BIDI - Parte 6 - 09 de Abril de 2018


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Ora bem, cá está Bidi outra vez !

E vamos primeiramente prosseguir, se for esse o caso, com os vossos testemunhos, com os vossos questionamentos...

Como verificado, talvez, quer pelas actuais conversas quer pelas ocorridas algumas semanas atrás, há uma progressão.

Não falo da progressão da Ressurreição, mas da consciencialização, se tal posso dizer, dos mecanismos da Consciência nos seus diferentes componentes.

A elucidação dos mecanismos da Consciência e a sua vivência, no processo actual, em curso de há vários meses para cá, permite resolver daqui para a frente e de forma cada vez mais simples, todas as problemáticas, quaisquer que sejam.

Isso corresponde, de maneira colectiva, a um número mais significativo, não de Ressurreições, mas de finalizações desta Ressurreição, que fazem com que a inteligência da Luz, pela presença encarnada de seres portadores, não apenas dum Corpo de Eternidade mas do conjunto das consciências, partindo deste mundo até ao Absoluto,  até à Consciência Nua, venha a favorecer a resolução pela Graça, pela Luz, pelo Amor e pela Evidência, de um número cada vez maior de problemáticas.

Será possível, aliás, constatar a existência,  à vossa volta, mesmo no que diz respeito a irmãos e irmãs que não são receptivos, que não vivem ainda a Ressurreição, de modificações importantes no seu estado de saúde.

Se houver aceitação sem compreensão da Luz, haverá sedação das perturbações.

Em contrapartida, se houver não-aceitação, mesmo existindo a compreensão da Luz, e não-vivência, nada acontecerá.

Isso poderá constatar-se no decorrer da progressão exponencial da Luz, daqui em diante, da progressão da Verdade e do Absoluto, da Eternidade na sua total revelação, aqui mesmo, no seio deste mundo.

Numerosos profetas, de todos os tempos e lugares, evocaram momentos particulares da humanidade - vividos actualmente, de forma cada vez mais visível - cujos efeitos vão na direcção do que vos anunciámos, ainda antes da Ressurreição, isto é, que quanto maior for o caos aparente, maior será a surpresa pelo número de irmãos e irmãs que, mesmo sem viverem a Ressurreição, se encontram em aceitação porque  experimentam  leveza e, simplesmente, mesmo não vivendo a Ressurreição, também desprendimento dos últimos elementos da matriz no conjunto do colectivo humano.

Como se sabe, não se trata aqui simplesmente dos mecanismos de aprisionamento através das linhas de predação ou das configurações galácticas e planetárias, e deste sistema solar, mas muito mais duma difusão cada vez mais vasta que faz com que muitos irmãos e irmãs - que, recordo, são todos portadores do corpo de Eternidade, mesmo sem disso terem consciência-, de algum modo, a partir de agora, devido à implantação dessa Consciência Nua, adquiram uma capacidade nova, não digo de ressuscitar mas, em todo o caso, de experimentar uma certa forma de Paz que de modo algum corresponde ao mecanismo habitual de funcionamento do ser humano.

Há outros testemunhos? Ou passamos às perguntas?
 
Estou a ouvir.


Há um testemunho escrito:

Ontem à noite, durante a fusão, deixei de sentir  e ver as pernas. Em seguida, o meu tórax começou a rodar suavemente sobre si próprio e, esta manhã, durante a fusão, senti vir a vaga até à minha frente e colocar-se no meu peito ; depois, tive a impressão de que me evaporava.

Obrigado.

Isso corresponde à realidade. É do vosso conhecimento, foi-vos anunciado: a Eternidade e a Luz vão ocupar todos os lugares, todos os espaços, todos os tempos, individual e colectivamente.

Enquanto o Evento não tiver lugar, a progressão continua. E é uma Graça total, porque, cada vez mais, um elevado número de entre vós, ressuscitados ou não, estarão aptos a manter um estado de Paz, sem esforço, propício, como se sabe, através do silêncio e da imobilidade, à vivência da Ressurreição, antes mesmo da estase.

O que descreves no teu testemunho, a evaporação, a que chamámos transubstanciação, é efectivamente real. Aliás, aqueles  que começam  a viver a Consciência Nua não têm, nesses momentos de Consciência Nua, qualquer espécie de percepção corporal. A Consciência é realmente transfundida, deslocada, expandindo-se  até essa Eternidade, mesmo sem  viver a Ressurreição, se quisermos ser precisos.

Isso significa que o vosso papel enquanto Testemunhas da Luz, seja o que for que se diga, que se pense, mesmo que se considere a sua inutilidade, se efectiva em todo o planeta. Tal se irá constatar com mais e mais Evidência, seja qual for o vosso humor, as vossas dores ou a Alegria Inefável.

Os resultados são os mesmos.

Assim, este testemunho, tal como outro que o precedeu, no encontro anterior, evoca, com toda a clareza, o desaparecimento deste corpo ou de certos segmentos do corpo cuja percepção deixa de existir, inibindo-os realmente de serem vistos, o que confirma, por si mesmo, que não é a pessoa que é libertada mas que ficais, real e concretamente, libertos da vossa pessoa.

