Gemma Galgani - Setembro de 2017
Mensagem de 18 de setembro de 2017 (publicada em 25 de setembro)
Origem francesa – recebida do site Les Transformations
Áudio da Leitura da Mensagem em Português - por Noemia
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Eu sou Gemma Galgani. Irmãs e
irmãos em humanidade, permiti-me honrar a vossa presença e dar graças ao Amor.
Antes de começar a exprimir-me enquanto Estrela Unidade, instalemo-nos juntos
na Paz do coração da Teofania e na Alegria.
… Silêncio…
Foi-me pedido por Maria que
viesse, mas não para vos explicar o que se vai desenrolar entre o equinócio de
Outono e o dia 29 de Setembro ; é bem evidente que não vos vou falar de
acontecimentos que ainda não chegaram; mas vou precisar as condições da vossa
consciência nesse período.
O Comendador dos Anciãos
falou-vos repetidamente de medo ou Amor. O medo é o que petrifica a vossa
consciência porque vos projecta para as recordações do passado ou para o medo
do futuro. Isso está inscrito no âmago das vossas estruturas efémeras. Só o
Amor pode vencer o medo; não propriamente vencer um medo ; diria, antes,
vencer o arquétipo do medo. O medo é unicamente a marca do ego, do
efémero ; o Amor é a marca essencial da Eternidade. Existe, efectivamente,
uma espécie de rivalidade em jogo a cada instante - quer tenham ou não
consciência dela na vossa vida - entre o medo e o Amor.
Todo o momento condicionado,
todo o momento projectado, toda a ferida reactiva o vosso medo e, como tal, o
que chamaria de retracção da consciência, enquanto que o Amor, inversamente,
traz consigo, já se sabe, uma expansão da consciência que conduz, como foi
claramente explicado, primeiro, à Unidade da infinita Presença e, logo a
seguir, ao que é por vós chamado, creio, o Absoluto.
Retenha-se que, neste período
anunciado, aquilo que será mais flagrante na tela da vossa consciência,
independentemente dos acontecimentos e experiências, tanto interiores como
exteriores, comportará a prevalência do medo ou a prevalência do Amor. É nisso
que é importante determo-nos, para lá dos acontecimentos em si. É preciso
remontar aos mecanismos primordiais que se desenvolvem em cada um de nós quando
estamos encarnados.
Não foi por acaso que o
Comendador, tal como outros Anciãos, vos recordaram com insistência esta noção
de medo ou Amor. Pois que, quando há verdadeiro Amor, não pode existir medo
algum. Mas, contrariamente, a partir do momento em que há o mínimo receio, seja
qual for a sua natureza, o Amor afasta-se. É bom de ver que, neste afluxo de
Luz e de experiências que vos é proposto, a única forma, a nível colectivo, de
bloquear a difusão deste Amor, esta Graça, esta beatitude, a uma escala
planetária, consistirá, com toda a evidência, em tentar fazer-lhe bloqueio
através do medo.
Posto isto, vejamos agora, no
interior de cada um, o que se passa em relação a esta noção de medo ou Amor.
Constata-se logo de início que, se existem - como acontece com cada ser
encarnado - medos que se manifestam, então será impossível que alguém se
instale no Amor. E, reciprocamente, uma vez instalados no Coração do Coração,
deixando ser o que é desde toda a Eternidade, medo algum pode emergir no seio
da consciência. A minha vida foi disso a ilustração, tal como aconteceu com
muitas das minhas irmãs. Neste Amor incondicional, para nós, enquanto Esposas
de Cristo, o medo não consegue ter qualquer influência ou acção. Seja qual for
a origem desse medo, esteja ele na vossa tela interior ou no cenário do mundo,
ele não pode ganhar corpo a partir do momento em que brota o Amor.
Assim, está fora de questão
desvendar-vos aquilo que não conheço, mas sim o estado de espírito e a situação
interior que prevalecerá nesse período. Maria, aliás, já vos referiu uma data -
extremamente significativa para a história da humanidade nos nossos dias - mas,
em definitivo, quaisquer que sejam as configurações astronómicas e
astrológicas, não há correspondência, como é sabido, com o Amor. O Amor sabe
que aquilo que é visto no céu com os vossos olhos da carne não corresponde a
nenhuma realidade tangível no seio do Amor e da Eternidade ; que esta
mecânica celeste que vos controla não passa duma farsa e apenas diz respeito à
alma e à pessoa, mas não ao Espírito.
São cada vez mais numerosos
aqueles de entre vós a viver, com intensidades diversas, o Fogo Ígneo do Amor
que vos aproxima cada vez mais da verdade da vossa eternidade. O período que
diante de vós se vai abrir daqui a alguns dias, representa, de alguma forma, o
ápice da confrontação entre o Amor e o medo, sendo claro, como é sabido, que o
Amor não se opõe a nada e que, no estado de Amor, nenhum medo pode subsistir,
nem frear ou refrear aquilo que sois.
É neste período de intensa Luz
difundida a partir do Sol Central, a partir do Sol, da Fonte, de Sirius também,
claro, e, nas profundezas, sob os vossos pés, do núcleo cristalino da Terra, é
neste período de incontáveis bênçãos que os elementos ligados ao medo e ao
desconhecimento do Amor entrarão em acção de diversas maneiras. Não falo aqui
da acção dos Elementos mas antes dos elementos, enfim, bem humanos, que visam
manter-vos sob o jugo do medo quer a nível individual quer colectivo.
