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E vamos primeiramente prosseguir, se for
esse o caso, com os vossos testemunhos, com os vossos questionamentos...
Como verificado, talvez, quer pelas
actuais conversas quer pelas ocorridas algumas semanas atrás, há uma
progressão.
Não falo da progressão da Ressurreição,
mas da consciencialização, se tal posso dizer, dos mecanismos da Consciência
nos seus diferentes componentes.
A elucidação dos mecanismos da
Consciência e a sua vivência, no processo actual, em curso de há vários meses
para cá, permite resolver daqui para a frente e de forma cada vez mais simples,
todas as problemáticas, quaisquer que sejam.
Isso corresponde, de maneira colectiva, a
um número mais significativo, não de Ressurreições, mas de finalizações desta
Ressurreição, que fazem com que a inteligência da Luz, pela presença encarnada
de seres portadores, não apenas dum Corpo de Eternidade mas do conjunto das
consciências, partindo deste mundo até ao Absoluto, até à Consciência Nua, venha a favorecer a
resolução pela Graça, pela Luz, pelo Amor e pela Evidência, de um número cada
vez maior de problemáticas.
Será possível, aliás, constatar a
existência, à vossa volta, mesmo no que
diz respeito a irmãos e irmãs que não são receptivos, que não vivem ainda a
Ressurreição, de modificações importantes no seu estado de saúde.
Se houver aceitação sem compreensão da
Luz, haverá sedação das perturbações.
Em contrapartida, se houver
não-aceitação, mesmo existindo a compreensão da Luz, e não-vivência, nada
acontecerá.
Isso poderá constatar-se no decorrer da
progressão exponencial da Luz, daqui em diante, da progressão da Verdade e do
Absoluto, da Eternidade na sua total revelação, aqui mesmo, no seio deste
mundo.
Numerosos profetas, de todos os tempos e
lugares, evocaram momentos particulares da humanidade - vividos actualmente, de
forma cada vez mais visível - cujos efeitos vão na direcção do que vos
anunciámos, ainda antes da Ressurreição, isto é, que quanto maior for o caos
aparente, maior será a surpresa pelo número de irmãos e irmãs que, mesmo sem
viverem a Ressurreição, se encontram em aceitação porque experimentam
leveza e, simplesmente, mesmo não vivendo a Ressurreição, também
desprendimento dos últimos elementos da matriz no conjunto do colectivo humano.
Como se sabe, não se trata aqui
simplesmente dos mecanismos de aprisionamento através das linhas de predação ou
das configurações galácticas e planetárias, e deste sistema solar, mas muito
mais duma difusão cada vez mais vasta que faz com que muitos irmãos e irmãs -
que, recordo, são todos portadores do corpo de Eternidade, mesmo sem disso
terem consciência-, de algum modo, a partir de agora, devido à implantação
dessa Consciência Nua, adquiram uma capacidade nova, não digo de ressuscitar
mas, em todo o caso, de experimentar uma certa forma de Paz que de modo algum
corresponde ao mecanismo habitual de funcionamento do ser humano.
Há outros testemunhos? Ou passamos às
perguntas?
Estou a ouvir.
Há um testemunho escrito:
Ontem à noite, durante a fusão, deixei de
sentir e ver as pernas. Em seguida, o
meu tórax começou a rodar suavemente sobre si próprio e, esta manhã, durante a
fusão, senti vir a vaga até à minha frente e colocar-se no meu peito ;
depois, tive a impressão de que me evaporava.
Obrigado.
Isso corresponde à realidade. É do vosso
conhecimento, foi-vos anunciado: a Eternidade e a Luz vão ocupar todos os
lugares, todos os espaços, todos os tempos, individual e colectivamente.
Enquanto o Evento não tiver lugar, a
progressão continua. E é uma Graça total, porque, cada vez mais, um elevado
número de entre vós, ressuscitados ou não, estarão aptos a manter um estado de
Paz, sem esforço, propício, como se sabe, através do silêncio e da imobilidade,
à vivência da Ressurreição, antes mesmo da estase.
O que descreves no teu testemunho, a
evaporação, a que chamámos transubstanciação, é efectivamente real. Aliás,
aqueles que começam a viver a Consciência Nua não têm, nesses momentos
de Consciência Nua, qualquer espécie de percepção corporal. A Consciência é
realmente transfundida, deslocada, expandindo-se até essa Eternidade, mesmo sem viver a Ressurreição, se quisermos ser
precisos.
Isso significa que o vosso papel enquanto
Testemunhas da Luz, seja o que for que se diga, que se pense, mesmo que se
considere a sua inutilidade, se efectiva em todo o planeta. Tal se irá
constatar com mais e mais Evidência, seja qual for o vosso humor, as vossas
dores ou a Alegria Inefável.
Os resultados são os mesmos.
Assim, este testemunho, tal como outro
que o precedeu, no encontro anterior, evoca, com toda a clareza, o
desaparecimento deste corpo ou de certos segmentos do corpo cuja percepção
deixa de existir, inibindo-os realmente de serem vistos, o que confirma, por si
mesmo, que não é a pessoa que é libertada mas que ficais, real e concretamente,
libertos da vossa pessoa.
