BIDI - Parte 2 - Fevereiro 2018


Áudio da Leitura da Mensagem em Português - por Noemia
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Ora bem, Bidi está convosco e vamos continuar, se o desejardes, a falar da consciência. Em relação à primeira parte, há questões que surjam, testemunhos que surjam?


Pergunta: Há uma pergunta sobre a consciência Turiya. Existe alguma relação com a Consciência Nua?

Não. São estas as distinções da consciência: consciência de sono, consciência de vigília, consciência Turiya, Supra-consciência e inconsciência; a Consciência Nua é a super-posição e a justaposição, e o funcionamento do conjunto destas consciências, segundo o mesmo ponto de vista chamado  Infinita Presença ou Coração do Coração. É mais do que Turiya, bem mais do que Supra-consciência; é por isso que o termo que emprego é Consciência Nua ou Evidência da Consciência; Consciência Nua que  não leva consigo atributo ou alternância, se assim posso dizer, entre a vigília, por exemplo, o estado de vigília e o estado de sono ou ainda entre o inconsciente e o Supra-consciente. Dito doutra forma, as separações artificiais presentes nesta terra desapareceram, não para toda a gente, mas de forma acessível para toda a gente, a partir do momento em que o olhar se volta para o interior, no Silêncio, na imobilidade, sem outra reivindicação que não seja a de ser uma testemunha, um observador. É assim que o ponto de vista da Consciência Nua, a unificação das diferentes consciências, se produz aqui mesmo, onde estais no vosso Coração.

A Consciência Nua, a despeito da vossa forma presente, realiza uma alquimia particular em que as diferentes facetas da vossa consciência Una se resolvem por si próprias perante a Evidência; evidência da Supra-consciência, evidência  do Coração, do Amor, implicando necessariamente um reposicionamento da vossa própria manifestação neste mundo, seja a apresentação da personagem, as posturas, os hábitos, o relacional, a comunicação; todos os sectores são impactados pela emergência e a consciencialização, se posso dizer, desta unidade de consciência que vai para além de todas as designações. Isto está ligado ao processo colectivo em curso, instalado desde meados de Dezembro na Terra. Compete, pois, a cada um de vós,  para lá das explicações e das questões, para lá da compreensão, ir em direcção a esse Desconhecido, porque todos os contentamentos aí se encontram, nesse lugar onde nunca mais se terá sede, nesse que é o lugar da  Evidência, o lugar da Alegria e  da Paz.

Quando falo de Consciência Nua quero dizer que não há agora necessidade de suportes experienciais, de experiências, seja com os Povos da Natureza, seja em vós próprios, através de  subidas de vibração ou até de Comunhões realizadas ou Teofanias, entre vós; tudo se  apaga perante esta Consciência Nua. É uma consciência sem atributo, sem forma, a despeito da vossa forma neste corpo de carne.

Convém lembrar que a Consciência Nua não possui qualquer atributo, qualquer história. Já não se trata aqui de Linhagem, já não se trata aqui de visão, trata-se, unicamente, dessa Evidência em questão. É assim que se descobre a realidade da Alegria permanente, a realidade do Amor, a realidade do êxtase, tornados que são, de novo, e finalmente, completos, independentemente da forma e da persistência ilusória deste mundo. Isso representa uma modificação radical no posicionamento da consciência, assim como nos vossos comportamentos, nos pensamentos e em toda a vossa maneira de viver, independentemente de qualquer plano.


Pergunta: São vários os que viveram o Absoluto de repente; caiu-lhes em cima. Encontram-se ora  numa leveza extraordinária ora sob um peso que os obriga  a ficar deitados.

Pois, as injunções da Luz actualmente não vos deixam escolha. Acontece várias vezes, no decurso dos vossos dias, sentir essa injunção da Luz, esse Apelo da Eternidade, através de diversas sensações físicas e. sobretudo, de mudanças de densidade, de temperatura do corpo, mas também da consciência de vigília normal que parece ser não propriamente um nevoeiro mas diferente, mesmo no seio da pessoa. Não há necessidade de qualificar isso mas de constatar simplesmente as modificações que acontecem e de as acompanhar, se me é permitido dizer, o melhor possível, pelo acolhimento incondicional da Verdade, da Evidência, porque, quanto mais a Evidência aumentar, melhor se revela o Absoluto, seja de forma fulgurante seja por ocasião dum processo de ressurreição, o que não é propriamente a mesma coisa. O Absoluto poderia ser vivido apesar da existência duma história, o que significaria que a pessoa já não existisse. É o fim do mito da imortalidade, é a descoberta da Verdade intrínseca de cada um. A ressurreição em curso, colectiva e individual, vai bem mais longe do que isso porque se vive através do corpo e não exige, repito, experiência, visão ou percepção.

