MESTRE RAM - 12 de Dezembro de 2017
Mensagem de 12 de novembro de 2017 (publicada em 20 de dezembro)
Origem francesa – recebida do site Les Transformations
Áudio da Leitura da Mensagem em Português - por Noemia
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Eu sou Mestre Ram. Irmãs
e irmãos bem-amados, levo até ao vosso coração a Paz, a Alegria e o Amor.
…Silêncio...
Permiti-me
exprimir a minha gratidão pelo vosso acolhimento e presença.
A minha
Presença aqui dá seguimento ao que foi explicitado pelas irmãs Estrelas e pelos
meus irmãos Melquisedeques. As minhas palavras serão muito menos numerosas do
que as dos meus irmãos e irmãs que se expressaram antes.
Há vários anos,
expliquei-vos a resposta do Silêncio para além dum certo número de elementos
relacionados com o Silêncio. Hoje, o silêncio é essencial neste mundo. O
silêncio neste mundo não é apenas o silêncio de palavras, mas é antes a pessoa
colocar-se no íntimo do seu Coração, aí onde não há necessidade nem de palavras
nem de imagens nem de qualquer ideia. Este posicionamento no Coração do Coração
é hoje realizável para um número cada vez maior de seres e não segue a
progressão por vós seguida, talvez, durante um tão longo tempo.
O Silêncio é a melhor
preparação para o acolhimento do Verbo, do Espírito e do Fogo Ígneo. É dum
silêncio global que falo. É o silêncio da consciência comum. E é no silêncio da
consciência comum que há maior possibilidade de deixar nascer e emergir a
consciência do corpo de Eternidade que reside em cada um. E, como vos foi
explicado, é através deste encontro e alquimia entre o efémero e o Eterno que
ocorre a vossa ressurreição, antes mesmo da estase.
O Silêncio
de que falo – e que é global – é, com efeito, o silêncio da consciência comum.
Quer dizer que esta, nos seus modos de funcionamento habituais, se apaga para
dar lugar ao que é desconhecido para aqueles que não o vivem. É o silêncio que
permite o acolhimento para que a vossa consciência comum não seja projectada em
direcção a qualquer actividade deste mundo. Também aqui não falo de renúncia ao
que quer que seja da vossa vida actual, mas simplesmente duma disposição
interior que é a mais propícia para viver a Verdade.
Não é meu
propósito hoje fazer longos discursos, mas antes, que nos instalemos juntos
neste Silêncio. E o mais importante hoje, como sempre, de forma cada vez mais
visível e extensa, é esta noção de acolhimento que apenas pode ocorrer no
silêncio, e sem qualquer busca.
O Silêncio
é a ante-câmara, de certa forma, da ressurreição. Quanto mais silêncio se faz
em vós, seja de palavras, de visões e da própria atenção direccionada a
qualquer elemento deste mundo, mais ele vos põe em adequação e em
disponibilidade no que toca ao que realmente sois. Trata-se do momento em que nada
mais pode ser projectado da consciência comum e em que tudo se realiza no
íntimo do vosso Coração. Também aí não
existe qualquer circunstância particular prévia ou condição.
Foi-vos
evocada a utilidade, há já alguns anos, da Natureza e dos povos que a habitam.
O Silêncio que hoje vamos praticar juntos permite, ao mesmo tempo, a emergência
da consciência de Eternidade mas, igualmente, para alguns de vocês, talvez, a
percepção directa do vosso coração de Eternidade.
O Silêncio
não é apenas o de palavras. É uma postura da pessoa que acolhe o que emana,
justamente quando não se está activo em qualquer sector. Também aqui não há nem
técnica nem yoga, há simplesmente um posicionamento do vosso ser efémero e
Eterno que permite colocá-los em confrontação e em dissolução de um em proveito
do outro. Porque se trata apenas de silêncio, seja de palavras, de olhares, de
relações – e isto nos momentos em que é desejado e naqueles em que a Luz vo-lo
pede, ou em injunções poderosas ou por aquilo que foi descrito pelos meus
irmãos Melquisedeques.
Convém,
portanto, em todos os planos, que vos coloqueis em pausa. Não se trata de sono
isto de que falo, nem de desaparecimento, mas antes, diria, apenas de
habilidades que comunico a qualquer um, mas de maneira mais adaptada, digo eu,
àqueles que não vivem nenhuma manifestação ligada à Luz e à Verdade.
Com o corpo em repouso,
de olhos fechados, no silêncio, sem barulho, sem nenhuma exigência que não seja
o estar ali, sem nada desejar, nem esperar, sem qualquer vontade própria,
produzir-se-á o que para vós é essencial, quer dizer, captar, viver, sentir o
que é a Eternidade, ali mesmo. Isto, apesar da presença do vosso corpo e apesar
da presença da vossa consciência efémera e apesar da vibração e da percepção.
