Áudio Original
https://apotheose.live/blog/2019/02/14/satsang-des-grandes-meres-partie-2-16-fevrier-2019/
O que
aconteceu e o que está acontecendo agora, desde que o alfa se juntou ao ômega,
nós vamos em palavras simples, como elas saem, contar sobre o momento presente,
o momento presente do tempo zero, quando o alfa se juntou ao ômega.
Nos tempos
imemoriais, não adianta a data, no primeiro instante em que o tempo se
encontrava no espaço e se unificava e dissociava, uma vez que o impulso da
criação, expresso a partir do nada e do insondável, era depositado na primeira
forma e desdobrado no infinito êxtase do ato criador, um conjunto de
consciência fragmentária tomou forma, foram ordenadas na organização do sonho,
pelo que hoje chamamos a baleia branca, tanto as Mães Geneticistas como o Abba,
estabilizados em sua primeira forma de golfinhos de bico de garrafas, de pé no
ar, com a pele de cobre, depositados no coração da Terra, desta Terra, Gaia
Uras, o germe da Vida, o germe da expressão, através de um cristal azul, o
primeiro ato do arranjo dos mundos e dimensões foi desdobrado no coração de
Gaia, por aquelas que muito mais tarde foram chamados as Mães Geneticistas.
No momento
inicial, não se tratava de genética ou de diversificação, mas simplesmente da
manifestação e expressão da Vida, através dessas matrizes cristalinas, que se
fragmentariam ainda mais, na mesma alegria e unidade, em inumeráveis formas, em
inumeráveis dimensões, em inumeráveis componentes, na própria matéria inerte do
sonho.
Estes
grandes golfinhos de pele de cobre, antepassados das suas próprias criações e
diversificações, e naturalmente o roteiro foi vivido num impulso inicial e
final, registrando no próprio desenvolvimento da vida e nas suas
formas, a possibilidade de retorno, de modo a nunca perder a Vida, seja qual
fosse a sua forma.
Assim nasceu
o primeiro sonho da criação, assim nasceu a mão, aquela que agarra, aquela que
se dá logo que se abre. A mão é o agora, a mão que segura e a mão que estende
para o céu, chamando pela memória inicial, não como uma comemoração, não como
um ciclo, mas como uma travessia da verdade eterna e intrigando as diferentes
dimensões, bem como todas as expressões de acolhimento e do dom.
(Aves)
Na criação
do tempo, em um instante, a partir do paraíso branco da primeira emanação, se
desdobraram as esferas musicais da vida que chamamos planetas, experimentando
sempre uma forma cada vez mais etérea e densa, o jogo da Vida permitido pelo Eu
Eterno.
(Aves)
Nesses
tempos imemoriais, essa memória linear podia recuar trezentos e vinte milhões
de anos, em um instante e em um espaço, quando nasceram todas as possibilidades
do tempo e do espaço, mas sobretudo a possibilidade de encontrar, seja qual for
a aparência da perda, a Verdade além da forma, sob qualquer forma.
(Aves)
Assim nasceu
aqui em Uras, no primeiro Éden que é o Havaí, a abundância da vida, a
abundância da expressão e a abundância do dom.
(Aves)
Cada um de
nós, Abba, carregamos dentro de nós o reconhecimento deste dom.
(Aves)
O canto dos
cetáceos, o da baleia branca, ressoa no infinito da criação de agora em diante.
(Aves)
Em termos
históricos, todos os sonhos floresceram e se desdobraram, a cada vez criando um
novo tempo e espaço, entrelaçados com o espaço anterior e o tempo anterior, bem
como entrelaçados no espaço e no tempo seguinte e posterior.
(Aves)
Para
preservar infinitamente o significado do dom e do acolhimento, essa matriz
cristalina foi recriada no primeiro cristal original da criação, na água.
Naquele tempo, não havia a água de acima nem a de abaixo, havia apenas uma
água, a água primordial, sustentada e arranjada pelo Hayoth Ha Kodesh da água,
ou le kerubim da água.
(Aves)
Em seguida,
os elementos foram dispostos nas primeiras formas dos planejadores do mundo, a
chamada civilização dos Triângulos, de modo que cada Abba se encontrasse no
centro dos quatro seres viventes, pela celebração, individual e coletivamente
nos Uras, como em cada fragmento da criação, contendo todos os outros
fragmentos.
Então a Vida
foi capaz de se desdobrar do coração do coração em círculos concêntricos, indo
para o infinito do tempo e para o infinito do espaço.
As Mães
Geneticistas, antes de aparecerem no contexto do desdobramento do tempo e do
espaço, permitiram que os elementos fossem dispostos a partir do plano mais
denso da criação em Uras, reproduzindo a partição dos quatro elementos dentro
do éter, apoiados pelos quatro viventes em torno do trono de Abba, no paraíso
branco da Jerusalém Celeste, ampliando-se em formas e em cristais, em um templo
de cristal que acompanhou as dimensões aqui mesmo nesta Terra, através do
Coração Amado de Deus, Amentka.
Havia muitos
sonhos, muitas pontuações, ilustradas aqui neste mundo de hoje, nas quatro
bases e componentes do DNA.
Assim nasceu
o antropomorfismo, a forma tomou características específicas de acordo com a
alquimia e vibração dos quatro elementos e dos quatro viventes.
Então, na
história de hoje, muitos de vocês, mesmo sem saber de nada, tocaram a partitura
dos quatro tempos, os quatro orientes através do DNA e de suas quatro bases, o
que chamaremos A, T, C, G, que foi acompanhado pela mensagem de acolhimento, o
que foi chamado de quinta base, o U, ou uracile, em ressonância com Uras, em ressonância com Gaia,
permitindo que a acolhida, sob quaisquer circunstâncias, nunca fosse esquecida,
apesar do esquecimento.
Hoje,
celebramos esta fusão dos quatro éteres ou dos quatro viventes, não mais
individualmente, mas coletivamente, onde qualquer sentido de ser uma pessoa,
uma história e um significado qualquer, não representa mais nada, exceto a
alegria de encontrar o alfa e o ômega.
O jogo de A
T C G tocando a partitura e transmitida por U, então dançou e deu o ritmo de
criações e de sonhos.
(Aves)
Cada um de
nós, talvez ainda vivendo como um indivíduo separado, carregamos dentro de nós,
na intimidade de nossa célula, o selo da Verdade, na mais densa matéria.
(Aves)
Uma vez que
depositada no centro desta matriz cristalina de Uras à base de sílica
cristalina, que regula o tempo e regula o espaço, permitiu o nascimento da
genética primordial, e assumido, carregado e transportado pelas que foram
nomeadas, muito tempo depois na ilusão do tempo, as Mães Geneticistas.