Esta Consciência Nua está no limite do que é chamado a percepção imanente à Consciência. De certa forma,  essa Evidência, quaisquer que sejam os sintomas corporais conhecidos ou vividos - seja a nível da cabeça, do peito ou de qualquer segmento do vosso corpo implicado – correspondem à emergência  e ao estabelecimento desta Consciência Nua. É bem mais do que ser Liberto em Vida, é ter ressuscitado antes mesmo de ter ultrapassado as portas da morte.

Trata-se, pois,  duma oitava diferente e de algum modo complementar, das duas caras duma mesma moeda: o Liberto em Vida e o Ressuscitado em Vida. Claro que os dois se encontram ligados para os que foram libertos em tempo anterior a esta ressurreição. Da mesmo forma, os que vivem a ressurreição apresentam-se como sendo o que são desde toda a Eternidade, para lá da Consciência Nua, quer dizer, a A-consciência, que é a nossa morada essencial, o  nosso lugar de reabastecimento, o nosso lugar de vida, na Eternidade, sejam quais forem as formas e os habitats que possa assumir esta consciência.

A individualidade, tal como é concebida na Terra onde tudo está fragmentado e separado, é uma ilusão mantida pela ideia de que se é um corpo e a ideia de que se é uma mente, logo, a  ideia de ser uma pessoa, aquilo a que eu chamo o sonho da individualidade que, na realidade, é um pesadelo, mesmo se disso não se tem  consciência. Esta consciência do pesadelo e da ilusão deste mundo descobrem-se com estupefacção, por ocasião da revelação do Absoluto ou da ressurreição da Consciência Nua. Fundamentalmente, excepto no que diz respeito ao processo colectivo,  há apenas uma pequena diferença entre o Jnani ou o Liberto em Vida  e aquele que está em ressurreição. A finalidade é exactamente a mesma: o Amor, a Evidência. Num caso, isso passou pela A-consciência e tal vai passar, de agora em diante, pela fusão do conjunto das consciências a que chamaremos, se for melhor, a Consciência Nua, quer dizer, independente da forma em que vos encontrais, independente deste mundo assim como independente de qualquer dimensão ou entidade. Estais sozinhos, não há ninguém. O contentamento real vem daí, quando vos reconheceis, quando há essa Evidência.

As variações evocadas na questão de densidade acompanham também o processo da ressurreição. A libertação pela Onda de Vida encontra hoje similitudes através do que chamei o Charam- Amrita ou a Onda de Vida, se preferível, porque hoje, na parte inferior do vosso corpo, nasce um outro fogo que não foi descrito mas que corresponde ao estabelecimento desta Verdade Nua e à consumação real e completa de tudo o que é ilusório, que nasce e que morre. Nunca nascestes e nunca morrereis. O que morre é a ilusão, o que é perecível, o que volta à terra, quer dizer, o corpo, ou melhor, o complexo corpo-mente.

O Espírito que em vós operou, o Espírito do Sol, como foi chamado, a matriz crística, está totalmente activo em muitos. Muitos vão poder afirmar daqui em diante: “Eu e o Pai somos UM eu e a Fonte somos UM; não há ninguém.

Mas não procureis servir-vos das minhas palavras como conceitos para compreender aquilo que não pode ser senão vivido e que, mesmo quando é vivido, não é compreensível para a mente, para o  intelecto, nem mesmo para  a vossa consciência comum. Simplesmente isso impõe-se como uma Evidência, porque o é, e tal não deixa qualquer dúvida a partir do momento em que o tenhais vivido, nem que fosse por um minuto ou pela duração duma respiração. Mas sabeis muito bem que, a partir do momento em que o processo nasce, não pode deixar de crescer e de preencher todo o espaço e todo o lugar das outras consciências, num processo alquímico de conjunto, a fim de criar, se posso dizer,  um ponto de vista fixo, imutável, permanente que mais não é do que a morada da Eternidade primeira, naquilo que foi chamado anomalia primária, sobre a qual não me deterei novamente, mas que se resolve com esta alquimia particular da ressurreição e da libertação.

O processo da libertação, do Absoluto, esteve presente em numerosos mestres nos séculos passados e foi transmitido desde tempos imemoriais. O que hoje é vivido nunca pôde ser descrito porque nunca, mesmo no que toca aos Libertos em Vida, quaisquer que fossem, tal foi possível até agora, no plano em que estão inscritos. Por esse motivo precisais, de certa forma, de transcender a terminologia, as palavras, as expressões empregadas até ao presente porque demasiado coloridas, mesmo que isso tenha sido necessário devido a alguns aspectos  da história.  Neste sentido, as palavras Consciência Nua, as palavras Evidência e Verdade ganham todo o sentido, toda a densidade em encarnação, o que nunca foi o caso, excepto em relação a  alguns indivíduos extremamente raros e que deixaram poucos vestígios. O que se vive aqui mesmo, no plano em que estais, é, efectivamente, o processo chamado Ascensão.

