Uriel - Junho de 2017
Mensagem de 05 de junho de 2017 (publicada em 09 de junho)
Origem francesa – recebida do site Les Transformations
Origem francesa – recebida do site Les Transformations
Áudio da Leitura da Mensagem em Português - por Noemia
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Eu
sou Uriel, anjo da Presença e Arcanjo da Reversão. Bem-amados filhos da lei do
UM, comunguemos juntos, durante alguns instantes, no silêncio do coração e da
Eternidade.
...Silêncio...
Hoje
venho a ti, no silêncio da tua eternidade, para te ajudar a descobrires-te,
para te mostrar o que és, a fim de que o sejas, e isto, para sempre. Escuta-me,
então, e ouve-me no silêncio do teu coração. Eu venho depor a glória do Um, aí
onde te encontras desde toda a Eternidade e onde nunca apareceste ou
desapareceste, lá onde está a tua verdade. Acolhe-me como eu te acolhi nas
moradas da Eternidade.
Repousa
no teu âmago, repousa nas profundezas daquilo que és, lá onde nenhum fim
existe, lá onde não há qualquer início e onde tudo não é mais do que Alegria, felicidade e êxtase. Neste instante,
onde quer que estejas, convido-te a seres tu próprio para lá de toda a
aparência, de toda a carne, de toda a forma.
Eu
venho cantar o canto da tua ressurreição, aquele que acompanha o sacrifício
desse efémero que tanto te fez esperar e que, ao mesmo tempo, tanto te
ludibriou quanto à finalidade do que
vives neste mundo. Abre-te, abre de par em par aquilo que és e deixa ser o que
não precisa de aparecer e deixa ser o que nunca pode desaparecer.
Então,
no templo do Único, no templo de cada Um, deponho o canto da Alegria, o canto
da Ressurreição, assim como o anúncio da tua libertação. Olha, pois, para onde
me encontro, onde estás comigo, onde és
o Único, onde só o amor está presente, o Amor que é tudo, em qualquer mundo
como em qualquer vida, mesmo aqui, no ponto em que os teus pés estão ainda
assentes, nesta dimensão.
Venho,
pois, entoar o canto da Ressurreição que precede de perto o anúncio da tua
libertação, feito pelo céu e pela Terra. Cumpriram-se os tempos e é chegado o
tempo de pôr fim ao tempo, de pôr fim à ilusão e ao seu desenvolvimento.
Tu,
que não conheces nenhum tempo, nenhum espaço, já que és, ao mesmo tempo, todo o
tempo e todo o espaço, seja qual for a morada em que residas, reconhece-te
neste canto de Amor e Ressurreição, reconhece-te na verdade da tua libertação.
E canta, canta o canto do Silêncio e dança a dança da imobilidade que te
permite estar tanto aqui como ali e em toda a parte ao mesmo tempo, sem que te fixes
em lado algum, estando presente em cada consciência, em cada mundo como em cada
dimensão, transcendendo então o princípio da forma, alcançando a essência
daquilo que és. Então, posso dizer-te, a ti, amigo e amado, alcança o lugar
onde tudo é pura beleza, onde tudo canta a glória da Vida, a glória da Verdade
e a glória da Eternidade.
Acolhe-te
como eu te acolho em mim, acolhamo-nos todos onde quer que estejamos, seja qual
for a dimensão donde vimos, porque somos a mesma essência, a mesma dança e a
mesma vida. Entre nós não existem quaisquer barreiras, entre nós não existe
nenhum limite porque tudo é infinito, tudo é vasto, para lá de qualquer
percepção de distância. Tudo é aqui, onde tu estás e onde eu estou. Neste
espaço não há lugar para a mínima diferença, não há espaço para a diferença no
seio desta vastidão, não há espaço para o sofrimento. Onde está a Essência está
a Verdade que és, para além de toda a aparência, para além de todo o
sofrimento.
Reconhece-te.