A partir do momento em que, por ocasião
das fusões ou até espontaneamente, se constata o desaparecimento da percepção
de partes do vosso corpo ou o desaparecimento visual de partes do vosso corpo,
a Consciência Nua entra em acção.
É por demais evidente que não posso dizer
se, para cada um de vós, os plenos potenciais da Consciência Nua vão estar
presentes. Mas já se trata duma activação que, por si, não pode deixar de ser
reforçada dia após dia, a partir do momento em que tal é vivido - nem que seja
por um instante -, ao mesmo tempo que a Paz, a Evidência e o Silêncio preenchem
igualmente todo o espaço e todo o tempo.
Por enquanto trata-se de momentos
privilegiados resultantes de fusões na Eternidade que realizo convosco mas,
daqui a não muito tempo, constatar-se-á que isso se produz independentemente
dos momentos de repouso e de Silêncio.
Tal como ocorrido entre 14 de Dezembro e
aquilo a que se chama Páscoa deste ano de 2018, os mecanismos de injunção e de
chamamento da Luz, que vos colocavam em pré-estase, no que diz respeito àqueles
que estão a finalizar a sua Ressurreição, permitem que eles observem o
desaparecimento destas injunções e, em oposição, uma vitalidade nova que está
directamente ligada à consciencialização desta Consciência Nua e não apenas ao
corpo de Eternidade, provocando e criando igualmente um certo número de modificações e de
transformações espontâneas, seja no Coração, seja no corpo, na saúde, nos
comportamentos, nos hábitos, em resumo, em todos os sectores da vida.
Isso vai tornar-se cada vez mais
aparente, da mesma forma que o caos reactivo o é, a nível da Terra, dos
elementos, dos humanos, dos grupos sociais e dos países. E é também aí, precisamente,
que está o prato da balança: quando a Consciência Nua, mesmo no seu início,
emerge, a Paz aumenta, sejam quais forem as aparências, qualquer que seja o
estado do vosso corpo.
Aliás, sou eu que vos digo, as actuais
manifestações de ajustamento à Eternidade são extremamente rápidas no seu
aparecimento e desaparecimento, mesmo que violentas.
O mesmo se passará com o vosso estado de
espírito. Vai-se constatar que, espontaneamente, uma vez que a Consciência Nua
o permite, podem surgir reminiscências memoriais que passam e que não são nem
recaídas nem sintomas alarmantes, mas antes uma forma de revisão de vida, como
acontece com a morte, quando todo o panorama de vida passa, mas sem que se seja
afectado mental ou emocionalmente.
Mas como tal se produz também devido ao
carácter contagioso da Consciência Nua, no que se refere a um certo número de
irmãos e irmãs que não finalizaram a Ressurreição e que, todavia, vivem as
vibrações e iniciaram o processo de Ressurreição, isso poderia traduzir-se, do
mesmo modo, pelo regresso de recordações, de memórias, de vivências que nada
têm de doloroso, de difícil, mas que são apenas a forma que a Luz tem de
iluminar e dissolver as coisas.
Repare-se que, também aqui, não vale a
pena perder tempo e acreditar que as mesmas coisas vão voltar a ser vividas.
Trata-se unicamente duma revisão final, panorâmica, de tudo o que foi vivido
por alguns apenas nesta vida e também, para outros, caso isso vos
aconteça, o aparecimento de rostos que apenas são os das vossas vidas passadas
que não requerem nenhuma curiosidade ou explicação, mas simplesmente que os
deixem passar!
É assim que a Consciência Nua se revela
também para aqueles que ainda não têm nem uma consciência nem uma vivência
nítida.
Como disse, aqueles de entre vós que
viveram a Consciência Nua e que a vivem a partir de agora já não são afectadas,
ou são-no cada vez menos, pelas injunções da Luz. Eles não têm necessidade
disso e, até muito pelo contrário, encontram uma forma de vitalidade nova, uma
leveza, uma tal expansão que, qualquer que seja o estado do corpo, dos
pensamentos, ficam cada vez mais sob a influência do que se É em Verdade e em
Eternidade.
É, portanto, como forma de precaução que
vos digo que, se existirem elementos que passam (e não cristalizações, hábitos
que são expelidos, mas simples recordações), não vale a pena perder tempo com
isso. É deixá-los passar, observando-os apenas na posição da Testemunha
magnificada. E é tudo!
Quanto mais se deixa passar, mais se
emerge por meio da Alegria. Em expansão e na vaga da Consciência Nua!
Podes continuar com as perguntas.
Pergunta : Falou-se aqui duma
passagem por um desgosto na vida para o desapego da matéria. Isso é uma coisa
que me incomoda um pouco.
Eu nunca disse isso ! Do que eu
falei foi de casos particulares em que havia uma passagem pela noite escura da
alma que provocava, claro, um sentimento de repulsão tão forte por este mundo
que se se chegava à conclusão de que nada valia. E é precisamente por esta
repulsão mais intensa que a resiliência e a aceitação ocorrem. Mas isso de modo
nenhum se aplica a toda a gente e nem sequer é obrigatório! Recorde-se o que
foi dito: os primeiros serão os últimos e os últimos serão os primeiros.