É no momento desta ascensão e desta ressurreição que a Consciência Nua aparece. Esta Consciência Nua que, recordo-vos mais uma vez, é Evidência e Verdade, entrou em manifestação pelo Amor e  nada mais. É preciso convir que, no seio deste mundo, a Terra, isso parece efectivamente irreal, longínquo e inacessível. É por isso que alguns dos irmãos e irmãs humanos encarnados e Desconhecidos que o vivenciaram não puderam transmiti-lo porque não há nada a transmitir. Não há mais do que esta Evidência que é Nua, também ela, e que não vem acompanhada de nenhuma história, de nenhum enredo, de nenhum passado e de nenhum futuro.

E são cada vez mais numerosos os que vivem isso  sem nenhum – diria – pré-requisito ou conhecimento. O melhor conselho que posso dar a estes irmãos e irmãs encarnados, que vivem a sua ressurreição agora através  desse Amor que os preenche a nível de todo o corpo, de todos os corpos  e do Coração, é o testemunho desta Evidência. Ele não pode ser descrito porque não vem acompanhado de qualquer visão,  contrariamente às experiências místicas. Ele não vem acompanhado, durante o tempo em que é vivido, por nenhum processo de percepção de qualquer natureza que seja. Para a liberdade dos Libertos em Vida havia um processo vibral chamado Onda de Vida ou Charam-Amrita que se desenvolveu em seguida  pelo Canal Mariano, mas hoje isso é totalmente independente do pré-existente respeitante à interface  entre o efémero e o Eterno chamado Portas e Estrelas. Quer dizer que há irmãos e irmãs que experimentam sensações, dores físicas no lugar destas Portas e Estrelas sem nada compreender, mas o importante não é a compreensão, é a vivência ligada a essas percepções que se fazem automaticamente. É um reflexo da Eternidade, como existem reflexos a nível do vosso corpo de carne. Se a mão se aproxima duma coisa quente sem  ver, o que fazeis é tirá-la para não vos queimardes; isso acontece automaticamente. A nível do corpo de Eternidade, que agora se encontra totalmente ressintetizado à volta do vosso corpo de carne, não são  precisas explicações.

Nada se pode identificar excepto esta Alegria sem objecto, esta noção de Evidência mais do que palpável acompanhada duma espécie de Bem-aventurança sem igual, dado não corresponder a causa alguma, a razão alguma, a nenhum trabalho e a nenhuma vontade, seja qual for. É a posição do acolhimento sem condições, do abandono total à Luz e à Verdade, o abandono ao Desconhecido, ao não-visível, ao sem-forma e sem-cor, no qual nada mais existe do que a imensidade total de toda a criação em gestação e em manifestação de toda a vida, sob qualquer forma que seja, naquilo a que se dá o nome de dimensões. Recordai que as dimensões não estão separadas mas intrincadas, como uma espécie de bandas de frequência que se misturam e entram em alquimia. Há apenas a necessidade didáctica e pedagógica de exprimir tudo isso através de planos. Claro que, uma vez libertos e ressuscitados, o acesso a todo esse conhecimento faz-se instantaneamente, sem passar pelo cérebro, porque se trata aqui da Inteligência do Coração que não funciona de modo algum segundo o hábito que tendes – tal como todos nós tivemos - no seio deste mundo. Tudo está à disposição, tudo é livre e tudo é perfeito em qualquer circunstância, seja o que for que se passe no saco de carne ou no ecrã da vossa vida efémera.

Esse Coração Nu, essa Evidência, essa Verdade são verdadeiramente o essencial, nestas poucas palavras, dos conceitos a reter. Todo o resto é vivência e concretiza-se por si mesmo com facilidade, com  elegância, a partir do momento – diria, e sem fazer jogos de palavras - em que não acreditais senão numa única coisa: o Desconhecido. Não podem existir crenças residuais na personagem, neste mundo, numa qualquer evolução, numa qualquer transformação. É...tudo isso se desenrola no mesmo tempo e no mesmo espaço que é o Coração do Coração onde se manifesta, de forma perceptível, a Alegria, a Evidência, a Verdade.

Então, claro, o processo de alquimia entre os diferentes aspectos da consciência, entre o corpo físico, o corpo de Eternidade e a Consciência Nua faz-se segundo um desenvolvimento que emprega linhas temporais e espaciais diferentes para cada um. O resultado é, todavia, idêntico. Não existem, pois, circuitos pré-estabelecidos, como acontecia com a Onda de Vida ou o Canal Mariano, porque o processo compreende, à partida, o conjunto do vosso corpo de carne e o conjunto do vosso corpo de Eternidade responsável pelas injunções de Luz, pelas vagas de Luz surgindo em múltiplas ocasiões ao longo dum dia de 24 horas, tanto de manhã como de  tarde e de noite. Este processo desenrola-se independentemente da vossa pessoa, como disse; apenas a vossa pessoa pode fazer ecrã ou resistência, simplesmente através dos hábitos que restam; e é tudo.