Isto é para lembrar e é
essencial: quando existe Amor verdadeiro, incondicional, quando o coração se
manifestou, não pode ficar o mais pequeno interstício para o mais pequeno medo.
Desta ausência de medo decorre aquilo a que chamámos Paz, Alegria, e, claro, o
Fogo Ígneo do coração.
A nível colectivo, os
instrumentos de medida da ciência actual permitiram, seguramente, detectar,
muito antes de nós, uma sequência particular de tempo que corresponde a este
período duma semana entre o equinócio e a festa dos Arcanjos. Na vossa
intimidade, o que é que se vai passar para lá das experiências que muitos
viverão no que toca ao Amor, à sua verdade, intensidade, humildade ?
No cenário deste mundo, para lá
da acção - volto a precisar - absolutamente normal dos Elementos, tal como vos
foi anunciado por certos Anciãos de há vários anos para cá, assim como pelas
profecias, é na actividade dos Elementos que o Amor nasce ou reaparece. Mas é
também durante este período que aquilo que resiste ao Amor desmultiplicará em
cada um de vós, tal como a nível colectivo, elementos que poderíamos intitular
de « medo ». Assim se compreende que tudo dependerá, durante esta semana,
do vosso posicionamento de consciência, da vossa capacidade de não serdes
afectados pelo que se desenrola no exterior mas sim de procurar abrigo, em
todos os sentidos do termo, no interior do vosso coração.
Que fique claro também que,
hoje, viver o coração não é apenas um estado vibratório ou um estado de
consciência, mas é, antes de tudo, a vivência da Graça, permanente, em que o
ego já não tem lugar e na qual a Inteligência da Luz ocupou lugar, pelas
sincronias, pela evidência da Graça, pela leveza. Isso significa - sem que vos
fale de acontecimentos precisos - que, neste período abençoado e particular, as
forças que se opõem à Luz vão tentar, por todos os meios imagináveis, abrandar
e refrear esta vaga cósmica, galáctica e terrestre de Luz e Verdade.
É sabido, talvez, que já há
muitos anos o Comendador vos falou das camadas isolantes da Terra e do seu
aprisionamento. Ele explicou-vos longamente, a partir de 2011, que, devido à
libertação do núcleo cristalino da Terra, a permeabilidade da vossa consciência
e da Terra era de novo possível, entre o que sois na eternidade e o que
aparentais no efémero. Assim se realizou, para muitos de vós, uma forma de
alquimia em que o que estava à frente, na ribalta do teatro, como dizia o
querido Bidi, se encontra simplesmente eliminado e transcendido pelo próprio
observador e, sobretudo, pela emergência daquele que bateu à porta e que baterá
à vossa porta de forma cada vez mais iterativa.
A vossa vivência, actualmente,
a nível individual, neste período, vai depender da vossa capacidade de ignorar,
de certa forma, os estímulos exteriores e de viver apenas o que vos é proposto
no íntimo, sem que isso dependa de qualquer circunstância, idade ou condição
prévia. E recordo-vos que, para viver isso, o mais importante é que não há nada
a fazer, como vos explicou, não há muito tempo, um dos Anciãos, Osho, creio.
« Ser » é exactamente o inverso de « Fazer ».
É evidente que, no seio deste
mundo, enquanto a totalidade da Luz não for revelada, enquanto não fordes, como
se diz, libertos em vida, sois susceptíveis, a qualquer momento – e isso é
vivido por vós -, de oscilar entre a Alegria, a Paz e o medo. Recorde-se que
isso não depende nem das vossas memórias nem dos vossos medos do futuro, antes
se trata dum medo arquetípico que corresponde simplesmente aos mecanismos de
funcionamento da dualidade. Resolver a dualidade, e isso também vos foi
longamente explicado, não pode ser feito trabalhando sobre a dualidade ou
conhecendo as leis da dualidade, mas passando da acção-reacção à lei da Graça,
característica dos filhos da lei do Um.
Bom, contei-vos, há muitos
anos, o meu caminho na encarnação. A intimidade da nossa vivência em período de
encarnação foi-vos apresentada e revelada por mim e outras irmãs. Retornar ao
nosso próprio interior não é um movimento, não é um « fazer », é um
abandono, é um sacrifício livremente consentido, do vosso efémero para a vossa
eternidade.
Até agora, mesmo que alguns
tenham vivido a dissolução do efémero mantendo um corpo efémero, era impossível,
para a maior parte de vós, viver o Fogo Ígneo na sua totalidade. É neste
período particular que se vos abre dentro de alguns dias que vai ser dada a
possibilidade de resolver, de certo modo, esta equação entre o efémero e o
Eterno - para os que ainda não a resolveram – e ver o que representam para vós
os medos. Esses medos estão presentes a partir do instante em que o vosso olhar
e a vossa consciência se voltam para o exterior. Porque tudo, neste mundo, no
seio da lei de acção-reacção implica, se assim se pode dizer, fazer-vos evitar
as situações de sofrimento e de medo. Mas o medo de que falo não é um medo
memorial, ligado a experiências infelizes nem mesmo um medo do futuro, é antes,
diria, o arquétipo arcôntico, principal. É este elemento que faz parte, à vossa
escala individual, das consequências de confinamento deste sistema solar.
