Teresa de Lisieux - Junho de 2017
Mensagem de 05 de junho de 2017 (publicada em 11 de junho)
Origem francesa – recebida do site Les Transformations
Origem francesa – recebida do site Les Transformations
Áudio da Leitura da Mensagem em Português - por Noemia
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Eu sou Teresa de Lisieux. Irmãs e Irmãos na humanidade, é para mim uma
grande alegria vir expressar-me entre vós.
Permitam-me, em primeiro lugar, estabelecer-me no vosso coração, pela
Graça da Teofania, antes de começar a expressar-me enquanto Estrela.
… Silêncio…
Foi-me proposto hoje, como parte da Ascensão da Terra que já começou,
vir continuar, de qualquer forma, o que eu tinha para vos dizer, e em
particular sobre o Caminho da Infância.
Hoje, vocês são cada vez mais numerosos a viver certas experiências, e
muitos novos irmãos e irmãs, se o posso dizer, - pelo seu despertar -,
juntam-se a vós, que viveram as vibrações, os diferentes estados prévios.
Como sabem, eu tive a oportunidade muito jovem, antes dos sete anos de
idade, de viver o meu encontro com Maria e de saber, então, instantaneamente,
nesse momento, que era o meu único objetivo, a minha única meta, e que tudo o
que estava no seio deste mundo me parecia inútil, totalmente ineficaz, que só a
oração no meu coração podia ajudar, de uma forma tão pequena, o Cristo a estar
presente.
Hoje, vocês estão um pouco na mesma situação. Alguns de vós descobrem, por momentos, de
forma mais frequente, esta dimensão do Caminho da Infância. Certamente, nem tudo é fácil porque vocês são
inúmeros a constatar as diferenças que podem existir, conforme estejam neste
Caminho da Infância, no coração, e conforme vocês retornem às vossas
preocupações e ocupações diárias, desse mundo.
Muitos de vós começam a viver que só o coração vos pode preencher, que
só o coração pode pôr fim à vossa sede, à vossa busca de prazer, tanto às
vossas frustrações como aos vossos desejos, e mesmo aos vossos prazeres. A
Alegria do coração põe fim a todos os prazeres efémeros porque este prazer, se for
um prazer, é permanente.
O Caminho da Infância que eu vivi, que eu atravessei, deve ser para vós,
hoje, um espécie de farol, porque vocês constatam todos, com amplitudes
assumidamente diferentes, que há momentos em que vocês estão verdadeiramente no
coração, porque vocês estão na paz e na alegria, e há outros momentos, que são
muito mais desagradáveis, em que vocês voltam a esse mundo e às suas
preocupações, e vocês são capazes de, nesse momento, partilhar as coisas entre
o que é verdadeiro e o que só está de passagem, o que é falso.
Hoje, mais do que nunca, com as Teofanias, isso está muito fácil, e
vocês são muitos a ver que vocês não estão sempre nesse estado de criança
interior, de abandono no coração, porque vocês são apanhados pelas diversas
problemáticas desse mundo.
Eu tive a oportunidade (chance), como vocês sabem, de entrar muito jovem
para o Carmelo, e de ser, portanto, de uma certa forma, protegida do mundo
exterior, mesmo que eu me mantivesse informada com os meios da época, para poder
orar por aqueles que tinham necessidade, por tudo o que eu nomeei na época, os
pescadores. Eu pedia a Jesus para os salvar, para os colocar no caminho certo.
Isso fazia parte das minhas convicções de então. Hoje, é o mesmo, especialmente hoje, é-vos
muito mais fácil sentir, em consciência, o que acontece na vossa própria
consciência quando vocês estão no coração, e o que acontece quando vocês
retornam às preocupações do efémero. Isto não vos deve alarmar mas, pelo
contrário, ser um estimulante que vos permite ver claramente o que vocês
são. E não esqueçam que aquele que vê
isto, não é nem a vossa pessoa nem a alma, mas o Espírito da Verdade que está
em vós.
Cristo, Maria e Miguel anunciaram-vos, de qualquer forma, um certo
número de processos que eu não conheci, que vocês nomeiam vibrações. Estes processos pretendem fundir, se me posso
expressar assim, a cabeça e o coração. A
energia da cabeça desceu ao coração, e a energia do coração subiu agora à
cabeça, banhando a vossa cabeça com esta Luz verdadeira do Amor, a do Cristo, a
de Maria, enfim, a da Verdade. E vocês
começam a perceber claramente, por vezes, como vos disse o Comandante,
ruidosamente, pelo vosso corpo ou pela vossa consciência, os momentos em que vocês
estão no coração e os momentos em que vocês saem.
Então, é claro, é sempre possível encontrar pretextos, saber que se
vocês saíram foi por causa das circunstâncias da vossa vida efémera, de um
marido, de uma mulher, de um filho ou de uma situação que vos afasta do vosso
coração. Vocês sabem que isto não é
verdade. Vocês sabem que isso são
pretextos, porque a partir do instante em que vocês estão perturbados, qualquer
que seja o agente exterior, é necessariamente porque há em vós uma falha que
permitiu a esse agente exterior vir perturbar-vos no seio da vossa pessoa. E é precisamente através desses diversos
distúrbios que vocês podem viver – no corpo ou no mental, ou nas emoções – que
vocês vão reforçar, se o posso dizer, a vossa eternidade, permitindo-lhe
manifestar-se de forma cada vez maior e cada vez mais evidente para cada um de
vós. Vocês são o testemunho fiel no seio do Espírito.
A vossa pessoa apercebe-se dos momentos em que ela não está de acordo,
se o posso dizer, com a vontade do Cristo, com a vontade da Eternidade, em que
a vossa vontade toma o controlo e, isto, vocês sabem, vocês sentem, vocês
vivem, implica necessariamente uma certa forma de sofrimento. Quer ela seja no corpo, quer ela seja no
vosso estado, quer ela seja nas vossas lágrimas, quer ela seja nas
contrariedades, pouco importa. É
precisamente através das experiências que vocês conduzem agora, que vos é
possível realinharem-se rapidamente, e irem lá, onde tudo é evidente, lá onde
tudo é fácil, e lá onde tudo é descanso e silêncio, que é a única Verdade. É lá que vocês encontram o Cristo, e em
nenhum outro lugar exterior a vós, quaisquer que sejam os rituais que vocês
façam, quaisquer que sejam os encontros que vocês realizem pelo mundo.
Assim, eu venho enquanto Estrela convidar-vos sempre a mais
profundidade, a mudar o vosso olhar, como os Anciãos vos disseram, de forma cada vez mais íntima e profunda dentro
de vós, aí onde não há pessoa, aí onde nenhum ego, nenhuma reivindicação pode aparecer,
aí onde não há necessidade de nenhuma
explicação. Resta-vos pô-lo em
prática. Isso não depende de um ritual
mas realmente do sacrifício da vossa pessoa, ou seja, o momento em que vocês
percebem que não podem ser livres e estar em alegria, de forma indelével e
permanente, senão a partir do instante em que a vossa pessoa desapareceu e se
apagou para ceder o lugar à Graça, ceder o lugar à Teofania. Além disso, foi-vos dito que dentro de pouco
tempo vocês não vão poder usar os vossos hábitos, os vossos comportamentos, as
vossas habilidades, os vossos conhecimentos, de tudo o que é humano, para
permanecerem na vossa eternidade.
