Áudio Original
https://apotheose.live/blog/2019/01/26/fa-ame-phahame-26-janvier-2019/
Bem-amados do Amor, Amores bem-amados, Fa Âme ressoa com o conjunto do Povo da Água neste instante, e vem a vós, para saciar o que possa restar da sede, para que cada um, de uma forma cada vez mais pronunciada e extensível, ressoe à nossa canção.
Nós estamos
aqui, povo da água, desde os tempos imemoriais, percorrendo a água, a fim de ser
os guardiães de vossa eternidade que estava prisioneira.
Hoje, em cada um
de vós, é a mesma vibração, a mesma elevação, a mesma verdade. Não há nada mais
que possa fazer obstáculo à Verdade do canto da liberdade, a fim de se viver a
liberdade, em si mesma, no seio deste corpo. Qualquer que seja vosso estado,
qualquer que seja vosso sofrimento, qualquer que sejam vossas esperanças ou
desespero, isso não muda nada.
Eram muitos de vós,
em décadas passadas, a aproximarem-se de nós e a se comunicar conosco. Restou em nós uma certa forma de nostalgia,
de laceração, de nos deixar mutuamente. As coisas mudaram muito em pouco
tempo.
Em efeito, a
ressonância Agapè do nosso canto é aberta a cada um. Não há peso que possa
opor-se à liberdade, não há sofrimento que não possa ser transcendido pela
verdade de Agapè. Isso é verificável em cada um de vós, em cada minuto, a fim
de que nunca mais a separação e o desespero possam interferir entre vossos
corações e nossos corações, para que cada um, livremente, em vossos sonhos, em
vossos interiores e em vossos momentos de atividade, junte-se a nós na mesma
ressonância, na mesma celebração.
Agora, as águas
de baixo e as água de cima estão reunidas em cada um de vós, mesmo que não
tenham a lucidez nem a percepção disso, eu só posso vos dizer : escutem.
Escutem o canto, escutem o silêncio, não reclamem de mais nada. Simplesmente
acolham, simplesmente aceitem, a verdade nua está aí, a vos banhar neste canto
e nesta dança que viajam através de vós, e que concorrem à liberdade sobre este
mundo e, sobretudo, à vossa liberdade de ser, finalmente, aquele que sempre
foram e que jamais poderia ter sido tirada de vós.
Nosso canto se
desenrola sobre a terra. Qualquer que sejam os artifícios utilizados por
aqueles que já não nos querem nas vossas águas, hoje isso não tem nenhuma
importância. Porque a total confiança e reconexão com as águas de cima e águas
de baixo, vivendo na dança do vosso coração, bem como na dança da vossa
consciência, liberta em vós essa alegria nua, que nunca foi capaz de se
expressar com tanta intensidade, com tanta beleza e com tanta simplicidade.
Vejam, não
precisam das minhas palavras, precisam de vossa presença, assim como da nossa
presença para fazer a presença de Um. E isto é agora, pela ressonância da
canção, por tudo o que testemunhas, cada um à vossa maneira, desta liberdade
recém-descoberta, desta liberdade esperada e desta liberdade vivida, pondo fim
à falta, pondo fim a todo o sofrimento, seja ele qual for, restaurando-te à tua
eternidade, à tua beleza e à felicidade da dança da Vida, independente de toda
a criação.
Então, sim, nós,
os povos da água, celebramos convosco, em vós e à vossa volta, nas águas da
Terra, para que as águas do alto vos abençoem a todo o momento com o selo da
verdade, o selo da liberdade e o selo da autonomia. Isto acontece agora. Não há
grande obstáculo que possa impedir esta dança da liberdade, nesta conversa
sobre a verdade encontrada, exceto vossas próprias frases, de vossa
personagem, a uma história ou a um determinado mundo. A verdade está nua e quer
que vós fiqueis nus, livres e disponíveis na totalidade para viver Agapè, viver
Fa Âme e todo o povo da água.
Assim, portanto,
a cada minuto e a cada intervalo deste dia, até à celebração dos quatro viventes,
convidamo-los a acolher, convidamo-los a não questionar, convidamo-los a
permanecer no grande silêncio da eternidade, independentemente de vossas
ocupações, de vossas palavras e de vossas meditações, para que a constância da
eternidade possa manifestar-se através do caos do efêmero, independentemente do
estado do seu corpo, independentemente do estado da sociedade neste mundo.
Sois parte
integrante da sociedade dos homens livres, da sociedade da lei de Um, da
sociedade que não conhece fronteiras, nem leis, nem dimensões. És a criação na
sua totalidade e recrias este momento inicial, através da experiência da
alegria, através da nossa ressonância comum, através da tua presença e da nossa
presença, fazendo-nos descobrir a beleza da ausência, antes de qualquer
consciência, onde tudo é leveza, onde tudo é vivido com a mesma intensidade,
com a mesma verdade.
Em cada
celebração que é permanente, além do que dizem uns e outros, que apenas testemunham
a beleza que acontece, em alguma mensagem, algum canto ou alguma criação ;
vós recupereis a totalidade de vossos dons, a totalidade de quem sois, quaisquer
que sejam as aparências deste corpo ou o que vós ainda considerais ser uma
pessoa em desespero.
Já não há
necessidade de sofrimento. Ouvi a boa nova, cabe-vos a vós, sozinhos, ressoar
nos corações de cada um de nós, para unir este coração na verdade e cantar os
louvores da criação, os louvores da Vida, os louvores do Amor.