É chegado o tempo de responder ao apelo, é chegado o tempo de reencontrar a eternidade, é chegado o tempo de não mais
voltar ao que deixaste para trás, porque nenhum passado te pode refrear, porque
condição alguma te pode limitar, a partir do instante em que aceites ver o que
é verdadeiro. Não tens necessidade nem do cérebro nem dos sentidos; apenas
precisas de ficar onde estás, com toda a transparência, com toda a evidência.
Acolho-te
no mais profundo do meu coração, como me acolheste no mais profundo do teu.
Assim nos reunimos no coração do Único, assim nos reunimos para a Eternidade,
para a glória da Vida e para a glória da beleza. Assim é o canto do Amor, assim
é a Verdade. Ela não padece de qualquer incompletude, não padece de nenhuma
diferença; todavia, há tantas formas nos vastos mundos, nos vastos universos e
multiversos que te é dado encontrar, pondo fim ao sofrimento e à ilusão, pondo
fim às falsas aparências e à ilusão!
Alegra-te,
pois, com a alegria da criança que não se coloca questões sobre o amanhã e que
nunca olha para trás, imersa no instante, imersa na eternidade. Estás aí e eu
aí estou. Somos Um, unidos e juntos. Não há distância, não há diferença, apenas
há a evidência da nossa dança Uma, apenas a evidência do silêncio. Vem a
mim para que eu vá a ti, para que te aclame à tua passagem, para que eu seja o
farol das tuas noites ilusórias, dando-te a viver a Verdade do dia infinito e
não terminado e que nunca terminará, lá onde a aurora não tem de se levantar e
onde a noite não tem de aparecer, onde o ciclo dos planetas não interfere com a
tua liberdade e não te vem limitar a qualquer experiência que seja,
oferecendo-te, porém, na mesma dança e na mesma ronda, a plenitude daquilo que
és.
Então
tu, amigo e amado, regressa, regressa
àquilo que és. Nós todos te esperamos. A Criação inteira entoa contigo o canto
da redenção, os anjos reclinam-se em cada dia e em cada instante à tua
cabeceira, à cabeceira do teu coração que não conhece ninguém, que só reconhece
o Amor, que mais não vive do que o Amor e que é Amor.
Ouve,
ouve o que é, ouve o que vive, ouve o que pede a tua eternidade ao teu efémero,
e não mais tomes em conta solicitações deste mundo. Regressa, permanece onde
tudo é fácil, onde tudo é leveza. Afasta-te do que é denso e pesado.
Transforma-o com o teu brilho e a
tua Luz, com a tua verdade e o teu
canto. Deixa-te ascender às moradas da Eternidade. Nada pode resistir a esta
Ascensão e a esta Liberdade. Nada se pode opor ao real e ao verdadeiro.
Escuta,
escuta o que te diz o coração neste instante. Escuta o que eu canto em ti e que
nada mais é do que o canto da libertação, o canto da tua eternidade. O Verbo
anima o que durante muito tempo esteve oculto e parecia ter de ser procurado à
tua volta, no seio deste mundo; e, todavia, tu viveste-o, tu não encontraste
nenhuma saída naquilo que tens a viver neste mundo, apesar de tanto teres
procurado.
Hoje,
digo-te, a hora é de redenção. Nada mais há a procurar, nada mais há a esperar,
apenas há a celebração da Alegria, a celebração do Amor, a celebração da
Eternidade. Não te voltes para lado nenhum que não seja o teu íntimo. Nem
passado nem futuro, todos os tempos estão inscritos neste instante, onde se
resolve a equação, onde se resolve o improvável que se torna certeza e
evidência. Convido-te para esta dança, onde quer que estejas neste planeta. Não
há obstáculos, não há fronteiras a não ser na tua cabeça. Não há distância entre os universos e os multiversos, não há
divisórias na Liberdade. Apenas há o que tu és, o que tens vontade de criar e o
que tens vontade de des-criar na liberdade total daquilo que és.
Não
hesites, pois, entrega-te, permite-te ser para que nunca mais corram do teu
rosto lágrimas de medo ou dor. O teu rosto de glória não conhece essa humidade.