Basta-vos pois, efectiva e concretamente, aceitar o Desconhecido, que não podeis conhecer, a fim de descobrir a Evidência que mais não é do que esse estado particular da Consciência Nua em que  o corpo de Eternidade, tal como o corpo físico, estão presentes, sem serem mais do que ressonâncias e projecções, a partir do que se encontra antes da Luz, a partir do que é a A-consciência ou, se preferível, o Parabrahman ou o Absoluto. Mas a Consciência Nua é muito mais expressiva porque, aí, saís de  todos os quadros de referência, de todos os modelos pré-existentes e de todos os conhecimentos comunicados em anos recentes  ou há milénios. É preciso que passeis do  conhecimento livresco das crenças, da fé mais diversificada e variada, para a certeza da Evidência vivida. Não há volta a dar  a não ser viver a Verdade e a Liberdade.


Pergunta: viver essa Consciência Nua é,  efectivamente, uma Evidência, é um estado de Amor e de Luz, mas quando a pessoa regressa à materialidade fica um pouco frustrada.

Porque há nisso também um período de adaptação; mas a adaptação é muito rápida, como vedes. Mesmo que vos pareça difícil, lembrai-vos de que já não existe uma consciência separada, dum lado a Supra-consciência em encarnação e do outro a consciência efémera. Hoje ambas entram em alquimia e o resultado deve ver-se também na vossa  realidade quotidiana, quer isto dizer que a  imutabilidade do ponto de vista da Consciência Nua não vai, seguramente, aplicar um bálsamo em todos os vossos sofrimentos e em todas as realidades presentes mas  vai atenuar muito largamente o efeito, o cuidado, o apego e a dor. Evidentemente que se constata que o mesmo se passa com os Libertos em Vida no momento da Onda de Vida ou através do Canal Mariano. Há sempre um tempo de adaptação. Mesmo se a Consciência é Nua, convém não esquecer que a consciência efémera ainda está presente, quanto mais não seja para viver o que tem de ser vivido. Então, claro, nos primeiros tempos há uma distância que se pode dizer considerável entre o Absoluto e a realidade comum. Na ressurreição é um pouco diferente porque ambos entram já em alquimia e dor alguma, realidade alguma – mesmo a mais difícil – pode, de alguma forma, apagar esta Evidência.

Claro que isso pode parecer duro porque nem sempre há concordância no plano de desenvolvimento  da realidade deste mundo. Todos o vivem, todos o viveram e, no entanto, é um pouco como uma balança: dum lado diminui e do outro aumenta; é isso que está a acontecer a nível da ressurreição. E, por vezes, esse aspecto de confronto ou de dificuldade no seio da realidade é apenas temporário. Isso mostra-vos simplesmente onde está o fiel da balança: ou pende para o lado do efémero – e continua a ser difícil, mesmo que o Espírito se tenha revelado – ou esse efémero se desvanece cada vez mais. E o que é normal e natural nesse momento é que a realidade não apresente  nenhuma dificuldade, sejam quais forem os problemas, mesmo quando o que é visto no ecrã deste mundo é cada vez mais difícil no plano pessoal, na consciência efémera.

Quanto mais nos aproximamos do colapso global, colectivo, mais o sentimento de contracção, de densidade -  e por vezes  de dificuldade, no seio do efémero - se vai provar ser mais facilmente ultrapassado, transmutado por essa Consciência Nua, a partir do momento em que aceitais deixar de misturar o Espírito a tudo isso. Ocupai-vos do vosso corpo, das vossas obrigações, mesmo que árduas, e deixai o Espírito operar em toda a liberdade. Os resultados e as recompensas aparecerão extremamente depressa, no próprio instante, mas só vós podeis fazer a experiência. Recordo-vos que fazer a experiência não significa fazer qualquer coisa mas começar simplesmente por aceitar esse Desconhecido, acreditar nele. Habitualmente acreditais em alguma coisa  de depois da  morte: o paraíso, o inferno a reencarnação, todas essas coisas que dizem respeito à pessoa mas não ao que realmente sois. Mas, a partir de dado momento, específico para cada um, constatais que o fiel da balança muda de lado: um lado torna-se mais leve, o outro torna-se mais presente. É através destes movimentos da consciência, aliás, produzidos  durante estes anos passados e transcorridos, que vos foi possível a aclimatação e, de alguma forma, a aproximação  a esta Verdade Última da Consciência Nua através do princípio da ressurreição. É uma ressurreição no Espírito, mesmo que o corpo de Eternidade esteja presente, qualquer que seja a vossa linha de vida futura, porque há, efectivamente, um momento comum.