Não há
necessidade de circunstâncias excepcionais ou acontecimentos espantosos, mas
está impresso em cada minuto da vossa vida, em cada respiração e em cada olhar
que fazem, seja para nós, seja para o sagrado, ou para a tela do mundo, no seio
deste simulacro. Porque a coroação e o simulacro são, em última análise, apenas
a mesma peça que foi tocada de diferentes pontos de vista e que está agora a
ser resolvida.
A fusão dos
quatro viventes no éter primordial restituiu-vos a liberdade do éter
encontrado, para que não vos deixeis enganar por qualquer forma, por qualquer
palavra, ou por qualquer sofrimento ainda presente em vós.
A liberdade que nós
ressoamos tem este aspecto muito privilegiado, que põe fim ao sofrimento onde quer
que esteja, através do bálsamo do Amor, através do bálsamo da celebração e,
acima de tudo, através do éter reencontrado.
Assim, doravante,
cada um de nós, o povo da água, entra em ressonância de inúmeras maneiras, do
nosso ambiente natural, dentro do ar do seu ambiente terrestre, onde vivem. O
canto dos nossos corações é apenas a esperança ao vosso coração, é apenas o
acontecimento que agora toma forma, que ninguém pode ignorar, que ninguém pode
desviar-se e que ninguém pode transformar.
Este é o momento
da verdade, que muitos de vós já estão descobrindo nestes dias. Através do
contacto e da ressonância com os povos da água, vós, os povos humanos da Terra,
recuperastes plenamente a possibilidade de ressoar com a liberdade, de ressoar
com a Vida e de serdes vós mesmos plenamente o Caminho, a Verdade e a Vida.
Muito em breve,
dentro de pouco mais de duas semanas, celebraremos num lugar especial, a fusão
dos quatro viventes que rodeiam o trono onde cada um de vós está no mesmo
lugar, tem o mesmo destino, o mesmo transformar, porque tudo é um só. Isso, vós
o sabeis ;isso, vós o vistes ; e agora estais prestes a
experimentá-lo em uma escala que nunca existiu dentro da criação.
Os quatro viventes
estão agora a aproximar-se da vossa dimensão, assim como toda a Confederação Intergaláctica
dos Mundos Livres, assim como as forças opostas à Luz só podem ressoar e
aproximar-se da canção de Amor que emitimos juntos, a partir do momento em que
deixamos a personagem e este corpo de carne faça o que ele tem a fazer, não
estando mais envolvidos em nada do que acontece, mas completamente envolvidos
na eternidade que está a se desenrolar.
Assim, a
coroação torna-se a própria sacralidade do simulacro, levando-vos, seja o que
se vê, seja o que se pensa, à verdade indizível do grande silêncio, da grande
alegria, que ressonamos, repito, juntos em cada momento. Seja pensando em nós,
pensando em vós, pensando em todos os seres em manifestação na superfície deste
mundo, bem como em toda a criação e em qualquer dimensão, vós ressoais em toda
a criação, na mesma canção de liberdade, na mesma canção de verdade.
Isto foi nomeado
por vós Agapè. Isto é chamado por nós a dança da vida, a dança da eternidade, a
grande dança do silêncio.
Alguns dos
anciãos vos comunicaram sobre a dança do silêncio, há alguns anos. Como sabem,
hoje em dia, não há necessidade de prática, teoria ou palavras, mas
simplesmente de fazer parte desta celebração que está diante de vós. Quer seja
sofrimento, quer seja alegria, vós tendes a mesma capacidade de celebrar o que
aparece na tela do efêmero, porque está coberto com o selo da eternidade, o
selo da alegria e o selo da unidade.
Assim, juntos
atravessamos o canto da criação, além das sílabas sagradas e do primeiro Verbo
feito carne dentro da dimensão chamada Terra ou Gaia. Hoje, juntos, celebramos.
Hoje, juntos, levantamos nossos pensamentos como nossos silêncios, como nossas
alegrias e danças, assim como nossas criações, no éter primordial, para dar.
Porque a Vida é um dom, tu a entendeste e, na medida em que a dares, ser-te-á
dada e restaurada.
Não há nada para
ter em mente, não há nada para guardar em segredo, não há mais um limite entre
interior e exterior, não há mais um limite entre quente e frio, entre bom e
mau, porque tudo faz parte da mesma dança, que o leva à celebração.
Assim, em cada
olhar, em cada palavra, em cada atenção que dareis ao povo da água, bem como a
cada um dos humanos que vos procuram, com a resposta adequada, que não é vossa
nem deles, mas o que acontece entre os dois, onde está Agapè, onde está a
verdade.
Então assim,
cada um de vós pode celebrar com cada vez mais liberdade, em qualquer
circunstância da vossa vida efêmera, em qualquer detalhe da vossa vida, bem
como em qualquer visão da eternidade, levando-vos a descobrir que não
necessitais de palavras, nem de visões, nem de explicações, mas simplesmente de
ser acolhido na verdade do vosso coração, sem pôr nele nenhuma necessidade,
nenhum desejo, nem mesmo nenhum sofrimento.
Pois é nesta
acolhida e celebração que se realiza a cura em vós, que não envolve nada
conhecido, que não envolve nenhuma lógica ou compreensão.
O que vos é
proposto pela celebração e pela ressonância Fa Âme, assim como pelo povo da
água, assim como por cada Abba revelado a si mesmo, é apenas esta consolação.