Só conhece o calor do coração e o Fogo do coração de quando a Vida dança em
plena liberdade sem que nenhum elemento a comprima, de onde quer que ele seja
ou venha. Convido-te para a Alegria, para o banquete e o festim da Alegria,
onde não pode existir a mínima incompletude, onde não pode existir a mínima
questão porque, em ti próprio, tu és a resposta tal como és o Caminho, a
Verdade e a Vida.
Convido-te
a ser para lá de toda a aparência. Convido-te a ser para lá de todas as
palavras, de todos os discursos, de todas as idéias, de todas as esperanças porque,
mesmo nas tuas mais loucas esperanças, nunca pudeste duvidar de que a Verdade é
bem maior do que o maior dos teus anseios.
Então,
não voltes a desesperar, porque tudo está cumprido. Chegou o tempo de sair do
sofrimento, o tempo de sair das falsas aparências; chegou o tempo de não ficar
limitado por nenhuma forma ou identidade porque, tal como o vives ou viverás,
tu és a própria identidade, venha ela donde vier e de onde quer que ela seja. O
mundo está em ti e é o que tu és. Não falo, claro, deste mundo, mas do mundo da
Verdade, do mundo da beleza e do mundo da Eternidade no qual todas as formas
são possíveis e onde nenhuma sombra pode
ser projectada, onde nenhuma sombra pode aparecer porque tudo aí é Luz, tudo aí
é abundância, tudo aí é perfeição.
Onde
quer que esteja a tua morada, naquilo
que há a viver para lá deste mundo, que saibas
que a tua morada é a morada de
todos, que não há propriedade, que não há pertença. Nada mais há do que
ressonâncias que vêm das tuas linhagens, da tua origem; mas estas harmonizam-se e unificam-se no íntimo da
fusão dos Éteres, no íntimo do Único.
Tu,
Filho Ardente do Sol, escuta, escuta o canto do planeta que se ergue aqui e ali
para se elevar até ao céu e encontrar-se com o que vem e o que é. Pousa e
repousa, antes de tudo. Não sofras mais, não te interrogues, permanece
simplesmente presente, simplesmente aí, no teu verdadeiro lugar que é todo o
lugar. Não te deixes limitar por nada que venha deste mundo onde ainda te
encontras, porque em breve repousarás além deste mundo, onde tudo é Verdade. De
que tens de te ocupar? Que tens tu a procurar no seio dessa Verdade que não
tenha sido já revelado e adquirido? Basta, simplesmente, que voltes o teu olhar
para o que sempre foi e sempre será.
Assim,
neste instante, invoco para ti o Paracleto, chamo o Espírito da Verdade,
convoco o teu Espírito a ser o que eu sou para que seja o que tu és. Não
coloques distância, não voltes a colocar diferença, não voltes a nomear, porque
não precisas de ouvir o teu nome, apenas precisas de te reconhecer, para além
de qualquer idéia, de qualquer forma ou questão.
Neste
instante, onde quer que estejas, convido-te a deixar partir o que partiu e o que não pode permanecer no seio da Eternidade.
Convido-te a ser grato pela Vida, a ser grato pelo Amor, que é o que tu és. Por
isso, dá graças a ti mesmo, perdoa o que pensas que tens de perdoar a ti mesmo
ou a qualquer um neste mundo. Concede o teu perdão e concede a paz a tudo com o
que o teu olhar se cruza, a tudo o que pisam os teus pés. Não estabeleças
diferença entre as formas, entre os reinos, aqui mesmo, neste mundo.
Tu,
amigo, tu amado, vê, vê, então, o que não exige olhos, o que não exige sentidos
o que apenas é Evidência. Alimenta-te para que nunca mais tenhas fome.
Desaltera-te para que nunca mais tenhas sede, para que não tenhas qualquer
necessidade, porque tudo está já saciado, antes mesmo que o exprimas, nas
moradas da Liberdade. Como queres tu, que vives isto, que o entre-avistas ou
instalas, permanecer ainda no seio da ilusão? Fica, apesar disso, neste mundo
até ao fim da ilusão, mas a ilusão, para ti,
chegou ao fim, desde o instante em que o teu coração ressoou em
Teofania, desde o instante em que o teu coração se elevou até à Verdade.