Vocês podem imaginar que a acentuação deste processo ao nível coletivo,
com o despertar cada vez mais importante de irmãos e irmãs, é verdadeiramente o
elemento essencial que vos permite, hoje, viver por vós mesmos que a única
Verdade depende do vosso coração e não deste mundo, nem mesmo de algum mundo. É
um assunto entre vocês e o vosso coração, entre vocês e o Cristo, entre vocês e
Maria, entre vocês e a Luz. Nada mais
pode interferir com isso e é nisso, justamente, que vocês sentem uma tipo de
perturbação quando, espontaneamente, ou por causa de um acontecimento, como
vocês dizem, vocês saem. E, então, vocês
constatam por vós mesmos que a Alegria vos deixou. Vocês entram em esquemas de funcionamento que
existiam bem antes de vocês viverem os primeiros estados de Graça, as vossas
primeiras Graças. Quer estas tenham sido
realizadas pelo que vocês nomearam a Onda da Vida, pelo Fogo do Coração ou pelo
Fogo Ígneo, pelo Canal Mariano ou pelos vossos contactos com a natureza, isso
não faz nenhuma diferença.
Então, eu sei pertinentemente que alguns Anciãos desenvolvem sempre o
que está relacionado com esta Existência, e continuarão a fazê-lo para vos dar
pontos de referência. Não se trata mais
de rituais, nem de técnicas mas antes do que vai colocar em conformidade, se o
posso dizer, o vosso corpo, o vosso mental, as vossas emoções, a vossa própria
consciência, em harmonia definitiva. Por
vezes, isso passa efetivamente por alguns sofrimentos. Muitos de vós viveram-nos nos últimos meses
ou durante algum tempo, até ao momento em que aceitassem realmente entregar o
vosso Espírito nas mãos do Pai, da Fonte, do Cristo, de Maria, para que a vossa
pessoa e os seus limites nunca mais viessem sobrecarregar o que vocês
são.
Hoje, é muito mais fácil, vocês sabem, porque o vivem e porque a
intensificação da Luz sobre a Terra vos mostra isso. Então, certamente, os vossos olhos de carne
podem ver, de facto, outra coisa, quer seja na vossa família, com os vossos
amigos, com a sociedade, mesmo com o mundo. Certamente, o que vocês observam são resistências à Luz, tanto as vossas
como as do mundo. Vocês sabem, a Terra
já está libertada há alguns anos, resta-lhe concluir, se o posso dizer, a sua
ascensão – que vocês acompanharão com a vossa libertação e com o Apelo de Maria
-, tudo isto vos foi explicado com detalhes.
Mas as explicações não substituirão nunca a experiência do que acontece
na vossa intimidade, no silêncio da vossa pessoa, no silêncio do coração. Esvaziar, não é meditar e orar, é esvaziar-se
de tudo o que é pessoal, ter, como dizia a minha irmã Hildegarde, um só
objetivo presente no vosso coração, mas que também é uma forma de busca
interior. Esta busca interior não pode ser conduzida através dos conhecimentos,
esses resultam da Verdade encontrada no coração. Enquanto que os conhecimentos que não foram
inicialmente testados e forjados na Verdade do coração, são só conhecimentos deste
mundo e não vos darão estritamente nada para encontrar realmente e
definitivamente o que vocês são.
Hoje, mais do que nunca, portanto, vocês observam estas passagens, se o
posso dizer, de um estado de consciência a outro estado de consciência. Certos estados de consciência implementam uma
alegria que não depende de nenhum objeto, de nenhum suporte nem de nenhum
objetivo, e em outros momentos, por vezes uma forma de exasperação, de
desespero, de interrogação, de questionamento. Se isso acontecer, vocês têm a
certeza de que nesse momento vocês já não estão na profundidade, vocês já estão
na exteriorização de qualquer coisa que não se refere ao que vocês são na
verdade. É isto que vos falta ver, é
isto que vos falta viver. Porque é assim
que vocês se posicionarão de acordo com a Luz, com o que vocês são e,
sobretudo, com a Verdade.
De qualquer forma, vocês constatam todos, a vários níveis, que quando
vocês estão realmente, concretamente, no coração, na Teofania, então, a vossa
vida desenvolve-se, quaisquer que sejam as dores, quaisquer que sejam as
contrariedades no seio deste mundo, com evidência e facilidade. Porque é este estado da vossa consciência,
aquele que está na profundidade do vosso coração, naquilo que foi nomeado,
creio eu, o Coração do Coração ou a Infinita Presença, e muitos outros termos
ainda. Mas os termos são o que vos vai
permitir, de qualquer forma, clarificar alguma parte dos vossos pensamentos,
das vossas ideias, das vossas crenças, pôr-vos a nu, como vocês dizem hoje.
Mas eu tive a oportunidade de ser posta a nu muito muito jovem. Não
tendo nessa idade, vocês sabem, uma estrutura constituída ao nível das emoções,
do pensamento, do mental, foi-me muito fácil, nessa idade, permanecer nesse
estado de pureza. Certamente, vocês sabem, eu tive uma vida familiar, eu tive
muitas irmãs, elas precederam-me ou acompanharam-me no Carmelo, onde eu tinha
contudo uma relação familiar, mas as minhas irmãs não eram mais as minhas
irmãs, elas eram também as esposas do Cristo e isso muda tudo, porque neste
caso, não podia haver mais qualquer animosidade, nem a mínima competição, nem a
menor diferença. Em particular a minha
irmã que foi chamada Genoveva (Geneviéve) da Santa Face, que me acompanhou,
viveu certamente, mesmo que isso não tenha sido conhecido, os mesmos processos
que eu.
Eu não vos quero falar muito do que eu vivi quando eu estive entre vós,
mas onde eu quero chegar é que, quanto mais vocês forem espontâneos, mais são
inocentes, mais são confiantes, mais têm essa fé inabalável, não num qualquer
cenário ligado às escrituras ou a qualquer coisa que seja, mas confiantes no
que se vive no vosso coração, quanto mais acordarem a vossa confiança no vosso
coração, nessa Alegria que aí está, mais o resto se desvanece e desaparece. Vocês notam também que, se vocês agarrarem um
problema, qualquer que seja, vocês observam por vós mesmos que ele não se pode
resolver, que só o vosso coração o pode, que só o vosso sacrifício consciente,
enquanto pessoa, o pode permitir. Senão
vocês não deixam de estar na interrogação, na luta e, eu diria mesmo, quaisquer
que sejam as vibrações que vocês tenham vivido, quaisquer que sejam as
experiências que vocês tenham realizado.
A experiência da Teofania é muito diferente. Quaisquer que sejam as suas formas de Teofania, elas estão todas aí para
vos fazer aprofundar e não mais ser abusados pelas circunstâncias efémeras da
vossa vida, deste mundo, desta sociedade.
É assim que vocês encontram a Paz eterna, a Paz do Cristo, aquela que
não pode ser comparável a nenhuma outra.
Porque Ele é a cada momento, e era a cada momento, o meu esposo, o meu
irmão mais velho, o meu filho; ele era tudo isso a cada momento. De qualquer maneira, vocês talvez saibam,
para aqueles que leram a minha vida, eu falava muitas vezes do Menino Jesus,
porque eu gostava, então, de considerar Jesus como uma criança, ainda não
investida na sua missão de Cristo mas uma criança que já trazia em si muitas
coisas e que, no entanto, foi uma criança que brincava como vocês e eu quando
nós éramos crianças, e que ainda manteve
sem esforço o que era antes de encontrar o Cristo. Além disso, vocês sabem, Jesus é hoje um dos
Anciãos. Alguns de vós, de qualquer modo, já o reconheceram, mas deixarei que
ele mesmo vos diga, se ele tiver a intenção, pouco importa.