Os que se abrem e vivem a Ressurreição
agora, mesmo que não a tenham finalizado, não vivem estas passagens; vivem a
iluminação das memórias, dos hábitos, por vezes com sofrimento; mas aquilo que
evocas não passa de reminiscências. Não há sequência de emoções.
Em geral, quando se tem recordações, pode
haver sentidos que lhes estejam associados: uma emoção, um odor, sentidos que podem estar associados pela
visão, por ruídos, pelo próprio olfacto, odores da infância... Mas isso não
deve ser travado, não é coisa que tenha de vos perturbar.
É apenas um convite a que se deixe
passar.
Agora, no caso específico em que existe
esse descontentamento com o mundo, pela abundância de sofrimento e de tristeza
que traz àquele que está em fase de ressurreição, isso é coisa que vai
acontecer de forma extremamente breve. Como expliquei, não vai durar mais do
que dois ou três dias, alguns dias,
digamos. É um elemento de resiliência. Não vejo o que é que há nisso de
chocante porque é o único modo, para alguns irmãos e irmãs, de se sentirem
realmente desgostados com este mundo; e é através disso que vão viver a
aceitação deste mundo e a compreensão de que também fazem parte dele.
Isso choca-te porque não és como esses
outros!
Chamo sobretudo a vossa atenção, não para
a manifestação deste desinteresse pelo mundo, mas para o que se vai produzir
depois se, também aí, isso não for aproveitado para fazer reviver o que foi
vivido na vossa vida e se for simplesmente ultrapassado pela Luz e não pela
vossa acção. Sobretudo sem a vossa adesão. É como um pensamento que passa.
Levando em consideração as recordações
que chegam de forma inopinada, mesmo que
seja a viver um episódio de hoje que vos remeta para a infância, ou outro, o
que há a fazer é simplesmente deixá-lo passar. Seja uma imagem seja um estado de
espírito, não é uma coisa para ficar instalada,
não é uma coisa a resolver.
Insisti um elevado número de vezes no
facto de que, no processo de Ressurreição que se vive desde o dia 14 de
Dezembro e, colectivamente, no face a face e no de si para si, isso não tinha
cabimento.
Mas pode acontecer que se reviva a
impressão de voltar a cair, a impressão de estar a voltar atrás, de não ter
conseguido resolver a questão, até se chegar a ter, por vezes, o sentimento –
mesmo vivendo a Ressurreição – de se ficar exasperado e de se rejeitar essas
imagens, e a impressão de estar a recomeçar, mais uma vez. Viu-se, desapareceu
na noite seguinte.
Não se deve ganhar o hábito ou o reflexo
de reter tudo o que aparece na tela da consciência, uma vez que hoje, como
nunca, o efémero mais não faz do que passar.
E essas recordações, que voltam
acompanhadas por vezes de emoções ou de modificações dos sentidos normais, não
são nada. Do mesmo modo que, como já vos disse, na morte comum ocorre um
desfile panorâmico da vossa vida, como acontece nos casos de experiência de
morte iminente, passa-se exactamente a mesma coisa aquando da vossa
Ressurreição.
Mas isso vê-se bem, qualquer que seja o
estado de espírito que vos perturbe, mais ainda do que dantes, porque
anteriormente, antes de ver as imagens ou de reviver essas emoções, estáveis em
Alegria, e estando na Alegria ou na Paz, reviver uma contrariedade desta
natureza pode pôr qualquer um fora de si. Fazê-lo, até, entrar em desespero!
Mas isso não dura muito... E quando tal
se reproduz de forma ligeira, isto é, recordações que surgem e se apagam
rapidamente, mas que surgem frequentemente e se apagam muito depressa,
significa que se tem a visão panorâmica da vida. E aí, o que se deve fazer é
acolher, perdoar à vida, a si próprio, a toda a gente, para que a Luz acompanhe
o vosso pedido, a vossa oração de perdão, a reposição da Graça, da Acção da
Graça, do Estado de Graça, uma vez que a Luz segue o pensamento.
É terrivelmente simples!
Mas quando se cai outra vez na
necessidade de dar atenção à pessoa, volta-se a cair na dualidade.
E isso causa ainda mais sofrimento à
consciência. Sobretudo depois de se ter vivido a Ressurreição, qualquer que
seja o estrato.
Tenta aceitar este princípio: o que vem
ao de cima é coisa que passa.
Já não se está em tempo de
cristalizações, está-se, como foi dito, num período de ajustamentos
extremamente subtis que podem, efectivamente, dar, como disse, não tanto
qualquer coisa como visões mas antes mecanismos inflamatórios no corpo de
carne.
Assim, convém não confundir o que vos
irrita quando se manifestam episódios que era suposto estarem resolvidos,
porque eles não são mais do que uma revisão de vida, como no momento da morte.
Não se deve alimentar isso. O que se viu
está visto; mesmo que volte, nada de lutar, de fazer oposição a pensamentos ou
a imagens de recordações... SOBRETUDO NESSES MOMENTOS, ENTRAI NO CORAÇÃO.
