concebíveis. Alguns de nós podem, entretanto,
apreender o corpo etérico, não desde alguns anos, mas desde 4 a 5 mil anos. Os egípcios
trabalhavam sobre este corpo e os chineses têm catalogado, classificado,
analisado, sintetizado em sua medicina. Para a época atual, o mérito de ter
redescoberto esse corpo compete a um médico francês que, injetando uma substância
radioativa sobre um ponto de acupuntura, pode colocar em evidência visual o
trajeto de um meridiano. Esse trajeto de meridiano confirma os gráficos
chineses datando de mais de 20 mil anos, e sobretudo o produto radioativo indo
se fundir ao redor da víscera ligada ao meridiano, nós estamos aí em possessão
de uma prova visual da “víscera etérica”. Essa víscera etérica é exterior à
víscera de carne, mas sempre no corpo físico.
O corpo seguinte é o corpo astral, está ele também no
interior do corpo de carne, mas mais profundamente que o corpo etérico. Ele
está então também no interior da víscera etérica. Depois vem o corpo mental,
que está no interior dos precedentes, depois o corpo causal, e enfim, os dois
últimos corpos: a alma divina e a alma espiritual. É preciso tentar se
familiarizar com o fato de que o corpo mental não se encontra nos membros nem
nos órgãos genitais, que o corpo causal está situado no peito, ao redor do
coração de carne, mas numa outra dimensão. Os dois últimos corpos estão no coração,
mas se manifestam na cabeça, qualquer parte em relação com o nó sino-auricular
aí onde chega a transmissão cerebral (celeste) “dizendo” ao coração (a alma)
para bater. O nó sino-auricular é o lugar da transmissão do influxo nervoso
cerebral no coração.
Mas, o mais importante a guardar, é que cada um desses
corpos possui uma radiação, e cada uma dessas radiações são elas visíveis sob
certas condições e em função da lei da analogia: “o que está no alto é como o
que está embaixo”. Se nós tratássemos sobre a radiação a aura do corpo em
questão, nós obteríamos uma reação no corpo correspondente.
AS SETE AURAS DO NOSSO
CORPO
Aura física
É a pele que é o
receptáculo e o limite. Podemos apreendê-la diretamente pela textura da pele e
pelos odores que se desprendem. É inútil dizer, já que esta aura faz referência
aos sentidos habituais.
Aura
etérica
Esta aura é a mais
importante e, o dia em que a medicina a reconhecer, será possível dar um salto
à frente considerável em direção à cura. Esta aura etérica segue os contornos
do corpo físico e possui uma espessura variável, entre 10 e 15 cm. Ela se apresenta sob o
aspecto de uma nuvem branca-cinza prateada, que segue os movimentos do corpo de
carne. Esta primeira aura pode ser sentida ou vista, com os olhos abertos ou
fechados. É também possível apalpá-la. É nesse nível que se apresentam a nós os
chacras, como também os sete centros maiores descritos anteriormente, como
centros menos densos, os nadis que estão presentes sobre todo o corpo.
Nesta aura etérica, nós
encontramos a aura das diferentes vísceras e órgãos de nosso corpo, o fígado
etérico se apresenta sob a forma do fígado de carne, sobre a mesma área de
projeção que ele. Esse fígado tem a particularidade de estar conectado com a
aura astral. Na superfície dessa aura existem as irregularidades, os buracos,
as fissuras, as fugas, as manchas de cor e importância variável. Em princípio
uma mancha vermelha-acastanhada escura indica o nascimento de um câncer que
aparecerá nos dezoito meses próximos no corpo de carne. Frequentemente
associado a esse tipo de manchas nós observamos uma diminuição clara do brilho
do primeiro e do sétimo chacras, como também uma redução na atividade do baço
etérico.
A
aura astral
A manifestação dessa
aura é apenas de turbilhões, sensações coloridas fugazes segundo cada instante
num mesmo indivíduo.
É nesta aura, que se
reflete o corpo do mesmo nome, que nascem as emoções, os desejos, as paixões,
os reflexos da vida relacional. Esta aura astral possui uma cor de base que
será a primeira coisa visível para a pessoa envolvida nessa leitura.
Esta cor de base da aura
astral, que aparece a cerca de 80
cm do limite do corpo de carne e continua até ele,
depende da qualidade das duas auras seguintes: mental e causal. Além disso, a
mistura das auras astral, mental e causal forma o ovo áurico, que constitui uma
verdadeira nuvem colorida ao redor do ser humano. No corpo astral nasce a maior
parte das doenças que nós conhecemos neste fim de século XX. A doença possui
sua raiz nesse corpo/aura e vai descer (ou subir) no corpo de carne. Segundo o
que vemos, ela parece descer da aura, mas, na realidade, ela sobe do corpo
astral correspondente situada no interior do corpo de carne para surgir nele.
Esta subida toma um tempo variável para se manifestar no corpo físico, mas esse
tempo é em regra geral cumprido entre três meses e três anos.
A
aura mental
Na aura mental aparecem
as formas pensamentos, as ideias, os germes de toda nova descoberta. Essas
formas-pensamentos ficam como suspensas no limite dessa aura e, às vezes, uma
delas se apega e vai errar ou se dirigir na aura mental de nosso planeta para
ser captada pela pessoa receptiva ou maleável a ela. É nessa esfera que agem a
magia, a telepatia, etc.
A
aura causal
A Aura causal é o lugar
onde está depositada nossa memória, a verdadeira memória, quer dizer aquela de
nossas diferentes encarnações e da causa de nossa presença aqui embaixo. Nesse
lugar é também registrado o filme de nossa vida nos seus mínimos detalhes e o
clarividente vai, observando esta aura, ver as imagens, os rostos; ele vai ver
aparecer as cenas que pertencem às vidas passadas do ser observado. Convém
notar que só é oportuno ter esse tipo de olhar quando o outro pede a vocês. Não
é na verdade desejável violar um santuário.
É importante compreender
que as auras mental, astral e causal evoluem no mesmo espaço chamado ovo
áurico, mas que cada uma delas corresponde a um nível vibratório diferente e
que, para ter acesso a cada um dos níveis do ser, é preciso você mesmo estar na
vibração correspondente.
As duas últimas auras
refletem a alma espiritual e a alma divina, são tão sufocadas pelo véu da
matéria e das outras auras que somente seres muitos grandes as manifestaram e
que somente um outro grande ser pode ter acesso. Os grandes seres são Jesus,
Buda ou toda outra alma encarnada em via de realização, que é um cristal, um
canal, uma luz de Amor, o canal de Deus, uma ferramenta de Deus.
A
ação sobre as auras
Como agir sobre o corpo
sutil antes que a doença apareça no corpo físico? Em outros termos como,
tratando os corpos sutis, podemos fazer desaparecer uma doença física.
Existe, na preliminar,
uma graduação aparente na gênese de uma doença. Podemos pensar que toda
desordem física tem sua origem nos corpos sutis. Isso é verdadeiro, mas na
realidade, toda doença, todo mal-estar parece gerado no corpo causal. Minhas
pesquisas, assim como meus guias espirituais, confirmam aparentemente este
fato. Mesmo um câncer ligado ao astral planetário só poderá aparecer se o corpo
causal o permite, mas não é sempre indispensável subir até o corpo causal para
tratar a menor ciática, embora a verdadeira cura se encontre aí. De qualquer
maneira, nos anos que virão a humanidade não estará ainda pronta para fazer
esta pesquisa, pelo menos coletivamente.