Vê,
em breve terás a possibilidade de ver dum outro ponto de vista o que é o mundo,
o que é a pessoa, pois nada deve ficar escondido, a fim de que te instales na
Eternidade de coração leve, sem remorsos nem lamentos, sem ligações e,
sobretudo, em Liberdade. Pára, pára de procurar, pára de percorrer os caminhos
inúteis do conhecimento, uma vez que tudo está já depositado em ti e permaneceu
intacto desde o começo deste mundo, desde o começo desta ilusão.
Lembra-te:
nada tens a fazer, nada tens a possuir, nada tens a conhecer que não esteja já
presente em ti. Basta, simplesmente, que olhes para as tuas profundezas, basta,
simplesmente, ser justo e verdadeiro,
não quanto ao que crês mas quanto à qualidade e à quantidade do Amor que emana
de ti naturalmente… Assim, tu irradias esplendor e beleza, sem qualquer desejo
ou vontade, porque tal é tua natureza e a tua essência. Convido-te a abandonar
todos os fenómenos para que entres no noumenon, para que entres na tua
eternidade, sem regresso possível e sem que o teu olhar se volte para trás
sobre o que está morto ou é falso.
Convido-te
para a maior das levezas. Convido-te a que não te deixes enganar pelos que te
aprisionam nas circunstâncias e hábitos
deste mundo, convido-te a ficar de pé, a ser humilde, a ser pequeno, para que
te tornes a imensidade, para que te tornes a totalidade da Verdade.
Então,
porque esperas, porque esperas para ser a Verdade ? Porque esperas para não
depender do que quer que seja que venha dos teus pensamentos, do que quer que
seja que venha duma qualquer história, do que quer que venha dos teus
hábitos ? Convido-te a essa leveza
que a nenhuma outra se assemelha, que nunca pode ser comparada, que nunca se
pode encontrar em qualquer prazer ou êxito no seio deste mundo. No lugar donde
vens e no lugar onde estás, em profundidade e em verdade, nada há a conquistar,
nada aí pode faltar, nada pode existir
que não seja Vida, nada pode aí haver que não seja Verdade.
Deponho,
pois, em ti tudo o que em ti já está, iluminado, talvez, com acuidade e
intensidade.
Tu,
meu amigo, meu amado, aquele para quem chegou a hora do despertar do Juramento,
aquele para quem chegou a hora da ressurreição, não pode ignorar o que é a
Verdade. Só a ti cabe afastares-te daquilo que apenas está destinado a passar,
a fim de que tu próprio não venhas a passar pelo crivo do sofrimento, pelo
crivo do aprisionamento. Nunca mais tal coisa te será imposta. Nunca mais
voltarás a fazer o que fizeste, porque, finalmente, encontraste a Liberdade e
descobres agora que tudo sempre foi perfeito, para lá dos jogos, para lá
dos sofrimentos deste mundo. Vai ao teu
encontro, acalma-te, fica quieto. Eu estou aqui e olho por ti.
Deixa-me
ficar aqui, apenas aqui, no teu coração e no teu seio. Deixa-me cantar contigo
o canto da redenção.
A
ti, que estavas já presente antes de qualquer forma em qualquer dimensão, a ti,
que sempre estiveste vivo, me dirijo. Estás vivo, re-nasceste. Sente, sente
esta alegria e uma vida nova que se eleva em ti, que não pode ser comparada a
nenhuma verdade deste mundo passageiro, vivendo e compreendendo assim que aí
reside a única Verdade. Não te deixes enganar pelas deliquescências deste
mundo. Volta para ti, definitivamente, o teu olhar, deixando que a iluminação
deste mundo te apareça como aquilo que é : ouros e lantejoulas de imitação
que só podem seduzir, sem nunca
convencer, quaisquer que sejam as aparências.