Além disso, para muitos de vós, nas
leituras de consciência e nas fusões em Eternidade ou em Consciência Nua,
ocorre-me sugerir um gesto a praticar na vida activa precisamente para o
re-alinhamento com a Eternidade.
É terrivelmente simples. Mas pode também
fazer-se sem nenhuma técnica, sem nenhum gesto PENSANDO SIMPLESMENTE NO
CORAÇÃO, NESSES MOMENTOS, mesmo que a mente vos diga: «as coisas não vão bem»
ou «estou outra vez triste» ou ainda «lá voltam os problemas do passado».
Não vos deixeis enganar, repito. É uma
coisa passageira, NÃO é uma ferida. Tanto mais que, na maior parte das
vezes, se verifica, quando tal acontece,
que é algo que se julgava eliminado. O simples facto de ver as imagens faz crer
que está de volta outra vez.
Claro que isso pode ser muito pesado,
concordo, sobretudo se se vive na Alegria e na Leveza, mas não se deve
permanecer aí parado.
Se, porém, isso vos afecta, apesar de
tudo, não havendo feridas mas apenas emoções que voltam com o descontentamento,
sim, ou com a raiva da não-compreensão, basta acolher, é bom que se saiba,
basta transpor, nomeadamente as recordações; elas fazem parte do fim da
história e do fim de tudo o que pertence ao passado neste mundo.
Recorde-se que a própria vida no seu
sentido mais lato, percepções, experiências e muitos mecanismos estão hoje
coloridos pela Eternidade. Por isso é que dizemos que os hábitos cristalizados,
que, no entanto, não são memórias, erros, feridas, são, talvez, incómodos para
o corpo, como o são as recordações para aquilo que vem ao de cima.
Mas tudo passará, tanto mais rapidamente
quanto se estiver real, concreta e efectivamente no acolhimento.
Mas dado o caso de isso suscitar uma
necessidade de compreensão, a raiva torna-se menos perturbadora porque ela
própria vai queimar tudo também.
O mais incómodo é a aceitação ou a
necessidade de compreender de novo ou de voltar a trabalhar sobre o assunto.
Antes que vos debruceis sobre ele, já terá desaparecido.
Outra pergunta?
A nossa irmã tinha duas perguntas a fazer:
1-Não é verdade que se deve amar a vida nesta terra para
ascender?
2- Não é verdade que não se deve rejeitar nada do que é
deste mundo, e que , no fundo, não é nem bem nem mal?
Mas, quando se ressuscita, o bem e o mal
deixam de ser vistos...
Só a pessoa é que vê o bem e o mal. Isso
faz parte da dualidade.
Em Consciência Nua, as coisas não são
vistas desse modo, concreta e realmente.
Trata-se de reflexos ligados às vossas
encarnações extensivas que se confrontam com a Eternidade, com a Alegria e com
a Leveza que se conjugam, é tudo!
A questão concreta era...?
1-Não é verdade que se deve amar a vida nesta terra para
ascender?
2- Não é verdade que não se deve rejeitar nada do que é
deste mundo, e que , no fundo, não é nem bem nem mal?
No fundo, não é uma coisa nem outra,
porque estamos perante uma ilusão total.
Não te apercebes disso fugindo do mundo,
rejeitando-o, meditando, mas antes através da Ressurreição porque aí vês com
clareza, completamente. E não podes ser enganada pelos jogos do bem e do mal
que PARTICIPAM do aprisionamento.
O bem e o mal, tal como os vivemos em
encarnação, não existem. Eles são, porém, bem reais quando se é uma pessoa, mas
a Ressurreição permite-vos precisamente ver com clareza, mesmo sem a
finalização. Logo, colocar a questão de aceitar a vida, SIM, totalmente, mas
isso não significa aceitar o funcionamento da vida, aqui, neste mundo, pois que
vos foi pedido, precisamente, que se buscasse a natureza, que se estivesse o
menor tempo possível nas cidades e distraídos com os prazeres deste mundo. Isso
acontece naturalmente. A partir do momento em que se regressa ao interior e que
se vive a Ressurreição, deixa de se poder colocar a questão desta maneira.
Aceitar tudo da vida, SIM, mas tal não
quer dizer aceitar as leis deste mundo ou submeter-se a elas. E também não quer
dizer que se seja um revolucionário.
Isso hoje significa, simplesmente, entrar
o bastante no interior do Coração para viver o Essencial. Nada mais é preciso.
Logo, ficar posicionado em relação a um
conceito como «deve ou não aceitar-se o mundo» mostra simplesmente que a pessoa
está em primeiro plano, mesmo que viva os primeiros estratos da Ressurreição. E
é normal, sou tentado a dizer.
Há tantas diferenças entre a consciência
da Ressurreição, sem sequer falar da Consciência de Eternidade e da Consciência
Nua, que tudo o que funcionava antes, que se aceitava à força e com
constrangimento, pode, efectivamente, causar-vos problemas, mas isso é resolutório.
Não é descontentamento ou recusa em
relação à vida.
Vê-se e sabe-se com clareza por tê-lo
vivido na pele que, em certos casos, tudo está calmo e tudo é fácil e que há
circunstâncias propícias para isso, sobretudo na fase em que a Ressurreição se
completa apenas em alguns que vão constituir um número importante a cada dia
que passa.