Em função da lei da
ação-reação (“o alto gera o embaixo”, “isso que está no alto é como isso que
está embaixo”), para agir sobre um corpo sutil, é necessário agir sobre a aura
desse corpo. Na verdade, é impossível agir sobre um corpo sutil (salvo o
etérico), porque ele está escondido no corpo de carne. Somente o próprio ser
pode agir sobre seus próprios corpos sutis, porque somente ele mesmo pode
conhecer, ter a consciência, amar seus diferentes corpos sutis, em nome de seu
corpo divino, de seu projeto de vida e da encarnação.
O corpo físico parece
ser apenas um autômato sob o domínio do corpo/aura etérica. Esse corpo de carne
que nós somos é apenas uma ilusão, o reflexo de uma realidade muito mais
tangível, mesmo que ela não seja para os nossos sentidos físicos.
O mais belo exemplo a
dar corresponde certamente à imagem de um marionete que não é nada, não possui
nenhuma vida própria, mas que vive e se anima desde que os fios invisíveis o
coloquem em movimento. O
marionete é o nosso corpo físico, os fios correspondem à aura etérica. Mas os
fios são subordinados na sua ação à mão que anima os fios e o marionete, a mão
pode corresponder aqui à causa do movimento e da vida do marionete: o famoso
corpo causal.
A palavra corpo
empregada para designar nossas túnicas sutis podendo gerar alguns espíritos,
seria preferível pensar em termos de “planos”:
O plano etérico, o plano
mental, etc..., essa palavra que é mais uma sugestão de uma dimensão diferente,
não habitual à quarta dimensão, à quinta, etc.
Abordemos primeiro a
ação do terapeuta, antes de passar para a verdadeira cura: o ser curando a si
próprio.
O
terapeuta
Nós temos a fazer dois
seres, um em face do outro, o primeiro pede ao outro: “Tire-me este
sofrimento”. A medicina ocidental chegará muito bem a suprimir o sofrimento.
Nas medicinas alternativas como a acupuntura, a homeopatia, a auriculo
medicina, a osteopatia, etc..., a terapia é mais sutil, porque o cuidador tira
o sofrimento e pergunta: “Porque seu sofrimento?” A medicina holística vai ainda
muito mais longe porque ela pergunta: Porque seu sofrimento? Como é sua dor?
Qual caminho deve ser feito para te trazer a cura?”e, a um certo nível, o
terapeuta dirá: “Aqui, cura-te a ti mesmo”. O homem tem a possibilidade de
curar a si próprio, remover todos os seus sofrimentos. Utopia? Não, estrita
realidade, mas que só está acessível em um certo estado de consciência e de
ser.
O
corpo/aura etérica
É nesse nível que agem
as medicinas ditas doces ou alternativas. É nesse nível que toda desordem “toma”
forma para surgir no corpo físico. O modo de ação sobre esse corpo esteve em
parte presente para propósito da acupuntura e dos cristais. Mas podemos também,
por exemplo, costurar a aura com o dedo, com o cristal que passamos a 10-15 cm da pele. Podemos ainda
passear o cristal sobre a região em relação à víscera sofrente ou proceder pela
analogia. Por exemplo, diante de um dano no sangue como uma anemia, será
necessário passar o cristal em face do coração, do fígado e do baço e de um
osso longo que contém a medula óssea. Outro exemplo, no caso de alergia. É
necessário tratar da mesma maneira o fígado, o baço, o tubo digestivo, os
pulmões. Último exemplo, para uma hipertensão, o cristal será colocado diante
das carótidas, do coração, dos rins, do crânio.
Será escolhido um
cristal que está em ressonância com o corpo etérico, a cor será de preferência
amarela (topázio imperial, citrino) que será programado para o cuidado
exclusivo sobre o corpo/aura etérica. Esse mesmo cristal poderá ser utilizado
também para a “leitura” da aura etérica. Assim, quando uma pedra amarela está
segura na mão dominante (direita para os destros) e passada sobre a aura
etérica de uma pessoa, os olhos do operador estando fechados, ele vai sentir,
perceber as alterações. Esta experiência é magnífica desde a primeira vez. Ela é fonte de perguntas e então de
progresso.
O
corpo/aura astral
Esta aura se estende
então da pele até 80 cm
dela. Sua raiz está na correspondência astral do fígado; é o lugar de
nascimentos das emoções, dos estresses, é nesse nível que um homem sente a
simpatia ou a antipatia, é aqui que se apresentam os sentimentos. Nesta aura,
nós podemos limpar o excesso de um sentimento, o excesso de estresse, adotando
o mesmo processo que para a aura etérica. Mas aqui, o cristal será colocado a
cerca de 80 cm
do corpo, aí de fato onde é sentido o limite desta aura (que se trata de uma
sensação tátil, visual ou intuitiva). A pedra escolhida nesse caso será de cor
azul verde (água-marinha, turquesa azul). Os olhos fechados, vocês sentirão
sobre formas de vibrações coloridas os diferentes excessos. Exemplo típico do
estresse na leitura da aura astral: vibração de raiva com cor vermelha, mais ou
menos viva, sensação de vibração agitada no nível do chacra solar, com às vezes
calor um calor doentio.
O
corpo/aura causal
Se trata aqui de ler as
vidas anteriores do paciente, um pouco semelhante ao que fazia Edgar Cayce, o
famoso médium americano. Se trata bem de ler, porque está fora de questão agir
deliberadamente sobre o carma das pessoas. Na verdade, em função da lei da
ação-reação, é seu próprio carma que irá sofrer as consequências, a menos que
vocês estejam desembaraçados de seu carma pela graça (nós falaremos novamente
mais à frente). A leitura das vidas anteriores poderá dar algumas chaves para a
pessoa progredir, para saber onde se dirigir e ter uma ideia do sentido de sua
vida presente, com as provas que ela atravessa e as pessoas que ela convive.
Cura-te
a ti mesmo
Esta técnica é
provavelmente a revolução dos anos futuros, com a medicina cármica que nós
faremos referência no próximo capítulo e a verdadeira cura do ser que será a
finalização dos sofrimentos da humanidade.
Ela consiste em enviar a
consciência do paciente num dos seus corpos sutis. A consciência pode viajar (à
noite, por exemplo, quando de uma meditação, quando de uma viagem astral).
Mas como fazer essa
consciência viajar?
E, sobretudo, como
permiti-la tratar seus corpos sutis?
O terapeuta deve estar
com seu paciente num quarto calmo, isolado. Ele está deitado e o terapeuta se
senta ao seu lado, para ser simples e humildemente o guia que vai dirigir sua
consciência lá onde reside o problema. O paciente tem na mão direita (mão
esquerda para um canhoto) a pedra correspondente ao corpo a explorar. Nós consideraremos sucessivamente o corpo
físico, o corpo etérico, o corpo astral, o corpo mental. (O corpo causal será
levado em conta no capítulo sobre a medicina cármica). Eis aqui as pedras que
eu utilizo pessoalmente: para o corpo físico: a turmalina preta, para o
etérico: um topázio imperial, para o astral: uma água-marinha, para o corpo
mental: um rubi.