A partir do momento em que, por ocasião das fusões ou até espontaneamente, se constata o desaparecimento da percepção de partes do vosso corpo ou o desaparecimento visual de partes do vosso corpo, a Consciência Nua entra em acção.

É por demais evidente que não posso dizer se, para cada um de vós, os plenos potenciais da Consciência Nua vão estar presentes. Mas já se trata duma activação que, por si, não pode deixar de ser reforçada dia após dia, a partir do momento em que tal é vivido - nem que seja por um instante -, ao mesmo tempo que a Paz, a Evidência e o Silêncio preenchem igualmente todo o espaço e todo o tempo.

Por enquanto trata-se de momentos privilegiados resultantes de fusões na Eternidade que realizo convosco mas, daqui a não muito tempo, constatar-se-á que isso se produz independentemente dos momentos de repouso e de Silêncio.

Tal como ocorrido entre 14 de Dezembro e aquilo a que se chama Páscoa deste ano de 2018, os mecanismos de injunção e de chamamento da Luz, que vos colocavam em pré-estase, no que diz respeito àqueles que estão a finalizar a sua Ressurreição, permitem que eles observem o desaparecimento destas injunções e, em oposição, uma vitalidade nova que está directamente ligada à consciencialização desta Consciência Nua e não apenas ao corpo de Eternidade, provocando e criando igualmente  um certo número de modificações e de transformações espontâneas, seja no Coração, seja no corpo, na saúde, nos comportamentos, nos hábitos, em resumo, em todos os sectores da vida.

Isso vai tornar-se cada vez mais aparente, da mesma forma que o caos reactivo o é, a nível da Terra, dos elementos, dos humanos, dos grupos sociais e dos países. E é também aí, precisamente, que está o prato da balança: quando a Consciência Nua, mesmo no seu início, emerge, a Paz aumenta, sejam quais forem as aparências, qualquer que seja o estado do vosso corpo.

Aliás, sou eu que vos digo, as actuais manifestações de ajustamento à Eternidade são extremamente rápidas no seu aparecimento e desaparecimento, mesmo que violentas.

O mesmo se passará com o vosso estado de espírito. Vai-se constatar que, espontaneamente, uma vez que a Consciência Nua o permite, podem surgir reminiscências memoriais que passam e que não são nem recaídas nem sintomas alarmantes, mas antes uma forma de revisão de vida, como acontece com a morte, quando todo o panorama de vida passa, mas sem que se seja afectado mental ou emocionalmente.

Mas como tal se produz também devido ao carácter contagioso da Consciência Nua, no que se refere a um certo número de irmãos e irmãs que não finalizaram a Ressurreição e que, todavia, vivem as vibrações e iniciaram o processo de Ressurreição, isso poderia traduzir-se, do mesmo modo, pelo regresso de recordações, de memórias, de vivências que nada têm de doloroso, de difícil, mas que são apenas a forma que a Luz tem de iluminar e dissolver as coisas.

Repare-se que, também aqui, não vale a pena perder tempo e acreditar que as mesmas coisas vão voltar a ser vividas. Trata-se unicamente duma revisão final, panorâmica, de tudo o que foi vivido por alguns  apenas nesta vida  e também, para outros, caso isso vos aconteça, o aparecimento de rostos que apenas são os das vossas vidas passadas que não requerem nenhuma curiosidade ou explicação, mas simplesmente que os deixem passar!

É assim que a Consciência Nua se revela também para aqueles que ainda não têm nem uma consciência nem uma vivência nítida.

Como disse, aqueles de entre vós que viveram a Consciência Nua e que a vivem a partir de agora já não são afectadas, ou são-no cada vez menos, pelas injunções da Luz. Eles não têm necessidade disso e, até muito pelo contrário, encontram uma forma de vitalidade nova, uma leveza, uma tal expansão que, qualquer que seja o estado do corpo, dos pensamentos, ficam cada vez mais sob a influência do que se É em Verdade e em Eternidade.

É, portanto, como forma de precaução que vos digo que, se existirem elementos que passam (e não cristalizações, hábitos que são expelidos, mas simples recordações), não vale a pena perder tempo com isso. É deixá-los passar, observando-os apenas na posição da Testemunha magnificada. E é tudo!

Quanto mais se deixa passar, mais se emerge por meio da Alegria. Em expansão e na vaga da Consciência Nua!

Podes continuar com as perguntas.


Pergunta : Falou-se aqui duma passagem por um desgosto na vida para o desapego da matéria. Isso é uma coisa que me incomoda um pouco.

Eu nunca disse isso ! Do que eu falei foi de casos particulares em que havia uma passagem pela noite escura da alma que provocava, claro, um sentimento de repulsão tão forte por este mundo que se se chegava à conclusão de que nada valia. E é precisamente por esta repulsão mais intensa que a resiliência e a aceitação ocorrem. Mas isso de modo nenhum se aplica a toda a gente e nem sequer é obrigatório! Recorde-se o que foi dito: os primeiros serão os últimos e os últimos serão os primeiros.