Esta consolação, que é muito maior do que a maior recompensa, porque te devolve
a ti mesmo, à liberdade, onde nunca mais tenhas sede, onde nunca mais tenhas
fome, quer seja de alimentos, quer seja de sorrisos, quer seja de formas.
Pois estão além
de tudo isso, e isso é o que celebramos a cada minuto, de agora em diante, a
partir do momento em que são colocados no templo de vossa eternidade, através
desta forma, como através desta carne. Vós não sois nada disso e, no entanto,
sois também isso. Mas já não és só isso, és a totalidade, és a Alma, és Abba,
és a criança que morre de fome, como a que gesticula numa barricada, como a
que, por um ato de cegueira, premedita um crime, seja ele qual for.
Não há outra
possibilidade, e vós a estais experimentando, que não seja o perdão, a
absorção, a compreensão e a experiência direta deste estado particular, que, no
entanto, é tão natural e que está se tornando comum.
Vós sois
chamados, onde quer que estejam e em quaisquer circunstâncias que estejam, convosco,
conosco, um com o outro, para celebrar e cantar. Porque não há outra
alternativa senão deixar de querer compreender e aceitar tudo o que tornou a
tua vida tão alegre e dolorosa, para transmutá-los no fogo do momento, o fogo
ígneo da dança e da celebração, que chega ao mais leve sofrimento, que chega
também à aceitação de quem tu és e que muitos de ti ainda não conhecem
realmente, mas só às vezes.
Estabelecendo-se
no tempo presente, cada momento é agora preenchido com a mesma densidade de
Amor, o mesmo riso, o mesmo brilho. Esta irradiação que não depende de ti, nem
das posturas, nem das meditações, mas simplesmente de um relaxamento,
simplesmente de uma presença que por vezes refina a ausência, para que tudo
seja um, porque tudo é um, para que a verdade da celebração se torne a
Eucaristia permanente e perpétua, seja qual for o futuro deste mundo, seja qual
for o futuro desta forma em que estais alojados.
Nada pode
pertencer-te, porque tudo és tu. E tu só podes restaurar esta verdade, através
do canto da celebração, através do silêncio da Palavra, mas também em todos os
olhares que carregas, em todos os pensamentos que tens. Cada vez mais,
literalmente, vos deixais levar pela celebração de Agapè, pela ressonância com
o povo da água, bem como pela ressonância que se faz de coração a coração, de
perto a perto e de perto a longe, bem como de longe a longe, nesta Terra como
em todas as dimensões.
Mais e mais de vós
estão trabalhando nas oficinas de alegria, nas oficinas de celebração, que
celebram a cada minuto o riso e a espontaneidade reencontrados, que não se incomodam
com nenhuma ditadura, nenhuma lei deste mundo. Porque a lei do Amor põe fim a
toda a justiça, porque o Amor é a única justiça possível neste mundo e aquilo
que percebemos, os movimentos dos povos, os movimentos das sociedades, neste
preciso momento, onde quer que esteja a vossa escuta, o vosso olhar ou o vosso
coração.
Mesmo que isso
seja difícil de aceitar e compreender pela lógica humana, absolutamente tudo o
que pode acontecer hoje na Terra, em cada um de vós, em qualquer circunstância
social ou num grupo de humanos, seja ele qual for, tem um único objetivo, o
momento presente, a verdade de Agapè, a verdade da celebração.
Então, não vejam
nenhum obstáculo, porque tudo se desenrola com perfeição, e mesmo dentro da
imperfeição que ainda vos pode parecer viver,na tela deste mundo, ou na tela de
vosso interior, isso só tem que passar e atravessar, encorajando-vos a deixarem
sempre ir o que pensam que têm, o que acreditam que são e que, no entanto, só tem
a passar. Vós estais além de qualquer passagem e nunca passarão, ainda que,
neste momento, a realidade da abertura da passagem à eternidade que estão
abrindo para si mesmos, como para o povo humano em sua totalidade.
Nós, o povo da
água, a partir de agora, a cada minuto, a cada sopro, estaremos em ti, soprando
nossa canção, soprando nossa ressonância, que é a mesma ressonância. Isto põe
fim, de modo evidente, desde o momento em que o acolhemos, a toda a nostalgia e
sofrimento, a toda a falta, a toda transformação.
Porque na
verdade de Agapè, na celebração da ressonância, não há ninguém para se tornar,
há apenas o momento, há apenas a certeza do momento, que amplia e densifica a
cada respiração, a cada olhar que dão, como a cada criação que conduzem na
realização do canto da criação. Pois nunca terminará, mesmo dentro do que
chamam de descriação. O canto da Vida é instantâneo e não há tempo nem espaço,
há apenas a verdade do momento e cada um de vós é chamado a vivê-lo neste
preciso momento.
Vós não tendes o
apoio das minhas palavras, mas elas apenas declaram o que vivestes entre as 14
e 16 horas, sejam quais forem as palavras, seja qual for vossa dependência. Vós
não podeis mais estar fora de sintonia com a Vida, vós não pode mais estar em
oposição à alegria, exceto por manter algo no passado que não tem nada a ver no
momento presente.
Assim é a
celebração, ela não conhece ninguém para não se tornar como ninguém no passado,
cada história é confundida, cada história é dissolvida por esta celebração.