O paciente está então
deitado, os olhos fechados, braços e pernas descruzados, o cristal
correspondente ao corpo a tratar na sua mão. Uma música de relaxamento poderá
servir de apoio no ambiente, mas não é absolutamente necessário e mesmo, às
vezes, incomoda. Se eu me refiro ao que
eu vi em Atlântida, é possível dispor uma luz da cor correspondente ao corpo
explorado, mas ainda uma vez, isso não é necessário. O essencial é que o
paciente e o terapeuta estejam em harmonia, sensação impossível para descrever
por palavras, mas que deve ser sentida realmente pelos dois seres em presença.
Nesse momento, o
terapeuta vai fazer tomar consciência, fazer sentir pela palavra a vibração que
está na mão do paciente, e vai fazer amplificar esta vibração até que o
paciente tenha, ele também, se tornado “cristal” e sinta este estado vibratório
em todas as células do seu corpo.
O terapeuta vai então
pedir à consciência para ir em direção ao lugar do sofrimento e retransmitir
pela palavra as sensações que chegam à consciência. A única barreira a vencer é
a razão da pessoa que pode acreditar que ela está prestes a delirar ou imaginar
ou sonhar. Mas não vale a pena tentar convencer o outro, e lhe impor o fato de
que o que ele vê ou sente é a realidade. O principal é que ele exprima por
palavras o que ele está prestes a apreender ou a viver. Começamos pelo corpo
físico. O paciente descreve o corpo tal como a anatomia pode fazê-lo ou ainda
como o cirurgião após abrir o corpo.
Aliás, o paciente
sentirá com frequência os formigamentos, um calor lá onde sua consciência está
explorando.
Para o corpo etérico, a
parte doente será, com frequência, a mais “vista” sob forma de manchas coloridas,
de traços ou raios escuros ou pretos, as manchas coloridas sendo de cores
variáveis, cada cor tendo um significado.
Para o corpo astral:
sensações coloridas difusas, turbilhonantes, às vezes sensações desagradáveis
poderão ser provadas (vertigens, tonturas).
Com o corpo mental, nós
chegamos ao mundo das formas-pensamentos e forças-pensamentos e o que verá o
ser o qual a consciência explora esse plano, se apresentará sob formas de
visualizações, de conceitos, de ideias (um cinzeiro cheio de pontas de cigarro
que será necessário eliminar do mental para parar de fumar, por exemplo).
E quando a consciência
tiver enunciado o mais claramente possível, o que ela sente, “vê”, nesse
momento somente o terapeuta poderá guiar seu paciente lhe dizendo para suprimir,
eliminar, apagar a imagem ou a sensação que já gerou ou vai gerar o distúrbio
no corpo físico, a doença no presente e a vida do ser.
O paciente que se trata
tem a possibilidade real de curar a ele mesmo de muitas misérias e doenças da
vida cotidiana.
Aqueles que estão
envolvidos no caminho da cura poderão experimentar eles mesmos com os seus
pacientes. Vocês serão maravilhados por isso que as pessoas podem fazer com o
cristal, porque isso que eles vivem e descrevem e, sobretudo, pelo fato que
eles podem tratar eles mesmos totalmente de seus sofrimentos, na condição de
que a alma e então seu transmissor, o corpo causal, tenha aceitado. Se o corpo
causal e a alma recusam o tratamento, como por exemplo, no caso em que a
doença faz parte do destino profundo do ser ou do carma a compreender, o
cuidado dos outros corpos não será o suficiente.
Será então necessário
penetrar no corpo causal e na terapêutica que eu chamei “medicina cármica”, ou
ainda na cura do ser, verdadeiramente na arte médica.
É preciso saber também
que é possível penetrar nos outros corpos, por exemplo o corpo causal da
humanidade, mas é fora de questão se aventurar sem ter alcançado um nível de
consciência total ou quase e, sobretudo, sem ter tornado a si mesmo um diamante quase puro,
quer dizer, estar no caminho do amor incondicional. Esse corpo causal do
universo é de alguma forma o inconsciente coletivo ou, sob um outro nome, os
anais akáshicos.
5
MEDICINA CÁRMICA A VERDADEIRA CURA
Um de meus pacientes que
teve em sua juventude uma pequena ruptura de ligamento pelos frequentes
exercícios esportivos, sofria cronicamente há trinta anos de um tipo de
tendinite no joelho direito. Resultando em uma fragilidade que se revelava
durante alguns dias a cada oito ou nove meses. E, desde um ano, o bloqueio
parcial do joelho ficou latente de maneira praticamente contínua. Osteopatia
com reequilíbrio da bacia, acupuntura, levaram, a certas claras melhorias, mas
subitamente houve recaída alguns dias mais tarde! Eu decidi então utilizar uma
técnica especial baseada na regressão cármica “aqui o relatório de meu
paciente!”.
“Eu apareci numa
floresta tropical, na folhagem verde luxuriante, presumivelmente na África (no
ano de 1.400 de nossa era). Um arco e flechas se impunham primeiro a mim,
porque eu era um caçador. Eu era casado, eu tinha uma família numa cidade na
qual eu vejo cabanas e telhados compostos por grandes e largas folhas. De
repente, aqui estou eu numa clareira e do outro lado, uma linha de guerreiros
silenciosos mas de maneira acusadora me encaravam. Eu havia pisado no
território de caça proibido de uma tribo rival! Eu tinha violado as regras e
devia pagar! Meu terapeuta programou nossa sessão para que eu não revivesse emocionalmente
esse drama, mas que eu simplesmente o reconhecesse intelectualmente: me
capturaram e quebraram minha perna direita, me impedindo assim de continuar a
praticar meu trabalho de caçar. Em seguida, eu descobri que o chefe que ordenou
esse suplício estava reencarnado em nossos dias como meu pai atual, morto aliás
há alguns anos. Eu devo dizer que eu nunca tive muita afinidade com o meu pai.
A pedido de meu terapeuta, eu enviei um pensamento de perdão e um fluxo de amor
sobre esse guerreiro e seus homens, eu rompi as ligações do passado e apaguei a
imagem negativa.
E isso não foi tudo,
dois dias mais tarde, eu me despertei com uma ligeira sensação na perna
direita, análoga a uma série de fraturas dos ossos indo da coxa à panturrilha.
Era de alguma forma uma impressão não dolorosa que se ajuntava às sensações
normais. Esse sinal veio me ensinar que o traumatismo sofrido outrora foi o
suplício do esmagamento da perna! Tendo desde longos anos o hábito de
experimentar o ocultismo, eu acendi uma vela e pronunciei uma oração enviando
ondas de amor sobre as pessoas e a cena do passado. Alguns minutos mais tarde
todo incomodo havia inteiramente desaparecido no funcionamento dos músculos”.