Os que se abrem e vivem a Ressurreição agora, mesmo que não a tenham finalizado, não vivem estas passagens; vivem a iluminação das memórias, dos hábitos, por vezes com sofrimento; mas aquilo que evocas não passa de reminiscências. Não há sequência de emoções.

Em geral, quando se tem recordações, pode haver sentidos que lhes estejam associados: uma emoção, um odor,  sentidos que podem estar associados pela visão, por ruídos, pelo próprio olfacto, odores da infância... Mas isso não deve ser travado,  não  é coisa que tenha de vos perturbar.

É apenas um convite a que se deixe passar.

Agora, no caso específico em que existe esse descontentamento com o mundo, pela abundância de sofrimento e de tristeza que traz àquele que está em fase de ressurreição, isso é coisa que vai acontecer de forma extremamente breve. Como expliquei, não vai durar mais do que dois ou três dias,  alguns dias, digamos. É um elemento de resiliência. Não vejo o que é que há nisso de chocante porque é o único modo, para alguns irmãos e irmãs, de se sentirem realmente desgostados com este mundo; e é através disso que vão viver a aceitação deste mundo e a compreensão de que também  fazem parte dele.

Isso choca-te porque não és como esses outros!

Chamo sobretudo a vossa atenção, não para a manifestação deste desinteresse pelo mundo, mas para o que se vai produzir depois se, também aí, isso não for aproveitado para fazer reviver o que foi vivido na vossa vida e se for simplesmente ultrapassado pela Luz e não pela vossa acção. Sobretudo sem a vossa adesão. É como um pensamento que passa.

Levando em consideração as recordações que chegam de forma inopinada, mesmo  que seja a viver um episódio de hoje que vos remeta para a infância, ou outro, o que há a fazer é simplesmente deixá-lo passar. Seja uma imagem seja um estado de espírito, não é uma coisa  para ficar instalada, não é uma coisa a resolver.

Insisti um elevado número de vezes no facto de que, no processo de Ressurreição que se vive desde o dia 14 de Dezembro e, colectivamente, no face a face e no de si para si, isso não tinha cabimento.

Mas pode acontecer que se reviva a impressão de voltar a cair, a impressão de estar a voltar atrás, de não ter conseguido resolver a questão, até se chegar a ter, por vezes, o sentimento – mesmo vivendo a Ressurreição – de se ficar exasperado e de se rejeitar essas imagens, e a impressão de estar a recomeçar, mais uma vez. Viu-se, desapareceu na noite seguinte.

Não se deve ganhar o hábito ou o reflexo de reter tudo o que aparece na tela da consciência, uma vez que hoje, como nunca, o efémero mais não faz do que passar.

E essas recordações, que voltam acompanhadas por vezes de emoções ou de modificações dos sentidos normais, não são nada. Do mesmo modo que, como já vos disse, na morte comum ocorre um desfile panorâmico da vossa vida, como acontece nos casos de experiência de morte iminente, passa-se exactamente a mesma coisa aquando da vossa Ressurreição.

Mas isso vê-se bem, qualquer que seja o estado de espírito que vos perturbe, mais ainda do que dantes, porque anteriormente, antes de ver as imagens ou de reviver essas emoções, estáveis em Alegria, e estando na Alegria ou na Paz, reviver uma contrariedade desta natureza pode pôr qualquer um fora de si. Fazê-lo, até, entrar em desespero!

Mas isso não dura muito... E quando tal se reproduz de forma ligeira, isto é, recordações que surgem e se apagam rapidamente, mas que surgem frequentemente e se apagam muito depressa, significa que se tem a visão panorâmica da vida. E aí, o que se deve fazer é acolher, perdoar à vida, a si próprio, a toda a gente, para que a Luz acompanhe o vosso pedido, a vossa oração de perdão, a reposição da Graça, da Acção da Graça, do Estado de Graça, uma vez que a Luz segue o pensamento.

É terrivelmente simples!

Mas quando se cai outra vez na necessidade de dar atenção à pessoa, volta-se a cair na dualidade.

E isso causa ainda mais sofrimento à consciência. Sobretudo depois de se ter vivido a Ressurreição, qualquer que seja o estrato.

Tenta aceitar este princípio: o que vem ao de cima é coisa que passa.

Já não se está em tempo de cristalizações, está-se, como foi dito, num período de ajustamentos extremamente subtis que podem, efectivamente, dar, como disse, não tanto qualquer coisa como visões mas antes mecanismos inflamatórios no corpo de carne.

Assim, convém não confundir o que vos irrita quando se manifestam episódios que era suposto estarem resolvidos, porque eles não são mais do que uma revisão de vida, como no momento da morte.

Não se deve alimentar isso. O que se viu está visto; mesmo que volte, nada de lutar, de fazer oposição a pensamentos ou a imagens de recordações... SOBRETUDO NESSES MOMENTOS, ENTRAI NO CORAÇÃO.