O único bálsamo para o medo é o
Amor e esse Amor não pode ser procurado. Ele só pode ser acolhido, uma vez que
sempre esteve e estará presente, apesar do aprisionamento, seja qual for o modo
de expressão da vossa consciência, em qualquer mundo.
Convém lembrar que, neste
período que se aproxima, a única forma possível de não se ser confrontado com
qualquer tipo de medo, sejam eles vossos, íntimos, ou os que estão ligados à
ira do Choque da humanidade, à negação, quanto mais se voltar o olhar para o
interior, independentemente do que está a ser feito nesse período, segundo as
vossas obrigações, maior será a vossa alegria, o vosso amor, a vossa paz. O
mínimo olhar exterior ou voltado para o passado ou o mínimo olhar da vossa
consciência sobre o dia seguinte apenas terá como consequência abrandar e
refrear a revelação da eternidade que preside a cada um de vós. Que fique claro
que não há que fazer oposição a esses medos, sejam eles impostos do exterior
por um qualquer acontecimento, emanem eles do vosso interior devido a tais
acontecimentos ou derivem da vossa aparente incapacidade de viver no coração.
Tende presente, sobretudo neste
período que se segue, que não convém procurar o que quer que seja, nem
explicações nem compreensão, mas antes que vos situeis o mais possível no
momento presente, independentemente do que estiver a ser feito, e eu até diria,
tal como a irmã Teresa : se estais no exercício das vossas obrigações ou
ocupações, profissionais ou de responsabilidades diversas, não as negligencieis
porque é precisamente concentrando a vossa atenção nessas obrigações que
deixais também emergir o coração, se assim posso dizer. Se, entretanto, a
Inteligência da Luz e da Vida vos colocou, neste período que se aproxima, num
repouso em que não existe qualquer obrigação formal, então aproveitai,
aproveitai para voltar todos os olhares, todas as atenções para o vosso
coração, não tanto enquanto conceito mas enquanto espaço situado no meio do
peito, ou seja, localizado no vosso corpo de carne.
Parece-me, aliás, que o
Comendador, há algum tempo, como outros intervenientes, falou em colocar a mão
sobre o coração para o sentir. Mesmo que seja carne o que se sente, haverá uma
ressonância sobre o que se produz no Coração do Coração. O marcador desta Paz
do coração, como é sabido daqueles que dele vivem as vibrações, é a Coroa
radiante do coração, o Fogo Ígneo, e, para aqueles que não vivem estes aspectos
vibratórios, o mesmo se passará porque o marcador será uma paz que há-de
preencher cada espaço da vossa consciência e, quanto mais for aceite esta paz,
menos perturbados ficareis com o que corre o risco de acontecer no palco do
mundo.
Esta noção de medo ou Amor
aparecerá como alguma coisa que não é apenas uma compreensão mental ou uma
vivência intelectual, nem mesmo uma vivência vibratória, mas antes, posso
dizer, o essencial do que representa a consciência, o essencial do que
representam a Luz e o Amor.
Nada há a prevenir, a antecipar,
de modo a que possais instalar-vos com maior facilidade na Unidade e na
Verdade. Numerosos conselhos foram prodigalizados quanto a Autonomia,
Liberdade, Via da Infância e da Inocência, assim como outros elementos que vos
foram largamente explicados durante este ano para poderem ser aplicados em
todas as vivências deste período. Também foi dito vezes suficientes que cada um
está no seu lugar certo, pense o que pensar, diga o que disser. Não é possível
escapar a qualquer elemento pois o que tiver de acontecer chegará de maneira
inelutável.
Não falo, e não há que procurar
interpretações das minhas palavras, dum acontecimento preciso, seja da Luz seja
da sombra, mas duma conjugação de elementos e de circunstâncias que conduzirão,
de alguma forma, a uma acuidade de confrontação dentro de vós, entre o que pode
restar do efémero e a vossa eternidade que se instala.
O efémero tem a marca do medo,
a Eternidade tem a marca do Amor. Isto é de tal forma verdadeiro que tudo é
feito, hoje mais do que nunca, na sociedade dita ocidental, na qual a maior
parte de vós vive, para vos fazer precaver quanto ao medo. Sejam os seguros de
toda a espécie, as obrigações – morais, afectivas, societárias – todos esses
elementos que, no entanto, vos dão aquilo a que se chama segurança, mais não
são do que paliativos para o medo que é omnipresente a partir do momento em que
a consciência se instala no ego ou em que o ego predomina sobre a consciência.
Viver a totalidade do coração é
realmente desaparecer para este mundo, tal como eu vivi e vo-lo descrevi, ou
então submeter-se a este mundo desaparecendo, como explicou, na Via da
Infância, Teresa, que intervirá, aliás, depois de mim. Tende presente que,
neste período, a espontaneidade, o inesperado deve ser acolhido na sua integralidade
por cada um de vós pois é assim, neste mecanismo de acolhimento, que o Amor que
possa não ter ainda brotado no centro do vosso peito, aflorará e se
manifestará. Aceitai não compreender, aceitai, neste período, não explicar,
aceitai não saber a continuação, aceitai estar plenamente presentes perante vós
próprios mais do que perante o mundo, mesmo tendo nele obrigações.