Nesse
corpo está o templo da Eternidade. Nesse corpo em que agora te encontras, a tua
consciência sabe já que ela ocupa todos os lugares e que não pode ficar imóvel
em lugar algum, não pode ficar limitada a uma dada dimensão.
Escuta,
escuta e ouve o que te digo. Escuta e ouve-o directamente no coração. Então, o
teu coração se expandirá ao infinito da nossa Presença Uma, para seu alívio e
perfeição, pois que sempre assim foi, pois que sempre assim é na Eternidade. É
isto o que és, o que foste e o que
serás, por mais sofrimentos que tenhas experimentado neste mundo.
Convido-te ao Amor que não depende de nenhuma forma, de nenhum laço. Convido-te
ao Amor que se encontra em ti e que é o teu próprio eu. Convido-te a ser, para
além das aparências, para além das condições. Convido-te a ser para lá de de
todas as histórias. Convido-te a ser, para lá de todos os guiões. Convido-te a
ser para lá de todos os bens. Convido-te, sim, a ser a Verdade que és.
Não
escutes o que a tua cabeça te pode ainda dizer, por momentos, e segue o coração
no que ele te propõe e te demonstra, no que ele te mostra, no que ele te
oferece em cada sopro. Não te deixes ludibriar por nada que pertença a este
mundo. Vive a tua vida do mais fundo que possas e vê como tudo o que és no seio
deste mundo consegue transformar-se sem intenção nem esforço, sem dificuldade,
com clareza, a partir do momento em que ficas quieto e firme onde sempre estiveste.
Convido-te
à união para sempre, convido-te a que não mais aqui compareças, a que
permaneças firmemente centrado em ti próprio aqui mesmo, mas sem ver,
simplesmente, diferença entre cada Um.
Vê, vê no teu coração que cada um aí está presente. Vive-o, capta-o e
sente-o a mostrar-te que o outro é tão importante como tu, mesmo na
difamação, mesmo na oposição. Tudo não passa dum jogo, tudo não vai além dum
sofrimento passageiro, tudo isto não é mais do que o jogo da consciência
aprisionada.
Hoje
descobres que não pode haver a mínima limitação à liberdade de ser, à liberdade
do teu coração. Isto é o oposto do que viveste
neste mundo, é o oposto do que pudeste experimentar. Cumpriram-se os tempos,
são chegados os tempos, o tempo foi abolido.
Tens
a capacidade de o viver em ti, sem demora e sem espera. Então porque
esperas para atingir a totalidade ?
Mas porque esperas ? Sorri comigo. Que o teu olhar brilhe com a Luz do
coração. Que as tuas mãos levem o coração em cada gesto, que as tuas palavras
levem consigo o Verbo em cada expressão. Que o teu corpo seja o templo que
irradia a Luz transmutada e regenerada, dando-te acesso ao teu outro corpo, o que nunca te
abandonará e te permitirá experimentar cada um em cada dimensão, cada um em
cada mundo.
Deixa
o teu coração exultar, não reprimas o que és. Não te deixes enganar pelas
derradeiras sereias do mental, pelas derradeiras reivindicações da tua pessoa.
Nada mais há a procurar pois nada há a encontrar fora de ti. No exterior apenas
existe a aparência, o pechisbeque, os ouros e dourados que talvez te tenham
seduzido e que nada são em à vista do ouro do teu coração, do ouro do teu Amor.
É chegado o tempo de entrares em ti, de regressares a casa, é chegado o tempo
d'Aquele que vem, d'Aquela que te chama, é chegado tempo de te encontrares na
tua inteireza, na tua totalidade.
Assim,
meu amigo, meu amado, acolhe-me outra vez e sempre cada vez mais, nada feches,
deixa-te trespassar pela transparência e Evidência , deixa-te levar pelo
coração, deixa-te viver pela vida do Eterno. Onde te encontras, no Coração do
Coração, não há nenhum contrato, nenhum limite, nenhum compromisso que não seja
ser verdadeiro, faças o que faças, vivas o que vivas. Quer repouses a montante
da Fonte, quer te tornes a Fonte, por mais formas que assumas, qualquer que
seja a dimensão em que te encontres,
tudo é Único, tudo é Um, contrariamente ao teu mundo, que não é o teu e que te
aprisionou.