Além disso, para muitos de vós, nas leituras de consciência e nas fusões em Eternidade ou em Consciência Nua, ocorre-me sugerir um gesto a praticar na vida activa precisamente para o re-alinhamento com a Eternidade.

É terrivelmente simples. Mas pode também fazer-se sem nenhuma técnica, sem nenhum gesto PENSANDO SIMPLESMENTE NO CORAÇÃO, NESSES MOMENTOS, mesmo que a mente vos diga: «as coisas não vão bem» ou «estou outra vez triste» ou ainda «lá voltam os problemas do passado».

Não vos deixeis enganar, repito. É uma coisa passageira, NÃO é uma ferida. Tanto mais que, na maior parte das vezes,  se verifica, quando tal acontece, que é algo que se julgava eliminado. O simples facto de ver as imagens faz crer que está de volta outra vez.

Claro que isso pode ser muito pesado, concordo, sobretudo se se vive na Alegria e na Leveza, mas não se deve permanecer aí parado.

Se, porém, isso vos afecta, apesar de tudo, não havendo feridas mas apenas emoções que voltam com o descontentamento, sim, ou com a raiva da não-compreensão, basta acolher, é bom que se saiba, basta transpor, nomeadamente as recordações; elas fazem parte do fim da história e do fim de tudo o que pertence ao passado neste mundo. 

Recorde-se que a própria vida no seu sentido mais lato, percepções, experiências e muitos mecanismos estão hoje coloridos pela Eternidade. Por isso é que dizemos que os hábitos cristalizados, que, no entanto, não são memórias, erros, feridas, são, talvez, incómodos para o corpo, como o são as recordações para aquilo que vem ao de cima.

Mas tudo passará, tanto mais rapidamente quanto se estiver real, concreta e efectivamente no acolhimento.

Mas dado o caso de isso suscitar uma necessidade de compreensão, a raiva torna-se menos perturbadora porque ela própria vai  queimar tudo também.

O mais incómodo é a aceitação ou a necessidade de compreender de novo ou de voltar a trabalhar sobre o assunto. Antes que vos debruceis sobre ele, já terá desaparecido.

Outra pergunta?


A nossa irmã tinha duas perguntas a fazer:

1-Não é verdade que se deve amar a vida nesta terra para ascender?
2- Não é verdade que não se deve rejeitar nada do que é deste mundo, e que , no fundo, não é nem bem nem mal?

Mas, quando se ressuscita, o bem e o mal deixam de ser vistos...

Só a pessoa é que vê o bem e o mal. Isso faz parte da dualidade.

Em Consciência Nua, as coisas não são vistas desse modo, concreta e realmente.

Trata-se de reflexos ligados às vossas encarnações extensivas que se confrontam com a Eternidade, com a Alegria e com a Leveza que se conjugam, é tudo!

A questão concreta era...?


1-Não é verdade que se deve amar a vida nesta terra para ascender?
2- Não é verdade que não se deve rejeitar nada do que é deste mundo, e que , no fundo, não é nem bem nem mal?

No fundo, não é uma coisa nem outra, porque estamos perante uma ilusão total.

Não te apercebes disso fugindo do mundo, rejeitando-o, meditando, mas antes através da Ressurreição porque aí vês com clareza, completamente. E não podes ser enganada pelos jogos do bem e do mal que PARTICIPAM do aprisionamento.

O bem e o mal, tal como os vivemos em encarnação, não existem. Eles são, porém, bem reais quando se é uma pessoa, mas a Ressurreição permite-vos precisamente ver com clareza, mesmo sem a finalização. Logo, colocar a questão de aceitar a vida, SIM, totalmente, mas isso não significa aceitar o funcionamento da vida, aqui, neste mundo, pois que vos foi pedido, precisamente, que se buscasse a natureza, que se estivesse o menor tempo possível nas cidades e distraídos com os prazeres deste mundo. Isso acontece naturalmente. A partir do momento em que se regressa ao interior e que se vive a Ressurreição, deixa de se poder colocar a questão desta maneira.

Aceitar tudo da vida, SIM, mas tal não quer dizer aceitar as leis deste mundo ou submeter-se a elas. E também não quer dizer que se seja um revolucionário.

Isso hoje significa, simplesmente, entrar o bastante no interior do Coração para viver o Essencial. Nada mais é preciso.

Logo, ficar posicionado em relação a um conceito como «deve ou não aceitar-se o mundo» mostra simplesmente que a pessoa está em primeiro plano, mesmo que viva os primeiros estratos da Ressurreição. E é normal, sou tentado a dizer.

Há tantas diferenças entre a consciência da Ressurreição, sem sequer falar da Consciência de Eternidade e da Consciência Nua, que tudo o que funcionava antes, que se aceitava à força e com constrangimento, pode, efectivamente, causar-vos problemas, mas isso é resolutório. Não é descontentamento ou recusa  em relação à vida.

Vê-se e sabe-se com clareza por tê-lo vivido na pele que, em certos casos, tudo está calmo e tudo é fácil e que há circunstâncias propícias para isso, sobretudo na fase em que a Ressurreição se completa apenas em alguns que vão constituir um número importante a cada dia que passa.