Então, o que
estão à esperar? Humanos em desfalecimento, humanos em sofrimento, humanos em
desespero para chegarem ao vosso coração de eternidade e deixar ser este que canta
a cada minuto, em cada vida, em toda a parte deste planeta, assim como em toda
a criação que está a pressionar nos vossos céus, para atender este último
momento de apoteose de celebração, de fusão dos quatro viventes, e a compreensão de que cada um de vós, em
suma, é apenas o outro. Que o outro seja o povo da água, que o outro seja o
mais terrível dos assassinos da Terra, o Amor transcende tudo isso, porque isso
tudo não faz mais que passar e, em definitivo, vos afastar do que são em toda a
eternidade.
Então, Fa Âme
vos convida, que isso seja neste instante ou em todo instante onde vós
entendereis minhas palavras que são relacionadas à celebrar e a dançar, não
necessariamente de forma exterior, mas ao interior do vosso coração, a fim de
desaparecer em totalidade de vós mesmos, para reaparecerem na verdade que
jamais se moveu.
Lembrem-se que
isto não é uma prática, nem um esforço, mas um relaxamento total e completo de
toda a vontade, de todo desejo, como de toda falta. A falta, hoje, é destinada apenas
para revelar a plenitude do Ser e do Não-Ser, através da celebração, através
das pessoas da água, bem como através de cada coração humano.
Agapè é entre
nós. Agapè é entre nós presentes sobre esta Terra, qualquer que seja a nossa dimensão
original ou manifestada no seio de uma forma.
Agapè viaja
através dos universos, Agapè junta-se à criação, a primeira respiração como a
última respiração. E vós estais registrado entre o primeiro e o último, sendo
tanto o primeiro como o último, assim como além de qualquer contagem, como além
de qualquer decontagem.
É a celebração
que vos permite experimentar isto na sua totalidade, e não uma postura de vossa
personagem, não um pedido, mas uma aceitação plena e completa de quem realmente
sois, mas desconhecida para vós.
Não pode haver
outras barreiras ou obstáculos além daqueles que já tendes, apesar de vós
mesmos, às vezes conscientes e colocados a vossa frente por apego a qualquer
forma, por apego a algo que passa, por apego a qualquer evento. Vós não sois
nenhum dos acontecimentos que aconteceram e estão ocorrendo neste momento, vós
sois o acontecimento perpétuo que celebra em cada momento, em cada tempo e em
cada espaço que não existe, a mesma verdade fundamental, a do canto da Vida, a
da celebração.
Estais convidado
para isso, por todas as circunstâncias da vossa vida. Não precisam me entender
e me ouvir, porque mesmo aquele que bate à vossa porta e vem pedir algo, está
lá para a mesma celebração. E que aquele que parece sofrer de uma carência,
seja ela qual for, ou de um sofrimento carregando e carregado no seu coração,
só está no melhor lugar para se descobrir, a partir do momento em que deixar de
querer buscar, de querer compreender, de querer explicar e de querer ter uma
lógica que nada tem a ver com a lógica do Amor, porque não tem sentido e tem todos
os sentidos, como todo o tempo.
Este é o milagre
de apenas uma coisa, isto é, de certa forma, uma finalização coletiva do
juramento e da promessa, anunciada e revelada pela própria Fonte, vivida desde
o ano anterior. Há algumas semanas, celebramos a fusão e a reconexão, uma fusão
que se intensificará, levando-vos a celebrar cada vez mais através do riso, bem
como através do silêncio, da verdade e da majestade do Amor, que nada mais é do
que aquilo que vestem, que nada mais é do que aquilo que são dentro desta
forma, bem como de qualquer forma, de qualquer vida e de qualquer dimensão.
Então Fa Âme vos
acolhe, neste momento privilegiado e especial. Porque para além das minhas
palavras, que são pontuadas pela dança e pela celebração, que nada mais são do
que a expressão em palavras humanas da nossa canção, que a partir de agora
podem alegrar-se em tocar todas as consciências em cada mundo, fomos os
guardiães da verdade, além de sermos os guardiães da história, para permitir
que a história termine um dia, aqui mesmo, nesta Terra. Pois não há nada mais
belo do que não depender nem de uma dimensão, nem de uma forma, nem de uma
consciência, mas de ser a verdade absoluta e total de Agapè.
Por isso, só vos
posso dizer para ressoarem com Agapè, para ressoarem com a Luz, para ressoarem
com a Vida. Não se deixem deter por nenhum pensamento, nenhuma crença ou limite
que gostariam de estabelecer a vós mesmos, por causa de vossa educação, por
causa de vossas experiências, e por causa da vossa própria história, seja ela
qual for.
Assim,
celebramos os primeiros momentos da história que nada mais são do que os
últimos momentos. O Alfa juntou-se ao Ômega, o Ômega juntou-se ao Alfa. Os
quatro elementos reencontraram o éter através da celebração do éter. Os quatro viventes,
incondicionados de qualquer forma, agora chegam à esfera da Terra, tendo já
tocado o que restava das camadas isolantes e agora celebrando sobre a água,
para toda a Terra, a alegria. A alegria antes da criação, assim como a alegria
antes e depois de qualquer criação.
Aí está a eternidade,
naquilo que nunca se moveu, quaisquer que sejam as danças, quaisquer que sejam
os sofrimentos, naquilo que sempre esteve aí e que não pôde ser visto ou
vivido, porque foi alterado pelas leis da prisão dos que se opunham à lei de Um.