Esse momento comum corresponde a um número enorme de factores que vos foram explicitados durante anos e sobre os quais não me deterei novamente. Todavia, o testemunho da vossa Consciência Nua, do vosso ponto de vista é essencial como barómetro e indicador do que se produz de maneira individual mas também, e a partir de agora, e de há três semanas para cá, a nível colectivo. Foi-vos explicado que, qualquer que seja o estado de dissolução deste mundo, com o andar dos tempos se sentirá, paradoxalmente, uma Alegria crescente que não  é uma alegria ligada ao facto de ver a destruição, mas, antes, de ver realmente aparecer esta Consciência Nua e de a viver, em vez das coisas que pertencem a este mundo. Há, efectivamente, dois lados na balança: um fica mais pesado e o outro mais leve. De momento, o equilíbrio não foi encontrado, mas não haverá equilíbrio no sentido em que podereis pensar ou admitir - saber que a vossa pessoa vai integrar tudo isso e beneficiar dessa Consciência Nua neste mundo - , de forma extensiva. Não é possível.

E aqueles que estão na trama temporal mais avançada constatam que têm, efectivamente, uma certa dificuldade, mesmo se a sua vida é perfeita, em conciliar a actividade da consciência comum com a Consciência Nua. É uma evolução normal que dá por vezes um sentimento de irrealidade, mas a verdade é que não estais a flutuar num qualquer lugar, estais  densificados na totalidade para o viverdes. E, aliás, o testemunho dado pelo vosso peito, nos momentos em que vos apercebeis disso, é extremamente importante porque vos podeis ainda  agarrar, em um qualquer lugar, a essa percepção, quaisquer que sejam as outras percepções, a nível dos pés ou da cabeça, dos pontos, das Estrelas, das Portas, dos órgãos, não há diferença. A partir do momento em que isso, no meio do peito, acompanha a Consciência Nua,  em emergência, então a ressurreição tem lugar, então o que está no meio do peito destaca-se de todo o resto: a vossa vida, o vosso nome, o vosso primeiro nome, a vossa idade, a vossa família, os vossos filhos, os vossos pais. Mas compete-vos saber o que decidir: quereis a Alegria inefável do que sois ou quereis manter, apesar das injunções da Luz, coisas que não devem ser mantidas?

Todos os dias, em cada ocasião, de maneira também cada vez mais evidente, tereis ocasião de identificar o que está em primeiro plano no palco, em primeiro plano na consciência: a pessoa ou a Eternidade? A Evidência ou a interrogação? E eu já disse: guardai as interrogações para gerir a vossa vida efémera, guardai a  mente, reste dela o que restar,  mesmo que poderoso, para vos ocupardes  da vossa vida e deixai o Espírito ser Livre, já que é isso o que sois.

É  por isso que, de há um tempo para cá, numerosos irmãos e irmãs basculam, se é que posso dizer,  da consciência egótica à consciência Eterna, à Consciência Nua, à Evidência. Deste confronto, ou antes, desta fusão definitiva, resulta o conforto ou desconforto do que tendes a passar diariamente. Há desconfortos ligados a esta alquimia, como disse, variações térmicas, sentimentos súbitos de estar a morrer ou dum enorme cansaço, sem razão, que vos cai em cima de improviso, vagas de Luz pura que vêm pelos pés, pela cabeça, pelo Coração tanto do interior como do exterior- aliás, é impossível diferenciar se isso é emitido ou recebido, já vos expliquei. Tudo isso são marcadores indeléveis e, naturalmente, a observação da vossa pessoa na vossa vida efémera, uma vez que a testemunha não desaparece.

Portanto, é mais fácil ver ainda em si, com humor, o que pode continuar a resistir, contra a vossa vontade. Mas essas resistências, novas ou últimas - depende de para quem- levam sempre à   mesma conclusão, ao mesmo fim: a  ressurreição. E como vos foi contado na história destes 30 últimos anos, havia enquadramentos, balizas que deviam conduzir-vos a ser aquilo a que chamei, creio eu, os que ancoram a  Luz e os que semeiam a Luz. Hoje é diferente, só tendes de ser a Luz que sois. Nada mais há a ancorar, nada mais há a irradiar, nada a semear, apenas a Verdade, também ela Nua. E é tudo.

Isso faz-se, efectivamente, num instante. Por vezes serão precisos vários momentos, etapa por etapa, mas não vos cabe decidir, não podeis acelerar nem abrandar o processo. Aceitai ou submetei-vos. A  aceitação é a chave da leveza; submeter-se mostra apenas que elementos da pessoa estão ainda activos. Não há nenhuma culpabilidade a ter nem mesmo a mínima responsabilidade quanto a isso. Já não estais nos processos vividos nestes últimos três anos. Estais em alguma coisa totalmente nova, mesmo para o Liberto em Vida. É o momento em que já não  precisais de contar histórias, enredos, fazer demonstrações ou explicações.