(Aves)
Este cristal
foi modificado pela guerra entre o masculino e o feminino, levando à
compreensão e à experiência de hoje, que qualquer polaridade é apenas a
expressão do desequilíbrio inicial.
(Aves)
O que foi
então chamado de anomalia primária e vivida a sua resolução desde maio de 2018,
que permitiu a reparação, e permitiu a reminiscência, de modo que toda a
ressonância da Vida dentro da aparência de um indivíduo, pode ser descoberta em
você.
(Aves)
A acolhida
da Vida e o dom da Vida, foi alterado no acolhimento da outra polaridade. Assim
nasceu, desde o plano mais denso de Uras até o espaço e o tempo mais distante
na aparência, a polarização. A partir daí este fluxo em todas as histórias e
criações.
De Uras para
a Fonte, a Luz foi manifestada. A polarização conduz então, na ilusão do tempo
e do espaço, ao sofrimento, bem como à alegria, o que permitiu o desdobramento
e a compreensão da ilusão da criação.
Os golfinhos
de pele de cobre, em seguida tomaram as suas especificidades, se tornando os
chamados guias azuis de Sírio, se situando no limite do ser e do não-ser, no
limite da forma, bem como no limite do tempo e do espaço.
(Aves)
No desvelar
da história, como foi expressado por inúmeros, e ainda os mais raros, irmãos e
irmãs, que puderam vislumbrar a noção de raça-raiz, a noção de origens e
linhagens estelares, que nada mais são do que a dança e a ressonância de A T C
G transmitida por U, por Uras.
O jogo e a
dança dos elementos, organizados de acordo com uma sinfonia de matrizes
cristalinas perfeitas, não podiam parar ou modificar a Luz.
A
polarização, incluindo a tradução mais densa e dolorosa, ocorreu na Terra,
muito depois do fim do primeiro sonho, nos últimos seis ciclos.
Assim, os
irmãos e irmãs que viram e perceberam a Nova Terra e a nova raça-raiz, chamada
de a raça azul, não estão diante de nós e nem atrás de nós, mas de fato
presentes no momento presente, a celebração dos quatro seres viventes e dos
cinco éteres, de agora em diante, liberando das mãos de cada mulher.
A busca do
sonho, as visões que alguns irmãos e irmãs tiveram, através do advento da sexta
raça-raiz, não está no futuro, mas na história já atravessada e vivida,
demonstrando assim, através do jogo e da dança da evidência, que nada disso é
verdade.
E qualquer
que seja a beleza, qualquer que seja a alegria, qualquer que seja o sofrimento,
de acordo com a estrutura da vida, permaneceu inscrito em cada célula de cada
corpo, como em cada cristal da criação e em cada mineral, vegetal, anjo,
arcanjo, como em cada dimensão, a memória eterna e instintivamente presente no
tempo zero.
Quando a
verdade irrompe, colocando fim à ilusão do tempo e do espaço, onde tudo o que
se vê, neste tempo presente como nos momentos relativamente presentes, está
inserido no tempo. Mas na fase, a que chamamos o século XX, neste ciclo atual,
a sexta raça-raiz ainda não chegou, mesmo que isto seja visto de acordo com o
tempo, porém, se desdobra no mesmo instante do presente momento, na mesma
verdade da alegria e do sofrimento.
A disposição
dos mundos levou a semeadura que nos é entregue hoje, tanto pelos irmãos e
irmãs humanos que até agora não podiam ser reconhecidos, e apenas podiam
silenciar e se esconder.
Hoje, eu
lhes digo, porque nós vivemos e nada mais pode ser escondido, tudo pode ser
vivido e tudo tem o mesmo objetivo, e não há uma distância e nem um tempo, mas
simplesmente o reconhecimento do Eu Eterno na gratidão do momento, no dom do
momento e no acolhimento do momento.
A sexta raça
não precisa vir, não tem que se desdobrar em algum tempo futuro, mas de ser
revelada no eterno momento do tempo zero.
Se
inumeráveis irmãos e irmãs persistem hoje, quando aparecem essas visões da Nova
Terra, da Nova Raça-Raiz, é porque a consciência ainda joga ao deixar o tempo e
o espaço se desdobrar, mostrando assim a incompletude da consciência, mas que
ainda assim se completa em cada consciência.
No jogo do
acolhimento e do dar, se revela em um instante, criando ao mesmo tempo, as
lágrimas em nossos olhos, líquido salgado, a memória das águas primordiais, e
ao mesmo tempo em que o sorriso, não tem o oposto, ao contrário do riso.
Assim, neste
sorriso do eterno presente, quando se revela o momento inicial, que nada mais é
do que o momento final, o alfa juntou-se ao ômega e o ômega ao alfa, o tempo e
o espaço são apenas a expressão da ilusão da distância, a ilusão da separação.
Eu vivenciei
isto, eu estou vivendo isto, sem sofrimento, sem inquietação, sem
dúvida, desde a minha infância.
Ao contrário
das mulheres neste corpo, sem sofrimento, sem desespero, sem expectativa,
apenas vivendo e deixando vir este tempo, não para mim, mas para cada um de
vocês. Você me trouxe a prova e a ressonância, pelo seu dom e sua graça vividos
há poucas horas, a autenticidade da sua experiência.
Eu estava
apenas à espera deste momento em que todos se revelassem a si próprios,
colocando fim a todas as distâncias, onde até o Amor já não tem de ser expresso
através de qualquer palavra, onde se joga o único jogo verdadeiro que nunca
passará, que é a beleza. Beleza e autenticidade do dom da graça e da acolhida
da graça, no mesmo movimento, terminando com a distância, terminando com a
ideia de que alguém dá e de que alguém recebe, porque o dom e a acolhida são
apenas o mesmo jogo.
Levou-nos
algum tempo, entre 7 de maio de 2018 e 18 de fevereiro de 2019, datas que foram
inscritas para sempre na agenda do tempo e do espaço ilusórios, para viver a
sua quintessência, bem como a evidência do dom e da acolhida, que não precisa
de outra justificativa, senão vivê-la com evidência e com graça.
Aqui neste
lugar como em inúmeros outros lugares, desde 13 de Fevereiro, vocês têm vivido
no plano interior de sua consciência, quando veem e vivem a consciência que
está apenas de passagem, porque está sujeita às formas, aos mundos, às
histórias, e é precisamente para trazer a história até este momento, desde este
dia, e eu também posso atrever a liberar na íntegra o nosso direito comum, a
nossa verdade comum, onde o sonho se vê e onde nenhuma forma, nenhum atributo e
nenhuma relutância podem intervir.