O mecanismo então disponível
permitirá ver a eficácia que será vivida a partir do momento em que fica
decidido, mesmo com a vossa mente, ir para dentro do coração, retornar ao
coração ou deixar emergir o coração, sem mais. Nesse momento constatareis, de
diferentes maneiras - mas isso tornar-se-á evidente –, que o ego é regido pelo
medo, mesmo no seio do Eu, enquanto que, quando o Amor está presente - sem
sequer falar de estar liberto ou de ter vivido os processos vibrais da
Libertação -, a vossa consciência captará, vamos dizer, de maneira formal, a
diferença essencial entre a vivência do medo próprio do ego e a vivência do
Amor no coração. E é isso que representa, de algum modo, um milagre colectivo.
É claro que – e Maria disse-o –
não se trata do Apelo de Maria ; sabe-se, de qualquer modo, que, antes da
visibilidade e do Apelo de Maria, um certo número de sinais deverão estar presentes,
não apenas em vós mas também no conjunto do colectivo da humanidade. O que quer
dizer, tendo em conta o dia de hoje, que não é muito provável que o período entre
22 e 29 de Setembro assista à visibilidade de Nibiru ou à aparição das
Trombetas e, portanto, ainda menos o Apelo de Maria mas, trata-se, no entanto,
duma viragem maior, não no plano dos acontecimentos colectivos mas no plano do
processo da vossa consciência no seu acesso à Verdade.
Luz, diferentes radiações vos
atingirão ; elas são essenciais para permitir, precisamente, o vosso
posicionamento fora do medo, não pela vontade, não pela luta, mas deixando,
realmente, que se realize em vós o sacrifício do sagrado a fim de vos mostrar,
directamente através da consciência, a antinomia e oposição formal do arquétipo
« medo » em contraponto ao Amor. Aliás, nos testemunhos que vos demos
das nossas experiências de vida, explicámos que, no seio do Amor e desta
Unidade, desta Brancura que envergo, não há lugar para a mínima sombra, para o
mínimo reflexo ou resistência. Assim é o coração, assim é a Verdade.
Não há, portanto, méritos, não
há coisas a vencer, coisas a procurar. O que é preciso, realmente, é depor as
armas do ego, entregar o Espírito à Verdade e permanecer, simplesmente, sem
depender dum qualquer factor de medo colectivo, dum evento colectivo, seja qual
for a sua natureza, e aproveitar precisamente os tais eventuais acontecimentos,
quase certos, para buscar refúgio onde está a beleza, onde está a Verdade.
A vossa mente, as vossas
emoções e reflexões, até os vossos movimentos (estou a falar dos físicos), não
vos serão da mínima utilidade. A única coisa útil é o vosso posicionamento real
e concreto no coração. Aliás, no momento destas experiências, de acordo com as
que vos chegarão em momentos que vos serão específicos e que, esses, não serão
colectivos, o mais simples pensamento de retorno ao coração, produzirá efeitos,
se posso dizer, e mostrará a verdade da vossa consciência, a verdade da Vida e
a Ilusão deste mundo.
Nesse momento, os medos
tornar-se-ão menos poderosos, menos presentes, sobretudo, e, venham eles do
exterior ou mesmo de certos hábitos que ainda vos assistem, não poderão de modo
algum descentrar-vos, desestabilizar-vos, e digo até que será o contrário. À
medida que esses medos colectivos ou individuais forem nascendo – não é
obrigatório - , poder-se-á constatar a evidência do vosso coração, a evidência
da Verdade que não se acomoda a nenhuma referência no seio deste mundo, a
nenhuma referência no seio da vida que levais, a nenhuma referência no seio dos
processos ditos vibratórios. A consciência, então, nesse momento, é, como é
sabido, consciência pura. É uma consciência de bem-aventurança a que os nossos
irmãos orientais chamam Sat Chit Ananda ou Shantinilaya.
Paradoxalmente, é nesses
momentos, tanto interiores como exteriores, em que qualquer coisa de inédito
irrompe na vossa realidade - e não estou a falar da visibilidade dos sinais
celestes –, que a vossa consciência tem maior capacidade para ser abalada mas
também, e ao mesmo tempo, para emergir enquanto Eternidade, não mais submetida
às leis e vicissitudes da ilusão deste mundo.
Qualquer que seja o vosso
enquadramento hoje, qualquer que seja hoje a vossa vida, quaisquer que sejam as
vossas vivências neste período que se abre à vossa frente, está à vossa
disposição um grande número de elementos, de chaves, se assim lhes podemos
chamar, que vos será fornecido directamente na consciência. Tereis então a
percepção, mais ou menos distinta, mas de forma cada vez mais clara, de que só
o Amor é verdadeiro e que tudo o resto - a vossa personagem, este mundo, as
interacções no seio deste mundo, as noções espirituais ligadas a este mundo -
não passam de ilusões que vos mantêm e vos retêm nesta ilusão.