 Quando vos dizemos e quando vos digo que é  evidente, é evidente. E esta Evidência não tem qualquer ponto de comparação no seio do efémero; isso é-vos Desconhecido. Não é apenas o Fogo Vibral ou o Fogo Ígneo, não é apenas o coração-a-coração ou as Teofanias, é bem mais do que isso. É o “ a sós” em que se descobre a bem-aventurança do vazio, do nada, que é plenitude, que é anterior à Luz, onde não há lugar para forma alguma. O vosso Coração e a sensação do peito é disso a tradução neste próprio mundo, é a única Verdade. Todo o resto eram verdades relativas que dependiam dum quadro de referência, duma dada dimensão e dum dado estado. Agora transcendeis todas as dimensões, todos os estados e todos os posicionamentos.

É aí que estamos perante qualquer coisa de totalmente Desconhecido, de totalmente novo mesmo no que diz respeito aos Libertos em Vida. Estareis, então, não apenas libertos da pessoa mas sobretudo libertos de toda a história. Não há melhor testemunho do que o sentimento de ser, para lá da  vibração do coração ou dos fogos. Este sentimento de ser é uma pura jubilação. Porque, efectivamente, vos reencontrastes. O esquecimento já não tem razão de ser e o que existe é a instalação da Luz, não apenas nas árvores, não apenas na natureza, em toda a Terra, mas também na totalidade  do vosso corpo, podendo dar lugar, aliás, a diversas manifestações sobre as quais não me alargarei. Porque o mais importante neste momento, não são as manifestações nem as vibrações nem a energia nem as  visões; é esta pureza da nudez da consciência que se impõe, lá onde o Amor é total, onde a Luz é total e onde a força da Luz anterior é também vista segundo o ponto de vista do Coração do Coração, da Evidência.

...Silêncio...

E hoje, se Bidi pode estar convosco, em toda a liberdade e desta maneira, é justamente porque os véus  caíram a nível colectivo e que, para muitos de vós, a minha Presença em vós, na  Eternidade,  se torna a vossa Evidência e a vossa vivência.

...Silêncio...

Mais do que nunca, hoje estou em cada um de vós como cada um de vós está em mim. O que era impossível viver neste corpo é hoje possível. É aí que reside a grande mudança. Já não há necessidade de suporte, de quadro de referência, apenas é necessário ser verdadeiro. E ser verdadeiro é, bem entendido, aquilo a que se chamou há muito tempo quatro Pilares do Coração. Mas não vos sobrecarregueis com palavras, porque a Evidência disso está de tal modo patente em cada um, que este acontecimento apenas vos aguarda. E lembrai-vos de  que, quanto mais numerosos fordes, mais a Luz crescerá, quaisquer que sejam as circunstâncias deste mundo. Isso foi-vos longamente explicado.

...Silêncio...

Quem quer falar?

...Silêncio...

Então terminarei esta primeira conversa com alguns elementos a que poderíeis  chamar  pequenos conselhos a respeito do que há a viver neste processo da ressurreição, da Libertação e da Ascensão.

Ide para o mais simples. Ir para o mais simples  é simplesmente seguir as linhas de menor resistência, o que vos colocará no acolhimento incondicional, aconteça o que acontecer. Mais do que reagir segundo o modo da dualidade, acolhei, deixai maturar. Levai a vossa atenção cada vez com maior frequência à caixa torácica, mesmo sem nada sentir. Acolhei todos os  acontecimentos, qualquer que seja a sua natureza e os elementos que neles estejam implicados: o corpo, as relações, a vida, pouco importa. Tentai  simplesmente  ficar no Silêncio e na imobilidade, adiar qualquer reacção e deixar o Espírito operar em vós sem nada pedir, simplesmente nessa imobilidade e nesse Silêncio, e constatar o que emerge sem julgar, sem querer comparar, sem pretender apoderar-se disso, quer dizer, deixai então também a Liberdade do Espírito exprimir a sua Liberdade, aconteça o que acontecer. É bem mais do que fé. Chamaria a isso confiança. Confiança em quê?  Naquilo que sois, mesmo que o não conheçais, mesmo que não o vivencieis.

As condições actuais, de há alguns meses para cá, oferecem-vos essa oportunidade. Então, claro, as resistências do que pode restar do inconsciente colectivo ou do sistema habitual de predação voltam sempre, mas se acolherdes o  Espírito, facilmente constatareis que, qualquer que seja a manifestação desagradável, a nível do corpo ou a qualquer outro nível, ela não apresenta agora a mesma intensidade nem o mesmo incómodo no que diz respeito ao que realmente sois.

Tanto quanto possível, e conforme os vossos horários pessoais, criai, mesmo que de forma breve, enseadas de Silêncio. Não falo de meditação, não falo de oração; falo simplesmente duma postura em estado de acolhimento, de recepção e de receptividade, como observador ou testemunha, não tanto do que se desenrola no ecrã comum da vida mas antes a nível da irrupção do Desconhecido. É uma coisa extremamente simples. Quando eu estava encarnado, dizia: “Pensai numa só coisa: no Eu Sou UM, Eu Sou;  e, se num determinado momento, não vos fixardes no  Eu Sou, no  Si, este desvanece-se por si próprio para deixar a Evidência e o Esplendor ocupar todo o espaço. Nada então pode ser decidido, desejado, projectado ou comparado; apenas pode ser vivido. É a  disponibilidade - qualquer que seja o horário a cumprir, o facto de ter alguns espaços duns poucos minutos, de alguns segundos - para acolher, na inocência da Infância, esse Desconhecido que então se revela.