Amigo
e amado, deixa-te pois devorar pelo Fogo da paixão de Amor, deixa-te devorar
pela Alegria eterna, deixa que se consuma o que deve desaparecer. Deixa-te ser.
Assim,
amigo, amado, vive, vive aquilo que o teu coração é, sem limites, sem freios.
Ousa, ousa enfim aparecer na tua nudez, despojado de todo o adquirido,
despojado de todos os haveres, na nudez da infância, na nudez da virgindade que
não conhece mancha e que não tem a mínima idéia do que seja contrário à
Verdade.
Convido-te
também a chamar por mim, a dizer o meu nome, a acolher-me a cada dia, eu que
trago a mensagem da tua ressurreição e venho ver o que se desenrola em ti a
cada minuto, a cada sopro deste tempo que chega ao fim.
Aquieta-te
ainda mais profundamente, depõe os fardos deste mundo. Aí onde estás e lá para
onde te diriges, não há qualquer hipótese de fardo, de peso ou bagagem, uma vez
que tudo está em ti. Não há nada a pensar, nada a preparar, apenas há que ser
para além de toda a aparência e desejo.
Aí, no teu coração, nasce então o Verbo de Vida que sopra em silêncio à face deste mundo a Verdade inefável.
Ninguém se lhe pode opor, ninguém lhe pode escapar.
Tu,
amigo e amado desde toda a Eternidade, tu, amigo e amado de cada instante, de
cada presente, sorri com o sorriso do
justo, sorri na alegria do teu coração, sorri ao que se afasta, sem pena e sem
remorso. Torna-te leve, porque o Amor é leve. Mostra-te sorridente, porque a
Luz é sorriso. Deixa-me viver contigo o coração a coração no Coração do Coração.
Deixa-me tomar o teu lugar, da mesma forma que eu te cedo o meu lugar pois
entre o meu lugar e o teu não há distância, não há a mínima
diferença ; se bem que cada um tenha o seu lugar. Isso não podes
compreender, não podes captar, só podes verificar, só podes fazê-lo, porque
isso está feito desde toda a Eternidade.
Eleva-te,
então acima de toda a aparência. Eleva-te, então, para além de toda a forma.
Permanece aqui; isso vive-se, porém, porque no coração não precisas das tuas
referências neste mundo, porque não existe nem alto nem baixo, nem dentro nem
fora, nem exterior nem interior. O tempo não se esgota, o tempo não se
desenrola, o tempo não avança, dado que
o tempo é desconhecido, o espaço é desconhecido, a partir do momento em
que aceitas esse facto.
No
teu coração reside o todo, a partir do instante em que a tua pessoa nada é.
Deixa-te ser, larga toda a posse, deixa atrás de ti todo o conhecimento que
mais não faz do que sobrecarregar-te e fazer-te abrandar o passo.
...Silêncio...
No silêncio deste instante, convido-te a
ser verídico, tu que és verdadeiro. Tu que aí estás na Eternidade, tu que estás
aqui comigo. Assim te coroo com o canto da Graça. Assim te coroo com a coroa da
glória.
Tu,
amigo e amado, sente a doçura e o poder da Verdade, sente a intensidade deste
Amor sem fim que não se pode prender nem limitar. Vem comigo, reconduzo-te a ti
próprio. Uma nova vida te reanima a
partir deste instante. Aceita-o, porque
isso te pertence, é o que tu és. Deixa que a ardência do teu coração se
comunique a cada um dos que te rodeiam. Tu és essa felicidade, todo o resto
nada representa para além de ilusões e sofrimentos que se fazem esperar.