Mas isso ocorre no processo de
Ressurreição, temos insistido nisso, antes mesmo que a Ressurreição se inicie,
na mandriice, no riso, na leveza, uma vez que a postura da pessoa que se torna
mais leve e aceita o riso, ficando menos séria, parando com toda a busca
espiritual, como vos expliquei há já mesmo muito tempo, a coloca na Evidência.
E digo-vos mais: de dia para dia isso
torna-se cada vez mais simples para a Luz, mas mais complicado para o que
persiste em continuar a ser uma pessoa e APENAS uma pessoa.
Eu disse apenas que, em certos casos e,
em particular, para os irmãos e irmãs a
quem isto se aplica, pelas circunstância próprias da sua encarnação, pela
escura noite da alma, o processo de pré-estase pode ainda durar algumas
semanas.
Eu não disse que o mundo tinha saído
destas injunções da Luz, mas no que vos toca, começa-se agora a sair. Já
expliquei que alguns de vós estão a voltar a encontrar uma vitalidade, uma nova
juventude, um entusiasmo novo, sem esquecer, embora, que é na ilusão que isso
se passa.
De todas as formas, através desta
pergunta, encontramos ainda conceitos,
cabeça em vez de Coração.
Continuando...
Pergunta : continuo sensível ao
estado de espírito dos outros, nomeadamente quando estão zangados, o que julgo
sentir a quilómetros. Algum esclarecimento ?
Isso quer dizer apenas que és tu que tens
um problema com essa zanga e não o outro.
Dá a volta às coisas: «aquele que diz é
aquele que é».
A tua sensibilidade à cólera apenas está
ligada à tua cólera recalcada, isso de certeza.
Colocar este género de questão prova que
toda a tua vida foi um recalcamento da cólera legítima, a não-afirmação, não da
pessoa, mas da Presença.
Tudo o que coloca problemas, em particular no domínio desses elementos de
natureza emocional, tal como «sentir a quilómetros», o que faz é conduzir-te a
ti mesma. Isso significa que nunca te permitiste zangares-te.
Vais certamente responder-me que a
exasperação te faz mal e que, neste período de Ressurreição, ficar mais
sensível à exasperação dos outros te mostra que não integraste ainda que
qualquer outro, mesmo na sua zanga, está em ti.
As duas respostas diferentes que acabo de
te dar são exactamente iguais, com efeito. Isso não exige uma introspecção,
apenas exige o acolhimento do Outro e da sua raiva, sem a parar, sem a recusar.
Aí, também, há que transpô-la, porque isso corresponde necessariamente a raivas
recalcadas.
Lembra-te de que só uma coisa que exista
previamente em ti é que pode agredir-te ou ser trazida à tua consciência; sem
que isso aconteça, não tens maneira de a
reconhecer.
É assim que hoje, pela vossa presença na
Terra e pela Ressurreição, muitos seres,
sem que se tornem necessariamente conhecidos, vivem a Ressurreição. Eles
reconhecem essa realidade.
Então, no que te diz respeito, não vale a
pena trabalhar sobre a tua história. Basta simplesmente olhar para o problema
da irritação; ele faz-te voltar a ti mesma.
A necessidade de se proteger da
exasperação ou também do outro mais não faz do que traduzir a mesma
problemática no interior, mas às avessas. Por isso a exasperação, nesse caso, é
a timidez, a recusa de conflito, a recusa de ficar na sua posição, sem
violência, sem conflito e sem reacção.
Mas também nesse caso há a considerar que
aquilo que vives agora em relação a esse elemento de exasperação é, talvez,
mais forte do que outrora, porque se trata, justamente, daquilo que está a ser
eliminado da pessoa. Quer queiras quer não.
Mas não é reflectindo sobre o porquê do como, quer dizer, recorrendo
à compreensão, que isso vai passar.
Nenhuma compreensão o fará passar; ao
contrário, só o vai agravar.
Não se trata de compreender mas de
TRANSPOR.
Não sei quantas vezes já vos disse isto,
mas é a pura verdade.
O problema dos elementos residuais, dos
hábitos, dos restos da vossa história, mais ou menos presentes nesta vida, que
emergem e que são expelidos, se os alimentares, colocando-te interrogações,
nunca os vais expelir, paras o processo.
Aqui não estamos num mecanismo de
ajustamento entre o efémero e o eterno a nível do corpo, mas directamente ao
nível da consciência.
No que diz respeito ao corpo é simples,
como já vos disse, basta por vezes tratá-lo
mecânica, física ou quimicamente. Mas quanto à consciência e às
manifestações deste género, é a ti que compete, não tanto fazer um trabalho,
ter ajuda, mas, realmente, entrar no Coração.
No Coração não há espaço para a
sensibilidade à cólera nem para a sensibilidade ao que quer que seja da tua
história.
Enquanto isso durar, existe um travão à
finalização da Ressurreição e, MAIS, um travão em que tu próprio carregas.