Trata-se,
igualmente, do silêncio dos sinais do corpo, que necessita, nesse momento, duma
posição mais vantajosa que não é, talvez, aquela que tendes neste momento, que
é a de ficar deitado, no escuro, sem barulho, sem finalidade, que é estar ali,
simplesmente, de olhos fechados, numa disposição de espírito e de consciência
particular em que não existe nem objectivo nem
procura nem pedido, apenas uma forma de neutralidade de repouso em todos
os sentidos do termo.
Lembro-vos,
para mais, que o Fogo Ígneo se vai tornar cada vez mais sensível, mesmo para
aqueles que não vivem ao nível dos seus efeitos, e isto a partir do momento em
que o sol se põe, em qualquer fase da lua, em qualquer lugar em que se viva.
Este
silêncio tornar-se-á mais fácil de concretizar.
Efectivamente, isso produz-se nos momentos que decidirdes, depois do
pôr-do-sol, dando-vos, além do mais, após as vossas ocupações quotidianas, a
possibilidade de encontrar um instante, um momento mais ou menos longo para
ficardes deitados, sem nada pedir, sem barulho, no escuro, respirando o mais
calmamente possível ; se vos parecer que existem pensamentos, necessidade
de mexer, é conduzir simplesmente a vossa consciência ao facto de respirar, sem
mais.
E então, num tempo
variável, mas curto, na ordem de alguns minutos, um certo número de mecanismos
se vão produzir por si próprios sem nenhuma participação da vossa pessoa a não
ser a posição de repouso, sem nenhumas energias para aqueles que não as vivem e
não as sentem. Um certo número de factos e acontecimentos se produzirão ;
mesmo sem deles terdes consciência, eles tornar-se-ão perceptíveis no final
deste repouso e deste silêncio, facilmente e sem engano da vossa parte.
Efectivamente, este
silêncio e este repouso consciente, sem intuito e sem objecto, vai facilitar a
vossa progressão do Fogo Ígneo, tal como foi descrito pelos meus irmãos
Melquisedeques. Não estou aqui para complementar qualquer elemento já dado, mas
para permanecer, onde estiverdes a partir de agora, mesmo que não vos
encontreis deitados, juntos, neste Silêncio. E o mesmo se diga quanto ao
repouso, sem pretensões e sem objectivo ; estar assim, simplesmente, sem
mais nada. Nesta postura, que se esteja presente, que se ouça, que se viva, não
faz qualquer diferença.
É nesta atitude que
estais agora e é assim que juntos nós
acolhemos.
...Silêncio...
Aqui está o que se
produz neste Silêncio...
...Silêncio...
E vamos
assim, durante o tempo da minha intervenção, passar do silêncio às palavras. As
palavras servirão simplesmente para vos dar alguns elementos relativos a este
silêncio e repouso. Elas ritmarão o Silêncio.
...Silêncio...
Os
momentos mais propícios para viver isto correspondem às horas, no local em que estais, que vão do
pôr-do-sol até meio da noite.
...Silêncio...
Não há
nenhuma indicação quanto à duração. Tanto pode ser da ordem de alguns minutos
como de várias horas. Porque, no Silêncio, como se constata, o tempo não conta
da mesma forma.
...Silêncio...
É
desejável também que este momento de silêncio e de repouso seja tomado numa
divisão aquecida na qual sintais calor e não frio.
...Silêncio...
Neste
Silêncio nem convém pensar no Coração para não induzir movimentos, nem da
consciência nem do Fogo Ígneo, para que este não seja travado ou refreado por
qualquer elemento da vossa pessoa ou do vosso funcionamento fisiológico.
...Silêncio...
É preciso também estar
atento, simplesmente, para que, no caso de aparecerem manifestações – sejam
pensamentos ou visões – não se lhes dar importância, ou seja, para que a vossa
consciência não seja mobilizada em direcção ao que realmente ocorre. Este
repouso é também um repouso de toda a intenção, qualquer que ela seja.
É neste
repouso e neste silêncio que a consciência efémera se acalma e vai por si, sob
o impulso do Fogo Ígneo, colocar-se no Coração do Coração, repito, sem nisso
ter pensado à partida, isto é, sem intenção.
...Silêncio...
Fácil se
torna constatar que, contrariamente ao que se passa com os despertos, os
libertos, não há desaparecimento ou adormecimento. Nesse momento, esse silêncio
e repouso conduzirão ao Silêncio de plenitude. Aquilo a que chamo Silêncio de
plenitude corresponde, se for considerado preferível, a uma intensidade
particular e a uma qualidade particular de silêncio.