Tu,
nada tens a esperar. Tudo é já perfeito naquilo que és, para lá de toda a posse
e aparência. Escuta-me, então. O que te vou agora dizer, o que vou dizer ao teu
coração não necessita de palavras, não necessita de frases, isso apenas é,
simplesmente, neste instante.
...Silêncio...
Meu
amigo, meu amado... meu amigo, meu amado, ouve o que te digo no teu íntimo, na
tua presença.
...Silêncio...
No
teu coração desce, então, o Espírito de Santidade, o Coro dos Anjos, ao longe,
neste silêncio. O teu coração eleva-se às moradas da Eternidade, às moradas do
Éter verdadeiro.
A
que podes estar tu ainda preso senão à tua liberdade ? A que podes estar
tu acorrentado a não ser às tuas ilusões, àquilo que mais não faz do que
passar ?
Meu
amigo, meu amado, sorri. Eu estou contigo, Aqui e Agora. Abre as tuas mãos e
recebe o que te é devido.
...Silêncio...
De
que podes ter necessidade para além disto ? Que podes tu procurar, já que
te encontraste ? Estás onde tudo é completo, onde tudo é perfeito, onde
tudo é verdadeiro. Precisas de mais ? Coloca-te esta única questão :
o que é que falta neste Amor ?
...Silêncio...
Meu
amigo, meu amado, tu que és o amigo e o amado. O Espírito de Verdade
preenche-te em contínuo. O Espírito de Verdade é o júbilo do teu coração.
...Silêncio...
Olha,
filho do Único, é tempo que me cale agora, para que o meu coração fale no teu
coração, aí onde tudo é um sinal, onde tudo é Evidência. O resto não tem
importância.
Abençoo-te
por três vezes, em nome de Cristo, em nome de Maria e em nome de Mikael.
Eu
sou Uriel, anjo da Presença e Arcanjo da Reversão, e, no teu coração, eu sou
quem tu és.
Bendito
sejas e vai em Paz, na Liberdade,
Adeus,
até sempre. Fico no teu coração.
***
Tradução do Francês: Maria Teresa Santos
Fonte: https://lestransformations.wordpress.com/2017/06/05/uriel-juin-2017/
PDF (Link para download) : Uriel - Junho 2017
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Nunca cheguei a me embevecer tanto com uma mensagem. Por isso, lhe daria o rótulo de “Teofania”. Não posso dizer mais nada, porque aí já seria indizível demais.
ResponderExcluirEu peço, se não for nenhum incômodo, colocar um negrito na palavra: silêncio, porquê já nos acostumamos. Muito obrigado pela oportunidade.
ResponderExcluirOk, Anônimo. De fato acabei postando a tradução tão na íntegra, até por ter gostado muito, e até pela Teofania ocorrida, que não percebi a ausência do negrito. Grato pelo lembrete...
ExcluirE assim é e que assim seja. 🙏
ResponderExcluirTens a capacidade de o viver em ti, sem demora e sem espera. Então porque esperas para atingir a totalidade ? Mas porque esperas ? Sorri comigo. Que o teu olhar brilhe com a Luz do coração. Que as tuas mãos levem o coração em cada gesto, que as tuas palavras levem consigo o Verbo em cada expressão. Que o teu corpo seja o templo que irradia a Luz transmutada e regenerada, dando-te acesso ao teu outro corpo, o que nunca te abandonará e te permitirá experimentar cada um em cada dimensão, cada um em cada mundo.
ResponderExcluir..........................................................................
No teu coração reside o todo, a partir do instante em que a tua pessoa nada é. Deixa-te ser, larga toda a posse, deixa atrás de ti todo o conhecimento que mais não faz do que sobrecarregar-te e fazer-te abrandar o passo
Não hesites,pois,entrega-te,permite-te ser para que nunca mais corram do teu rosto lágrimas de medo ou dor.
ResponderExcluirVenho, pois, entoar o canto da Ressurreição que precede de perto o anúncio da tua libertação, feito pelo céu e pela Terra. Cumpriram-se os tempos e é chegado o tempo de pôr fim ao tempo, de pôr fim à ilusão e ao seu desenvolvimento.