Não se deve travar, é preciso confiar na vida para que te tornes Vida. Não estou a falar de seres a tua vida, mas de
ser a Vida em toda a sua expressão, como referido por certos Anciãos no ano
anterior, com insistência na diferença entre a Vida e a tua vida.
Lembra-te de que o ajustamento mais
perfeito para muitos de vós entre o efémero e o Eterno está a acabar e, agora,
o que ocorre, de acordo com certos testemunhos, é o desaparecimento em directo
do corpo de carne, da consciência efémera.
Mas como é que queres extinguir esta
consciência efémera se a alimentas com a tua atenção?
O marcador mais exacto, no que diz
respeito ao período de quatro meses que entretanto decorreu, é diferente a
partir da Páscoa. Como disse nas duas perguntas anteriores, os episódios de
pré-estase que eram por vezes extremamente potentes transformam-se numa
vitalidade nova com uma consciência muito mais alargada que vai permitir,
efectivamente, que nenhum elemento deste mundo vos possa afectar, uma vez que o
mundo está em vós e que foi VISTO.
Continuemos, então.
Pergunta : Bom dia, Bidi. Durante a
infância aborrecia-me terrivelmente. De há uns tempos para cá, também tenho
fases de tédio que voltam e que são mais ou menos longas, mas que podem chegar
a ser muito intensas, a ponto de se me apertar o coração.
Trata-se exactamente do que acabo de
explicar na resposta anterior.
Julgas que estás a revivê-lo quando o que
acontece é que isso está de passagem, mesmo se – e sobretudo se -, como dizes,
isso te aperta o coração.
Então, não olhes para o mundo; olha para
o teu coração e isso desaparecerá instantaneamente.
Não compreendo que atitude é essa! Já nem
falo de comportamento; que atitude é essa que consiste, quando um elemento do
passado perpassa, em vos fazer crer, mesmo que haja emoções que perpassem
também - e mesmo que seja muito intenso -
que, sistematicamente, tal ocorre porque se está a reviver o passado e a
ser afectado por isso no presente.
Não é possível! Mas, afinal, não É NO
PRESENTE QUE SE ESTÁ?! O que quer que perpasse, passa. Se não passa é porque
não se deixa passar!
É o mesmo que com a exasperação de há
bocado. Não é preciso compreensão. Nem é preciso dissecar esta frase que acabo
de dizer.
Qualquer um é capaz de a compreender,
vejamos!
Não há necessidade doutra compreensão.
O que é preciso é acolher. Vós não sois o
passado!
Não é o passado que vos está entalado na
garganta!
Aliás – e foste tu que disseste - as
fases de tédio e de tristeza da infância provocaram o quê? O mesmo que acontece com toda a gente que vive isso na
infância: problemas no chakra da garganta, nos ouvidos, na pele. Mas isso
pertence ao passado; não és no presente o resultado do passado, se é o que
julgas. De nenhum passado. Portanto, não voltes para aí a tua atenção, não
alimentes com Luz o que emerge.
Dizes tu que isso volta. Basta mandar-lhe
luz pelo Coração. Não se trata duma acção; é um posicionamento de consciência;
AQUI.
Tu próprio disseste: nessas
alturas o coração aperta-se-me. Claro que se aperta porque, nesse momento, não
estás no Coração!
Alimentaste o que se apresenta, por medo,
por hábito, por reflexo, tanto faz, e não tens de te culpabilizar por isso. A
única culpabilização a ter será, talvez, por não veres com clareza... Mas isso
participa de forma inegável do mesmo processo que acabo de descrever nas
questões anteriores.
É exactamente a mesma coisa.
Aliás, muitas vezes se irá constatar a
diferença fundamental entre os hábitos cristalizadores, quaisquer que sejam, que
se tornam incomodativos sob a forma de inflamações locais ao nível do corpo.
Mas aí, ao contrário, estamos perante um processo da consciência. É como numa
das primeiras questões da sessão anterior em relação a um vazio de alma, uma
dolência da alma que redunda necessariamente num vazio do Espírito.
Assim, não se julgue o que se vive. Que
se fique pela observação; não se é nada daquilo que se vive. A única coisa que
se é daquilo que se vive é o corpo de Eternidade, a consciência de Eternidade,
a Consciência Nua. Tudo o mais passa.
E
é idêntico ao prato da balança.
Compreender através da tua pergunta, como
disse, significa «apreender».
Ora tudo o que compreendes não pode ser a
Verdade; é a verdade relativa da pessoa que compreende a acção-reacção, os
afectos, os problemas psicológicos, todos os problemas deste mundo; mas não
podes compreender o que ÉS, não podes chegar aí só porque compreendes o que
quer que seja que venha ao de cima ou que se manifeste no teu corpo.
Tudo depende da proporção entre o efémero
e o Eterno, de nada mais e, sobretudo, não da tua explicação, da tua
compreensão.
Enquanto não o tiveres transposto, não
podes ver o que há por detrás e sucumbes. Não é um erro, isso acontece a toda a
gente, mas é fácil de rectificar a partir do momento em que se vê que,
efectivamente, o Coração se aperta e que a Alegria desaparece.