Quer dizer que existe, de qualquer modo, um terreno mais ou menos fértil
para a eclosão da Verdade em vós. Isto
depende certamente, e isso foi-vos explicado, sobretudo pelos Anciãos que têm
uma origem oriental, de tudo o que está ligado ao desejo, ao apego, à
necessidade de possuir, à necessidade de prevenir e ao medo. Vocês não podem resolver hoje os vossos medos
por vós mesmos, é preciso ir às profundezas do vosso coração, e o Amor, nesse
momento, virá expulsar, quebrar, magnificar e transcender tudo o que pode
restar de medos, em vós.
Hoje, o único obstáculo a Cristo é o único obstáculo à Verdade. É a vossa pessoa, as vossas crenças, as
vossas adesões, os vossos medos, que estão ligados não a uma qualquer falha,
tranquilizem-se, mas simplesmente à matriz deste mundo, que em permanência vos
sugere que se previnam, se garantam, se protejam, estejam na razão, sigam as
leis, sigam a moral e, sobretudo, não vejam o que acontece em vós.
E isto, vocês sabem, é a grande armadilha do adversário, como ele se
nomeia, aquele que vos leva à razão, à necessidade de explicações, de
compreensão, aquele que vos faz agarrar os conceitos, as ideias, as palavras, e
vos leva tudo, leva tudo à vossa pessoa, na iluminação da vossa pessoa. Não pode haver aqui nenhum coração, só o
coração do intelecto, o coração das emoções, mas isso não tem nenhuma
profundidade – de qualquer maneira isso não resulta em nenhuma alegria, resulta
precisamente numa espécie de alívio efémero. E isso vocês vivem também, tanto através da vossa consciência como
através do vosso corpo.
Todos têm diferentes níveis - existe um para cada um, mesmo o Cristo
quando ele esteve presente sobre a terra - de desconforto ao nível do corpo,
porque o desconforto deste corpo está registrado em virtude do desvio da Luz
neste mundo. Além disso, eu creio que
alguns Anciãos vos expressaram isto bem melhor do que eu. Mas hoje, não vale a pena, eu diria,
filosofar ou explicar isto, é suficiente fazer simplesmente uma vez a
experiência da Teofania e constatar a diferença. Mas também, por vezes, estar na raiva,
constatar que vocês voltam ao vosso efémero natural, muito rapidamente, e vocês
não são responsáveis, são mesmo as condições dos vossos caminhos que fazem
isso.
Não esqueçam que vocês estão acorrentados pela eletricidade, pela
eletrónica, que tudo neste mundo é feito, hoje muito mais do que na minha
época, para vos manter amordaçados na aparência, amordaçados na incapacidade de
penetrar a vossa própria profundidade.
Quer sejam as vossas imagens, quer sejam as vossas telas, quer sejam as
ondas que se propagam por todo o lado na terra, tudo isso é uma engrenagem bem
mais subtil que as predações que pudessem existir previamente, porque elas são
invisíveis, elas não se veem, elas não se sentem. E no entanto, elas modificam tanto, elas
alteram a Verdade, elas deformam-na, elas impedem-vos mesmo de a ver. E enquanto vocês estão virados para o
exterior, o que é preciso, eu diria, é mesmo tomar consciência da ilusão deste
mundo. E uma das minhas irmãs Estrelas,
de qualquer maneira, faz isso na perfeição.
Isso dá-vos a ver simplesmente a ilusão deste mundo e liberta as
ligações que vocês têm neste mundo, não para fugir da vossa família, fugir do
vosso professor ou fugir do que quer que seja, mas para ir ainda mais
profundamente e ver esta Alegria que já lá está, instalada, e que vos
espera.
O Cristo disse-o, a muitos de vós, ele já está instalado no vosso
coração. Cabe-vos encontrá-lo, não
procurando no exterior no mundo, nos templos, nas igrejas, nos rituais, nas
orações, mas em vós. Porque se vocês
quiserem amar e servir, vocês não podem amar e servir verdadeiramente se vocês
não se encontrarem a si próprios, não ao nível do ego, da análise da pessoa, mas
encontrar o que vocês são no vosso coração.
Como querem vocês trabalhar de acordo com o vosso coração se a Teofania,
se o sentimento de Alegria, de felicidade, desaparece? É impossível.
Porque nesse momento, isso será necessariamente alterado pela energia
vital. Vocês não estarão mais no coração,
mesmo que o pensem, mesmo que o creiam. Lembrem-se, é a evidência da felicidade
que é o testemunho direto de que vocês deixaram o Cristo aparecer e
expressar-se, pelo Verbo, pela vossa Presença, pela vossa radiância do coração,
sem nenhuma vontade, sem nenhuma interferência no seio da pessoa. É assim que vocês são verdadeiros. Nós tentámos dizer-vos de tantas maneiras,
com tantas técnicas, em particular no que se refere aos Anciãos.
Mas vocês sabem muito bem que para uma mulher é muito mais fácil ir
fundo (aprofundar), porque a mulher tem o hábito de acolher em si a Vida. Vocês sabem, o Feminino, quer seja profano, e
o Feminino sagrado, sobretudo, é aí que se situa a recriação permanente da
Vida, da Eternidade. O Feminino sagrado
é o que permite identificar as formas que vos obstruem para ir ao vosso
interior.
Hoje, Maria, vocês sentem-no e vocês vivem-no, está muito mais presente
ao vosso lado. Não somente pelas
palavras que ela vos pode dizer, mas realmente presente no vosso Canal Mariano. Eu mesma abri entre vós alguns canais, se o
posso dizer, na minha Presença, na minha radiância, não para conceder os vossos
desejos materiais, quaisquer que eles sejam, mas mais hoje, como eu disse na
minha vida, eu passarei o meu Céu a fazer bem sobre a terra. Mas o bem de hoje não tem nada a ver com «
estar bem sobre a terra », mas é, sobretudo, estar bem com o vosso coração,
estar bem com a Verdade, estar em harmonia total com o Cristo. Não ter nenhum olhar, nenhuma palavra, nenhum
pensamento que possa ferir ou ofender, nem a vós mesmos nem ao outro, o que
quer que vos digam, o que quer que vos façam, ao que quer que queiram reagir,
responder. Entrem primeiro em vós e
deixem fazer o que vocês são, esqueçam as palavras.
Lembrem-se que a consciência segue a intenção e eu diria que, depois do
mês de Março, a Luz segue também os vossos pensamentos, e se os vossos
pensamentos são contrários à Luz, então vão manifestar-se tanto no seio do
vosso corpo, como na vossa consciência, bloqueios, ruturas, coisas que não
podem estar em conformidade com a Luz.
Oh, tranquilizem-se, não é a Luz que vos pune, é simplesmente a vossa
pessoa que, pelo seu controlo, vos tentou apanhar. Mas uma vez que o acidente, o ferimento, a
contrariedade teve lugar, cabe-vos procurar em profundidade.
Isso não vos impede, certamente, de agir sobre esse corpo de forma
mecânica, de maneira nenhuma, mas é a localização da vossa consciência que deve
mudar nesse caso. Mesmo se for
necessário trabalhar materialmente sobre esse corpo, sobre os vossos
pensamentos, sobre as vossas emoções, o mais importante não está aí. O mais importante é que vocês entendam que só
a felicidade vos pode manter na beatitude, no estado de Graça, na Teofania e,
sobretudo, na Verdade.
Além disso, vocês constataram, cada vez mais, e isso eu creio foi dito,
que os prazeres, os desejos, as reivindicações pessoais, a satisfação das
funções ainda consideradas como normais no seio deste mundo, vos parecem muito
maçadoras. Os que eram gananciosos
perdem a sua ganância, os que eram ávidos de dinheiro perdem a sua cobiça, os
que tinham necessidade de se precaver aceitam não mais estar prevenidos. Vocês estão no caminho da espontaneidade do
coração. É uma evidência, não pode ser
outra coisa. É a vós que cabe ver isto. É aí que, eu creio, o que foi nomeado o
testemunho ou o observador pela grande voz, ou seja, Bidi, vos mostrou e vos
deu os comportamentos que já vos permitiam, há muito anos, aproximar-vos disto. Certamente existiram os processos que vocês
nomeiam vibratórios, que vos ajudaram nisso e que libertaram mesmo muitos de
vós, porque a pessoa já estava quase apagada.