Então o dom
e a acolhida se equilibram, porque ao se darem a si mesmos, vocês se acolhem
mutuamente. E a primeira coisa a receber é, naturalmente você e todos os
outros, para que todos tenham suas vestes lavadas no sangue do cordeiro, para
que vocês possam se sentar no trono da verdade do momento inicial, da primeira
emanação da forma, na perfeição do cristal azul.
Assim, nas
águas de cima como nas águas de baixo, no azul da água como no azul do céu, o
milagre de uma só coisa se realiza, o do dome do acolhimento em perfeito
equilíbrio, onde lágrimas e sorrisos nos levam a esta dança coletiva, nesta
consumação do Amor, que consome apenas ilusão, que consome apenas o tempo e o espaço,
os consumindo literalmente em um braseiro de alegria, num braseiro de lágrimas,
como temos mostrado aqui e em todos os lugares, desde ontem.
Não se trata
de um convite para percorrer a história que já foi percorrida desde o momento
inicial, mas sim para exaltar o poder do Amor, que não precisa de energia e nem
de vibração, nem de forma, nem de mundos e nem de nós.
Há
liberdade, a liberdade de abraçar, de segurar nas mãos, a liberdade de amar a
qualquer distância ou em qualquer dimensão. Porque toda a criação, como eu
disse e como vocês a vivem, só pode estar dentro deste corpo e dele sair de
agora em diante, sem ter que determinar ou analisar seus circuitos como fizemos
durante tantos anos, para se liberar aqui também, da ilusão de se tornar, da
ilusão de ter algo que aperfeiçoar, porque não há força melhor, força mais
poderosa do que a de acolher e dar.
Então, além
da história desta criação, tudo o que se desenrola em você, ao seu redor e em
toda a criação, e não apenas em Uras, o leva inexoravelmente a cada momento que
parece fluir, à inefável beleza da Vida e não precisa mais de você, não precisa
mais de ninguém, e especialmente não precisa mais ser externalizado ou
manifestado em qualquer experiência ou jogo.
Em junho de
2018, removi o cristal azul do coração de Gaia, aquele que foi alterado no
sentido lógico da história e transformado em verde na testa de Lúcifer. Este
foi colocado no lugar exato, não de Abba, mas de Maria, permitindo a
ressurreição coletiva e a ressurreição, desde alguns dias, das mães.
Pois cada
mulher é mãe, em espírito, em verdade como na carne, se ela levou ou não a vida
em si, isso não muda nada, se ela procriou ou não, isso não muda nada, porque
as senhoras, hoje em dia, no corpo desta mulher, em seu ventre, vocês carregam
muito mais do que a possibilidade de vida aqui embaixo, mas da verdadeira vida
que unifica o topo e o fundo.
Isto é o
que, aqui como em todos os lugares da Terra, assim como em toda a criação, a
ressonância do dom e da acolhida espalharam as boas novas, como a Fama havia
estipulado.
Então, a
Palavra das Mães Geneticistas foi desvelada, despertando em cada uma, como em
cada uma delas, a memória do inefável que nunca se moveu.
A mão se
tornou o dom, Agapè se tornou também o dom e o acolhimento, porque já
não há distância, porque a carne é sagrada. E foi na consumação deste sagrado
que tudo foi revelado.
Como eu
disse, Abba acompanhou a criação, mas não criou nada, porque só a polaridade
feminina poderia realizá-la.
Você deve
saber que, no cristal de rocha de cor azul, como em qualquer cristal em Uras...
o cristal desvia a luz. É uma
propriedade física do cristal. No entanto, o cristal pode desviar a luz em duas
direções chamadas lévogyre e dextrogyre (canhoto e
destro), um movimento que gira no
sentido anti-horário, um desvio, com vista para frente, para a esquerda, e
alguns outros cristais que são dextrogyre (destro), eles desviam a luz para a direita ou no sentido
horário.
Hoje, no
cristal azul que foi restaurado para Maria, o azul pode finalmente ser vivido
em sua totalidade, não apenas o que foi chamado de manto azul de Maria ou
Arcanjo Miguel, mas um manto de graça e compaixão, que agora está presente no
coração e nas mãos, ignorando qualquer distância, espaço ou dimensão.
Quaisquer
que sejam os sorrisos, as lágrimas ou as alegrias, nós vivemos isso em qualquer
história.
Assim
termina a revelação, quaisquer que sejam os aspectos a serem iluminados dentro
de Uras, bem como em qualquer dimensão, você simplesmente tem que deixar o dom
ser, para ser acolhida, encontrando através desta carne a mais densa, a
vibração original do cristal azul da Terra, colorida em outros momentos pelo
que foi chamado de Elohim, os Nefilins, os seres cristalinos ou os seres do
fogo.
Ela ressoa
em todos, seja através de lágrimas ou sorrisos, é a mesma coisa. E hoje, em
2019, nas datas em que o simulacro e o sagrado da celebração dos éteres dos
quatro seres viventes se encontram, você vê em sua carne e sua consciência, que
você se reconhece através dos códigos de semeadura que completam o verbo
geneticista, que nunca será uma língua ou uma linguagem, mas simplesmente a
expressão do primeiro impulso da criação, seu primeiro nome, sua primeira
denominação, e seu primeiro nome não se importa com dimensões, não se importa
com origens ou linhagens, que coloca você a cada minuto, a cada respiração na
evidência da verdade, onde o jogo do dom e da acolhida ocorre naturalmente.
Isto você
viveu ontem à noite, aqui e em outros lugares. Você vai experimentar isto mais
e mais, assim que a celebração terminar. Os códigos de semeadura serão
entregues por Phahame, através da minha garganta, através da minha presença,
através da sua doação, através da nossa acolhida.
Aqui não
veja nenhuma anterioridade, nenhuma superioridade, mas simplesmente a humildade
da sua gratidão, como eu me reconheci, além de qualquer forma como além de
qualquer criação, levando à transmutação da sua carne, como é visível para mim
e como Cristo lhes disse: o que fiz e o que sou, você o fará e muito mais
ainda, e o que sou você é.
Eu digo a
você como ki-ris-ti, eu lhe digo como Abba, eu lhe digo como uma pessoa, eu lhe
digo como Elohim onde meu nome era Alta. Digo a vocês isto como a Grande Mãe
original, mãe de Maria, lhes digo isto como homem, falível e atingível. Eu lhe disse isto da minha memória como mulher,
em inúmeras vidas no jogo da criação.