Então, no teu caso, o que há é tristeza e tédio, que vai dar ainda mais
tristeza, mas não por se tratar de uma emoção de infância; disse-te que isso é
mais forte, actualmente, por uma razão bem simples: é que, tendo-se vivido o
Fogo do Coração e as Energias do Coração, a Ressurreição, mesmo que de modo
parcial, É INTOLERÁVEL e isso participa também duma outra questão relativa ao
descontentamento em relação ao mundo. Este mundo pode causar-vos repulsa, mas
não a Vida, não o Amor. Isso é com o efémero.
A hipersensibilidade à injustiça, o ver e
constatar o horror da ilusão deste mundo, é uma coisa; mas como é que se faz
para ultrapassar isso? Pela Vida, pelo Coração, não pela vontade nem pelo
esforço.
Amas a Vida, SIM. Quando estás na Vida.
Mas não podes amar este mundo; aceita-lo em ti, uma vez que és este mundo, este
e todos os outros. Mas este mundo está ultrapassado, não tem saída, não oferece
evolução possível, nenhuma melhoria.
Ele comporta-se como em todos os ciclos.
A cada vez há um reset, como se diz.
E há idêntica destruição e reconstrução.
Em rotação.
Quereis continuar a fazer a mesma coisa
ou não ?
(Murmúrios na sala).
Não, claro que não, de modo nenhum!...
Outra pergunta.
Pergunta: Esta nossa irmã perguntava se o
regresso desse sentimento de tédio era um processo de eliminação, mas creio que
já foi dada a resposta.
É verdade, mas não se trata duma
eliminação de feridas, é a passagem em revista da tua vida, como se produz com
todo o ser humano quando morre.
Salvo que, NÃO SE MORRE, RESSUSCITA-SE!
Mas é o mesmo tipo de passagem, é claro.
É preciso fazer o luto do Coração, o luto
do corpo, o luto da história, o luto das recordações, o luto dos prazeres
efémeros, o luto dos apegos; mas isso não pode ser feito por vós próprios;
haveria demasiados lutos a fazer. É por isso que a Luz tem de chegar ao
Coração, produzir a Ressurreição, a fim de que a libertação seja real.
Senão, retoma-se o ciclo.
Em 2011 disse-se que a Terra tinha sido
libertada e que só lhe restava ascender. Convosco é parecido. Estais em
Ressurreição, só vos resta ascender. Mas não é possível ascender a olhar para a
densidade deste mundo ou para a vossa própria densidade. Elas não representam
coisa nenhuma.
Logo, trata-se, efectivamente, de
eliminações. O problema, repito, é que, sendo elementos de tédio e de tristeza,
isso toca o que se chama a a zona laríngea, o chakra Vishuda, a nível da
garganta da pessoa. Mas pergunto-te: o que é que há à volta do chakra da
garganta, tens lá o quê?
Primeiro que tudo, por cima do chakra da
garganta, no interior, tens o novo
corpo, o décimo corpo que corresponde à comunicação com a Luz, com a Fonte, com
o Divino.
O que estás a voltar a viver é uma
eliminação que, evidentemente, te aperta o Coração porque isso te tira da
Alegria e te põe num estado de aborrecimento. Paralelamente, há a comunicação
com o Divino e a irradiação do Divino que enquadram o chakra da garganta.
Coloca-te em imobilidade e em silêncio;
deixa-te atravessar por aquilo que veio ao de cima e que está em fase de
eliminação. Não digo que se seja sempre capaz, mas seria bom que isso
acontecesse cada vez mais facilmente.
SOIS LUZ!
Podemos continuar.
Não há mais perguntas escritas. Restam uns dez minutos.
Há outros testemunhos, então, ou outras
perguntas?
Se bem compreendi, ascender é muito
simplesmente ir de elevador até à quinta dimensão ou até outras dimensões mais
elevadas…
É isso, mas a diferença é que a ascensão
deveria ser mais ou menos sincrónica com o evento inicial e o evento final.
Como expliquei longamente, ascender é, a
partir de agora, encontrares-te aqui mesmo
com a totalidade da tua Eternidade; é a finalização da Ressurreição que
dá a Consciência Nua; e pronto!
Antes mesmo da ascensão da Terra, já a
vossa tinha acontecido. Estais convidados, no entanto, no caso dos que viveram
a Consciência Nua, a ficar aqui. Precisamos de vós.
De qualquer forma, quanto mais viveis
esta Consciência Nua, mais o sentido da responsabilidade e da humildade se
torna importante.
Não podeis abandonar o Outro ou este
mundo. Ele está em vós, enquanto o próprio mundo não tiver ascendido. Ou
enquanto a humanidade não tiver sido libertada colectivamente.
Mas isso não impede que hoje observemos
que temos seres ascendidos que estão ainda inscritos numa pessoa e, por isso,
neste mundo. Mas este mundo não tem qualquer impacto nesses irmãos.
E isso permite um aumento de vitalidade,
de alegria que não se compara a nada que diga respeito à pessoa; a forma
modifica-se. O mecanismo de funcionamento do pensamento, a engrenagem das
emoções e até a fisiologia modificam-se profundamente ao nível das funções
centrais, em particular no que respeita ao sono, à regulação térmica, à fome, à
sede. E é isso que é maravilhoso viver.