Hoje, eu diria que é uma nova vaga, de qualquer modo. Houve o que vocês nomearam os Libertados
Viventes, há alguns anos, houve aqueles que puderam fundir-se com o Canal
Mariano, aqueles que viveram o Fogo Ígneo, e há, hoje, aqueles que vivem as
Teofanias. Podem ser os mesmos,
certamente, mas quanto mais tiverem irmãs, irmãos, que vivam estas Teofanias,
sem mesmo saber o que são, sem mesmo saber… sem nada terem pedido, e mesmo
junto dos irmãos e irmãs que se nomeiam ateus e descrentes. Sim, mas porque eles souberam guardar em si
esta dimensão de criança interior; qualquer que seja a sua posição social,
qualquer que seja a sua riqueza, eles guardaram esta alma de criança.
Se isto vos interessar, evidentemente, quem era assim, na minha vida,
era o meu pai. E, no entanto, ele tinha
o que vocês chamam dinheiro, ele tinha uma carreira, mas ele era de uma grande
simplicidade. Era o meu modelo, efetivamente,
como todo a criança, sobretudo uma filha tem como modelo o seu pai. E depois
compreendi que o meu pai, afinal, era a imagem de Cristo, uma outra forma, um
outro rosto, uma outra função, mas eu via nele o Cristo. E então eu preferi
dirigir-me a Maria porque Maria, para mim, era mais acessível que o
Cristo. Ela era a minha mãe e isso eu
vivi muito jovem.
Hoje vocês têm a oportunidade, muitos de vós, mesmo antes do seu Apelo,
de ter vivido, mesmo em diferentes ocasiões, o facto de Maria ser a nossa Mãe,
de todos. Quer tenha sido uma brisa, um
contacto com ela, quer tenham sido as suas palavras, quer tenha sido uma
convicção interior, não faz diferença.
Ela convidou-vos para se abrigarem sob o seu Manto Azul, a revestirem-se
com o Manto Azul, para que realmente o vosso coração se junte à vossa cabeça,
para que a pequena Coroa de glória da vossa cabeça se ilumine. Mas esta iluminação não vem da cabeça, ela
vem do coração, ele não vem necessariamente acompanhada de visões, mesmo da
visão interior ou do coração, mas ela vem acompanhada ou resulta, sobretudo,
desta Paz que não pode ser comparada a nenhuma outra, a nenhuma satisfação
deste mundo.
Então vocês imaginam que tendo vivido isto antes dos meus sete anos, eu
não poderia ter outro destino que não fosse o de me juntar ao meu esposo e à
minha Mãe. Foi por isso que eu parti tão jovem, foi por isso, o que é bem mais
importante, a minha passagem ao Céu, e eu sabia, sendo muito jovem. Eu sabia que teria a oportunidade de realizar
inúmeras graças, a partir da minha morte e que hoje ainda me é muito mais fácil
tocar-vos, estar convosco no vosso coração e fazer-vos aquiescer com este
Caminho da Infância, este caminho em que nos damos a nós mesmos, damos tudo,
onde consideramos ser nada, porque é sendo nada no seio deste mundo que vocês
são Tudo.
Vocês não podem reivindicar, qualquer que seja a vossa idade, o que quer
que seja no seio deste mundo, e estar no coração. É hoje muito mais verdadeiro. Não pode existir e eu creio que o Comandante
vos falou de forma humorística muitas vezes, não pode existir, à vez, a lagarta
e a borboleta. Não pode mais existir
cadeira. Vocês não podem mais oscilar
entre um e outro. O que vocês fazem
ainda, eu disse-vos, mas vocês constataram os efeitos muito rapidamente.
É um convite para ir ainda mais profundamente. Para deixar cair tudo o que é reação, tudo o
que é adaptação a este mundo. E além
disso, eu sei que vocês são cada vez mais numerosos a estarem, como dizer,
totalmente inadaptados a este mundo. Não
porque vocês rejeitem este mundo mas porque vocês encontraram a Paz do coração,
e encontrando a Paz do coração, como querem vocês continuar a alimentar o que
quer que seja de ilusório neste mundo?
Isto dá-vos a Liberdade, isto não vos impede de cumprir as vossas
responsabilidade, mas vocês não são mais os mesmos porque vocês conservam a
Alegria. E além disso, eu posso
dizer-vos que, a partir do momento em que vocês não estão na Alegria, é porque
vocês estão na pessoa. Se vocês estão no
coração, como vocês dizem, só pode haver Alegria e nada mais.
Só há espaço para esse sentimento, esse tesouro, saber que vocês estão
em casa, agora que a pessoa nunca está em casa, qualquer que seja o lugar,
quaisquer que sejam os meios, qualquer que seja o dinheiro, quem quer que seja
o marido, quem quer que sejam os filhos.
Tudo isso vocês sabem, mesmo que hajam satisfações que afastam do que
vocês são. Então, hoje o meu discurso
sobre este Caminho da Infância muda um pouco porque agora não há mais meias
medidas, já não é possível comprometer-se, já não é possível negociar, e vocês vão vivê-lo, vocês já o vivem. É um ou outro, e já não poderá ser um e
outro. Cabe-vos ver.
E esta Luz da Teofania é algo inédito porque vocês vivem pouco a pouco,
brutalmente, progressivamente, o que viveram os maiores místicos da terra. E vocês sabem, mesmo dos tempos antigos, quer
seja através de certos escritos, certos testemunhos que vos deram as minhas
irmãs Estrelas, que vos deram certos Anciãos, é fácil compreender que vocês já
não podem alimentar uma vez a pessoa e outra vez o coração. Cabe-vos ver, na vossa alma e consciência,
como se diz, onde está a Verdade e onde se sentem em paz, em alegria, em
felicidade, em êxtase, em beatitude, todas estas palavras que foram utilizadas
para tentar fazer-vos aproximar desta verdade que vocês ainda vivem e que a
vossa pessoa, se ela está muito presente, impede de ver, de viver com
serenidade. É isto que é projetado na
tela da vossa consciência neste momento.
É isto que também é projetado na tela do mundo.
Vocês veem, quanto mais Luz há, mais o Cristo e Maria se exprimem, mais
o pandemónio aumenta. Vocês podem dizer,
por tudo isso, que é a Luz que o provoca?
Não. É a recusa da Luz que
provoca isso, a recusa da evidência, a recusa do Amor, a recusa da
Eternidade. E como o Cristo, vocês podem
dizer « Pai, perdoa-os, porque eles não sabem o que fazem, porque eles
esqueceram. » O maior dos pescadores, se
estiver vestido com uma alma não tem nada a temer no momento da Libertação,
porque como poderiam a Graça, o Amor e a Luz punir a vossa eternidade? O que é punido, se vocês quiserem empregar
esta palavra, o que não está conforme é a vossa personagem, a vossa pessoa, as
ligações da sociedade, da vida deste mundo.
Ao nível do coração não há nada a decidir, tudo está perfeito. E isso não depende de vós, não nenhuma
circunstância exterior que possa incomodar. Isso são pretextos, sobretudo hoje, para não estar neste êxtase da
Infância. Isso instala-se. Se ainda não o vivem, eu posso garantir-vos
que o vão viver durante este mês. Então,
por um lado têm a Paz, a felicidade, o coração; por outro, quaisquer que sejam
as vossas experiências vividas, mesmo no meio da natureza, vocês constatarão
que há dificuldades, sofrimentos, quedas, dores, impaciências, raivas.