Tendo em
mente todas as minhas vidas, bem como todos os meus papéis, eu só posso
concluir, ao vivê-la, de que cada um de vocês é tudo isso. Porque da mesma
maneira que vocês carregam a criação em cada coração, eu também da mesma
maneira carrego a criação, não sendo nada se não a cabeceira da ponte.
Então há a
rendição. Esta rendição é espontânea. Já me permitiu há muito tempo me
reconhecer em cada um de vocês, mesmo sem poder explicar, e às vezes através de
palavras não ditas e de certos sofrimentos interiores, a acolhida já estava
aqui, como aí está para vocês, com a mesma intensidade e a mesma tradução.
Desde ontem,
os códigos de semeadura se despertaram em mim e em todos. O que eu traduzi pela
rede de ressonância Agapè, para unir os três em um, reúne
toda a criação em cada coração, onde tudo o que lhe apareceria como um papel,
uma medida ou um indivíduo, ou uma reação neste mundo, torna-se estupidez e
ignorância, assim como o excessivo orgulho.
(Aves)
Mas mesmo
através disso, na resistência como no sofrimento, a boa nova ressoou. A
semeadura tocará a terra na água primordial de amanhã, onde os quatro elementos
e os quatro seres viventes se encontrarão, entre os dois continentes, entre os
dois oceanos, no meio das colunas de Hércules, na fronteira de Atlantis, na
confluência de toda a história e todos os sonhos.
(Aves)
Aqui não
vejam nenhuma superioridade ou inferioridade, mas simplesmente o mesmo Amor, a
mesma fraternidade, a mesma verdade inscrita em cada um.
Como Phahame
lhes disse, eu os convido a se aproximar da água, quer sejam de suas lágrimas
fluindo de você ouvisse os códigos de semeadura que eu deixei emanar de mim.
Para cada um de vocês que é cada um de nós, o grande perdão, a reconciliação, é
um ato de liberdade, mas também um ato de prazer que eu descreveria como
cósmico. Porque algumas de nossas irmãs vivem-no aqui como em toda parte,
enquanto outras ainda estão em sofrimento, mas que só podem ressoar, como
qualquer homem, com estes códigos de semeadura.
(Aves)
Houve nos
últimos tempos, o Od Er Im Im Is Al, as chamadas chaves metatrônicas. Hoje, se
assim podemos dizer, vocês estão na origem do código fonte, o do cristal de
Uras, no centro da Terra, que foi devolvido a todos no dia 16 de Junho de 2018.
Tudo isto não foi ontem e nem no ano passado, você vive agora.
(Aves)
Você não
precisa de discursos e histórias, porque eu estou restaurando você a este
primeiro impulso da criação, ao primeiro sonho da criação, onde houve a
primeira polaridade, que pode ser expressa, não em bem ou mau, masculino ou
feminino, mas no jogo do ser e do não-ser, que hoje se expressa em toda carne.
(Aves)
Cada uma das
nossas irmãs que, algumas há anos atrás, mas também para os homens, expressaram
ou sentiram nelas esta ressonância destes códigos de semeadura, e apenas podiam
sofrer porque não podiam ser realizadas.
(Aves)
Hoje isto é
realizado e, ao viver isto, põe fim a qualquer reivindicação de conhecimento,
por mais sutil que seja. Isto põe fim à reivindicação da energia, à
reivindicação da vibração, à reivindicação de ser um indivíduo imperfeito que
ainda não atravessou o limiar de uma nova raça, um novo mundo, uma nova Terra
que, é claro que vocês entenderam, já foi criada e já foi vivida.
É
disto que se trata a reminiscência, que é muito mais do que uma memória ou uma lembrança, porque se desdobra neste momento e se desdobra no aparecimento de dimensões como sempre, em uma história passada
ou futura.
(Aves)
Então cada
um de nós fica aqui com todos os outros, você não pode fazer nada, você não pode ser
qualquer coisa, porque tudo
isso é resistência à evidência de se dar e acolher.
(Aves)
Eu já disse
muitas vezes e muitas vezes foi sido dito que, quanto mais você dá, mais você
recebe. Mas se você se entregar, então você acolhe plenamente. Não há nada para
restringir, não há nada para condicionar, não há nada para ver, não há nada
para sentir de qualquer expressão de seus sentimentos. Há apenas o Eu Eterno,
há apenas isto. E isto é simplicidade. E esta é a nossa humanidade. E não é nem
um dever e nem uma responsabilidade, ainda que tenha sido uma grande culpa para
alguns de nós, eu lhes digo regozijem-se.
Abba lhes
disse, e Abba lhes dirá esta tarde e especialmente Phahame, quando os códigos
de semeadura foram completados ontem à noite, podem aparecer a céu aberto em
cada um de vocês.
Tudo o que
resulta disso, para essa pessoa chamada JLA, como escrevi ontem, são apenas
lágrimas e lágrimas de gratidão, e não têm nada a ver com uma emoção passageira,
e não têm nada a ver com uma compreensão mental ou intelectual, mas que fluem
diretamente de sua experiência, da qual eu só posso me reconhecer nas maiores
alegrias como no maior sofrimento, com a mesma intensidade e, é claro, com a
mesma graça.
(Aves)
É impossível
para mim fazer trapaça. É perfeitamente possível cometer um erro neste plano,
logo que menciono o tempo, logo que menciono o espaço. No momento do tempo zero
da graça infinita, deste personagem de carne, nada pode falhar, como em cada um
de vocês, nada pode ser perdido, nada pode ser retido.
Chegou o
momento, não apenas de celebrar, mas de ousar, com evidência e facilidade, dar
com intensidade e acolher com a mesma intensidade. Porque de fato e no final, o
que damos a cada um, damos a nós próprios. E quando você acolhe o outro, você
apenas acolhe a si mesmo, além da própria essência, além da própria forma, além
do tempo e do espaço.
E eu não
estou recitando um poema para você, mas eu estou dizendo a você claramente o
que se passa. Não pode haver engano, não pode haver mal-entendidos, porque eu
já não coloco distância e não pode haver distância, porque eu já não coloco
espaço ou tempo, porque não consigo me agarrar a nenhum tempo ou espaço e, de
fato, como eu disse e repeti, para cada um de vocês hoje, eu não sou minha
vida, ainda que eu tenha uma vida pessoal, muito simples e muito humana, no
equilíbrio certo, onde nada falta, mas nada é em excesso.
É o mesmo
para cada um de vocês. Porque vocês só podem ver que, tal como se acolhe até
mesmo o inaceitável, tal como lhe é dado, eu vou mesmo dizer, restaurado. Você não
pode ser enganado, você não pode estar errado neste nível.