Mas isso ocorre no processo de Ressurreição, temos insistido nisso, antes mesmo que a Ressurreição se inicie, na mandriice, no riso, na leveza, uma vez que a postura da pessoa que se torna mais leve e aceita o riso, ficando menos séria, parando com toda a busca espiritual, como vos expliquei há já mesmo muito tempo, a coloca na Evidência.

E digo-vos mais: de dia para dia isso torna-se cada vez mais simples para a Luz, mas mais complicado para o que persiste em continuar a ser uma pessoa e APENAS uma pessoa.

Eu disse apenas que, em certos casos e, em  particular, para os irmãos e irmãs a quem isto se aplica, pelas circunstância próprias da sua encarnação, pela escura noite da alma, o processo de pré-estase pode ainda durar algumas semanas.

Eu não disse que o mundo tinha saído destas injunções da Luz, mas no que vos toca, começa-se agora a sair. Já expliquei que alguns de vós estão a voltar a encontrar uma vitalidade, uma nova juventude, um entusiasmo novo, sem esquecer, embora, que é na ilusão que isso se passa.

De todas as formas, através desta pergunta,  encontramos ainda conceitos, cabeça em vez de Coração.

Continuando...


Pergunta : continuo sensível ao estado de espírito dos outros, nomeadamente quando estão zangados, o que julgo sentir a quilómetros. Algum esclarecimento ?

Isso quer dizer apenas que és tu que tens um problema com essa zanga e não o outro.

Dá a volta às coisas: «aquele que diz é aquele que é».

A tua sensibilidade à cólera apenas está ligada à tua cólera recalcada, isso de certeza.

Colocar este género de questão prova que toda a tua vida foi um recalcamento da cólera legítima, a não-afirmação, não da pessoa, mas da Presença.

Tudo o que coloca problemas,  em particular no domínio desses elementos de natureza emocional, tal como «sentir a quilómetros», o que faz é conduzir-te a ti mesma. Isso significa que nunca te permitiste zangares-te.

Vais certamente responder-me que a exasperação te faz mal e que, neste período de Ressurreição, ficar mais sensível à exasperação dos outros te mostra que não integraste ainda que qualquer outro, mesmo na sua zanga, está em ti.

As duas respostas diferentes que acabo de te dar são exactamente iguais, com efeito. Isso não exige uma introspecção, apenas exige o acolhimento do Outro e da sua raiva, sem a parar, sem a recusar. Aí, também, há que transpô-la, porque isso corresponde necessariamente a raivas recalcadas.

Lembra-te de que só uma coisa que exista previamente em ti é que pode agredir-te ou ser trazida à tua consciência; sem que isso aconteça,  não tens maneira de a reconhecer.

É assim que hoje, pela vossa presença na Terra  e pela Ressurreição, muitos seres, sem que se tornem necessariamente conhecidos, vivem a Ressurreição. Eles reconhecem essa realidade.

Então, no que te diz respeito, não vale a pena trabalhar sobre a tua história. Basta simplesmente olhar para o problema da irritação; ele faz-te voltar a ti mesma.

A necessidade de se proteger da exasperação ou também do outro mais não faz do que traduzir a mesma problemática no interior, mas às avessas. Por isso a exasperação, nesse caso, é a timidez, a recusa de conflito, a recusa de ficar na sua posição, sem violência, sem conflito e sem reacção.

Mas também nesse caso há a considerar que aquilo que vives agora em relação a esse elemento de exasperação é, talvez, mais forte do que outrora, porque se trata, justamente, daquilo que está a ser eliminado da pessoa. Quer queiras quer não.  Mas não é reflectindo sobre o porquê do como, quer dizer, recorrendo à  compreensão, que isso vai passar.

Nenhuma compreensão o fará passar; ao contrário, só o vai agravar.

Não se trata de compreender mas de TRANSPOR.

Não sei quantas vezes já vos disse isto, mas é a pura verdade.

O problema dos elementos residuais, dos hábitos, dos restos da vossa história, mais ou menos presentes nesta vida, que emergem e que são expelidos, se os alimentares, colocando-te interrogações, nunca os vais expelir, paras o processo.

Aqui não estamos num mecanismo de ajustamento entre o efémero e o eterno a nível do corpo, mas directamente ao nível da consciência.

No que diz respeito ao corpo é simples, como já vos disse, basta por vezes tratá-lo  mecânica, física ou quimicamente. Mas quanto à consciência e às manifestações deste género, é a ti que compete, não tanto fazer um trabalho, ter ajuda, mas, realmente, entrar no Coração.

No Coração não há espaço para a sensibilidade à cólera nem para a sensibilidade ao que quer que seja da tua história.

Enquanto isso durar, existe um travão à finalização da Ressurreição e, MAIS, um travão em que tu próprio carregas.

Não se deve travar, é preciso confiar na vida para que te tornes Vida. Não estou a falar de seres a tua vida, mas de ser a Vida em toda a sua expressão, como referido por certos Anciãos no ano anterior, com insistência na diferença entre a Vida e a tua vida.