O coração não conhece nada de tudo isso, e vocês farão parte das coisas,
muito rapidamente, quando ficarem com raiva, quando acusarem uma situação, um
irmão, uma irmã, o vosso próprio estado.
O retorno a vós mesmos será fulgurante e instantâneo, foi por isso que
sempre dissemos para não julgarem. Isto
não quer dizer não ver claro, isto não quer dizer fechar os olhos, mas
ocuparem-se do vosso coração e serem esse coração, não em pensamento mas
realmente na verdade, ou seja, como o Cristo, o Caminho, a Verdade e a Vida,
onde nenhuma falsidade pode ser aceite e onde não há mais lugar para a vossa
pessoa, a vossa história, os vossos bens, os vossos conhecimentos, as vossas
experiências. Há o Amor puro.
Eu creio que as minhas irmãs orientais chamam isto Sat Chit Ananda, a
Morada da Paz Suprema, a morada da felicidade.
Quando vocês estão aí não têm mais necessidade de sair, o que quer que chegue,
e além disso é aqui que se encontram todos os alimentos. Eu falei-vos da ganância. Alguns de vós são ainda mais gananciosos, mas
vocês veem outros entre vós que já não têm nenhuma ganância. As necessidades vitais desaparecem porque
vocês são alimentados por algo diferente daquilo que pertence ao efémero. É também isso que se vê neste momento.
O alimento do coração é superabundante.
Não pode existir a mínima falta, o mínimo medo, o mínimo défice. Na pessoa, qualquer que seja a vossa
opulência a qualquer nível que seja, vocês estarão sempre no medo, vocês
estarão sempre nos questionamentos, vocês estarão sempre na interrogação. Não na vossa vida, porque ela é segura, mas
na espiritualidade, para saber se vocês chegaram ou não. Mas o simples facto de se colocarem a questão
prova simplesmente que vocês não estão, porque se estivessem, só a Paz estaria
aí. Tudo o resto desaparece,
desaparecerá ou desapareceu. As interrogações,
saber se vocês estão libertados, saber o que quer que seja do exterior, de
conhecido neste mundo, não vos trazem nada.
Só a beatitude vos alimenta, e vocês constatam e constatarão cada vez
mais, nas necessidades de sono, nas necessidades de distração, quaisquer que
sejam as necessidades, que pertencem ao efémero. Estas desaparecem e são substituídas
vantajosamente pelo alimento do coração.
Cabe-vos reconhecer isto.
Reconhecendo-o, eu penso que vocês não terão nenhuma dificuldade ou
nenhum estado de alma para vos colocar de forma definitiva nessa beatitude que
põe fim a todo o desejo, a toda a história, a todo a pessoa, mesmo que o vosso
corpo permaneça aqui até ao Apelo de Maria.
Vocês veem, é extremamente simples.
Eu não venho dar-vos os conceitos que vos deram os Anciãos, eu não venho
dar-vos os exercícios que vos deram alguns Anciãos. Isso foi útil, além disso ainda é útil para alguns dos
nossos irmãos e irmãs que dormem, mas chega um dado momento em que é preciso
aceitar a crucificação com todo o estado de consciência, em perfeita
consciência. Aí está a vossa Alegria, aí
está o bálsamo definitivo, mas como nós vos dissemos, só vocês o podem
fazer. Apoiem-se em Maria, apoiem-se em
mim, apoiem-se no Arcanjo Uriel, porque ele poderá assistir-vos. Não para realizar a passagem mas simplesmente
para estarem presentes, pelo seu Amor e pela sua radiância, para vos permitir
não mais estarem ligados ao que pertence ao passado, ao que pertence a um
qualquer futuro, a uma qualquer ferida, a um qualquer hábito. Vocês veem, vocês têm realmente todas as
cartas na mão. O coração está aberto, o
Cristo instala-se. Mesmo que vocês nunca
tenham sentido a vibração do coração, quer seja o chacra do coração, como vocês
o nomeiam, quer sejam as diferentes Coroas, hoje, também é possível para vós. Além disso eu creio que Maria vos falou
disso. Então, o que esperam? De que prova têm necessidade no
exterior? Vocês esperam o sinal do
céu? Vocês esperem um sinal do céu para
vocês? Mas ele já está, no vosso
interior. Então, não hesitem, eu também
creio que certos Anciãos virão depois de mim.
Oh, não para as técnicas, mas talvez para vos refrescar a memória de
certos exercícios que foram dados e que hoje, pela presença da Luz, vão ver a
sua eficácia, se o posso dizer, dez vezes maior. Quer seja a respiração, os mecanismos de
introspeção relativos ao pensamento e a experiência de cada dia. Mas eu deixarei os Anciãos cozinhar. Quanto a mim, eu volto a essa profundidade, a
esse essencial.
Eu quero dizer com isto que hoje, sem inocência e sem Infância, vocês
não podem deixar aquilo que vos agarra.
Sobretudo se vocês têm, eu diria, uma certa idade. Se vocês são um veterano na encarnação nesta
Terra, isso vos será muito mais difícil que aquele que nunca veio e que
descobre a Alegria do coração, porque ele não tem conquistas anteriores, nenhuma
procura de conhecimentos exteriores. São
pessoas, irmãos, irmãs, que simplesmente viveram a sua vida o melhor que
puderam, sem se colocar a mínima questão – sobre o Espírito, sobre o Amor – e
que no entanto eram todo o amor no seu comportamento. Então sim, por eles, eles são os primeiros
porque eles são os últimos porque eles conservaram a sua inocência. E vocês sabem bem, quaisquer que sejam as
vossas idades, que este não é o vosso caso, porque vocês seguiram de muitas
maneiras.
Então, certamente, os fenómenos vibratórios servirão a terra, servirão
também para expandir a vossa consciência até ao que é nomeado o supramental, eu
creio. Mas não parem no
supramental. Há, eu creio que vocês
nomeiam isso o Absoluto, eu nomeio o Nada, o Tudo, lá onde não há mais
necessidade de nenhuma ideia, de nenhum pensamento, de nenhuma emoção, de
nenhuma respiração. Por isso eu queria
tanto partir deste mundo, não para fugir – porque estava bem aqui, mesmo no
sofrimento -, mas, sobretudo, para estar com o meu esposo e Maria. Era o meu único objetivo. Será que é o vosso único objetivo? Ou será que o vosso objetivo, hoje, é ainda
de acumular, de desfrutar, de viver experiências, de viver estados que
confortem, finalmente e definitivamente a vossa pessoa, fazendo-a passar por
importante, acreditando desempenhar um papel?
Não há papel a desempenhar, hoje é preciso ser verdadeiro. Esqueçam todos os papeis, todas as funções,
sejam verdadeiros. E se existirem papeis
que vocês têm que desempenhar porque são as vossas responsabilidade, então, vão
jogá-los na perfeição porque serão insuflados pelo Espírito da Verdade, pelo
Sopro divino, pela Luz. É nisto que
vocês vivem hoje, uns e outros, qualquer que sela a vossa localização, que
vocês se experimentam. Se as raivas saem,
mesmo que vocês vivam o êxtase no momento dos alinhamentos, isso quer dizer que
vocês não são verdadeiros, é tão simples quanto isso.