Vai levar
todo o tempo, todo o espaço, todas as suas células, todas as suas relações,
tudo o que se vê, tudo o que está sofrendo, com a mesma graça e elegância, a
partir da instalação do paraíso branco, como você, tem sido incontáveis já há
algumas semanas a testemunhar. E qualquer que seja o sofrimento, qualquer que
seja a dor, a alegria e o sorriso cobrem tudo.
Isto é
inevitável. Eu sei disso porque estou vivendo e não faço a diferença, de
maneira cada vez mais justa, entre qualquer forma e qualquer história. Porque
estou em cada um de vocês, não só como o Abba que se revela, mas através desta
forma que dei para vocês.
Mas não vejam
nisto superioridade e nem inferioridade, mas simplesmente a mesma humanidade de
todos os outros, quaisquer que sejam as telas das histórias e do sofrimento.
Porque apenas posso revelar na sua totalidade, não a história, mesmo que eu
tenha feito no momento inicial, limitando os dados e elementos do conjunto, que
são muito reais e vivos, mas que, como eu já disse, são apenas conjuntos.
E, no
entanto, não sou nada, tal como cada um de vocês não é nada. E é assim que há
este reconhecimento, há ressonância e há um milagre.
Mas não sou
eu quem decide, nem você, é simplesmente o jogo do dom e da acolhida que se
joga sem nós.
Eu não
preciso escrever isto como fizeram alguns anciãos, eu não preciso impressionar
vocês através da minha carne, como algumas irmãs viveram com seus estigmas e
experiências místicas, porque eu percorri os mundos desde o ano passado e há
muito tempo, e eu não aproveitei de nenhuma vantagem ou superioridade, nem
mesmo a menor responsabilidade, mas apenas a aceitação do que ainda às vezes parece
tão vasto, tão intenso e tão incompreensível. Porque eu sei que não posso
aceitar, porque eu sei e vivo que nada me pertence, porque estou em todos os
lugares.
Eu já o
disse de outras formas, eu não tenho nada para te vender ou ensinar sobre isto.
Só posso dar, só posso acolher. E eu sei que é o mesmo, qualquer que seja a
aparência que você ainda viva nesta hora, para cada um de nós, sem qualquer
diferença, quaisquer que sejam as aparências e quaisquer que sejam os
sofrimentos.
Eu não estou
separado de você, como você não está separado de mim. O que quer que você diga,
o que quer que você pense, os nomes que você me dê, os nomes que eu possa ter
usado, os papéis que eu pensei que eu interpretei e joguei, tanto como uma
criança que morre, morta pela sua própria mãe, como Elohim, eu não vejo mais
nenhuma diferença, porque não há nenhuma.
Assim como
já não consigo ver mais a menor diferença, mesmo que os meus olhos a veja, o
meu coração já não consegue vê-la.
Isto é um
convite para se conhecer a si mesmo. Este é um convite para deixar que os
códigos semeadores da Palavra sejam livremente emitidos e recebidos,
simplesmente dando e acolhendo, e não pensando em nada mais, atravessando tudo
o que ainda pode estar em você, que lhe pareça reativo e especialmente no palco
do simulacro.
Claro que
ainda sigo os acontecimentos, mas já não falo deles. É uma curiosidade da minha
pessoa e do meu personagem que só morrerá quando tudo estiver extinto. Não ter qualquer confirmação ou dúvida, mas
simplesmente porque é o jogo da vida.
Vocês veem
bem, além disso, assim que eu tento formular, assim que nós o implementamos
aqui como em outros lugares, por exemplo, a ressonância Agapè, para nós mesmos ou para os outros com as mãos, a
partir do momento seguinte algo mais aparece e põe fim ao que era óbvio em
alguns momentos antes, e não porque era falso, mas porque segue na mais e mais
simplicidade, o que quer que você faça, o que quer que você diga, a sua postura
hoje, o seu sofrimento ou a sua alegria, o inevitável aconteceu.
As boas
novas então se espalha. Eu não preciso de uma imagem, eu não preciso de
energia, eu não preciso de vibração, eu não preciso de consciência, mesmo que
seja o relé do que está em jogo em mim e do que está em jogo em cada um de
vocês.
Eu não
reivindico nada. Como poderia eu reivindicar qualquer paternidade,
responsabilidade, ou qualquer aplicação, mesmo em relação ao primeiro sonho bem
como ao último sonho?
E não
pense que é ter a memória que permitiu isto ou o conhecimento de quem eu sou. O
que permite isto é a ressonância de cada momento, de cada ajuda, de cada olhar
que acontece na vida, seja estendendo a mão, estendendo a mão para seu coração,
estendendo a mão para uma conta de dinheiro ou simplesmente ajudando. Em
qualquer caso, você não decide nada, mas a sua simples presença já é a ajuda
mais apropriada para todos.
Eu nunca
mais posso fazer diferença, não posso fazer nada além de ser e de não-ser,
tendo a oportunidade de manifestar isto. Mas esta oportunidade é agora para
todos, você não tem que aproveitá-la, você não tem que procurá-la, mas
simplesmente reconhecer a evidência sem entender nada. É assim que você recebe
com total liberdade, sem freio, sem relutância e sem dúvida.
Quanto mais justo você é, mais
sorridente você está. Quanto mais justo você for, menos perguntas haverá, e
mais evidências do dom e da acolhida se manifestam através de você, em cada
olhar, em cada gesto, em cada toque, em cada drama. Tudo isso só passa e cruza,
como já expressei de inúmeras maneiras possíveis, para abrir a possibilidade de
ressonância ao que são apenas palavra, e ainda assim levam o Verbo.
Eu não tenho
intenção ou vontade própria, a não ser seguir o que a vida me dá e tira de mim,
porque o que é dado ou tomado não faz diferença. E é o mesmo para todos, mesmo
que por enquanto pareça absurdo e tão distante, é que você não se reconheceu o
suficiente, mas os códigos de semeadura permitem que você o faça.
E muitos de
vocês sofreram com estes códigos de semeadura, através do sentimento de
separação, sofrimento e violência, especialmente entre as mulheres. Não se
esqueçam que é uma reconciliação, é uma celebração, onde já não há lugar para a
história, para o indivíduo e, no entanto, acontece na história e no indivíduo,
e acontece em todas as circunstâncias, nós verificamos isto novamente ontem, em
todos os lugares, mesmo quando saímos deste espaço particular e privilegiado,
simplesmente caminhando, estando vivos, o sorriso está aí.