Lembra-te de que o ajustamento mais perfeito para muitos de vós entre o efémero e o Eterno está a acabar e, agora, o que ocorre, de acordo com certos testemunhos, é o desaparecimento em directo do corpo de carne, da consciência efémera.

Mas como é que queres extinguir esta consciência efémera se a alimentas com a tua atenção?

O marcador mais exacto, no que diz respeito ao período de quatro meses que entretanto decorreu, é diferente a partir da Páscoa. Como disse nas duas perguntas anteriores, os episódios de pré-estase que eram por vezes extremamente potentes transformam-se numa vitalidade nova com uma consciência muito mais alargada que vai permitir, efectivamente, que nenhum elemento deste mundo vos possa afectar, uma vez que o mundo está em vós e que foi VISTO.

Continuemos, então.


Pergunta : Bom dia, Bidi. Durante a infância aborrecia-me terrivelmente. De há uns tempos para cá, também tenho fases de tédio que voltam e que são mais ou menos longas, mas que podem chegar a ser muito intensas, a ponto de se me apertar o coração.

Trata-se exactamente do que acabo de explicar na resposta anterior.

Julgas que estás a revivê-lo quando o que acontece é que isso está de passagem, mesmo se – e sobretudo se -, como dizes, isso te aperta o coração.

Então, não olhes para o mundo; olha para o teu coração e isso desaparecerá instantaneamente.

Não compreendo que atitude é essa! Já nem falo de comportamento; que atitude é essa que consiste, quando um elemento do passado perpassa, em vos fazer crer, mesmo que haja emoções que perpassem também - e mesmo que seja muito intenso -  que, sistematicamente, tal ocorre porque se está a reviver o passado e a ser afectado por isso no presente.

Não é possível! Mas, afinal, não É NO PRESENTE QUE SE ESTÁ?! O que quer que perpasse, passa. Se não passa é porque não se deixa passar!

É o mesmo que com a exasperação de há bocado. Não é preciso compreensão. Nem é preciso dissecar esta frase que acabo de dizer.

Qualquer um é capaz de a compreender, vejamos!

Não há necessidade doutra compreensão.

O que é preciso é acolher. Vós não sois o passado!

Não é o passado que vos está entalado na garganta!

Aliás – e foste tu que disseste - as fases de tédio e de tristeza da infância provocaram o quê? O mesmo que  acontece com toda a gente que vive isso na infância: problemas no chakra da garganta, nos ouvidos, na pele. Mas isso pertence ao passado; não és no presente o resultado do passado, se é o que julgas. De nenhum passado. Portanto, não voltes para aí a tua atenção, não alimentes com Luz o que emerge.

Dizes tu que isso volta. Basta mandar-lhe luz pelo Coração. Não se trata duma acção; é um posicionamento de consciência; AQUI.

Tu próprio disseste: nessas alturas o coração aperta-se-me. Claro que se aperta porque, nesse momento, não estás no Coração!

Alimentaste o que se apresenta, por medo, por hábito, por reflexo, tanto faz, e não tens de te culpabilizar por isso. A única culpabilização a ter será, talvez, por não veres com clareza... Mas isso participa de forma inegável do mesmo processo que acabo de descrever nas questões anteriores.

É exactamente a mesma coisa.

Aliás, muitas vezes se irá constatar a diferença fundamental entre os hábitos cristalizadores, quaisquer que sejam, que se tornam incomodativos sob a forma de inflamações locais ao nível do corpo. Mas aí, ao contrário, estamos perante um processo da consciência. É como numa das primeiras questões da sessão anterior em relação a um vazio de alma, uma dolência da alma que redunda necessariamente num vazio do Espírito.

Assim, não se julgue o que se vive. Que se fique pela observação; não se é nada daquilo que se vive. A única coisa que se é daquilo que se vive é o corpo de Eternidade, a consciência de Eternidade, a Consciência Nua. Tudo o mais passa.

E é idêntico ao prato da balança.

Compreender através da tua pergunta, como disse, significa «apreender».

Ora tudo o que compreendes não pode ser a Verdade; é a verdade relativa da pessoa que compreende a acção-reacção, os afectos, os problemas psicológicos, todos os problemas deste mundo; mas não podes compreender o que ÉS, não podes chegar aí só porque compreendes o que quer que seja que venha ao de cima ou que se manifeste no teu corpo.

Tudo depende da proporção entre o efémero e o Eterno, de nada mais e, sobretudo, não da tua explicação, da tua compreensão.

Enquanto não o tiveres transposto, não podes ver o que há por detrás e sucumbes. Não é um erro, isso acontece a toda a gente, mas é fácil de rectificar a partir do momento em que se vê que, efectivamente, o Coração se aperta e que a Alegria desaparece.