Trata-se, pois, efectivamente,
não da última reversão, aquela que será levada a efeito pelo Arcanjo Uriel,
como ele vos disse, mas sim dum reposicionamento, para muitos de vós, sobre a
Verdade, independente de qualquer desejo, independente de qualquer crença,
independente, sobretudo, de qualquer medo. E aceitareis então que o Amor não
pactua com nenhum medo e que todo o medo afasta o Amor. Seja o medo da perda,
seja um medo visceral sem objecto, esteja ele ligado a feridas, à necessidade
de estar precavido quanto ao que quer que seja, o próprio medo da morte
desaparecerá para muitos de vós. Haverá, pois, indubitavelmente, emergência da
Eternidade.
Torna-se bem evidente que, à
superfície da terra, devido à acção conjunta de Elementos observados já em
acção, tal como foi estipulado pelo Comendador dos Anciãos, os eventos
interiores, por si, se apresentarão de forma a mostrar a diferença entre o medo
e o Amor – o medo que bloqueia, que vos afasta do coração e o Amor que faz
viver o coração ; e trata-se de qualquer tipo de medo, ligado ou não ao
que se desenrola no palco do mundo, sejam certos hábitos adquiridos, ligados,
também eles, ao medo. O hábito, os hábitos, não são apenas um simples meio de
respeitar um determinado tipo de higiene ou regras de vida mas são, antes do
mais, elementos ligados a medos disfarçados, totalmente inconscientes, que
participam, aliás, da vossa estrutura denominada inconsciente colectivo e
subconsciente, e inconsciente pessoal.
Tudo é feito absolutamente
neste mundo, desde tempos imemoriais, para colocar o medo bem à frente do Amor.
Seja nas religiões, na sociedade, nas relações íntimas e pessoais, na relação
entre pai e filho, a despeito do amor, prevalece o medo. É esta prevalência do
medo que se vai transformar, para muitos de vós, e lembro-vos que, se não viveis
o coração ou o Amor, não é porque não sejais dignos disso, pois tendes todos,
temos todos esse mesmo Espírito, todos somos filhos da lei do Um, que o
aceitemos ou não.
Todos somos perfeitos desde
toda a eternidade e só o ego e a alma mortal, e não imortal, vos confina em
ciclos de reencarnação e em crenças de que sois imperfeitos e de que é preciso
melhorar qualquer coisa a nível da pessoa. Isto é a maior das fantochadas, a
nível individual, que mantém o aprisionamento levado a efeito pelos Arcontes à
escala galáctica e, sobretudo, no âmbito deste sistema solar.
Tomar consciência dos seus
medos, vê-los, é já deixar-se trespassar, é já ficar humilde, transparente, e
é, acima de tudo, deixar emergir o Amor presente desde toda a eternidade mas
que, hoje mais do que nunca, toca a realidade ilusória deste mundo.
Devo precisar, por minha vez,
que, se no vosso meio circundante há medos significativos, convém não esquecer
que não vos é possível, nem por palavras, nem pelo discurso, nem mesmo por
gestos, modificar qualquer aspecto desse medo. Em contrapartida, estando no
coração, simplesmente presentes, então, por ressonância, que será real neste
período, o irmão, a irmã, o amigo, o marido, a mulher, os pais, os filhos, os
que vos rodeiam neste período serão pacificados porque a ressonância do vosso
coração encontrará eco em cada um. Não se trata duma acção consciente, é
simplesmente a realidade do Amor que se manifestará em meio à Ilusão devido às
diferentes radiações cósmicas, à irradiação solar e à emissão do núcleo
cristalino da Terra.
É claro, então, que poderíamos
descrever uns tantos aspectos vibratórios; não é a minha especialidade, mas é
fácil supor que aquilo a que se chamou Onda de Vida, chakras, Coroas, vão
apresentar, para aqueles que os vivem e os sentem, uma intensidade nova, com a
capacidade que estes aspectos vibratórios têm para realmente conduzir a vossa
consciência, conduzi-la espontaneamente ao coração, coisa que a vossa mente
jamais poderá fazer, nem os vossos conceitos, emoções ou experiências, e isso
também é sabido.
Neste período, como foi dito,
este frente-a-frente vive-se na intimidade, cada um para si. É evidente que o
Arcanjo Uriel, presente em vós, portador da Espada de Verdade de Mikael, vos
assistirá do interior. Mas não o procureis no que vos é exterior, nem mesmo no
vosso Canal Mariano pois trata-se do momento, neste período, de realizar e
constatar que mesmo o pior inimigo visível no exterior, e até os Arcontes,
estão também, como é evidente, presentes em cada um , e que é aí que reside a
criação do medo.
Não há necessidade de lutar, de
se opor, de se bater, recorde-se ; há apenas que aceitar, no momento em
que tal se produza para vós, em múltiplas ocasiões neste período, a realidade
do Amor – sem avançar com qualquer busca, interrogação ou pedido de confirmação
que vos seja exterior. Quando isso acontecer, recolhei-vos progressivamente no
vosso íntimo e recordai que a consciência seguirá o pensamento efémero de
regresso ao coração. Até esses dias, é sabido que as Teofanias podem tornar-se
espontâneas. Para alguns, elas são até permanentes, para outros, têm tendência
a espaçar-se. Há-de constatar-se que a Teofania, esse Fogo do Coração, esse
Fogo Ígneo do coração, se manifestará a partir do momento em que nisso se
pensa. E, para tal, é preciso que o vosso pensamento esteja livre de todo o
medo, de toda a projecção, de toda a interrogação.