Após esse testemunho que
mostra um dos aspectos da medicina cármica, eu me perguntei muito tempo se eu
tinha o direito de divulgar este conhecimento. Eu estou seguro agora que isso é
um dever, porque a noção do carma, esta famosa lei de ação-reação nas
encarnações sucessivas do ser, vai permitir à nossa humanidade tomar consciência
da Luz e do Amor que nós somos. E esta consciência de Amor poderá suprimir o
carma e o substituir pela graça, porque o Amor apaga todos os erros, todos os
sofrimentos. Quando eu falo de medicina cármica, eu me refiro ao corpo causal
mencionado no fim do capítulo anterior, verdadeiramente o banco de memória onde
estão estocadas todas as informações relativas à entidade que nós somos. É
possível a própria entidade suprimir, eliminar, apagar pela compreensão e,
sobretudo, pela vibração do Amor, um carma negativo em relação com tal ou tal
evento de sua vida ( afetiva, física ou mental).
O
que podemos curar pela medicina cármica?
A cura não tem limites
se ela não está fixada no corpo divino! Nesse caminho sagrado, a liberdade é
mais importante do que nunca, e se o paciente recusa romper o laço cármico
tratando a imagem responsável (eliminando pela vibração do Amor) é sua
liberdade, seu direito imprescritível.
Se nós nos colocamos no
caso onde o paciente aceita a cura, a partir desse momento, tudo é possível.
Tudo é curável e nós entramos então no milagre, na cura espiritual. Tudo se
trata, tudo se cura, tudo tem uma solução e é evidente que, se uma doença está
declarada num corpo, seu remédio existe. Se a AIDS apareceu, sua cura existe e
ela não passa por máquinas nem por montanhas de dinheiro, mas somente pela Luz
e pela mais pura das luzes: o DIAMANTE, o AMOR.
As
técnicas a empregar
A hipnose foi a primeira
técnica de regressão empregada nos Estados Unidos. Ela tem seus méritos, mas,
por minha parte, eu não estou absolutamente convencido de sua eficácia
terapêutica. Na verdade, para que a terapêutica seja eficaz, a consciência deve
estar presente.
Na França, algumas
pessoas utilizam as técnicas de relaxamento que colocam em repouso o corpo
físico, o adormecendo, depois fazem entrar a consciência do indivíduo num
estado especial de despertar, e é este estado de despertar que permite ao
espírito ir buscar na memória do corpo causal alguns eventos do passado.
Podemos também, neste estado, fazer partir a consciência em outras esferas, em
outros mundos. Esta técnica pode ser a menos perigosa, na condição de não
esquecer de fazer o paciente criar uma proteção, pela seguinte razão, quando a
consciência viaja, as coisas desagradáveis podem surgir, como em nosso
testemunho no início do capítulo.
A terapêutica vai
consistir quando chegamos a um episódio de uma vida passada responsável pela
doença do presente, em desfazer o “laço cármico” pelo paciente. No momento em
que o paciente coloca o dedo sobre a cena cármica, há instantaneamente o
conhecimento do porque e do como de sua doença ou de seu problema atual. O
terapeuta lhe pede então para perdoar e enviar o amor e a luz. Assim a cena vai
ser eliminada, apagada, e o laço cármico destruído real e definitivamente.
Quando o paciente volta a ele, se houver uma simples dor sem substrato
anatômico, esse terá desaparecido instantaneamente. Ao contrário, um caso de
lesão orgânica, a dor durará em regra geral três semanas para desaparecer
completamente, mas o melhoramento será percebido rapidamente. Existe uma
terceira técnica, que consiste em colocar um cristal de quartzo na mão do
paciente para fazê-lo se tornar cristal. Depois, quando sua consciência se
tornou cristal, guiar o ser ao lugar onde reside o problema e de proceder em
seguida da mesma maneira que na técnica de relaxamento.
O
laço cármico
O laço cármico une
sempre um ser a outro ou a um grupo de seres. Um laço cármico pode ser alguma
coisa de muito bonito. Por exemplo, dois seres que se amavam no Egito, na idade
média, e eles se reencontram hoje para prosseguir juntos seu trabalho no
serviço da humanidade. Na ocorrência, quem pediria para suprimir esse laço? Mas
o laço cármico pode ser também uma corda que impede a liberdade de duas almas
face a face de um problema que os coloca em relação atualmente, isso pelo fato
de uma incompreensão de um problema no passado e, sobretudo, do não perdão da
falta do outro. Tomemos um exemplo vivido: um homem jovem e belo de trinta anos
se torna impotente no nascimento de sua filha. Nenhuma lesão, nem problemas em
sua vida. Nenhuma terapêutica se revelou eficaz, procedemos a uma regressão e
ele reencontra no passado uma vida onde ele violenta uma mulher. Esta mulher
violada do passado está encarnada hoje e se trata de sua filha! Nesse caso o
laço cármico, o problemático é o violador, mas o violador pode, tanto como sua
vítima, perdoar e enviar o Amor para a mulher do passado e esse perdão do
passado se transmite ao presente; o laço cármico é destruído. O pai não está
mais impotente, sua filha é livre, ele está livre também, eles são novos um
frente ao outro, porque eles estão perdoados e eles estão compreendidos. O
CARMA representa a experiência, a escola da vida.
O
raio do Amor
Toda pessoa que segue para
buscar uma cura no passado através de uma regressão deve, se ela quer
verdadeiramente curar, tratar ela mesma seu carma pelo raio do Amor. O que
sente ela quando envia o perdão para ela mesma e a outro? Uma alegria inefável,
um sentimento indizível de alegria, muito fugaz em geral, mas, no entanto muito
real. A explicação desse sentimento é a seguinte. Em regra geral, pela primeira
vez de sua vida, esta pessoa alcança um estado particular onde ela se aproxima
de uma vibração particular que é a luz do Amor. Todos aqueles que viveram isso
não podem esquecer.
Alguns seres têm a
possibilidade de ir num lugar onde está armazenado o LIVRO DA VIDA. Este lugar
atemporal e informal é, contudo muito concreto sobre um plano vibratório
diferente. Nesse lugar, que é a biblioteca do universo, são conservados todos
os instantes de nossa humanidade, de cada indivíduo, de cada tempo, de cada
lugar. As raras pessoas que eu tenho acompanhado, guiado, todas trouxeram a
mesma descrição desse lugar e do personagem que era o bibliotecário e o
guardião. Aqueles que tiveram a chance de ler seu livro da vida mergulharam
dentro de fato, porque o que está escrito está em linguagem universal composta
de símbolos e de imagens geométricas muito simples.
O carma negativo, a ação
negativa, é representado por um triângulo equilateral no qual é colocado um
diamante. Esse diamante sufoca e seu brilho é manchado pelo triângulo. Depois
de uma regressão terapêutica bem sucedida, aquele que havia visto esta imagem
antes de sua terapia e que subiu após a terapia para olhar de novo para o seu
caminho de vida verá, no lugar do triângulo confinando o diamante, o diamante
liberado, brilhando todos seus fogos. É
necessário especificar que muitos personagens certamente já exploraram esse
mesmo lugar. Eu penso em
Madame Blavatsky, em Edgar Cayce, em muitos outros menos ilustres,
menos conhecidos, mas os quais o desempenho foi também importante.
O perdão, o raio do
Amor, é então o único caminho para o ser que quer curar um problema de sua
existência e se, pela alegria, o raio do Amor se transforma um dia em sol de
Amor, então o carma é destruído total e completamente. Nesse momento, vocês
estarão completamente livres, vocês serão apenas amor, o canal mais puro, vocês
terão alcançado a deidade, vocês serão tal como Jesus, tal como Buda.