Então, no teu caso, o que há é  tristeza e tédio, que vai dar ainda mais tristeza, mas não por se tratar de uma emoção de infância; disse-te que isso é mais forte, actualmente, por uma razão bem simples: é que, tendo-se vivido o Fogo do Coração e as Energias do Coração, a Ressurreição, mesmo que de modo parcial, É INTOLERÁVEL e isso participa também duma outra questão relativa ao descontentamento em relação ao mundo. Este mundo pode causar-vos repulsa, mas não a Vida, não o Amor. Isso é com o efémero.

A hipersensibilidade à injustiça, o ver e constatar o horror da ilusão deste mundo, é uma coisa; mas como é que se faz para ultrapassar isso? Pela Vida, pelo Coração, não pela vontade nem pelo esforço.

­Amas a Vida, SIM. Quando estás na Vida. Mas não podes amar este mundo; aceita-lo em ti, uma vez que és este mundo, este e todos os outros. Mas este mundo está ultrapassado, não tem saída, não oferece evolução possível, nenhuma melhoria.

Ele comporta-se como em todos os ciclos. A cada vez há um reset, como se diz.

E há idêntica destruição e reconstrução. Em rotação.

Quereis continuar a fazer a mesma coisa ou não ?

(Murmúrios na sala).
Não, claro que não, de modo nenhum!...

Outra pergunta.


Pergunta: Esta nossa irmã perguntava se o regresso desse sentimento de tédio era um processo de eliminação, mas creio que já foi dada a resposta.

É verdade, mas não se trata duma eliminação de feridas, é a passagem em revista da tua vida, como se produz com todo o ser humano quando morre.

Salvo que, NÃO SE MORRE, RESSUSCITA-SE!

Mas é o mesmo tipo de passagem, é claro.

É preciso fazer o luto do Coração, o luto do corpo, o luto da história, o luto das recordações, o luto dos prazeres efémeros, o luto dos apegos; mas isso não pode ser feito por vós próprios; haveria demasiados lutos a fazer. É por isso que a Luz tem de chegar ao Coração, produzir a Ressurreição, a fim de que a libertação seja real.

Senão, retoma-se o ciclo.

Em 2011 disse-se que a Terra tinha sido libertada e que só lhe restava ascender. Convosco é parecido. Estais em Ressurreição, só vos resta ascender. Mas não é possível ascender a olhar para a densidade deste mundo ou para a vossa própria densidade. Elas não representam coisa nenhuma.

Logo, trata-se, efectivamente, de eliminações. O problema, repito, é que, sendo elementos de tédio e de tristeza, isso toca o que se chama a a zona laríngea, o chakra Vishuda, a nível da garganta da pessoa. Mas pergunto-te: o que é que há à volta do chakra da garganta, tens lá o quê?

Primeiro que tudo, por cima do chakra da garganta, no interior, tens  o novo corpo, o décimo corpo que corresponde à comunicação com a Luz, com a Fonte, com o Divino.

O que estás a voltar a viver é uma eliminação que, evidentemente, te aperta o Coração porque isso te tira da Alegria e te põe num estado de aborrecimento. Paralelamente, há a comunicação com o Divino e a irradiação do Divino que enquadram o chakra da garganta.

Coloca-te em imobilidade e em silêncio; deixa-te atravessar por aquilo que veio ao de cima e que está em fase de eliminação. Não digo que se seja sempre capaz, mas seria bom que isso acontecesse cada vez mais facilmente.

SOIS LUZ!

Podemos continuar.


Não há mais perguntas escritas. Restam uns dez minutos.

Há outros testemunhos, então, ou outras perguntas?


Se bem compreendi, ascender é muito simplesmente ir de elevador até à quinta dimensão ou até outras dimensões mais elevadas…

É isso, mas a diferença é que a ascensão deveria ser mais ou menos sincrónica com o evento inicial e o evento final.

Como expliquei longamente, ascender é, a partir de agora, encontrares-te aqui mesmo  com a totalidade da tua Eternidade; é a finalização da Ressurreição que dá a Consciência Nua;  e pronto!

Antes mesmo da ascensão da Terra, já a vossa tinha acontecido. Estais convidados, no entanto, no caso dos que viveram a Consciência Nua, a ficar aqui. Precisamos de vós.

De qualquer forma, quanto mais viveis esta Consciência Nua, mais o sentido da responsabilidade e da humildade se torna importante.

Não podeis abandonar o Outro ou este mundo. Ele está em vós, enquanto o próprio mundo não tiver ascendido. Ou enquanto a humanidade não tiver sido libertada colectivamente.

Mas isso não impede que hoje observemos que temos seres ascendidos que estão ainda inscritos numa pessoa e, por isso, neste mundo. Mas este mundo não tem qualquer impacto nesses irmãos.

E isso permite um aumento de vitalidade, de alegria que não se compara a nada que diga respeito à pessoa; a forma modifica-se. O mecanismo de funcionamento do pensamento, a engrenagem das emoções e até a fisiologia modificam-se profundamente ao nível das funções centrais, em particular no que respeita ao sono, à regulação térmica, à fome, à sede. E é isso que é maravilhoso viver.