A vacuidade, o silêncio,
independentemente das vossas actividades, serão, neste período, os elementos
capitais para deixar a Alquimia do coração acontecer, independentemente da
vontade, independentemente de qualquer projecção. Trata-se, com efeito, duma
forma de alquimia particular entre o Masculino sagrado e o Feminino sagrado que
resultam, ao mesmo tempo, numa emergência do Androginato primordial, agora
manifestado, e não apenas como ponto de vibração dos novos corpos nos lugares
que são conhecidos, em particular a nível do nariz.
As referências comunicadas a
respeito das Estrelas, Portas, circuitos vibrais e circuitos energéticos novos
não entram em linha de conta, mesmo que manifestados, uma vez que, como disse,
e repito-o de modo formal, não de maneira constante neste período, mas em
certas ocasiões, umas ligadas às irradiações, mas outras igualmente ligadas aos
medos gerados a nível colectivo, vai tornar-se claro que o vosso pensamento
será eficaz. Experimentareis, então, a cocriação consciente imediata, não para
resistir, não para vos proteger mas antes para pensar, nesses momentos, no
coração e apenas no coração, livres de qualquer conceito, crença, ideia,
projecção ou intenção.
Que estejais preparados, como
vos foi dito, para o inesperado, o imprevisto, o incognoscível, sem
preconceitos, sem expectativas e sem apreensões. Aí, a paz do coração, a
Alegria infinita da Infinita Presença manifestar-se-á para muitos de vós.
Que nenhum poder seja dado a
esses elementos colectivos de medo ; não vos deixeis iludir ou trapacear
por qualquer evento terrestre. Os eventos cósmicos, galácticos são bem mais
relevantes e bem mais vivos do que os que serão propostos por este mundo, na
esperança de contrariar assim, de modo ilusório, o despertar da consciência à
escala colectiva. Tal como observado, aliás, no cenário do vosso mundo, de há
uns anos para cá - mas de forma cada vez mais notória -, tudo o que estava
oculto se revela. Que seja na vossa história pessoal ou na deste mundo, todas
as manigâncias que se opõem ao amor saem da sombra. Assim, também eu posso
dizer que, depois deste período, ninguém poderá afirmar que não sabia, salvo
aqueles que, naturalmente, tenham necessidade do último choque, o do Apelo de
Maria, consecutivo aos sinais celestes e terrestres.
Como vários intervenientes vos
disseram, atingistes o cerne do assunto, na actualização, em plena consciência
efémera, dos acontecimentos envolvendo o amor, o retorno à Liberdade, enquanto
dignos filhos da lei do Um. Há que aproveitar estas múltiplas oportunidades,
exteriores ou interiores, para dar prioridade ao que acabo de explicar. Pensai
no coração, e o Amor, então, porá fim a todo o pensamento de medo ou a toda a
vivência de medo. É aqui que se torna importante aceitar este conceito, mesmo
que muitos não tenham vivido, como é do meu conhecimento, a totalidade do que
acabo de dizer, tratando-se, embora, de seres libertos em vida.
Por outro lado, neste período
privilegiado, as facilidades de viver isto serão muito significativas, sob a
condição de que não se alimente o medo, venha de onde vier, a fim de não o
escutar, de não o deixar instalar. Pensamento único : retorno ao coração.
Sem esforço ou movimentos, nada mais do que uma rendição sem condições do ego e
a instalação da vossa eternidade, preparando a dissolução daquilo a que se
chamou a 3ª dimensão dissociada.
Não são precisos agora rituais.
Este frente-a-frente é entre vós e apenas vós, recorde-se, na vossa componente
efémera, perante a vossa componente eterna. Sede amorosos, humildes, sede
simples, sobretudo a nível de pensamentos, a nível da mente, a nível da vida.
Não rejeiteis nada do que houver a cumprir, pois o que há a cumprir - mesmo os
mais detestáveis encontros neste período – proporcionará ocasiões, também elas,
inesperadas, precisamente para que se abdique da vontade e se deixe emergir
espontaneamente o coração.
Não vos ocupeis em explicar, em
evitar o que quer que seja, deixai-vos trespassar e pensai simplesmente nesse
lugar no meio do peito a que chamámos Coração do Coração. Mesmo que não sintais
a vibração ou energia - do chakra do coração, quanto à energia, da Coroa
radiante ou Coroa ascensional - não faz diferença. Atentai neste facto
essencial: em certos momentos, durante esta semana, o pensamento será
acompanhado da consciência eterna e levar-vos-á a viver, sem esforço, o Coração
do Coração, nem que seja por uma única vez, um minuto que seja ; é o
suficiente para mudar totalmente a verdade da vossa vivência em meio à ilusão.
Então, neste frente-a-frente em
que estais sozinhos, tudo se desenrola, como se percebe, independentemente dos
acontecimentos do mundo, independentemente dos vossos desejos, crenças,
anseios. Mas não se pode esquecer, antes de tudo, que acontecimentos criados de
maneira artificial, quer dizer, humana e não natural, não podem ter qualquer
incidência naquilo que sois em verdade, onde quer que vos encontreis.