Como se reativa um
carma. Um laço cármico pode se reativar na vida presente quando as
circunstâncias forem apropriadas, evidentemente, quer dizer num momento aonde o
ser vai reencontrar o outro ser com o qual, no passado, ele estabeleceu o laço.
Esse laço do passado pode ter sido estabelecido há muito tempo.
Entre as maneiras as
quais se reativa o carma, há também o lugar geográfico, o famoso sentimento de
déjà vu. Cada pedra, cada árvore, cada pedaço de solo guarda em sua memória,
inscrito de maneira indelével, tudo que ela viveu. E quando duas memórias que
tenham vivido alguma coisa em comum se reencontram, elas se apegam. Nesse
momento, o laço cármico desce do corpo causal em direção ao corpo físico e vai
infligir um sofrimento em um lugar específico.
Podemos ainda reativar
um carma pela repetição de um mesmo problema a cada encarnação.
Enfim, podemos também
fazer regredir alguém para trazer um conhecimento passado num corpo presente.
Nesse caso, reativamos o lado positivo do carma.
O
curador do carma
O curador deve ter uma
busca espiritual autêntica, ele deve ter em alguma parte dele, e se possível em
toda parte nele, a noção de Amor Universal: deste amor que banha toda coisa
criada no universo desde o eléctron até a vida mais evoluída. Esta pessoa, e
somente ela, deve acessar as vidas passadas do ser que ela quer curar. Fazer as
regressões por curiosidade, para ver, constitui uma total heresia.
Mensagem
sobre a cura
A medicina não deve mais
existir, ela deve tender a se apagar diante da cura do homem em seu corpo
físico como em seus corpos sutis, isso não quer dizer que é necessário destruir
as aquisições, mas ao contrário, as transcender e as transmutar na luz do amor,
para não mais tratar, mas curar. É necessário conservar a anatomia, ela é
essencial como referência física. É necessário conservar a fisiologia, é o
movimento, a rota normal a seguir. É necessário conservar a biologia, porque é
nosso material infinitésimo resultando no DNA espiritual.
Mas é necessário guardar
para algumas doenças a medicina moderna tal como ela é.
A cura é a arte de fazer
penetrar o espírito na matéria. É o ser no processo de cumprimento que tenta,
através do que traz aos outros, fundir nele os conceitos da nova era; AMOR-CONHECIMENTO-CONSCIÊNCIA. Ele é amor,
seu coração está aberto para a humanidade. É o conhecimento, a abertura do topo
do seu crânio, o vórtice. Ele é consciência, seu farol psíquico é iluminado,
ele tem o poder da alma. Esse fardo triplo é, sobretudo, sua locomotiva, sua
razão de ser.
Muitos entre nós são
chamados a ser os Budas, os Jesus, os Maomé, mas sobretudo eles deverão guardar
os pés sobre a terra, eles serão só um Jesus, Buda, Maomé mas certamente não
serão os deuses.
Eles deverão
simplesmente se considerar e se fazer considerar como canais, como as
ferramentas, e simplesmente as ferramentas. O amor está em tudo, o carma é cego
ao amor. O amor apaga o carma, mas aquele que ama se apressa e quer ainda se
encontrar no carma para esperar se dar a ocasião de servir.
Se colocar a questão do
carma é não mais acreditar no amor; se colocar a questão da reencarnação é
ofender seu próprio espírito.
Podemos sempre explicar
o presente pelo passado ou pelo futuro; mas o amor só conhece o presente e nada
mais, ele não se explica, ele se vive! Às vezes se comunica e sempre espera. O
presente é como uma gota de orvalho eterna que nenhuma luz pode secar. É
suficiente se fixar no seu coração e o presente se preencherá de amor. Esta luz
não pode destruir nada, porque mesmo a morte é um ato de amor. O passado só
está lá para nos mostrar a ausência de amor.
Feliz daquele que não
tem passado nem futuro, porque todos os caminhos lhe são abertos.
Em verdade, é suficiente
amar além da razão, além do cálculo, além do próprio ato de amor. Amar é ser
como seu Pai, se sentir o Criador de toda vida, e ter a chance de ser ao mesmo
tempo a criatura, coisa que pode fazer o Pai só através daquele que vive.
Amar é sentir a vida em
toda parte, amar é a unidade, amar é sem palavras, porque sua origem está no
sem nome. Nomear é já abandonar o amor para a dualidade e a distância em
relação ao objeto nomeado.
É preciso ser capaz de
dizer: a natureza sou eu, meu inimigo sou eu, a mulher, o homem, a criança, sou
eu; toda vida está em mim, nada me pertence porque eu estou neles, eles e eu
formando só um. Ausência de distância, ausência de julgamento, a separação é só
uma ideia que o homem lançou sobre sua consciência para ofuscar seu coração.
Mas aceitar essa separação é já reconhecer a unidade no seu coração, porque o
Coração que ama não está mais na dualidade.
O amor é uma flor
eterna. A grama que germina e a qual a raiz mergulha na terra sabe a promessa
que lhe é feita, ela sabe que em breve a flor nascerá. Esta flor azul no
coração amarelo contém, ela também, a promessa de futuras sementes. Sementes,
flores, onde está a diferença? No tamanho? Na forma? Na cor?
Aquele que vê uma
diferença é como aquele que vê uma diferença entre o pai e a mãe, ele não vê
neles seu irmão e sua irmã.
6
A CONSCIÊNCIA DA ERA DE AQUÁRIO
O quadro do futuro se
desenha agora. Cabe à nossa humanidade melhorar este quadro ou destruí-lo.
Vamos escolher modificar o mais profundo de nós mesmos o que nós somos e nos
abrir para a realidade das coisas?
Podemos tentar descrever
a vibração da Era de Aquário graças à imagem de um diamante muito puro, do qual
escapam as gotas de cristal.
Cada vez mais as pessoas
são retiradas de uma morte clínica e voltam com as visões maravilhosas e
concordantes sobre o que acontece do outro lado. Elas são completamente
transformadas em seu modo de vida, na consciência que elas tinham das coisas. É
para a maioria a ocasião de se tornarem realmente elas mesmas. A partir dessa
experiência, o Amor domina sua existência e elas manifestam frequentemente dons
particulares, essencialmente o dom da cura pelo Amor. Mas é preciso saber que
encontramos também nos Estados Unidos, e igualmente na França, as pessoas que
apresentam todos os pontos comuns com aqueles que retornaram do outro lado,
mesmo que eles não tenham conhecido essa experiência. Eles despertaram uma
manhã transformados e não podemos dizer nada senão que antes desta noite, eles
não eram realmente eles mesmos e que, desde então eles são eles mesmos. Tudo
mudou para eles, eles se colocam literalmente para amar toda criação, todos os
homens, todas as árvores...
Esses seres humanos são
diferentes, mas essa diferença que constatamos neles não representa a revolução
de todos os homens na Era de Aquário?
O
Holograma
Nós estamos sobre a
Terra como numa escola, para progredir, para avançar na evolução do que nós
somos. Nós estamos aqui para compreender o que são a separação, a dor, a
alegria, para experimentar e nos aproximar da luz, para compreender que o outro
em face é também nós.