É este o mecanismo mais afinado e mais preciso da ressurreição. Não há razão para preocupações com outra coisa no que diz respeito ao Espírito. E a partir do momento em que esta Evidência irradiar, não há marcha atrás possível. Lembrai-vos de que também aqui nada há a fazer a não ser ficar numa postura de acolhimento incondicional e num sentido de Sacrifício para consigo próprio, total, que assim vos mostra qual é a vossa escolha. Não há uma escolha melhor do que outra. Não há posicionamento superior a outro. Há simplesmente a livre expressão da consciência, seja isso um devir Absoluto, se assim posso dizer, ou apenas a busca de experiência em determinadas densidades, pois que, qualquer que seja o vosso devir, o mais importante é esse momento colectivo. Esse momento colectivo faz ressoar incontáveis irmãos e irmãs na Terra sem necessidade de se verem, sem  necessidade de fazer trocas mas de, simplesmente, serem verdadeiros. É esta Verdade vivida desta Consciência Nua que liga os fragmentos da Consciência UMA e permite a Ascensão concreta da Terra e a vossa libertação concreta e definitiva.

No decurso dum  dos vossos dias será possível constatar com evidência, quaisquer que sejam as vossas ocupações, quaisquer que sejam as vossas actividades,  qual é o tempo passado, no seio do efémero, na Eternidade, nessa Alegria, nessa Evidência, e o número dos momentos passados no seio da pessoa. Observai isso objectivamente, calmamente. Não vos julgueis. Permanecei apenas, nessas circunstâncias, também,  como testemunhas da Luz, primeiro em vocês e, depois, se a Vida vos pedir qualquer coisa que tenha a ver tanto com o efémero como com a Eternidade, a única coisa que podeis fazer, nesse caso também, é seguir as linhas de menor resistência, as linhas de evidência e as linhas de Alegria. Quanto maior for o vosso acolhimento  a esta Alegria, mais vereis afastarem-se e desaparecerem as reivindicações da pessoa. O Espírito é então revelado. Toda a busca torna-se totalmente inútil e estéril perante a beleza aí presente.

Não se vai agora imaginar a beleza no sentido pictural ou no sentido natural. Falo-vos, antes, da beleza intrínseca do  Amor, daquilo que sois, em Verdade, quaisquer que sejam as aparências. E lembrai-vos do que foi dito a nível colectivo: quanto mais a confusão deste mundo crescer, mais se sentirá Paz, paradoxalmente. Recordo-vos esta frase célebre do Comendador que assume hoje todo o seu sentido: “Ao que a lagarta chama morte, a borboleta chama nascimento”. Só o ego, só a pessoa experimenta o medo, experimenta o receio, a dúvida, a interrogação. Isso é impossível quando a Consciência Nua da ressurreição está presente.

Verdadeiramente e em Verdade, ou se é  já Verdadeiro ou ainda não. Não concebais nem culpabilidade nem sentimentos de  gratificação. Sede simplesmente honestos e francos convosco próprios. Se estais a sair da história, então não procureis outras histórias.

Se estes pequenos conselhos forem respeitados, não existirá qualquer outro pequeno obstáculo à bem-aventurança do Amor e à Verdade da Consciência Nua. Nunca mais podereis, então, aderir a este mundo quaisquer que sejam, talvez e ainda, as vossas ligações, os vossos laços afectivos, familiares, societários. Não sois vós quem decide -  isso foi-vos explicado muitas vezes -  isolar-se, cortar isto, fechar aquilo. A Inteligência da Luz encarrega-se de tudo. E mesmo que vos pareça que sentis e viveis uma perda enorme, a nível pessoal, tende a certeza de que há um ganho ainda enorme, a partir do momento em que tiverdes acolhido o que se apresenta. Não há outra alternativa nem nenhuma outra solução. E isso só depende de vós, única e exclusivamente.

Bem podia ter repetido esta  mesma coisa durante anos a fio: se não tiver sido tomada uma decisão interior, não será possível ter essa vivência. Todos os conceitos que vos foram apresentados pelos Anciãos no que respeita à Responsabilidade, à Autonomia, à Liberdade, à Via da Infância – esta, pelas Estrelas – foram, de alguma forma,  elementos de referência. Hoje, a única referência válida é o Coração e não o que  conta a vossa pessoa ou o que  conta  o filme da vossa vida, seja ele qual for, feliz ou infeliz, não muda nada.

...Silêncio...

Quem quer falar?

Chegámos ao fim do tempo que nos foi concedido.