Encontrar o coração, vivê-lo, é
não voltar a ser afectado por qualquer devir deste corpo, por qualquer tipo de
doença ou sofrimento que seja, aconteça o que acontecer, ou o que se produza
nesta terra. Ultrapassai as aparências, não julgueis, não condeneis, acolhei
tudo o que se apresenta, sem excepção, e deixai-vos trespassar, desaparecei
perante vós próprios e isso será bem mais fácil do que pelos processos de
expansão da consciência ligados às vibrações, às Coroas, à Onda de Vida ou ao
canal Mariano. Este é um processo da consciência pura e dura, independente da
forma, da vossa forma ilusória e diria, até, do vosso corpo de Eternidade. É o
jogo da consciência que já não é atribuído a uma forma e que, todavia, ainda
não é a estase nem a vossa ressurreição em totalidade mas que é, para muitos, a
ressurreição do Amor. É a ressurreição deste Amor que põe fim a toda a adesão
ao efémero.
Até ao presente, sempre vos foi
pedido para estar aqui e agora, estar plenamente presentes no efémero, mas é
preciso compreender que, sob certas intensidades deste Amor incondicional e
manifestado neste mundo, não é possível gerir este efémero porque se atingiria
real e concretamente um êxtase tal que este mundo e o vosso corpo
desapareceriam dos vossos olhos e consciência. Uma vez fortalecidos na
Eternidade, estareis imediatamente prontos para viver a vossa transição,
libertação ou ascensão. Trata-se, pois, de certa forma, de processos de
repetição, chamemos-lhes assim, do que se produzirá no momento do Apelo de
Maria.
O processo da aproximação dos
sinais celestes permitiu-nos instalar, neste período particular, o que temos
vindo a anunciar de alguns dias para cá. Uma vez mais, não vale a pena conhecer
os eventos exteriores, suficientemente ruidosos e evocados por numerosos irmãos
e irmãs ; é guardar como essencial o retorno ao coração, mesmo que ele vos
seja desconhecido, mesmo sem a experiência do Fogo Ígneo, das vibrações ou das
energias. Porque este processo, como disse, não diz respeito à vossa forma, ao
vosso efémero ; diz respeito à vossa eternidade.
Permanecer tranquilo
interiormente - espiritualmente, se preferível – é o único conselho útil para
atravessar este período em leveza e plenitude. Para aqueles que já acompanham o
Sol, as radiações da Terra, os Elementos, é notório e pertinente o aumento da
intensidade do poder de acção dos Elementos, por mais que o neguem as
autoridades ou aqueles que têm medo, e que só podem viver em negação. Também
isso tem vindo a ser anunciado há muito tempo por diversas vozes e, em
particular, por uma das nossas irmãs oriunda dos Índios da América do Norte.
Se, no entanto, seja no vosso
frente-a-frente interior ou no cenário do mundo no lugar em que estais, este
elemento surgir, evitai fugir. Nada há a proteger, apenas há que deixar abrir o
que se abre, seja o que for que ocorra ao vosso redor ou em vós. Quando digo
« deixar abrir », necessário é, imperativamente, aceitar e verificar
que nada podeis com a vossa vontade, com o vosso passado, com o vosso
conhecimento. Deixai ir, então, todo o conhecimento, toda a estratégia, de
adaptação ou fuga, e lidai com a situação : aceitai ser trespassados. Para
lá de qualquer espécie de evento, encontra-se a verdade do vosso coração, de
maneira mais tangível do que alguns de vós puderam viver, seja no momento da
libertação pela Onda de Vida, pelo Fogo Ígneo, mais recentemente, ou, entre os
dois, pelo Canal Mariano.
Unidade, este Branco
indescritível, nada tem a fazer com a vossa pessoa e com a vossa história e,
aliás, há história e há pessoa justamente porque o amor não está presente.
Porque quando o Amor existe em totalidade, em Unidade e na verdade de Cristo,
não é preciso haver história, enredo, busca e, sobretudo, medo de qualquer
espécie. Seja em relação à saúde, seja para com o invisível ou as forças
obscuras, como são chamadas, porque, nesse momento, com Cristo estareis
desposados e sereis Ele. E, neste estado, nesta Verdade, nenhum medo pode
surgir, impor-se, ou mesmo ser evocado.
Foi isto o que vivi diariamente
na minha curta vida, como demonstrei e vos expliquei ; independentemente
dos ataques dessas forças, o Fogo do coração, o fogo da Unidade, a presença de
Cristo permitiram que, fosse o que fosse o que vivi, mesmo os momentos de que
falei muito pouco, em que as forças obscuras me laceravam o corpo, nada me
afectava, a minha consciência permanecia Sat Chit Ananda, na Morada da Paz
Suprema.
Se há reflexo de medo, reflexo
de necessidade de compreensão, então poderá constatar-se que a alegria do
coração não está presente. Bastará, então, afastar esses pensamentos ou esses
reflexos de medo, pensar no coração, para que aí vos reinstaleis de maneira
fulgurante. E repito que isso se refere tanto ao que se passa convosco como ao
que se pode passar a nível dos eventos deste mundo.