Porque nós somos
co-criadores do Universo, nós estamos no Todo e o Todo está em nós. Nós contemos o Todo
e Todo nos contém. É o princípio do holograma, um tipo de fotografia, inventada
em 1947. O holograma consiste de um pedaço de filme que, quando olhamos
normalmente, mostra um conjunto de padrões luminosos de manchas pretas muito
incompreensíveis, mas que, se visto nas mesmas condições óticas que aquelas nas
quais ela foi tomada, dá uma imagem em três dimensões. Podemos girar ao redor
da imagem, se a fragmentamos, em 10 ou em 1000, cada um dos fragmentos deste
holograma se torna o holograma inteiro. Podemos transcrever o holograma no
nível da célula humana, que possui nela toda informação necessária para
constituir um organismo completo.
Da mesma maneira, um ser
humano é o holograma de toda criação. Assim, na medicina, podemos tratar um
fragmento do holograma para tratar o corpo humano, quer dizer, o holograma
inteiro. É o caso na auriculoterapia, na massoterapia, etc.
Os
Guias espirituais
Os guias espirituais
sempre existiram, mas falamos cada vez mais sobre isso. Eles se tornam um
fenômeno ao mesmo tempo midiático e vital, sobretudo nessa época de transição.
Cada um de nós tem um guia. É suficiente a vocês escutar o seu, se fazer um
canal, fazer o vazio e se o seu coração está puro, se sua consciência se elevou
acima da barreira da sua razão que cria o que ela vê ao invés do que ela ouve
ou sente, nesse momento o guia está aí e ele entrega suas mensagens.
Isso acontece mais
frequentemente à noite. A experiência difere radicalmente de um sonho, podemos
compará-la a um sonho desperto, mas as informações que nos chegam são
exploráveis até a manhã seguinte. É assim que eu obtive os guias das técnicas
para fotografar as auras. Cada um pode receber da mesma maneira as indicações
para desenvolver sua profissão ou bem ainda, se ver assinar as missões
específicas.
Mensagem.
A nova Era nos diz: Curem uns aos outros
Nós chegamos numa época
em que a realização nos está aberta, mas para isso será necessário fusionar
nossa dualidade, ciência e espiritualidade. O ultrapassar nosso pequeno mental
egocêntrico, transcender nossa razão e intuição. O amor é nesta nova Era o
motor que faz avançar o homem, mas também uma poderosa alavanca para despertar
o outro em face; porque aquele que emana o amor inunda realmente os outros ao
redor dele: o amor ilumina, o amor transcende, o amor aquece e purifica, o amor
cura real e verdadeiramente. Tomamos consciência dessa vibração, a deixamos
correr em nossos corações. E então, nós seremos também canais de amor, canais
de luz. Aí está a realização, aí está a realização do futuro do homem.
Nós nos perguntamos
todos um dia: por que a doença? Por que o sofrimento? Se o sofrimento existe,
ele é o meio que nos é oferecido de ter a consciência, porque sem dor não há
existência possível, sem dor o homem seria perfeito e então realizado. Mas não
é, não mais, questão de aceitar o sofrimento sem nada fazer. O sofrimento existe
para desencadear uma reação, provocar uma faísca. A luta contra o sofrimento
passa por sua compreensão, compreensão física e espiritual. Aquele que sofre
deve se fundir em seu sofrimento, fazer-se um só com ele para ultrapassá-lo.
Certamente, meios físicos poderosos são colocados à nossa disposição pela
medicina moderna e é preciso usá-los, mas o sofrimento pode também desaparecer
pelo amor; ele é então transcendido e ultrapassado. Mas quem pode realmente ser
apenas amor? Todos, se nós o quisermos sem exceção. Todos, se nós tivermos fé.
É também os sofrimentos que fazem parte de um caminho de vida, de um projeto
bem estabelecido, mas mesmo este sofrimento é acessível ao amor, acessível à
sua própria transmutação, que a cura seja aquela da alma somente onde concerne,
ao mesmo tempo, o corpo físico e a alma. É o grande princípio da Nova Era: a
Cura.
Cura pelo amor, raio de
luz, amor consciente, passando pelo conhecimento deste estado.
Jesus disse: “amem-se
uns aos outros” e “ame teu próximo como a ti mesmo”. É ainda mais verdadeiro
hoje, mais poderoso; mas a nova Era nos diz: curem uns aos outros, porque hoje
a cura é, enfim, viável. Mas a cura passa antes de tudo pelo reconhecimento da
natureza espiritual do homem. Esta natureza espiritual se encontra num corpo de
carne, temos que fusionar estes dois aspectos para encontrar o caminho da
unidade.
ALTA
D’ALTAIR
Mensagem
sobre a Era de Aquário
Com esta Era de Aquário
e suas energias, atenção! Seus pensamentos são forças, mas atualmente forças
mais poderosas que na Era anterior. Permaneçam claros, fiquem permanentemente
no amor, senão esta força fará vocês explodirem, e é assim! A Era da
consciência está em materialização, e a cada um de nós cabe se fazer canal, se
fazer cristal e, por isso, é necessário se abrir ao amor. Abramos nossos
corações e vibremos, elevemos as vibrações baixas que nós somos, que isso passe
pela oração, pela meditação, pela alegria, pelo sofrimento, pouco importa. O
principal é abrir o seu coração, a fim de abrir o coração dos outros. Sejamos
os iniciadores; nós somos todos os mestres no poder, nós temos o conhecimento,
nós temos o amor, nós temos a consciência. Nos resta apenas nos centrar, e nos
reencontrar no mais profundo de nosso ser para acender o pavio, a chama. Mas
atenção, esse fogo, esta chama podem queimar a alma e o corpo. É dado a nós,
enfim, a possibilidade de nos religar realmente à nossa fonte, nosso centro,
lugar de onde tudo provém e onde tudo deve voltar. Então, esta ocasião não
desperdicemos, atuemos.
Eis aqui porque alguns
de nós começam a entrever sua missão real neste fim de século XX importante.
Coloquem-se a nu, porque é por nossa nudez que nós estamos próximos de nosso
Pai, próximos do Amor: mas quem está realmente nu, hoje? Quem está nu mesmo
em face de si mesmo? O homem deve estar nu, deve estar de pé, deve estar
consciente.
Mensagem
sobre os estados ampliados de consciência
Muitas pessoas, no curso
dos séculos passados, se expressaram sobre o que elas chamam a consciência. O
homem comum chama a sua consciência aquilo que ele sente, o modo que ele sente,
o que ele sabe, o que ele apreende. E, no século XX especialmente, sobre o que
ele reflete, o que lhe é inteligível. No curso das diferentes modificações de
evolução, esta consciência se torna alguma coisa impalpável, alguns dizem mesmo
que é a alma ou o espírito.
Sem chocar ninguém, eu
me permito afirmar que a consciência é uma vibração. Tomemos o exemplo de uma
corda de harpa, ela seria nosso corpo com suas falhas e suas perfeições.
Façamos ele vibrar, e esta vibração é a manifestação da nossa consciência. Mas,
segundo a intensidade da vibração, e também segundo a pureza do corpo, ele
manifesta os estados vibratórios diferentes, um som diferente. Esta vibração
pode se elevar, como nossa consciência pode se elevar.