Eu não vos peço para se sentirem culpados, eu não vos peço para se
flagelarem, eu peço-vos simplesmente que o reconheçam com o vosso coração, e
nesse momento, a Graça agirá. Mas vocês
não podem pretender viver as experiências e continuar a jogar o jogo da pessoa
com as suas reações, com as suas raivas, com as suas tristezas, com os seus
choros. Vocês estão ainda sujeitos a
isso. É isso que vocês vão ver. Efetivamente, por vezes, com uma certa dureza
ao nível do corpo, ao nível das doenças, mas que importância tem, isso pertence
ao efémero. Certamente, ocupem-se dos
vossos corpos mas vejam porque é que isso acontece, e vejam no vosso interior,
não num pretexto exterior de alguém que vos fez mal, ou de uma raiva que se
escapou de vós.
Se vocês estiverem no coração, vocês não têm nada para controlar; se
tiverem necessidade de controlar as vossas emoções, os vossos pensamentos, é
porque ainda estão na pessoa, e porque ainda estão inscritos no efémero e
porque o vosso coração não se juntou à sua eternidade. Ele está entreaberto, vocês viveram-no, vocês
sabem-no enquanto pessoa, mas vocês apagaram-se realmente e concretamente? Vocês compreenderam e viveram que o outro,
mesmo o pior inimigo, são vocês?
Aceitaram isso? Aceitaram? Não para fugir mas para ver tudo o que é
falso.
Então, sejam justos mas, sobretudo, sejam verdadeiros com vós mesmos,
sejam intransigentes com a vossa pessoa.
Não pela força, vocês não podem,
mas simplesmente colocando-vos no vosso
coração, tornado-vos intransigentes. Não
deixem passar mais nada, não porque controlem uma qualquer situação, uma
qualquer relação, mas porque precisamente demonstram a vós mesmos que a Luz
está ativa, para além de toda a reivindicação e de toda a vontade pessoal. Então, claro, é exatamente contrário ao que é defendido, eu diria, no
mundo de hoje, onde vos podemos tratar como ingénuos. Certamente, os que não o vivem não o podem
compreender e ainda menos aceitar. Mas
será que vocês ainda estão dependentes do olhar do outro, seja o vosso marido,
a vossa mulher, o vosso filho, ou será que vocês estão com o Cristo? Cabe-vos ver.
Cabe-vos vivê-lo, experimentar. É
assim que se forja esta Eternidade, esta Teofania.
A Teofania teve experiências, hoje é o estado daquele que está livre de
toda a pessoa, de todo o personagem e de toda a história. E vocês têm a Graça extraordinária de poder
viver diretamente, sem colocarem questões, vendo o que vocês vivem, porque
quando vocês estão no coração vocês estão em paz. Vocês não têm necessidade de dizer « eu estou
no coração », vocês não têm necessidade de controlar o que quer que seja, porque
a evidência da Luz, a Graça, a sua fluidez, está sincronizada. Tudo é harmonioso, tudo é pacífico, mesmo nas
contrariedades. Vocês já não perdem a
vossa calma, vocês permanecem no coração, aí onde está a solução. Uma solução definitiva, que será bem real
para vós no momento do Apelo de Maria.
Então, cada dia que passa deve ser aproveitado para ir ainda mais fundo,
para ver o que é importante, o que é verdadeiro e o que não é verdadeiro. A vossa pessoa não pode ser verdadeira,
porque ela está sempre condicionada pelas crenças, pelas experiências, pela
vivência, pelas emoções, pelos vossos papeis e funções no seio deste mundo, da
vossa vida profissional se vocês a tiverem.
A atração da solidão, a atração da natureza, também a atração das vossas
comunhões, dos vossos encontros entre irmãos e irmãs abertos, é fundamental,
porque elas dão-vos uma imagem da Paz, elas dão-vos e fortalecem-vos, de
qualquer modo, no acesso a essa profundidade.
Eu sei que muitos entre vós sentiram o trabalho nas Portas que
correspondem à minha função de Estrela, ao nível das virilhas e agora, também,
ao nível do sacro. Foi-vos explicado
longamente pelo Comandante o que correspondia às manifestações laterais do
corpo. O meu objetivo não é entrar aí
mas antes chamar a vossa consciência para o que é visto, para o que muito
simplesmente se manifesta na vossa vida: a raiva, a tristeza, a dor, a doença,
e no inverso, a felicidade. Vocês sabem,
há muitas irmãs Estrelas que passaram a vida a viver doenças terríveis. Eu creio ainda que a irmã Yvone-Amada,
Estrela Ki-Ris-Ti, vos falou bastante. O
que ela viveu é de facto verdadeiro mas será que, mesmo na agonia dos diversos
comas, Cristo a deixou um único minuto?
Vocês vejam, o problema não é a doença, o problema é a pessoa que impede
precisamente a Luz de fazer o seu trabalho.
Certamente, quando o corpo está doente, é necessário ocuparem-se dele,
mas é necessário também ocuparem-se do vosso coração porque o verdadeiro
bálsamo, o que põe fim ao sofrimento, o que põe fim à dor, é ele. Tudo o resto são só paliativos, meios de
reordenar uma mecânica, quer ela seja física, emocional ou mental, mas isso
nunca fará desaparecer a pessoa, o emocional e o mental. É necessário mergulharem no vosso coração,
agora mais do que nunca, pela Graça da Teofania, pela Graça dos nossos
contactos também. Isso vai tornar-se
cada dia mais evidente, e são vocês que decidem, mais uma vez.
Então, quer vocês estejam influenciados pelo que resta da pessoa, pelo
que resta da esfera relacional, social, amigável e emocional, e vocês sabem
muito bem que não podem mudar os outros pelas palavras, vocês não os podem
convencer, também é respeitar a liberdade de cada um. Mas vocês têm a possibilidade de orar por
eles, não para os salvar do que quer que seja mas orar pela verdade do seu
coração, aí sim. E orar também por vós,
pela verdade do vosso coração. Apoiem-se
no vosso coração, não num sentido moral mas no sentido da felicidade que o
coração confere. Noutro lugar só há
medo. Noutro lugar que não seja o coração,
só há hesitações, só há a alternância entre sofrimentos e alegrias. Não há a verdadeira Alegria, só há
substitutos da Verdade.
Então, não esqueçam nunca o pequeno Caminho da Infância de Teresa,
porque hoje ele assume todo o seu relevo e toda a sua verdade para cada um de
vós, onde quer que estejam agora. Quer
estejam no Si, quer estejam na negação, na raiva, na negociação, isso não faz
diferença- Deixem cair tudo isso e vão
para o essencial. Entrem em vós,
vejam-se, tal como são na Eternidade, aí onde não há nada a ver, só a
beatitude, aí onde vocês não dependem de nenhuma forma, de nenhuma história, de
nenhum álibi. É isto que põe fim ao que
pode restar do personagem e da pessoa.
Vocês já não podem, agora, pôr fim à vossa pessoa por vós mesmos. O
coração substitui tudo o resto.
Vocês não têm necessidade de saber, hoje, o que pode restar de
residual. Ocupem-se do vosso
coração. Sejam esse coração amoroso,
sejam essa felicidade, e tudo o resto vos parecerá tão trivial, tão fútil,
mesmo tão inútil. É assim que vocês
param de jogar o jogo da dualidade, porque vocês não podem encontrar a Unidade,
O Cristo, Maria, no seio da dualidade, nem mesmo no seio das histórias ditas
bíblicas. Isso são telas, a Verdade é
interior. « Procurem o Reino dos céus
que está dentro de vós e o resto vos será dado ademais.» Por contrario, se vocês virarem a vossa
consciência para o exterior, constatarão que isso será cada vez mais difícil,
em qualquer atividade, em qualquer
manutenção, em qualquer parte, de uma qualquer ilusão.