ResponderExcluirHoje descobres que não pode haver a mínima limitação à liberdade de ser, à liberdade do teu coração. Isto é o oposto do que viveste neste mundo, é o oposto do que pudeste experimentar. Cumpriram-se os tempos, são chegados os tempos, o tempo foi abolido.
****
É tempo de não ter mais tempo, então derrama sobre ti todo amor que tu és e assim sejas o que és.
OHGLORIA,OHGLORIA, OHGLORIA!!!
Bênção e Paz..Sara
Deixa-te ser, larga toda a posse, deixa atrás de ti todo o conhecimento que mais não faz do que sobrecarregar-te e fazer-te abrandar o passo.
ResponderExcluirConvido-te também a chamar por mim, a dizer o meu nome, a acolher-me a cada dia, eu que trago a mensagem da tua ressurreição e venho ver o que se desenrola em ti a cada minuto, a cada sopro deste tempo que chega ao fim.
Uriel, Uriel, Uriel, Eu estendo a ti minhas mãos.
Não hesites, pois, entrega-te, permite-te ser para que nunca mais corram do teu rosto lágrimas de medo ou dor. O teu rosto de glória não conhece essa humidade. Só conhece o calor do coração e o Fogo do coração de quando a Vida dança em plena liberdade sem que nenhum elemento a comprima, de onde quer que ele seja ou venha. Convido-te para a Alegria, para o banquete e o festim da Alegria, onde não pode existir a mínima incompletude, onde não pode existir a mínima questão porque, em ti próprio, tu és a resposta tal como és o Caminho, a Verdade e a Vida.
ResponderExcluirEu sou Uriel, anjo da Presença e Arcanjo da Reversão, e, no teu coração, eu sou quem tu és.
ResponderExcluirOUse, ouse, ouse
impossível não reler, é presença e amor
Eu quero dirigir-me a vc. Manoel Egidio, para agradecer-lhe por este blog e por postagens Tao Grandiosas em Conteúdo, em Vibração e em Amor, que são para mim de um valor inestimável. As palavras carecem de força para eu me expressar melhor sobre o CONTEÚDO e a FORÇA que os Arcanjos e Seres de Luz nos transmitem nessas MAGNIFICAS MENSAGENS. Paz e Luz para todos nós!!!!!
ResponderExcluir"(...) No teu coração reside o todo, a partir do instante em que a tua pessoa nada é. Deixa-te ser, larga toda a posse, deixa atrás de ti todo o conhecimento que mais não faz do que sobrecarregar-te e fazer-te abrandar o passo.
ResponderExcluir(...)
"Olha, filho do Único, é tempo que me cale agora, para que o meu coração fale no teu coração, aí onde tudo é um sinal, onde tudo é Evidência. O resto não tem importância.
Abençoo-te por três vezes, em nome de Cristo, em nome de Maria e em nome de Mikael.
Eu sou Uriel, anjo da Presença e Arcanjo da Reversão, e, no teu coração, eu sou quem tu és.
Bendito sejas e vai em Paz, na Liberdade,
Adeus, até sempre. Fico no teu coração."
Gratidão amorosa!!!
Entre a cruz e a espada, optamos pela Luz, pela Eternidade, pelo Amor, pelo UM....
ResponderExcluirNeste Poema Mensagem, é só Amor, Definição, Entrega, sem olhar para trás...
O tempo é Agora!!!!
Sorri!!!
Só posso definir em poucas palavras o que está escrito nesta mensagem... "Nela está contida no aqui e agora a verdade de cada um de nós." Incrível, quando esmorecemos, quando estamos cansados pela espera, quando aguardamos, quando hesitamos, quando caímos no ego, na pessoa ou no efêmero... Nos chega uma mensagem que preenche nossa alma de tanto amor. Portanto, em cada instante desta vida... Rendo graças a Unidade, Rendo graças a Confederação Intergaláctica dos Mundos Livres, Rendo graças a Tri-Unidade e Rendo graças ao Pai/Mãe universal.
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