Seja qual
for o sofrimento, seja qual for o estado do nosso humor, seja qual for a nossa
opulência ou pobreza, isso não muda nada. Porque não podemos mais comparar, não
podemos mais nos medir a partir do momento em que o dom e a acolhida estão
aqui. Você não pode disfarçar mais nada. Não é um esforço, não é difícil, é
precisamente a coisa mais fácil.
E se isto
não parece ser o caso no momento, veja o que você valoriza: história, evolução,
sua individualidade que não existe.
Só existe o
Amor, só há o dom, só há o acolhimento. É Jean-Luc quem lhes diz isto e, acima
de tudo, me usem para ressoar, mas não me usem como álibi, como justificação ou
como salvador, ou como um arconte, como alguns gostam, porque apenas posso rir
disso. Porque através do que você diz, através do que você pensa, eu sei que
não sou nada, e através de tudo isso, há o mesmo dom e a mesma acolhida em
todos, na folha de grama como no cristal, em cada irmão ou irmã, em cada
animal, em cada dimensão.
Ao longo dos
últimos trinta anos, reconstruimos a história que já aconteceu. Como eu disse,
estamos seguindo, como Bidi disse, a cena do teatro. Eu digo que é um
videogame, e cada vez mais de vocês estão se apercebendo disso. Tudo sempre
esteve escrito.
Nunca houve
outra coisa senão o dom e a acolhida da Vida e do Amor. Eu sou testemunha viva
disto, como são muitas irmãs e irmãos, apesar dos seus sofrimentos, e para
alguns de vocês há muitos anos.
Fiz o melhor
que eu pude para devolver, sem restrição e sem limites, se não para ficar
quieto, sem sofrer por mim, no momento inicial da criação. Porque antes eu
mesmo não podia aceitar isto e, claro, ainda menos para vocês, até que eu me
reconheci em cada um de vocês.
E, no
entanto, aqueles que me conhecem, a minha vida humana, sabem muito bem que eu
não tenho nem mais nem menos. Tenho as mesmas necessidades, as mesmas funções
fisiológicas e a minha vida humana mais simples, além de qualquer título e de
qualquer experiência da minha jornada que já não representa nada para mim,
exceto a capacidade de responder a perguntas e de estabelecer a conexão entre o
simulacro e o sagrado, porque simplesmente nesta vida, me foi dada a
oportunidade de atravessar isto, de o viver e, sobretudo, de aplicar.
Seja através
de cristais, das canalizações ou das tecnologias que criei com outros irmãos e
irmãs, para mim, eu já não vejo mais nenhuma distância e diferença, o simulacro
uniu-se com o sagrado em sua totalidade. E isto é tão leve que nenhuma doença
pode resistir, a ponto de que, qualquer que seja a desordem, ela não pode se
manifestar através deste corpo, mesmo que obviamente na minha mais simples humanidade,
é claro assim que algo acontece neste corpo, ela me leva à reflexão e
resolução. Mas não estou sendo enganado.
Então, é
claro que também posso lhe dar os nomes dos grandes golfinhos de pele de cobre
que estavam no ar, mas isso nos levaria longe demais. Então eu estou contente
por ter este nome que sou nesta aparência e, de fato, por ser o melhor que eu
posso ser, e por ser o melhor que posso ser é deixar as coisas acontecerem.
Isto significa acolher a vida, significa realmente e concretamente, quaisquer
que sejam às vezes as agonias da pessoa, que são muito reais, mesmo que eu
tenha que organizar a minha vida, mas deixo esta organização se fazer sozinha,
para estar disponível.
Estar
disponível não para mim e nem para vocês, mas para a Verdade, me tornando assim
disponível tanto para mim como para cada um de vocês na medida das minhas
possibilidades, que são apenas as da verdade que me confere.
Ninguém pode
me seguir, eu sempre disse isso, eu nunca serei um guru, nunca serei um mestre,
você nunca poderá me seguir. Você só pode ressoar com a sua própria verdade e
neste momento você descobrirá que nunca me seguiu, você seguiu a si mesmo para
se encontrar.
Seja qual
for o idioma, você sabe que para aqueles que utilizaram as canalizações, não
havia necessidade de tradução. Quer tenham compreendido ou não, quer estejam ou
não em recusa, ela penetrou e atravessou vocês como foi para mim.
Isto é o que
eu tinha para lhes entregar hoje, mas antes, especialmente Phahame lhes
entregou o que ela tem para lhes entregar, e que muitos de vocês já receberam,
é claro. Vocês são incontáveis a se comunicar com a Phahame, e vocês são
incontáveis a se comunicar com Bidi.
Eu vou
concluir com estas palavras, pelo menos hoje: até que se tenha dado a si
próprio, não está vivo, seja o que for que pense, seja o que for que acredite.
Enquanto
vocês não aceitarem tudo o que é apresentado, não podem ser atravessados. Para
isso, devemos ser muito simples, não como uma busca de simplicidade, mas
olhando para a sua vida, quaisquer que sejam os seus sofrimentos, os seus
karmas, as suas ilusões, as suas esperanças. Se você é você mesmo, a alegria
lhe cobre, qualquer que seja o sofrimento.
Você não
pode culpar ninguém, nem seus parentes, nem os acidentes em suas vidas, você
não pode culpar a si mesmo e isso efetivamente põe fim à culpa, à
responsabilidade e o libera completamente para viver a vida, como eu estava
dizendo, isto é dar e acolher no mesmo momento, dar e acolher no mesmo
movimento.
Isto é o que
põe fim à ilusão da distância, à ilusão do tempo, à ilusão do espaço, assim
como à ilusão de se acreditar uma entidade. Você não é nenhuma dessas coisas, e
é através dessas coisas que você descobre a verdade, ou melhor, que se
descoberta dentro de você.
Eu não sou a
única testemunha, já ontem à noite apenas aqui neste pequeno grupo, você viveu
isto. Eu não fiz nada, a não ser estar presente, como estou em cada momento,
nesta humanidade mais simples, neste corpo falível, na incerteza da vida, que
foi substituída pela certeza da beleza e pela experiência da beleza.
Eu só lhe
posso convidar para ser e isto outra vez, porque você já é, mesmo que não
perceba. Não há nada que você possa fazer. Tudo o que tem de acontecer vai
acontecer e tudo o que tem de acontecer é o que já está aí no tempo zero.
Eu já nem
sequer posso falar de uma data, porque de fato, qualquer que seja a data do
calendário, não me importa, porque o momento presente é tão intenso que só
posso você convidar a ele, não posso fazer mais nada e você não pode fazer mais
nada senão se reconhecer, como eu próprio me reconheci, me reconhecendo em
você mesmo.
Isto não é
um ideal, não depende de um ensinamento, não depende de um pré-requisito, isto
depende apenas de você. E só podemos ressoar e entrar em ressonância.