Então retomaremos um outro dia e, dessa vez, darei alguns elementos factuais sobre a Eternidade, não para fazer disso conhecimento estéril, nem tão pouco para vos dar conselhos como nesta noite, antes para vos definir linhas  que já seguis, não para satisfazer uma curiosidade nem fazer um trabalho particular sobre este corpo de Eternidade mas para que vos deis conta de que o que está em jogo é a Liberdade e a Alegria, nada mais. E sejam quais forem   as circunstâncias do vosso corpo, da vossa vida ou deste mundo, isso nada representa, absolutamente nada, em relação a esta Consciência Nua. Não aceiteis o que vos digo, a vossa liberdade para o viver é total. Além disso, as fusões na Eternidade colectiva vão permitir-vos essa vivência, caso tal não tenha ainda acontecido.

Bem, Bidi está convosco e Bidi diz: até já, até amanhã ou até depois de amanhã.


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Tradução do Francês: Maria Teresa Santos
https://lestransformations.wordpress.com/2018/03/04/bidi-partie-2-fevrier-2018/



PDF (Link para download) : bidi - Parte 2 - Fevereiro 2018

6 comentários:

  1. Convém lembrar que a Consciência Nua não possui qualquer atributo, qualquer história. Já não se trata aqui de Linhagem, já não se trata aqui de visão, trata-se, unicamente, dessa Evidência em questão.
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    A individualidade, tal como é concebida na Terra onde tudo está fragmentado e separado, é uma ilusão mantida pela ideia de que se é um corpo e a ideia de que se é uma mente, logo, a ideia de ser uma pessoa, aquilo a que eu chamo o sonho da individualidade que, na realidade, é um um pesadelo, mesmo se disso não se tem consciência.
    .........
    Mas a Consciência Nua é muito mais expressiva porque, aí, saís de todos os quadros de referência, de todos os modelos pré-existentes e de todos os conhecimentos comunicados em anos recentes ou há milénios.
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    É através destes movimentos da consciência, aliás, produzidos durante estes anos passados e transcorridos, que vos foi possível a aclimatação e, de alguma forma, a aproximação a esta Verdade Última da Consciência Nua através do princípio da ressurreição.
    .........
    Hoje é diferente, só tendes de ser a Luz que sois. Nada mais há a ancorar, nada mais há a irradiar, nada a semear, apenas a Verdade, também ela Nua. E é tudo.
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    Nada então pode ser decidido, desejado, projectado ou comparado; apenas pode ser vivido.
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    Não se vai agora imaginar a beleza no sentido pictural ou no sentido natural. Falo-vos, antes, da beleza intrínseca do Amor, daquilo que sois, em Verdade, quaisquer que sejam as aparências.

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  2. E eu já disse: guardai as interrogações para gerir a vossa vida efémera, guardai a mente, reste dela o que restar, mesmo que poderoso, para vos ocupardes da vossa vida e deixai o Espírito ser Livre, já que é isso o que sois.

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  3. quando sentimos que tudo está bem claro nos chega maior esclarecimento, se assim podemos qualificar, fortalecendo nosso Ser na vivencia de cada instante. Irmãos queridos realmente somos o que Somos, a Alegria da Verdade do Desconhecido.......

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    1. Edméia, gostei do seu apontamento quanto ao ainda maior esclarecimento nessas mensagens do Bidi, mesmo que vindas sob clima de extemporaneidade. Também tive o mesmo sentimento que o seu, e até acredito que possa está sendo meio que generalizado. Abraço !

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  4. Meu Amigo, Meu Amado.....Que Vôo Celestial, esta Mensagem permitiu...

    "Pois, as injunções da Luz actualmente não vos deixam escolha."

    "Não há volta a dar a não ser viver a Verdade e a Liberdade."

    " Ocupai-vos do vosso corpo, das vossas obrigações, mesmo que árduas, e deixai o Espírito operar em toda a liberdade."

    (mesmo que árduas).... Não é drama, rsrs, mas já estão insuportáveis.... Mas vamos excecutando...Em outro ritmo...

    " Hoje é diferente, só tendes de ser a Luz que sois."

    ..." ressoar incontáveis irmãos e irmãs na Terra sem necessidade de se verem, sem necessidade de fazer trocas mas de, simplesmente, serem verdadeiros."

    Que já ressoe, com antecedência, nosso Amém, nossa Alegria coletiva....

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  5. Tanto quanto possível, e conforme os vossos horários pessoais, criai, mesmo que de forma breve, enseadas de Silêncio. Não falo de meditação, não falo de oração; falo simplesmente duma postura em estado de acolhimento, de recepção e de receptividade, como observador ou testemunha, não tanto do que se desenrola no ecrã comum da vida mas antes a nível da irrupção do Desconhecido.

    “Pensai numa só coisa: no Eu Sou UM, Eu Sou; e, se num determinado momento, não vos fixardes no  Eu Sou, no  Si,este desvanece-se por si próprio para deixar a Evidência e o Esplendor ocupar todo o espaço. 


    E assim É, Sara.

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