Portanto, deixa que seja eliminado o que
vem ao de cima, não te coloques questões, atravessa mas não te instales, não te
agarres a isso e tudo se passará com toda a normalidade. O Coração nunca mais
ficará apertado e permanecerá aberto.
Em resumo, isto quer dizer que, para ti,
nesta fase, há uma super-posição; as coisas ainda não estão desenganchadas, se
é que posso dizer. Quando isso acontecer, hás-de notar aquilo que foi referido
por vários irmãos e irmãs aqui presentes. Não se trata, nesse momento, de
desaparecer ou de dormir, mas de assistir ao próprio desaparecimento do corpo e
do efémero. É isso a Ressurreição. E a Ascensão. Agora!
Há um número enorme de irmãos e irmãs presentes
na Terra que estão real, e concretamente
no Coração, na Vida, mas que não têm vontade de deixar a matéria porque têm
necessidade de experiências. Não é um julgamento, não é uma condenação, é
aquilo que eles querem. Há que respeitar a liberdade de cada um.
Outras perguntas ?
A partir de agora vou aproveitar, tal como
em anteriores conversas, alguns momentos de silêncio para instalar convosco,
não a fusão mas, pelo menos, a Evidência
e a Leveza; pelo Coração, pela cabeça, pelos pés, pelo sacro e pelas mãos...
...Silêncio...
Alguém aqui quererá dizer o que está a viver durante estes momentos de
silêncio em que fico calado, desta vez ou num outro encontro anterior?... Já
falámos disso na última vez.
O que vivo, em contínuo, é uma grande
alegria e dou graças por isso.
Um grande sentimento de Paz.
A respiração do Coração.
Como se o interior estivesse vazio, como
se não houvesse mais nada.
Calor no nono corpo.
Tenho a impressão de que o meu corpo de
Eternidade é muito maior do que o meu corpo físico.
Noto que o silêncio é apreciado, o que é
normal.
Mais ninguém se quer pronunciar?
Ocorre-me uma última palavra: júbilo!
Então, é jubilar e rir, leves e em Paz
(risos)!
O Amor é a nossa Natureza. Tudo o mais
nada é. Absolutamente nada!
Muito bem, BIDI está convosco. BIDI vai
partir.
Mas há-de voltar para a segunda fusão em
Eternidade ou em Consciência Nua, daqui a pouco. Boa diversão!
***
Tradução do Francês: Maria Teresa Santos
Assim, este testemunho, tal como outro que o precedeu, no encontro anterior, evoca, com toda a clareza, o desaparecimento deste corpo ou de certos segmentos do corpo cuja percepção deixa de existir, inibindo-os realmente de serem vistos, o que confirma, por si mesmo, que não é a pessoa que é libertada mas que ficais, real e concretamente, libertos da vossa pessoa.
ResponderExcluir.........
Mas, quando se ressuscita, o bem e o mal deixam de ser vistos... Só a pessoa é que vê o bem e o mal. Isso faz parte da dualidade.
.........
Lembra-te de que só uma coisa que exista previamente em ti é que pode agredir-te ou ser trazida à tua consciência; sem que isso aconteça, não tens maneira de a reconhecer.
.........
Mas como é que queres extinguir esta consciência efémera se a alimentas com a tua atenção?
.........
Então, não olhes para o mundo; olha para o teu coração e isso desaparecerá instantaneamente.
.........
É preciso fazer o luto do Coração, o luto do corpo, o luto da história, o luto das recordações, o luto dos prazeres efémeros, o luto dos apegos; mas isso não pode ser feito por vós próprios; haveria demasiados lutos a fazer. É por isso que a Luz tem de chegar ao Coração, produzir a Ressurreição, a fim de que a libertação seja real. Senão, retoma-se o ciclo.
.........
Antes mesmo da ascensão da Terra, já a vossa tinha acontecido. Estais convidados, no entanto, no caso dos que viveram a Consciência Nua, a ficar aqui. Precisamos de vós.
.........
O Amor é a nossa Natureza. Tudo o mais nada é. Absolutamente nada!
"Ocorre-me uma última palavra: júbilo!
ResponderExcluirEntão, é jubilar e rir, leves e em Paz (risos)!
O Amor é a nossa Natureza. Tudo o mais nada é. Absolutamente nada!
Muito bem, BIDI está convosco." E meu coração cresceu em Alegria e Gratidão a Todos os Irmãos e Irmãs que compartilham...traduzem e publicam o AMOR VIVO! GRACIAS A TODOS.Rosângela
A hipersensibilidade à injustiça, o ver e constatar o horror da ilusão deste mundo, é uma coisa; mas como é que se faz para ultrapassar isso? Pela Vida, pelo Coração, não pela vontade nem pelo esforço.
ResponderExcluirAmas a Vida, SIM. Quando estás na Vida. Mas não podes amar este mundo; aceita-lo em ti, uma vez que és este mundo, este e todos os outros. Mas este mundo está ultrapassado, não tem saída, não oferece evolução possível, nenhuma melhoria.
Ele comporta-se como em todos os ciclos. A cada vez há um reset, como se diz.
Grato Maria Tereza
Rendo Graças