(Cachorrinho)
...através
das experiências uns dos outros, quando cada um de nós podemos se reconhecer a
si próprio. E este é o caso, especialmente agora.
Eu remeto
vocês para um único texto que marcou toda a minha vida, muito antes da
experiência da paixão de Cristo, por voltas dos meus trinta e três anos, que
tantas vezes citei e que é a primeira epístola de São Paulo aos Coríntios. Eu
não vejo nenhuma referência religiosa ou histórica, que simplesmente diz: "Quando
eu tiver o dom de todas as línguas, quando tiver a fé para mover montanhas,
quando eu falar a língua dos anjos, se sinto falta de Agapè, eu serei apenas um
bumbo retumbante e eu não serei verdadeiro."
Esse foi o
meu fio condutor, da mesma forma que Bidi tinha sido o fio condutor de seu
mestre, entre aspas, que lhe disse: "Você não é este corpo. ». Esse era o
seu único mantra.
Tudo isso eu
sabia quando vim para este mundo, minha mãe poderia testemunhar, eu falo da
minha verdadeira mãe biológica. E não era porque eu sabia, mas porque eu vivia
e era verdade. Isto é verdade, porque você se encontra.
Agora eu
posso dizer isto e já lhe disse. Eu repito e lhe digo que apenas pode ser você
mesmo, e nada mais. E isso é um alívio. Porque neste momento você já não
carrega peso, mesmo o peso da doença desapareceu, mesmo o peso dos anos e o
desgaste do corpo desapareceu, eu vejo isto, você vê, aqueles que se aproximam
de mim, aqueles com quem eu participo também, aqui e em outros lugares de uma
forma de intimidade de vida.
Por isso, eu
apenas posso agradecer por este Amor sem sentido, por esta acolhida total e por
este dom total. Porque ao ressoar, ao testemunhar, como lhe disse ontem, as
minhas lágrimas só podem fluir. Mas não são lágrimas de sofrimento ou de
alegria, são lágrimas de perturbação que me mostram que isso é verdade e que
todo o resto pode passar, e este corpo pode ser destruído, e eu nunca passarei
da mesma maneira que você nunca passará.
Eu deixo que
as palavras falem espontaneamente, como de costume, evitando naturalmente o que
faço às vezes, para difundir entre aspas todo esse conhecimento, mas que não é
uma exibição, são simplesmente um meio de romper com o Amor o que puseram
diante de você e que lhe impede de ver você, como eu vejo você.
Eu não posso
reivindicar nada, não posso pedir nada. Eu no posso fazer nada porque a Vida
também é assim, apenas pode dar-se a si mesma, na sua totalidade. Sim, é um
sacrifício, um sacrifício total, que eu nunca poderia lamentar e onde nada pode
ser perdido. Se eu tenho o estômago vazio ou o estômago cheio, se eu tenho dinheiro
no bolso ou não, não muda nada. Eu entendi isso porque eu estou vivendo isso, e
porque só pode ser uma aceitação.
Aí, eu
entreguei o meu coração a você da mesma maneira que você se entregou a si
próprio. Cristo tinha dito, me parece: "Beba, este é o meu sangue. Coma,
este é o meu corpo.». Eu tenho apenas um desejo, e já se realizou, é claro
vocês todos estão em mim, assim como eu estou em vocês.
Eu sou toda
carne e todo o sangue, precisamente porque não sou carne e sangue, mesmo
através deste corpo que, no entanto vive a sua vida humana com felicidade. Esta
felicidade não está relacionada ao que pude dizer durante os encontros,
obviamente ela participa, mas viver este Amor em cada olhar, em cada gesto, sem
querer, porque foi compreendido, porque foi vivido, e porque é compreendido e
vivido em cada respiração, e de fato, não pode ser de outra maneira.
Isso não
diminui minha humanidade, muito pelo contrário. Aqueles que realmente me
conhecem sabem que sou um bom carneiro que pode correr e que também pode reagir,
mas o sorriso do meu coração nunca se desvanecerá, não é uma crença e nem uma
certeza, é simplesmente um fato, e cada um de nós pode viver com a mesma
intensidade, a partir do momento em que deixar os seus sentimentos, as suas
histórias. Mas vocês devem, no entanto, voltar ao que estão vivendo desde
ontem, as minhas irmãs, e não são todas as histórias, mas a origem da história.
Como você
sabe, inúmeros de nós está vivendo isto, e cada vez mais de nós estamos fazendo
isto todos os dias. Deixai as aves de mau presságio, que vos condenam e julgam,
ou nos chamem de arcontes, ou que nos chamem de falsos. Como Cristo, eu só
posso dizer: "Perdoem, eles não sabem o que estão fazendo" para eles
mesmos, não para mim. Porque o Amor é invulnerável, seja qual for o futuro
deste corpo.
Eu nunca
pediria que você acreditasse em mim ou me seguisse, mas lhe peço novamente que
verifique por si mesmo, e você verá que não pode haver escolha, nem distância,
nem mal-entendido. Olhe para isto, não acredites em mim. Da mesma maneira que
vocês não podem acreditar em si mesmos na totalidade, enquanto esta verdade não
estiver aí, e ainda assim ela está aí.
Mas são
apenas os hábitos, como eu expressei, e tem sido expressado por muitas vozes,
de sentir que precisamos de dinheiro, de história, de se tornar, de evoluir, de
ajudar, de servir. Mas esta é a localização da pessoa, ou do Eu, mas não é a
localização do Amor. Pode chegar perto, mas não é real. E vocês sabem disso,
porque vocês vivem, enquanto não forem verdadeiros, ele desaparece e volta, e
vocês oscilam constantemente, falam de fadiga e têm a sensação, às vezes de
poder descrever ou definir de que há uma incompletude.
Eu sabia
disso, é claro, eu experimentei como todo mundo, mas isso já não tem mais razão
de existir, porque entendi, vivendo que tudo era perfeito, mesmo no simulacro
deste mundo. E você vê bem, aqueles que acompanham em minhas aventuras nas
redes sociais, se é que eu posso dizer, que eu não estou mais interessado em
tudo isso.
Porque não
preciso mais mostrar a concordância entre o simulacro e o sagrado, cada um vive
isto em si mesmo, e agora só a beleza é possível, só o dom e acolhimento é
possível, eu nada posso fazer a respeito disso, eu nada decido, e é de tal
força, de tal poder, de tal evidência, que vocês não podem ignorá-lo por si
mesmos, pois eu mesmo não poderia ignorá-lo.