Portanto, deixa que seja eliminado o que vem ao de cima, não te coloques questões, atravessa mas não te instales, não te agarres a isso e tudo se passará com toda a normalidade. O Coração nunca mais ficará apertado e permanecerá aberto.

Em resumo, isto quer dizer que, para ti, nesta fase, há uma super-posição; as coisas ainda não estão desenganchadas, se é que posso dizer. Quando isso acontecer, hás-de notar aquilo que foi referido por vários irmãos e irmãs aqui presentes. Não se trata, nesse momento, de desaparecer ou de dormir, mas de assistir ao próprio desaparecimento do corpo e do efémero. É isso a Ressurreição. E a Ascensão. Agora!

Há um número enorme de irmãos e irmãs presentes na Terra que estão real,  e concretamente no Coração, na Vida, mas que não têm vontade de deixar a matéria porque têm necessidade de experiências. Não é um julgamento, não é uma condenação, é aquilo que eles querem. Há que respeitar a liberdade de cada um.

Outras perguntas ?

A partir de agora vou aproveitar, tal como em anteriores conversas, alguns momentos de silêncio para instalar convosco, não  a fusão mas, pelo menos, a Evidência e a Leveza; pelo Coração, pela cabeça, pelos pés, pelo sacro e pelas mãos...

...Silêncio...

Alguém aqui quererá dizer  o que está a viver durante estes momentos de silêncio em que fico calado, desta vez ou num outro encontro anterior?... Já falámos disso na última vez.

O que vivo, em contínuo, é uma grande alegria e dou graças por isso.

Um grande sentimento de Paz.

A respiração do Coração.

Como se o interior estivesse vazio, como se não houvesse mais nada.

Calor no nono corpo.

Tenho a impressão de que o meu corpo de Eternidade é muito maior do que o meu corpo físico.

Noto que o silêncio é apreciado, o que é normal.

Mais ninguém se quer pronunciar?

Ocorre-me uma última palavra: júbilo!

Então, é jubilar e rir, leves e em Paz (risos)!

O Amor é a nossa Natureza. Tudo o mais nada é. Absolutamente nada!

Muito bem, BIDI está convosco. BIDI vai partir.

Mas há-de voltar para a segunda fusão em Eternidade ou em Consciência Nua, daqui a pouco. Boa diversão!




***


Tradução do Francês: Maria Teresa Santos  

3 comentários:

  1. Assim, este testemunho, tal como outro que o precedeu, no encontro anterior, evoca, com toda a clareza, o desaparecimento deste corpo ou de certos segmentos do corpo cuja percepção deixa de existir, inibindo-os realmente de serem vistos, o que confirma, por si mesmo, que não é a pessoa que é libertada mas que ficais, real e concretamente, libertos da vossa pessoa.
    .........
    Mas, quando se ressuscita, o bem e o mal deixam de ser vistos... Só a pessoa é que vê o bem e o mal. Isso faz parte da dualidade.
    .........
    Lembra-te de que só uma coisa que exista previamente em ti é que pode agredir-te ou ser trazida à tua consciência; sem que isso aconteça, não tens maneira de a reconhecer.
    .........
    Mas como é que queres extinguir esta consciência efémera se a alimentas com a tua atenção?
    .........
    Então, não olhes para o mundo; olha para o teu coração e isso desaparecerá instantaneamente.
    .........
    É preciso fazer o luto do Coração, o luto do corpo, o luto da história, o luto das recordações, o luto dos prazeres efémeros, o luto dos apegos; mas isso não pode ser feito por vós próprios; haveria demasiados lutos a fazer. É por isso que a Luz tem de chegar ao Coração, produzir a Ressurreição, a fim de que a libertação seja real. Senão, retoma-se o ciclo.
    .........
    Antes mesmo da ascensão da Terra, já a vossa tinha acontecido. Estais convidados, no entanto, no caso dos que viveram a Consciência Nua, a ficar aqui. Precisamos de vós.
    .........
    O Amor é a nossa Natureza. Tudo o mais nada é. Absolutamente nada!

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  2. "Ocorre-me uma última palavra: júbilo!

    Então, é jubilar e rir, leves e em Paz (risos)!

    O Amor é a nossa Natureza. Tudo o mais nada é. Absolutamente nada!

    Muito bem, BIDI está convosco." E meu coração cresceu em Alegria e Gratidão a Todos os Irmãos e Irmãs que compartilham...traduzem e publicam o AMOR VIVO! GRACIAS A TODOS.Rosângela

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  3. A hipersensibilidade à injustiça, o ver e constatar o horror da ilusão deste mundo, é uma coisa; mas como é que se faz para ultrapassar isso? Pela Vida, pelo Coração, não pela vontade nem pelo esforço.

    Amas a Vida, SIM. Quando estás na Vida. Mas não podes amar este mundo; aceita-lo em ti, uma vez que és este mundo, este e todos os outros. Mas este mundo está ultrapassado, não tem saída, não oferece evolução possível, nenhuma melhoria.

    Ele comporta-se como em todos os ciclos. A cada vez há um reset, como se diz.
    Grato Maria Tereza
    Rendo Graças

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