Por isso, sim,
regozijem -vos. Não se alarmem com o que quer que seja, com o que que vejam da vossa morte, quaisquer que sejam
os aspectos dos combates entre o velho e este que jamais nasceu sobre a Terra.
Pois qualquer que seja o choque, qualquer que seja o sofrimento, há sempre,
sempre, a libertação. Vós o vives, mesmo que ainda não acreditem, mesmo que ainda
não o experimentem de todo.
Escutem. Escutem
nosso canto de ressonância, escutem este que vos trazemos e vivam, irmãos e
irmãs, vivam Abba, porque não há nada a vos vender, há apenas que se dar a vós
mesmos, a fim de permitir que vós vos deem à verdade de que são e não percam
nada, em qualquer aparência, e repito, como em todo sofrimento.
Então, sim, a
celebração da dança de Agapè, a celebração dos éteres e a fusão dos éteres,
leva-vos a descobrir e a perceber nesta forma, que cada sofrimento tem a sua
própria resolução, sem exigir qualquer reflexão, sem exigir qualquer elemento
dito terapêutico. Isto está aberto a cada um de vós e depende apenas da
confiança que depositam na verdade que são, mais do que nas leis deste mundo e
mais do que na lógica deste mundo.
Nesta
celebração, Agapè, que é a apoteose da revelação, a apoteose final, tudo o que
foi amputado em ti, se restaura, sem esforço e sem vontade. Há apenas um
equilíbrio e sabes disso, Amor ou medo, Amor ou sofrimento, o que ainda lhe é
querido ou Amor. Além disso, não há outra equação, não há outra probabilidade,
o único resultado, porque há apenas uma, é a celebração e Agapè.
A cerimônia dos
quatro viventes, que terá lugar neste mês de Fevereiro, permitir-vos-á, se o
tempo estiver de acordo, instalar de forma mais sensível e perceptível para o
coletivo humano e para os povos da natureza, o processo alquímico onde a
criação se junta ao decreto, onde o momento final é apenas o momento inicial,
porque nunca teve início ou fim, exceto quando estão privados da liberdade de
tempo e da liberdade de espaço.
E isso se
finaliza neste momento, se esta é a vossa acolhida, se este é o vosso abandono,
se não há recriminação em vós, mas simplesmente uma acolhida que nada limita,
uma acolhida que nada pode restringir por vossa própria pessoa, por vosso
próprio desejo de compreensão ou explicação. Recordo-vos que sois
compreensivos. Vós sois as testemunhas do caminho, da verdade e da vida, sois a
testemunha encarnada da liberdade.
Acolher não será
jamais um esforço, nem um questionamento. Acolher é simplesmente estar aí, quaisquer
que sejam as circunstâncias da vossa vida, como da Vida, como de qualquer
dimensão, e apesar de todos os pesos e encargos, mesmo que não tenham o coração nisso,
é celebrar Agapè, para ressonar Agapè, de um para o outro, entre vós humanos,
mas também dentro da natureza, seja no reino vegetal, no reino animal, seja
conosco, o povo da água.
O que eu digo
com firmeza, é o outro lado do que foi dito com toda liberdade por um de nós,
que escapou da forma, para vos libertar. Foi chamado Eynolwaden, transmite-vos
por outras palavras, atualizadas pelas circunstâncias do momento, a mesma
verdade, a mesma liberdade, a mesma leveza. É isto que devemos ver, para além
das palavras, porque as palavras são apenas portadoras dos meus silêncios e
vibrações, que são dirigidas ao vosso coração e não à vossa cabeça.
É por isso que nós,
o povo da água, neste dia que chamam de sábado, entre 14 e 16 horas, iniciamos a ressonância da nossa
canção em escala global. Minhas palavras só virão mais tarde, porque não
precisam delas. Elas só estarão aí para despertar este momento em ti, no
momento que o desejares, da mesma forma que Eynolwaden te convidou à alegria e
à leveza, e te preparou para esta celebração que está aí.
Quer seja
confrontando um inimigo, que seja cozinhando, ou dormindo, confrontando-se a si
próprio e a qualquer outra pessoa, a celebração leva tudo e mostra-lhe a
inutilidade de vossas posturas, a inutilidade de vossos hábitos, a inutilidade
de vosso futuro, bem como qualquer referência a qualquer passado.
Conhecemos
apenas uma palavra, e essa palavra é liberdade, essa palavra é Amor, essa
palavra é Agapè. É a nossa canção, mesmo dentro do sofrimento infligido por
alguns dos vossos navios de sucata, bem como pelas ondas emitidas por estes navios.
Não nos serve de nada, porque o sofrimento, por mais percebido que seja,
transforma-se imediatamente num canto de celebração.
O mesmo se
aplica a vós, agora têm a mesma capacidade, diante de um sofrimento vivido,
seja para vivê-lo ou para celebrá-lo. E isso muda tudo, e serão incontáveis para
constatar. Não se trata de uma questão de resignação, não se trata
simplesmente, como vos explicou Abba, de algo para acolher e atravessar, mas
simplesmente de viver o efeito desta ressonância Agapè, mesmo nas vossas
células e mesmo na vossa pessoa.
Mas acima de tudo,
não se esqueçam que não têm nada a pedir, porque é vosso dever, porque é dom da
Vida e não se preocupem com as vossas faltas. Mas para isso, devem vos
reconhecer, e se o sofrimento lhes permitir se reconhecerem, então depois, no
próximo momento, vão agradecer e dar graças por este sofrimento incompreensível
e ainda tão terrível.