...Silêncio...
Mesmo que
existam, nesse momento, percepções não usuais do vosso corpo, não lhes deis
atenção.
...Silêncio...
O que vai
ser então proposto para ser vivido, pela intensidade deste Silêncio, poderá
ser classificado de vibração ou, simplesmente, de qualquer coisa que é densa e
plena, não no vosso corpo mas na vossa consciência. Isso não é acompanhado de
imagem ou visão, exceptuando, por vezes, o ecrã azul. Ou mesmo branco. Se o
branco aparecer em lugar do azul, ele será sinal da iminência da percepção Vibral e da
iminência da percepção do vosso corpo de Eternidade.
...Silêncio...
Então,
este silêncio e este repouso serão a resposta para lá de toda a percepção. O
estado da vossa consciência e do vosso humor mudará totalmente com facilidade.
...Silêncio...
O que se
produzirá então, mesmo sem qualquer visão ou vibração, será a instalação do
Cubo Metatrónico no alto da cabeça.
...Silêncio...
Assim,
pela presença do Fogo Ígneo, mesmo não captado, poderá constatar-se a plenitude
deste Silêncio e não mais o medo do
vazio.
…Silêncio...
É-vos dado, então,
experimentar concretamente que, quando não há mais ninguém, o que resta é a Paz
e a Evidência. Para lá de toda a percepção e vibração. Desta forma não podereis
realizar o acolhimento da vossa Eternidade não tendo vivido nenhuma das etapas
prévias deste processo.
…Silêncio...
Facilmente
constatareis que, no vosso lugar de vida, no vosso país, se existir algum
evento colectivo, qualquer que seja, conservareis, para lá de toda a
expectativa, este estado de paz. Este silêncio e este repouso de que falo são
para vós a forma de fazer a preparação da vossa Eternidade e de vos pôr nas
condições mais propícias ao acolhimento das Trombetas, ao acolhimento de Nibiru
e ao acolhimento de Maria e, sobretudo, da vossa Verdade. Também aí podereis, por
vossa parte, constatar e dizer que nada há de mais simples e, muito
rapidamente, que nada há de mais evidente.
...Silêncio...
A Paz e a
Alegria que daí derivam, em qualquer intensidade que seja, facilitarão muito as
coisas no decorrer destes tempos.
...Silêncio...
Fazei
isto, se o desejardes, sem ideia preconcebida e sem objectivo. O que é
importante é a vossa presença, o acolhimento e o Silêncio. Nada mais.
...Silêncio...
Agora, presentes aqui ou
noutro lugar, é tempo de vos fazer viver, directamente na consciência, os
efeitos deste Silêncio.
…
Silêncio...
Dou-vos
Graças pela vossa participação.
...Silêncio...
Eu sou
Mestre Ram e estabeleço, para vos saudar, uma Teofania com cada um.
...Silêncio...
Eu sou
Mestre Ram e digo-vos « até sempre » no Amor.
...Silêncio...
Adeus.
***
Tradução do Francês: Maria Teresa Santos
https://lestransformations.wordpress.com/2017/12/14/maitre-ram-decembre-2017/
O Silêncio é a melhor preparação para o acolhimento do Verbo, do Espírito e do Fogo Ígneo. É dum silêncio global que falo. É o silêncio da consciência comum.
ResponderExcluir.........
O Silêncio é a ante-câmara, de certa forma, da ressurreição. Quanto mais silêncio se faz em vós, seja de palavras, de visões e da própria atenção direccionada a qualquer elemento deste mundo, mais ele vos põe em adequação e em disponibilidade no que toca ao que realmente sois.
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O Silêncio não é apenas o de palavras. É uma postura da pessoa que acolhe o que emana, justamente quando não se está activo em qualque sector.
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Com o corpo em repouso, de olhos fechados, no silêncio, sem barulho, sem nenhuma exigência que não seja o estar ali, sem nada desejar, nem esperar, sem qualquer vontade própria, produzir-se-á o que para vós é essencial, quer dizer, captar, viver, sentir o que é a Eternidade, ali mesmo. Isto, apesar da presença do vosso corpo e apesar da presença da vossa consciência efémera e apesar da vibração e da percepção.
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Este silêncio e este repouso de que falo são para vós a forma de fazer a preparação da vossa Eternidade e de vos pôr nas condições mais propícias ao acolhimento das Trombetas, ao acolhimento de Nibiru e ao acolhimento de Maria e, sobretudo, da vossa Verdade.
Mestre RAM, nos proporcionou, uma ‘Joia Espirital, dentro deste Sagrado Silêncio ...
ResponderExcluir... Silêncio ...