E por contrário, a Luz pode enviar-vos coisas para resolver. Essas coisas para resolver não são obstáculos
propriamente ditos, mas coisas que são para ver em vós e que chamam a vossa
atenção sobre as últimas falhas da vossa pessoa, que não deixam entrar a Luz. É
assim que vocês as veem. Não refletindo
nelas, não remexendo o novelo das causas cármicas ou psicológicas. Claro que elas existem, mas elas referem-se sempre
à pessoa e não vos darão nunca acesso à Verdade. A Verdade não é deste mundo, a Verdade está
no vosso coração, e em nenhum outro lugar.
Ela não está em nenhum rito, em nenhuma religião, em nenhuma adesão ao
que quer que seja neste mundo. Ela está
unicamente na vossa experiência no coração, e essa experiência no coração é, agora,
acima de tudo a felicidade.
Certamente vocês podem sentir as vibrações, certamente vocês vão sentir
cada vez mais o trabalho da Luz, quer seja ao nível do que vocês nomeiam as
Coroas, nesta fusão do coração e da cabeça, que, eu vos lembro, está ligada à
ignição do que foi nomeado a Leminiscata Sagrada, a ignição da vossa
Merkaba. Tudo isso são palavras, porque
vocês têm necessidade de palavras, mas nenhuma palavra vos fará viver a
Verdade. É preciso experimentarem-no no
vosso interior, sem isso vocês estão ao lado, não estão dentro. É simples, não há que julgar, há apenas que
constatar.
O coração é felicidade.
Anteriormente nós dizíamos que o coração era vibração, como a
consciência era vibração. É verdade, mas
vocês estão para além da consciência, e por isso não há vibrações, mesmo que
elas estejam presentes. Há apenas esta
felicidade que nenhuma palavra pode descrever, que nenhum adjetivo pode
traduzir, mas quando vocês o vivem, sabem instantaneamente. Quando o tiverem experimentado uma vez, vocês
passam o vosso tempo e passarão o vosso tempo a tentar revivê-lo. É simplesmente a localização no seio da
pessoa que quer, que impede de o viver.
É necessário sacrificar a vossa pessoa, aceitar que vocês não são nada,
que todos os vossos afetos, todas as vossas ligações deste mundo, passarão no
momento da morte – na verdade da Ressurreição.
Então que importância tem? O que
têm vocês a perder? O que temem
vocês? Ponham realmente a questão,
vejam-se sem subterfúgios. O que
preferem, a felicidade do coração ou tudo o resto? Isso já não pode ser um e o outro. Se estão na felicidade do coração, em
Teofania, então tudo o resto está incluído, está em vós, mas não antes. Antes, isso vai tornar-se cada vez mais
duro. Eu disse-vos, a Luz faz o seu trabalho. O pandemónio, Maria disse-vos, instala-se
durante este mês de Junho, quer o sinal celeste esteja presente ou não, assim
mesmo. Porque vocês sabem, os sinais
celestes avançam para vós de acordo com o que eles encontram, de acordo com os
vossos atos, de acordo com o vosso comportamento, de acordo com a adesão à
ilusão das almas humanas, à ilusão deste mundo.
Vocês já não podem ajudar com palavras, nem ajudarem-se com palavras,
vocês não podem mais escapar, vocês só podem ser verdadeiros. E é isto que a Vida vos mostra neste período.
Se forem verdadeiros, então, é a felicidade. Se alguma parte estiver errada ou em
dissonância, então, vocês estão na raiva, vocês estão apertados, o corpo dói, o
corpo parte, para vos ajudar a encontrar o que vocês são. Não esqueçam que o silêncio é
fundamental. Eu não falo de meditação
nem de oração mas de silêncio. Ver o que
acontece quando não há nem pensamento, nem emoção, nem perceção do corpo, e no
entanto vocês estão presentes. É o que
antecede, eu creio, o que é chamado o desaparecimento.
É isso que é preciso ver, porque vocês já são muitos, efetivamente, a
ter desaparecido apenas por nos escutarem, apenas por nos lerem, apenas por
meditarem, e no retorno vocês constataram que qualquer que seja a intensidade
deste desaparecimento, a beatitude afasta-se pouco a pouco, reproduzindo-se
quando vocês decidem fazer uma Teofania, mas vocês são obrigados a decidir ou a
pensar. Isso quer dizer o quê? Isso quer
dizer simplesmente que vocês encontraram o vosso coração mas que ele ainda não
apareceu na pessoa. É isto que se vive
agora, e é uma grande alegria. Nenhuma
alegria deste mundo nos pode trazer isto, nenhum ser humano deste planeta nos
pode trazer isto. Nenhuma satisfação
profissional, afetiva, nenhuma saúde nos pode trazer isto. Só o coração pode, porque é o que vocês são,
porque é o que é verdadeiro.
Então, o que esperam, todos vós, que viveram as Coroas, que viveram
apenas uma pequena Teofania, uma única vez?
Vejam que é apenas a vossa pessoa que vos impede de o viverem, que vos
impede de se instalarem. E quanto mais o
procurarem, e quanto mais o quiserem, mais isso se afasta porque vocês não o
podem manter. É necessário serem livres para viverem a felicidade do coração. Tranquilizem-se, não se culpem, isto está
prometido no momento do Apelo de Maria.
Mas eu lembro-vos mesmo assim, que as tribulações humanas já começaram. Elas só podem intensificar-se, qualquer que
seja a data da visibilidade do sinal celeste, qualquer que seja, portanto, a
data do Apelo de Maria.
E é justamente nesse período, que pode parecer, para muitos de vós,
mesmo despertos, delicado, se o posso dizer, que se encontram as maiores
oportunidades de se reunirem, de serem verdadeiros, sempre, não só em certos
momentos, e depois voltarem ao seio da pessoa que usa a sua máscara, que joga
um jogo, que desempenha um papel, e que não é verdadeira. Cabe-vos decidir. E mais uma vez eu vos redigo, só vocês o
podem decidir. Nenhuma Luz exterior o
pode. Ela pode fazer-vos vibrar, ela
pode ativar as Portas e as Estrelas, ela pode fazer viver a Onda da Vida, ela
pode fazer-vos perceber o Canal Mariano, ela pode mesmo fazer-vos perceber a
Coroa radiante do coração, que assinala, vocês sabem, a vossa liberdade.
Mas o que é que vos impede de serem livres agora? O que é que vos bloqueia? O que é que existe no seio da pessoa e da
história, que ainda faz tela, porque vocês ainda o experimentaram? São vocês mesmos. Não há nenhuma situação exterior, nenhum ser
que vos possa impedir, hoje, de serem vós mesmos. Então, aproveitem estas graças, façam a
experiência e, sobretudo, vivam-no em permanência. Apaguem-se, esqueçam tudo o que aprenderem,
esqueçam tudo o que experimentaram, esqueçam mesmo, eu diria, tudo o que
acontece na cena de teatro deste mundo, porque se tornará cada vez mais
vertiginoso, se o posso dizer, cada vez mais alterado.
A única certeza e a única proteção é o vosso coração. Tudo o resto são só disparates, ocupações,
passatempos. Não há mais tempo para
gastar agora, há que ser verdadeiro.
Então, nada de falsos semblantes, nada de fingimento, nada de
ofuscamento. Quando houver uma tristeza,
uma raiva, um medo, aceitem-nos. Vocês
não podem dizer que eles não vêm de vós, eles vêm da vossa pessoa e isso
significa simplesmente que vocês ainda são essa pessoa, mesmo que tenham
experimentado o coração. Viver o coração
e ser o coração, há uma pequena nuance.