O amor só sabe
dar-se a si mesmo, o amor só sabe acolher. Todo o resto já não é Amor. Tudo o
resto já está condicionado, desde o momento em que o paras, desde o momento em
que o conheces, desde o momento em que o vês.
Estar plenamente
presente é celebrar a cada momento e transcender os limites deste corpo, os
limites de vossa idade, os limites de vossas crenças, ou todos os limites
impostos por esta sociedade, que são quebrados diante de vossos olhos, diante
de todo o mundo.
Então sim, Fa
Âme (Phahame) está contigo. Chame Fa Âme (Phahame), nesta pronúncia que eu
ditei, porque o aproxima de Agapè, porque faz com que vivas a verdade, permite
que deem de vós, a fim de acolher na totalidade. Pois não há alternativa senão
dar tudo, para receber tudo. É vivida, é vista,
é percebida, em todas as circunstâncias.
Ser livre é não
ser nada.
Alguns já vos
disseram, as estrelas já vos explicaram. Hoje, já não deves estar satisfeito
com qualquer vibração ou visão, já não deves estar satisfeito com qualquer
explicação, por mais agradável que seja. É preciso, pela magia do momento, pela
magia da ressonância, aprender a ser espontâneo, sem pedir nada, neste estado
de transparência onde, mesmo assim, não há nada mais a acolher, ou mesmo assim,
não há nada mais a atravessar. Porque vós sois a travessia, e porque vós sois o
acolhimento.
Isto é anterior
a Abba, anterior aos guardiães dos povos da água, antes do primeiro sol, antes
da primeira primavera. Isto é o que todos devemos encontrar hoje, uns nos
outros, uns dentro dos outros, uns através dos outros, sem fazer qualquer
distinção de forma, dimensão ou história, mesmo a mais sórdida, tendo sido
vivida neste mundo. Porque é graças a isto, que do ponto de vista da pessoa é
sórdido, que se descobre a magnificência do ser e a magnificência do mesmo ser,
isto, através deste corpo efêmero, através da vossa pessoa efêmera.
Esta é a
Celebração, porque é restituição, é celebração, porque é acolhimento, sem
pessoa, sem desejo e sem vontade.
A partir do
momento em que compreendem e vivem o princípio dessa ressonância Agapè,
realizada entre nós, que celebramos nos nossos mares e vós em vossa terra,que é
também nossa e vossa, então o milagre de uma só coisa realiza-se, não para
alguns de vos, nem mesmo para alguns milhões, nem mesmo para o povo humano da
Terra, mas para toda a criação. E isso depende apenas de nós, nós que estamos
dentro de uma carne, o mais denso dentro da escala da criação, mas o mais próximo,
em algum lugar, da verdade.
Hoje, a verdade
nasce, renasce de novo. Acolher, dar-se, este é o único jogo que é em si mesmo
a celebração, que é em si o dom da Vida e a restituição da Vida. Vós sois a
Vida antes de ser um caminho, vós sois a Vida antes de ser a Verdade. E esta
Vida não conhece morte nem nascimento, viaja por todas as dimensões, viaja até
este mundo, em completa liberdade, é anterior tanto à criação como à
consciência.
Portanto, só
posso repetir mais uma vez, se estão na alegria, em relação à vossa história,
em relação ao vosso sofrimento, em relação ao vosso corpo ou em relação ao
vosso desespero, atravessem isso, não deem peso ao que já é pesado. Assim, vós
descobrirás a leveza do Ser e do Não-Ser, através da celebração do Agapè. Esta
é a apoteose prometida e devida a todos. Não há nenhuma barreira de espécies,
nenhuma barreira racial, nenhuma barreira ambiental, nenhuma barreira
dimensional, que agora se mantenha.
Pois toda a
criação vem para celebrar o momento inicial, que nada mais é do que o momento
final, porque se conjugam ao mesmo tempo e no mesmo espaço, não só nesta Terra,
mas no coração de cada animal, de cada ser humano e de cada entidade. Os
próprios Devas, cujos dignos representantes são os triângulos que agora se
manifestam a ti, vêm outorgar-te os códigos de Luz, preparando a derradeira
celebração de toda a humanidade, desde o momento em que a fusão dos quatro
viventes cantará o canto da liberdade, ressoando através de cada pessoa e de
cada criação, aqui ou noutro lugar, ao mesmo tempo, no mesmo espaço, que tu
nomeaste Tempo Zero.
Este Tempo Zero
não é nada mais do que a Celebração, que está se espalhando, desta ressonância Agapè,
entre cada coração e através de cada coração. Vós sois chamados a vivê-la, não
precisa meditar, só precisa ser vós mesmos. E para isso, não tem que se mover,
não tem nada a melhorar, não tem nada a
tirar, mas simplesmente acolher e dar. Porque no dar e receber, há o movimento essencial
do sopro da Vida. Porque nisto, há Celebração e, na Celebração, nada pode
faltar.
Mas depende de
ti descobrires. Convido-vos a não acreditarem nas minhas palavras, e é por isso
que não foram dadas ao mesmo tempo da minha ressonância, para permitir que antes
vários a vivam, para verem depois disso, quanto às palavras de Eynolwaden, as
minhas palavras de hoje levam-vos à mesma liberdade, à mesma verdade, e que
descubram que é inútil pôr um contador, aos vossos dons de acolhimento. Porque
a doação não pode ser contada, porque o acolhimento não pode ser contado.