A consciência é o meio
que nos é dado para acessar o divino, e neste fim de século XX, nossa
consciência pode se desenvolver, deve se ampliar, e deve vibrar um tom acima. E
isso é o que chamamos o AMOR, este amor universal, o amor do “amem-se uns ao
outros”, é o motor desta vibração, motor intrínseco se gerando nele mesmo.
Elevar a vibração permite fusionar, mas por que fazê-lo? Para reencontrar a
memória, reencontrar o que nós sempre fomos. Todo mundo escreve, desde alguns
anos, sobre a era de Aquário. Se trata de uma nova moda? De um novo produto
comercial? Não, a era de Aquário estende suas ramificações, prepara seu
advento, seu reino em todos os níveis. A exploração da consciência individual,
coletiva, planetária é um dos meios que nos são dados para vibrar em uníssono. Um homem
disse um dia: “ciência sem consciência é apenas a ruína da alma”. Nós devemos
ajuntar hoje:
“CONSCIÊNCIA SEM AMOR
NÃO É CONHECIMENTO”.
Tentemos agora abrir o
nosso coração a essas modificações de consciência. A meditação é uma
consciência modificada. A consciência superior é aquela que vibra num modo não
físico, mas etérico. Do etérico, esta vibração pode subir no astral, e o astral
pode se eterizar ainda mais e chegar ao mental. Depois esta consciência pode se
ampliar (ou pode se reduzir, o que tomando no sentido cósmico, é completamente
a mesma coisa). Esta consciência, vibrando cada vez mais à trazer a cena as
coisas que constituem nossas vidas anteriores. Mas a consciência superior não é
ainda isso, a consciência superior é aquela que realiza o que ela é. Ela
realizando o que ela é, está então realizada, ou em curso de realização. Ela
conhece a vida, a morte, o carma, ela conhece o homem, ela conhece o mundo, ela
é o mundo, ELA É AMOR, porque o amor é a mais alta vibração que ela pode
alcançar.
Mas o homem que atingiu
esta consciência superior deve descer num nível de consciência normal para
viver entre os outros. Ele deve descer com a consciência de sua consciência
superior e deve passar, fazer sentir, somente ser amor na sua vida, a mais
terrestre que seja ela.
Este homem é, sobretudo,
aquele que está em vias de realização do si, mas antes de tudo, ele deve ajudar
os outros. A ajuda não é a compaixão, a ajuda não é a caridade no sentido
físico, mas dar o amor, no sentido mais crístico, o mais búdico. O nome mesmo
de Deus em hebreu é esta noção de amor, de dar. Mas quem é então aquele que
possui ou, até mesmo, quem é essa consciência superior? Vocês todos, na
condição de parar de querer ter para querer ser, querer ser não constituindo um
desejo, não uma emoção, mas uma aspiração, no sentido nobre do termo: ser
aspirado, aspirar à ser.
7
UMA
NOVA ARTE DE CURAR POR UMA NOVA ERA
Após ter abordado os
chacras, as auras, os cristais, temas que mereciam cada um ser desenvolvidos em
diversas obras, há uma última etapa. Esta última etapa consiste, como dizia
Krishnamurti, em renunciar, de uma certa maneira, ao conhecimento, renunciar o
saber, renunciar o acervo, para desembocar sobre alguma coisa de mais nua,
alguma coisa de muito mais simples, que quer dizer, a unidade.
Existe um grupo de cura
espiritual, portanto o nome é “Amor e Cura” que funciona em Paris e em diversas
vilas da província. O objetivo deste grupo é reunir as pessoas que vão gerar o
que poderíamos chamar uma energia unificada, visando criar como uma coluna de
luz.
Nessa coluna de luz
poderão descer os mestres de luz, os mestres realizados, que vão acolher as
vibrações dos nomes e dos sobrenomes daqueles por quem esses grupos solicitam
sua ajuda.
As técnicas do grupo são
pedidas para se desenvolver nos anos vindouros. Os grupos de oração funcionam,
aliás, já desde agora, que isso seja renovação carismática, os grupos de oração
Maguy Lebrum e muitos outros ainda. Há, contudo uma armadilha para evitar, de
importância. Está armadilha reside na violação do livre arbítrio. Na verdade, a
partir do momento em que os homens se reúnem, que eles sejam três, cem, onde
principalmente, eles gerem uma energia de grupo que será capaz de induzir as
modificações sobre os indivíduos ou sobre dadas situações. Mas ainda é
necessário que essas modificações não estejam em desacordo com as leis divinas,
com a liberdade de ação de cada ser. Desde o instante em que unem suas forças,
os seres humanos têm a possibilidade de deslocar as montanhas, daí a
importância desta advertência. Quando oramos pela Terra, isso é diferente,
porque se trata de um dever, e é a liberdade da Terra de aceitar ou não aceitar
nossas orações. Ao contrário, nas técnicas energéticas de grupo que visam
tratar uma ou as pessoas, é necessário não esquecer que esses seres têm seu
livre arbítrio e que a energia é cega. A força dessa energia pode trazer as
modificações que não estão previstas no projeto de vida destas pessoas.
As técnicas utilizadas
nos grupos “Amor e Cura” são simples. Elas foram recebidas de maneira
intuitiva, por mediunidade direta. Os participantes se colocam em círculo, se
dando a mão. A palma da mão esquerda é voltada para o alto, a palma da mão
direita é voltada para baixo. As pernas são ligeiramente afastadas, a coluna
vertebral e a cabeça bem retas.
Nesse momento, a pessoa
que dirige o grupo convida os participantes a colocar sua atenção sobre o topo
de seu crânio (chamado nos capítulos anteriores chacra coronal ou sétimo centro
de energia maior do corpo humano). Desse sétimo chacra, fazemos partir um raio
de luz dourada. Esse raio sobe em direção ao céu e liga os participantes ao
nosso Pai do Céu. Eles estão então, desta maneira, ligados ao Céu. Em seguida,
visualizando raios de luz prata, que descem de suas plantas dos pés no mais
profundo de nossa Mãe, a Terra, os ligando a ela. Eles estão, então, ligados ao
Céu e à Terra, eles são crianças do Céu e da Terra, segundo a expressão dos
chineses.
As energias elétricas
cósmicas e as energias magnéticas terrestres penetram então nele. Elas se
misturam no nível de seu peito, no chacra do coração. Eles acessam, assim, ao
estado de canal.
Em seguida, cada um dos
participantes faz nascer uma energia de amor, de paz e de cura em sua mão
esquerda. Ele a transmite ao seu vizinho da esquerda, na mão direita dele. Esse
último aceita a energia de seu vizinho da esquerda, a faz subir em seu braço,
depois passar no seu coração, aumenta sua própria energia de amor, de paz, e de
cura e a faz passar na sua mão esquerda. Esta energia de amor, de paz e de cura
passa assim de mão em mão. Há
então uma dupla circulação de energia. Uma vertical, vai do Céu à Terra e da
Terra ao Céu passando por cada participante, a outra horizontal, de mão em mão,
passando pelo coração.