Eu também
tive a minha parte de sofrimento nesta vida, mas não estava relacionada com as
memórias, nem com a falta, mas sim com o sofrimento do corpo, que hoje já não
existe, porque eu aceitei e porque me entreguei, sem restrições e sem limites.
Isto não
apareceu hoje, apareceu na época da anomalia primária, quando eu realmente
concordei em morrer, integrando a anomalia primária e dissolvendo-a. E aí eu
morri, eu concordei em morrer e neste momento voltei a viver na totalidade. E a
partir deste momento, nada mais eu pude me opor, confrontar ou medir. Porque eu
não me agarro nisso e não sou eu quem decide, é o que eu realmente sou, através
deste corpo, através desta identidade, bem como através de todas as histórias
deste mundo e dos outros mundos.
Na verdade,
ao lhe revelar isto, eu apenas estou falando de você, de cada um de nós. Porque
qualquer que fosse o cenário, era sempre o mesmo jogo que era jogado, e apenas
havia circunstâncias que eram diferentes.
Eu disse
desde o ano passado que era inexorável, inevitável, e chamei isso de uma
epidemia, uma pandemia. E eu só consigo ver os seus efeitos, sem reivindicar
nada. Aceitei me entregar totalmente, eu aceitei acolher incondicionalmente,
mas não é um esforço da minha parte, não é uma decisão da minha parte, é a
prova que emergiu, e na verdade, eu não tenho qualquer mérito, nenhum mérito.
A partir de
agora, eu me vejo em cada testemunho, como você também vive, eu me vejo em cada
história com a mesma intensidade e, portanto, estou disponível.
Permitam que
eu conclua a minha intervenção acolhendo cada um de vocês, na medida em que me
acolhem, além de qualquer pessoa e de qualquer referência, porque estamos
juntos neste momento, exatamente na mesma escuta, na mesma acolhida e no mesmo
dom, o que eu digo, vocês podem dizer, porque estão vivendo isto. Mesmo que
lhes pareça que isto está longe de vocês, de fato, vocês estão apenas mentindo
para si mesmos e atrasando este momento. Mas isso não importa.
Eu abraço
cada um de vocês que aceita e apenas posso dizer "Eu amo vocês", sem
nenhuma condição e sem nenhuma definição.
***
https://apotheose.live/blog/2019/02/14/satsang-des-grandes-meres-partie-2-16-fevrier-2019/
Trancrição do áudio: Equipe Agapè
Revisão: Marina Marino
Fonte da Imagem: https://www.facebook.com/groups/293893747352484/
PDF (Link para download) :
SATSANG-DAS-MAES-GENETICISTAS-Parte-2-16-de-Fevereiro-2019
Gratidão aos transcritores (Equipe Agapè). Gratidão a Francisca pela tradução. Gratidão a Marina pela revisão.
ResponderExcluirinfinita Gratidão a todos!!!!!!! Graças JLA, graças irmãs e irmãos aqui em em todo lugar!!!! Somos UM!!!! AGAPÈ!!!!!
ResponderExcluirEu não posso reivindicar nada, não posso pedir nada. Eu no posso fazer nada porque a Vida também é assim, apenas pode dar-se a si mesma, na sua totalidade. Sim, é um sacrifício, um sacrifício total, que eu nunca poderia lamentar e onde nada pode ser perdido. Se eu tenho o estômago vazio ou o estômago cheio, se eu tenho dinheiro no bolso ou não, não muda nada. Eu entendi isso porque eu estou vivendo isso, e porque só pode ser uma aceitação.
ResponderExcluirGratidão.
ResponderExcluirÁgape
ResponderExcluirCade a parte 1?
ResponderExcluirAnônimo, é provável que esteja sendo transcrita do respectivo áudio. Quando recebemos tal transcrição, a tradução será providenciada.
ExcluirOk. Vlw mano.
ExcluirGratidão ao trabalho rápido de nossos tradutores. Eu estou sentindo
ResponderExcluirum grande Amor há alguns dias, um aumento dessa alegria que não depende de nada.
Gratidão...Gratidão...Gratidão...Ágape!!!
ResponderExcluirBoa Noite. Agapè.
ResponderExcluirMuito bonita a mensagem.
Só uma observação TODOS AS PALAVRAS "DOM" SERIAM MELHORES SE MUDASSEM PARA "DOAR", ficaria melhor o significa na expressão " ...o dom e a acolhida... " para " ...o doar e a acolhida... ".
Temos varios exemplos no proprio texto deste sentido na terminologia:
...através da sua doação, através da nossa acolhida...
...dar e acolher...
...Mas se você se entregar, então você acolhe plenamente...
Um abraço a todos, pois somos um em agapè.
Eduardo.
Boa Noite.
ResponderExcluirNotei que na frase " ...Então o DOM e a acolhida se equilibram, porque ao se DAREM a si mesmos, vocês se acolhem mutuamente... " o certo seria " ...Então o DOAR e a acolhida se equilibram, porque ao se DAREM a si mesmos, vocês se acolhem mutuamente... ".
Seguramente o certo seria mudar todos os "dom" por "doar", exceto na frase: "Quando eu tiver o DOM de todas as línguas, quando tiver a fé para mover montanhas, quando eu falar a língua dos anjos, se sinto falta de Agapè, eu serei apenas um bumbo retumbante e eu não serei verdadeiro.", pois o sentido de "dom" estar certo, sendo um presente, habilidade adquirida, dominio adquirido.
Obrigado.
Eduardo.
Eduardo, entendi a sua fala sobre "dom" e "doar"... Mas sinto que bastará esses seus comentários nesse tocante, ok ?! (sem a alteração no texto, portanto)...
ResponderExcluirBoa tarde.
ResponderExcluirObrigado, pela atenção e pela acolhida, talvez nos próximos textos então.
Em Agapè.
Eduardo.
Eduardo, normalmente faço correções de grafias, mas que não interfiram em conteúdo, pois aí teria implicações no trabalho da equipe de transcritores, no trabalho da tradutora e da revisora. Em outros tempos, cheguei a me envolver nesses assuntos, mas não é mais o caso. Portanto, nos próximos textos, é provável que o "dom" permaneça "dom", e não "doar". Aliás, na ótica mais impessoal (onde me incluo), o "dom" seria mais pertinente do que o "doar", pois este tem um pouco mais de conotação pessoal.
ExcluirDe qualquer modo, é claro, seu apontamento não perde em nada de valor e validade, até porque corresponderá ao entendimento de muitos...
Acolho em Agapè.
ResponderExcluirMuito obrigado Manoel, aproveito este momento para desaparecer (pessoa) no mais profundo do oceano (interior).
Gratidão.
Eduardo.