Sejam o coração, não há mais flutuações, há uma permanência da
felicidade, o que quer que vos aconteça. Se a pessoa ainda aí estiver, vocês saem muito rapidamente do coração,
vocês enchem-se de problemas e ainda sentem que podem controlar tudo, dirigir
tudo. É um erro fatal.
Eu exorto-vos a irem verdadeiramente à profundidade e a verem o que ela
contém. E permaneçam lá, porque hoje é
fácil, quaisquer que sejam as circunstâncias do mundo. A Luz ganhou, vocês sabem, ela está mais
presente do que a sombra sobre a Luz. E no entanto quando vocês abrem os olhos,
vocês só veem as sombras a trabalhar. A
única solução é o vosso coração.
Aqui está o que eu tinha para vos entregar. Não esqueçam que, quando
vocês parecer saírem do coração, pela manifestação da vossa pessoa, pelas
emoções, pelo mental, pelas questões, façam apelo a mim, para encontrarem a espontaneidade da
Infância. Eu estarei aí, levando-vos a
minha radiância e talvez isso vos facilite esse retorno, que não é uma tarefa
mas que é essa entrega total, essa fé total na Eternidade, e certamente não nas
circunstâncias da vossa pessoa.
Permitam-me, antes de vos deixar, instalar-me no vosso coração e viver,
onde vocês estiverem, no momento em que vocês lerem isto ou escutarem, de se
colocarem, agora, fecharem os olhos e de nos acolherem, uns e outros, pela
graça da Teofania.
… Silêncio…
Eu sou a vossa pequena Teresa e eu vos amo, para além do que vocês
possam pensar e imaginar, ou acreditar.
Eu digo-vos até sempre, na Eternidade.
Eu digo-vos também até breve, para alguns de vós; no seio dos Círculos
de Fogo, eu estarei convosco. Todo o meu
Amor e toda a minha Presença está registrada em vós. Até breve.
* * *
Tradução: Cristina Marques
Publicado pelo Blog:
Les Transformations https://lestransformations.wordpress.com/2017/06/05/therese-de-lisieux-juin-2017/
Parece que muita coisa melhorou no meu mundo (rs). É que a cada mensagem que tenho lido ultimamente, é como se se apresentassem muito melhores, mais e mais. Esta da Teresa de Lisieux, por exemplo, me deixou o tempo todo em perplexidade, de tanta beleza indescritível.
ResponderExcluirAssim, como que comemorando tanta bênção, reproduzo estes esplendorosos textos a seguir, evidentemente obtidos aleatoriamente, pois não haveria como escolher:
- Isso não depende de um ritual mas realmente do sacrifício da vossa pessoa, ou seja, o momento em que vocês percebem que não podem ser livres e estar em alegria, de forma indelével e permanente, senão a partir do instante em que a vossa pessoa desapareceu e se apagou para ceder o lugar à Graça, ceder o lugar à Teofania. Além disso, foi-vos dito que dentro de pouco tempo vocês não vão poder usar os vossos hábitos, os vossos comportamentos, as vossas habilidades, os vossos conhecimentos, de tudo o que é humano, para permanecerem na vossa eternidade.
.........
- Não esqueçam que vocês estão acorrentados pela eletricidade, pela eletrónica, que tudo neste mundo é feito, hoje muito mais do que na minha época, para vos manter amordaçados na aparência, amordaçados na incapacidade de penetrar a vossa própria profundidade. Quer sejam as vossas imagens, quer sejam as vossas telas, quer sejam as ondas que se propagam por todo o lado na terra, tudo isso é uma engrenagem bem mais subtil que as predações que pudessem existir previamente, porque elas são invisíveis, elas não se veem, elas não se sentem. E enquanto vocês estão virados para o exterior, o que é preciso, eu diria, é mesmo tomar consciência da ilusão deste mundo. E uma das minhas irmãs Estrelas, de qualquer maneira, faz isso na perfeição. Isso dá-vos a ver simplesmente a ilusão deste mundo e liberta as ligações que vocês têm neste mundo, não para fugir da vossa família, fugir do vosso professor ou fugir do que quer que seja, mas para ir ainda mais profundamente e ver esta Alegria que já lá está, instalada, e que vos espera.
.........
- E como o Cristo, vocês podem dizer « Pai, perdoa-os, porque eles não sabem o que fazem, porque eles esqueceram. » O maior dos pescadores, se estiver vestido com uma alma não tem nada a temer no momento da Libertação, porque como poderiam a Graça, o Amor e a Luz punir a vossa eternidade? O que é punido, se vocês quiserem empregar esta palavra, o que não está conforme é a vossa personagem, a vossa pessoa, as ligações da sociedade, da vida deste mundo.
.........
- Porque vocês sabem, os sinais celestes avançam para vós de acordo com o que eles encontram, de acordo com os vossos atos, de acordo com o vosso comportamento, de acordo com a adesão à ilusão das almas humanas, à ilusão deste mundo. Vocês já não podem ajudar com palavras, nem ajudarem-se com palavras, vocês não podem mais escapar, vocês só podem ser verdadeiros. E é isto que a Vida vos mostra neste período.
E Jesus disse: "Deixai as crianças virem a mim e com quem elas se parecerem"... 👨👩👧
ResponderExcluirMuuuito grato a TERESA DE LISIEUX.
ResponderExcluirMuuuito grato a Cristina Marques.
Muuuito grato ao Manoel Egídio.
👍 💕 🙏
Eu quero dizer com isto que hoje, sem inocência e sem Infância, vocês não podem deixar aquilo que vos agarra. Sobretudo se vocês têm, eu diria, uma certa idade. Se vocês são um veterano na encarnação nesta Terra, isso vos será muito mais difícil que aquele que nunca veio e que descobre a Alegria do coração, porque ele não tem conquistas anteriores, nenhuma procura de conhecimentos exteriores. São pessoas, irmãos, irmãs, que simplesmente viveram a sua vida o melhor que puderam, sem se colocar a mínima questão – sobre o Espírito, sobre o Amor – e que no entanto eram todo o amor no seu comportamento. Então sim, por eles, eles são os primeiros porque eles são os últimos porque eles conservaram a sua inocência.
ResponderExcluirEntão, o que esperam, todos vós, que viveram as Coroas, que viveram apenas uma pequena Teofania, um única vez? Vejam que é apenas a vossa pessoa que vos impede de o viverem, que vos impede de se instalarem. E quanto mais o procurarem, e quanto mais o quiserem, mais isso se afasta porque vocês não o podem manter. É necessário serem livres para viverem a felicidade do coração.
ResponderExcluirna verdade e na certeza desse amor
Rendo Graças
Gratidão, Gratidão, Gratidão, Teresa!!!
ResponderExcluirQuanta saudade eu já sentia de suas palavras...
Qualquer coisa que eu dissesse acerca dessa maravilhosa mensagem, ainda seria muito pouco para expressar o que ela significou e significa para mim.
Amor, Amor, Amor, Teresa!!!
(...) "Então, não esqueçam nunca o pequeno Caminho da Infância de Teresa, porque hoje ele assume todo o seu relevo e toda a sua verdade para cada um de vós, onde quer que estejam agora. (...)"
Sobre o Ancião Jesus:
ResponderExcluir"E a Luz resplandesceu nas trevas, porém as trevas não a conheceram"
Um homem atravessou todo o século vinte entre nós, muitas conferências, muitos livros, muita Luz.
Jiddu Krishnamurt, o nosso Irmão K.
O nosso amado Jesus, na sua simplicidade e humildade esteve entre nós, com outro corpo, outro nome... Mas tenho absoluta certeza, ele estava com o mesmo coração de 2000 anos atrás.
ExcluirAmada irmã do Feminino sagrado Teresa, rendo graças por vossa mensagem.
ResponderExcluir