Em seguida, os
participantes criam pela visualização, uma esfera de proteção para o lugar no
qual os trabalhos serão efetuados. Sua tensão se coloca sobre o quarto centro
de energia maior, sobre o chacra do coração. E desse chacra do coração, eles
visualizam um raio de luz verde que se dirige em direção ao centro do grupo, em
direção ao centro da sala. Todos os participantes enviam esse raio de luz
verde, e todos os raios de luz verde se encontram no meio da sala, formando um
tipo de esfera que eles visualizam com os olhos fechados. Esta esfera, eles a
alimentam em seguida, a aumentam, a constroem, e ela cresce cada vez mais. Num
certo ponto, ela se torna tão grande, que ela se apresenta diante deles, os
toca, os atravessa, os engloba. Eles continuam a alimentá-la até que ela se
estabeleça nos limites da sala. É uma bola de amor, uma bola de luz, uma bola
de proteção que vai permitir o desempenho das forças de luz e dos seres de luz.
Uma vez que essa bola
está criada, há duas maneiras de proceder. A primeira e a mais simples consiste
em colocar as fotografias, quer dizer os testemunhos vibratórios das pessoas
que solicitaram ajuda. Os participantes colocam essas fotografias no centro do
círculo sobre uma mesa.
Pouco importa se eles
sabem ou não dos sofrimentos das pessoas dessas fotografias, e quem elas são.
Eles só intervém como canal, colocando em benefício as energias do Céu e da
Terra que os atravessam para os restabelecer com todo seu Amor aos apoios
vibratórios destas pessoas.
Essas técnicas de cura
espiritual são destinadas, antes de tudo, a trazer a paz para a alma para
resgatá-la de seus sofrimentos. Se o resultado mais imediato é de tratar os
males físicos, o mais importante é provocar um despertar ou mudança de estado
de consciência na pessoa que pediu ajuda.
Para esta primeira
técnica os participantes se dão a mão fechando os olhos, se ligam ao Céu e à
Terra como anteriormente, fazem circular a energia de mão em mão em círculo. Em seguida, as
mãos se soltam e as palmas se voltam em direção às fotografias no centro da
sala. Os participantes deixam as energias do Céu e da Terra que os atravessam
sair pelas mãos e se dirigir em direção às fotografias, sem nada querer, sem
tentar dirigi-las sobre uma pessoa ao invés da outra. Nesse momento, eles geram
uma outra energia, sempre pela visualização e o sentir energético. Ao final de
um certo tempo, a visualização num grupo se acompanha de uma manifestação
energética correspondente.
Isso não é um simples
processo mental, mas antes de tudo um processo energético, que vai atuar
essencialmente sobre as forças etéricas ou prânicas.
Uma vez então que as
mãos estão soltas, os participantes imaginam um raio de Amor e de cura partindo
de seu peito e se dirigindo também em direção às fotografias. Há então três
fontes de energia: as duas mãos e o coração. Os participantes ficam assim
durante cinco a dez minutos, atravessados pelas energias e colocando todo seu
amor, deixando simplesmente as coisas acontecerem. Na medida em que eles não decidem, eles
mesmos, enviar mais energia sobre tal pessoa ou tal pessoa, não há violação do
livre arbítrio.
Esta segunda técnica
recorre aos mundos invisíveis, aos planos de luz que se situam no nível do
mental superior e, sobretudo aos mestres da luz. Nesse caso, são os mestres de
luz que vão decidir consentir ou não sua ajuda em relação aos sobrenomes e aos
nomes de família das pessoas que estão presentes. O grupo se serve de um
cristal que poderiam qualificar de cristal maior, em geral uma grande peça de
cristal de rocha, ou eventualmente uma ametista, colocada sobre a mesa no
centro do grupo.
O processo é o mesmo que
anteriormente até o momento em que as mãos se separam e se voltam em direção ao
cristal que está no centro da sala. Elas entram em contato vibratório com ele.
Depois, os participantes visualizam a região cardíaca e enviam do chacra do
coração um raio de luz dourada que penetra ele também, que se coloca também em
contato vibratório com o cristal maior. Nesse estado, a maior parte, senão
todos os participantes, começam a sentir uma leve pressão, uma leve vibração,
como um vento fresco no nível do terceiro olho. E do sexto chacra, do centro
frontal, eles enviam um outro raio de luz dourada em direção ao cristal.
Eles estão então em
contato vibratório pelas mãos, pela alma (o coração), pelo espírito (o terceiro
olho) com o cristal. Este afluxo de energia que eles levam ao cristal vai
permitir entrar em ressonância e gerar acima dele e ao redor dele uma coluna de
luz branca, de um branco muito brilhante, muito claro, muito puro. Eles
alimentam essa coluna de luz branca por intermédio do cristal e esta coluna vai
subir ao céu e em direção ao plano do mental superior. Uma vez que ela está
constituída, eles a estabelecem, continuando a voltar suas palmas das mãos, seu
chacra do coração e sua fronte em direção ao cristal. Nesse momento, os mestres
de luz que estão dispostos a ajudá-los, descem na coluna de luz.
É interessante notar que
eles não solicitam um mestre mais do que outro. Não há nenhuma razão para que
eles decidam que tal dia eles entrarão em contato com tal mestre, e tal outro
dia com tal outro mestre. Na verdade, eles deixam vir aqueles que desejam,
segundo a qualidade do trabalho que é realizado.
Quando os mestres
começam a descer, manifestações muito particulares se produzem: uma espécie de
corrente de ar na sala, a temperatura abaixa de três a quatro graus num espaço
de um a dez minutos, e os mestres estão presentes no grupo.
Frequentemente, quando a
energia unificada do grupo é boa, muitas pessoas, médiuns ou não, percebem o
mesmo rosto. Uma vez que os mestres estão lá, todos os membros do grupo
pronunciam os nomes daqueles que solicitaram ajuda. Quando todos os nomes foram
dados, os mestres, ou um dos mestres saem da coluna de luz e se dirigem a um
dos participantes para proceder uma incorporação de sua energia vibratória. A
pessoa entrega então uma mensagem destinada ao conjunto do planeta ou ao grupo
“Amor e Cura” ou a outras pessoas presentes ou não presentes na sala.
Quando as energias são
particularmente harmoniosas, um grande sentimento de amor ganha todos os
participantes. Com frequência, as pessoas choram, se colocam de joelhos, tal é
a potência do amor destes mestres de luz, desses realizados, é importante.
Quando os mestres
acolhem os nomes e sobrenomes daqueles que pediram sua ajuda, eles sobem no seu
domínio e os participantes cessam de alimentar o cristal que gerava esta coluna
de luz branca. Ela se dilui e se apaga pouco a pouco.
Em geral, essas sessões
de cura terminam com uma prece destinada a curar, se podemos dizer, a aura da
Terra. A técnica é sempre a mesma, quer dizer que criamos uma energia unificada
de grupo visualizando uma bola de luz verde que parte do coração. Todos os
raios de luz se encontram no centro da sala, formando assim uma bola verde que
o grupo faz crescer até que ela ultrapasse os limites da sala. Em seguida, no
seu desenvolvimento, até que ela englobe completamente o planeta Terra e se
estabeleça assim. Esta é a maneira a qual as pessoas desses grupos trabalham
para o planeta para tentar protegê-lo, porque é ele que nos leva, que é na
verdade nossa verdadeira mãe.
***
Tradução
do Francês: Mariana Anzzelotti
https://lestransformations.wordpress.com/librairie/du-corps-humain-au-corps-divin/