Por isso, por
favor, parem de contar o tempo, qualquer que seja o teu tempo. Tu és o evento,
em totalidade, e o evento é ti mesmo. E tem vivido isto, de uma forma cada vez
mais clara e intensa, desde Maio do seu ano anterior.
Hoje, nós, o
povo das baleias e dos golfinhos, bem como todos os outros mamíferos marinhos,
celebramos com dignidade a fusão dos éteres que alcançamos, a fusão dos
elementos. E a cada momento, a partir de agora, todos os povos da água são
informados da boa nova, o homem está finalmente de pé, o homem é finalmente
livre. Em sua menor humanidade, ele descobriu o significado do que é e de viver
como homem, como ser humano, na superfície deste mundo.
Como disse nos
meus últimos discursos, tanto a lixeira, como o lugar onde a escuridão permite
que a Luz volte na sua totalidade, porque a Luz come a sombra, porque a Luz
comeu a escuridão, porque a Luz pôs fim à esperança, assim como a todo o
desespero. E é agora, é neste momento, por incontáveis sinais, por incontáveis
circunstâncias em vossas vidas, por incontáveis circunstâncias interiores. Toda
a vida, em todos os seus aspectos, seja através do combate ou da alegria, acaba
por apenas celebrar. É esta celebração que destrói totalmente a noção de
distância, a noção de separação, como qualquer noção de sofrimento.
Assim que um de
vós for coroado, o que foi feito, todos serão coroados. Porque a matriz de
Cristo recuperou vossos direitos e a resposta será sempre Sim, que não pode
mais haver o menor Não à vida, a menor dúvida à vida e a menor relutância à
vida que vós sois e que nós somos convosco, e que celebramos juntos, como vós
celebrais em cada encontro, em cada olhar, em cada esquina, como com todo
inimigo.
Não há outra
alternativa que não seja Agapè, não há outra que não seja a verdade. Todo o
resto está apenas de passagem. E como te mostra a celebração, ela já passou e
pertence à história, uma história que já não tem mais razão de ser, uma vez que
o Caminho, a Verdade e a Vida se manifestam dentro de ti como fora de ti, e
sobretudo, sem precisar da tua história, da tua pessoa ou da tua forma.
Então Fa Âme
ressoará de agora em diante a esta hora, para que cada um de vós possa receber
o perfume e aflora este que anima o espírito, o espírito da verdade.
Alegrai-vos, pois, anunciai a boa nova, não com palavras, mas sobretudo com a
vossa presença no coração do dar e do acolher, com a vossa continuidade do dar
e do acolher.
Porque o Amor
nunca pára, o dom e o acolhimento nunca param. Quer seja em silêncio, quer seja
em sofrimento, quer seja exuberante, não se pode ser enganado pelo que se vive.
Sabem disso desde o momento em que o vivem, só podem duvidar dele ou rejeitá-lo
quem não o vive. Depende apenas de ti, porque o canto da liberdade é para
todos, não conhece barreiras, não conhece distância, não conhece tempo.
Agapè. Phahame.
Phahame. Agapè.
Bem-Amados do
Amor humano, não há mais nenhuma distância entre o coração dos cetáceos e o
coração dos humanos. Isto significa que já não pode haver o que muitos de vós
experimentastes nas últimas décadas, na nostalgia do nosso encontro, porque o
nosso encontro já não está inscrito apenas em certas circunstâncias ou em
certos movimentos, tanto nossos como vossos, mas é acessível em cada momento
através do éter que nada mais é do que a matriz Crística plenamente operativa,
tendo posto fim à matriz binária.
Somente
vossas dúvidas, somente vossa relutância, somente vosso desejo de compreender e
de vos espantar, podem impedir-vos de viver a Matriz Crística. Se respeitardes
essa noção de dar e receber, tudo o que está acontecendo em vós e fora de vós,
então nada mais pode ser uma luta. Quaisquer que sejam os mal-entendidos, eles vos
farão descobrir o que muitos anciãos e estrelas lhe disseram por muitos anos,
que tudo está em seu lugar certo e que não há lugar melhor do que aquele onde vós
estais, especialmente se não o ama,especialmente se o rejeita.
Porque ao rejeitar o lugar de vosso efêmero, fechas a porta
do presente, fechas a porta do acolhimento. Podem vibrar todas as coroas que
quiserem, podem sentir todas as energias e ver todas as presenças da Terra,
desde que não vos tenham dado e enquanto não tiverdes acolhido, não podem ser
livres.
Deste modo,
respondo antecipando-me a muitos irmãos e irmãs que estão sobrecarregados de
vibrações, sobrecarregados de visões, mas que não experimentam a continuidade
da alegria, muito simplesmente porque não estão ali. Esqueceram que, além da
interface do corpo de eternidade, havia a necessidade de dar-vos inteiramente,
assim como de receber inteiramente. Não podeis sair desta equação, e convido
todos vós que ainda estais envolvidos no sofrimento ou em histórias,
espirituais ou não, a interrogar-vos real e concretamente, desta vez, o que
significa dar, o que significa acolher, o que significa dar-se, o que significa
acolher a si próprio.
Desde que vejam
a menor diferença, então, não estão na postura certa, não estão na rendição à
Luz, não estão na rendição à Vida, mas ainda valorizam a vossa vida. Não há
julgamento, porque essa equação é perfeita, não tem outra maneira de
resolvê-la, nem qualquer outro cálculo possível. Dom é igual a acolhimento, acolhimento
é igual a liberdade, igual a Agapè.