Quando digo também que é
desejável ficar só, tal significa, naturalmente, que não é preciso afastar
ninguém, se viveis em família, mas que não há necessidade, sobretudo neste
período, de vos reunirdes a outros. O que é mesmo necessário, se for possível,
é ficar sozinho consigo próprio. Sem falsas aparências, sem subterfúgios. Sede
verdadeiros. Aconteça o que acontecer, basta que vos coloqueis no coração
deixando que ele se coloque no vosso efémero assim como na vossa eternidade.
Tudo do que vos falamos, seja do
Arcanjo Uriel, de Maria e das irmãs que me seguirão vai, como é natural,
levantar questões. Deixaremos, naturalmente, que o Comendador lhes dê resposta,
mas sem esquecer que, dentro de alguns dias, todas as questões serão fúteis e
inúteis, diria até, obstáculos à vivência do coração. Foi nesse sentido que nos
foi dado viver, de forma alargada ou restrita, as Teofanias, que, mesmo que
vividas uma só vez e, até, com dificuldade, se inscreveram em vós e serão
reencontradas com uma facilidade sem igual durante esta semana, entre o
equinócio e a festa dos Arcanjos.
Não se trata, portanto, desta
vez, de reunir, de colher benefícios juntos, num mesmo momento, com a mesma
qualidade de intensidade da irradiação de Amor, mas sim de viver este
frente-a-frente. E deve ter-se presente que, se há encontros importantes
exteriores no âmbito do mundo efémero, durante este período, não é desejável
mudar o que quer que seja, porque isso vai constituir a melhor das ocasiões, a
melhor das circunstâncias para que cada um se encontre consigo próprio. Mesmo
que vos pareça o contrário, lembremo-nos de que é o medo que domina o ego,
mesmo num irmão ou irmã que se afirme invencível ou sem medo. Não é pelo facto
de o medo não estar consciente ou até manifestado que deixa de fazer parte da
própria estrutura da vossa consciência.
Portanto, não alimenteis
qualquer medo, não concedais crédito algum a qualquer mudança de horário, a
qualquer condição que vos pareça desejável a nível de ambiente exterior. A
única condição desejável é a de pensar no coração, de aí ficar centrado ou de a
ele voltar, ou deixar que ele venha ao de cima, o que é exactamente a mesma
coisa.
Tende presente que o que aí vem
de forma mais vasta, não apenas nesta semana particular que se aproxima, é
unicamente uma ressurreição, o regresso à liberdade, à Alegria, o regresso à
Eternidade, seja o que for que as circunstâncias da vida vos digam, o que vos
digam os que vos rodeiam, e o que disso penseis. Sejam quais forem as vossas
crenças a esse respeito, é igual. Então, cabe-vos ser ainda mais pequeninos do
que anteriormente, para serdes maiores em Luz. É aí que reside a verdadeira
humildade, mas não vou imiscuir-me nas prerrogativas da minha amada irmã Teresa
no que se refere à Via da Infância, da humildade, porque disso é ela quem fala
melhor.
As minhas palavras ficarão por
aqui mas, onde quer que vos encontreis - aqui presentes, a ler, a ouvir -,
cuidai, por favor, de permanecer comigo em comunhão com a Estrela Unidade que
prefigura a emergência de Cristo. Assim ficaremos em silêncio, na nossa
Presença Una, enquanto quiserdes. Digo-vos já « até sempre ». Dou-vos
todas as minhas bênçãos e agora vamos fazer silêncio.
… Silêncio…
Eu sou Gemma Galgani, portadora
da Estrela Unidade.
… Silêncio…
***
Tradução
do Francês: Maria Teresa Santos
Fonte: https://lestransformations.wordpress.com/2017/09/18/gemma-galgani-septembre-2017/
PDF (Link para download) : GEMMA GALGANI - SETEMBRO DE 2017
PDF (Link para download) : GEMMA GALGANI - SETEMBRO DE 2017
Aqui, cabe-me apenas fazer um agradecimento especial à tradutora, que esteve com pouca disponibilidade de tempo, mas mesmo assim, conseguiu manter sua qualidade e mesmo o seu escorreito domínio linguístico.
ResponderExcluirEu Agradeço. Eu Agradeço. Eu Agradeço. Gratidão!!!
ExcluirReforço suas palavras querido trabalhador Manoel Egídio, que a força imensurável de toda sua equipe tenha muita saúde e toda a Benção da Grande Fonte. Gratidão sempre
ResponderExcluirO único objeto perpetuador da Alegria são as mensagens, então honra e Gloria aos nossos amados amigos organizadores e tradutores.
ResponderExcluirEu particularmente fico na expressão de
Louvor de imensa Alegria afirmando:
OHGLORIA, OHGLORIA, OHGLORIA, (repetindo, repetindo,repetindo...).
Luz Sara..
grato ao trabalho maria teresa santos e manoel egidio .
ResponderExcluiramada gemma nem sabia a tempos de sua jornada nesta terra , mas a anos sinto tua presença ao meu lado e no meu coração .
mensagem deslumbrante, maravilhosa
ResponderExcluirGrato Maria Tereza
Rendo Graças
Amém Amada!!! Que ‘Infinita Dose de Amor, de Unidade!!! E de tantos outros inumeráveis, em todos os sentidos...
ResponderExcluirGemma Galgani, mais uma vez, ‘É Doçura’, que o próprio medo dissolve...
EM UNIDADE!!! EM ETERNIDADE!!!!