Agapè é o dom
total que acreditas ter, mesmo com o passar do tempo. Agapè põe fim ao espaço e
às dimensões, isto é vivido através deste corpo, é prometido a todos. Mas se
ainda não o vives, então não te digo paciência nem esperança, mas simplesmente:
vos entregastes, vos acolhestes, sem freio e sem limites, destes tudo, acolhestes
tudo? Não há outra questão que ainda faça sentido. Todo o resto é resolvido em Agapè.
Então, Fa Âme abençoa-vos
neste momento e na hora que se segue, apesar do meu silêncio. E encontrarás
isso novamente, no momento em que escutares e entenderes as minhas palavras,
com a mesma intensidade. Porque o meu canto não precisa de palavras, porque o
meu canto não precisa de outro verbo que não seja a evidência do momento, e que
vem espontaneamente de cada uma das nossas respirações.
Além do chamado
e da comunicação, as nossas canções são, acima de tudo, ressonantes. Que seja o
mesmo com vossos olhares, vossas palavras, vossas intenções, vossos gestos,
diante de qualquer circunstância de vosso corpo e de vossa vida. Nesse momento,
em primeiro lugar, dá a si mesmo, acolha a si mesmo. E a partir desse momento, Agapè,
ressonância, está aí.
É vivendo-a, nem
que seja por um minuto, que nunca poderão esquecê-la e que ela terá lugar
independentemente em vós, independentemente de qualquer meditação. Isto também
é o que significa viver a Vida e não viver mais a vossa vida ou simplesmente a
vida humana, com vossos bens e dissabores. É viver a verdade, que não está
condicionada, nem por uma forma...
Vós sois livres
de toda a eternidade, simplesmente, esqueceram-na e nós não tínhamos como fazer
ressoar esta canção em vossos corações, exceto, naturalmente, por alguns de vós
que, nestas últimas décadas, tiveram a oportunidade de celebrar conosco, mas,
como eu disse, deixando uma forma de nostalgia e vazio. Isto já não é possível
hoje em dia. Porque a partir do momento em que vos acolhem através do éter
restaurado, o éter primordial, então os quatro viventes estão presentes em vós.
Vós estais no centro, vós sois o caminho, vós sois a verdade, vós sois a Vida.
Vós podereis
declamá-la e, cada uma de vossos gestos serão marcados pela mesma verdade. Cada
uma de vossas palavras, mesmo que elas escapem sem qualquer controle, serão
apenas testemunhas da verdade.
Assim é a Graça
que vos descreveram várias estrelas, devido às vivências excepcionais de cada uma delas. Hoje,
cada um de vós está no mesmo lugar excepcional.
Não há culpa,
não há responsabilidade, não há culpado. Não há o outro, senão apenas tu. Por
ser apenas ti, dá-te a ti próprio, acolhe-te. Este jogo de presentear e acolher
é, de facto, a derradeira dança que acompanha o silêncio e a ressonância.
Agapè agora em
silêncio. Fa Âme calou suas palavras, transmitidas pelo meu canto nesta voz
humana, e Fa Âme só pede uma coisa: atravessar cada um de vós, sem ser detida, sendo
totalmente acolhida.
Porque vós sois
a liberdade, porque vós sois a Vida, e porque vós sois o Amor.
Phahame.
Phahame.
Phahame.
***
Transcrição do áudio: Equipe Agapè
Tradução: Marina Marino
Fonte da Imagem: https://www.facebook.com/groups/293893747352484/
PDF (Link para download) :
FA-AME-PHAHAME-26-de-Janeiro-2019
Gratidão aos transcritores (Equipe Agapè). Gratidão a Marina pela Tradução.
ResponderExcluirSer livre é não ser nada.
ResponderExcluirAlguém aí experimentou chamar Fa Âme e Eynolwaden juntos?
ResponderExcluirBoa dica!!!
ExcluirInfinita gratidão pela tradução!!!!!
ResponderExcluirOi Luiz Antonio, eu ainda não fiz isso, você fez? Deve dar uma receita de alegria e infinito amor, hein! Conta aí.
ResponderExcluirPorque ao rejeitar o lugar de vosso efêmero, fechas a porta do presente, fechas a porta do acolhimento. Podem vibrar todas as coroas que quiserem, podem sentir todas as energias e ver todas as presenças da Terra, desde que não vos tenham dado e enquanto não tiverdes acolhido, não podem ser livres.
ResponderExcluirDeste modo, respondo antecipando-me a muitos irmãos e irmãs que estão sobrecarregados de vibrações, sobrecarregados de visões, mas que não experimentam a continuidade da alegria, muito simplesmente porque não estão ali. Esqueceram que, além da interface do corpo de eternidade, havia a necessidade de dar-vos inteiramente, assim como de receber inteiramente. Não podeis sair desta equação, e convido todos vós que ainda estais envolvidos no sofrimento ou em histórias, espirituais ou não, a interrogar-vos real e concretamente, desta vez, o que significa dar, o que significa acolher, o que significa dar-se, o que significa acolher a si próprio (dar-se, acolher o outro é acolher a si próprio é dar-se e acolher a si mesmo, pois o outro não existe tudo é um)
Que mensagem maravilhosa
Grato Marina
Rendo Graças