CONFERÊNCIA DE JEAN-LUC AYOUN - DORNES, PORTUGAL - 19/09/2019 - PARTE 1


Áudio Original :






Jean Luc: Bom dia a todos. Antes de começar, agradeço antes de tudo a equipe de organização Lead Your Self e com certeza a vocês que estão presentes.

Portanto no primeiro tempo o que chamamos de conferência, não será uma conferência acadêmica, mas muito mais eu diria interativa.

Antes de lhes inundar-lhes de palavras e de discursos vamos construir juntos esta conferência, segundo o que vocês têm vontade de perguntar, o que têm vontade de questionar ou de dizer.

Muitos dentre vocês aqui, em todo caso, parecem conhecer o trabalho do Autres Dimensions, desde há muito tempo. E esses que seguiram já há muito tempo, viram que há uma forma de acabamento, de finalidade, deste processo que era um ensino e uma história, que fez intervir muitas entidades.

As coisas mudaram bastante desde há mais de um ano, porque hoje o mais importante não são os discursos, não são as canalizações, não são as explicações, não sou eu, mas são vocês. O importante, o que chamamos Agapè, eu diria é a boa novidade. Esta boa novidade não é um anúncio, ela não se trata de movimentos, nem a nenhum agrupamento social ou espiritual, mas é algo que se vive.

E esta boa novidade, que é, portanto, Agapè, é que qualquer pessoa,  sem nenhum pré-requisito, sem nenhuma condição prévia, hoje tem a mesma capacidade, a condição de respeitar eu diria algumas condições prévias, de viver esta boa novidade.

Com certeza, eu já expliquei ao longo e em todas as direções os processos que acompanham esta descoberta do estado natural, que seja em neurociências, ou que seja em neuroquímica, ou ao nível energético com certeza, foi meu domínio durante muito tempo, houve uma longa maturação. A descida do que foi chamado o supramental por Sri Aurobindo, ou ainda pelas profecias do Peter Deunov. Mas qualquer que seja a sua cultura, religiosa, energética, espiritual, a boa notícia é que tudo depende só de vocês.

Compreenda que eu não falo da sua pessoa, eu não falo da sua história, não estou falando de algum futuro, mas do que está aqui no momento presente. Desde o momento em que aceitam, desde o momento em que não reivindiquem nada, desde o momento que aceitam acolher o que é.

E quando eu digo acolher, é uma palavra que eu repito desde há muito tempo, a aceitação, o acolhimento, lhes permitem, se porem isso em prática, eu diria instantaneamente, realmente, de serem libertados, do que os nossos irmãos orientais chamam de Maya, ou ilusão, e de encontrarem instantaneamente seu estado natural.

Há muitas poucas condições, é só decidir, de acolher, de aceitar, e de não reagir, mesmo se a pessoa reage, e é normal que a pessoa reaja. Mas é assim que vão descobrir a verdade. Nunca houve ninguém, o conjunto da criação é um sonho. Nós todos simplesmente esquecemos quem nós éramos.

Houve frases que foram dadas por autores, e uma que para mim resume perfeitamente, o que nós chamamos Agapè, e é verdade. Todos aqueles que viveram e nós somos muitos, cada dia mais numerosos, a descobrir e a viver que nós somos realmente uns nos outros, nós estamos realmente uns nos outros, e o que nós chamamos desde o nosso ponto de vista pessoal o vazio, não é nada mais que o que permitiu a vida.

É o que nós somos. Nós somos eu diria realmente e concretamente, uns nos outros. Não há nem eu nem vocês, e, portanto, vocês estão em mim como eu estou em cada um de vocês, com a mesma intensidade e a mesma reciprocidade.

Eu não posso lhes convencer mesmo se muitos entre vocês que seguiram naquela época Autres Dimensions  perceberam claramente esta vibração, esta luz que eu transmitia. E depois em razão de algumas circunstâncias, que como eu disse datam de um ano, eu diria o véu coletivo do esquecimento dissolveu-se.

Evidentemente aí também são palavras que eu empreguei muitas vezes. O sonho está aqui sempre, mas nós somos muitos a saber que estamos sonhando. Somos cada dia mais numerosos a descobrir a verdade, e só há uma.

Nós somos puro Amor, somos anterior a consciência, somos anterior a qualquer forma, e sobretudo, o outro é eu, como eu sou o outro. Não é uma ideia, não é um conceito, não é uma energia, não está ligado à consciência, mas ao que eu chamei, Bidi primeiro, há muito tempo, o Absoluto, o parabrahman, a A-consciência e não a inconsciência. Foi a partir daí que vocês revelam em vocês a verdade.

Lembre-se que vocês não podem procurar o que vocês são. Lembre-se que não há esforço a exercer, que nada desta pessoa que são, nesta forma, precisa ser melhorada ou transformada, a não ser para um conforto pessoal, mas que a verdade não depende de sua saúde, ela não depende de qualquer elevação vibratória, ela não depende de qualquer percepção, não depende de qualquer visão, mas simplesmente a aceitação da evidencia.

Evidencia que a pessoa nunca poderá conhecer. E como veem aqui somos bastante como sempre a ter feito um longo caminho espiritual, feito atrás de nós, de muitas buscas, e é precisamente isso que hoje deve ser largado.

Em resumo um termo psicológico, eu diria que a forma que nós habitamos a consciência, a história, e mesmo a supraconsciência, não é nada mais que sonhos. Tudo que passa não é verdade. É como eu diria, os taoistas, os chineses, o Tao, o centro da roda, que nunca se moveu, que sempre esteve aí.

Descobrir isso e vivê-lo, pela aceitação, por Agapè, põe fim como diria Bidi, a falsidade, a falsidade da espiritualidade e a falsidade da consciência. Claro, se diria, é a minha consciência que fala, mas também tanto o meu mental como a minha consciência não dirigem mais a minha vida. É a vida ela própria que me dirige. É uma rendição sem concessões ao que é. É o que Eckhart Tolle chama o instante presente.  

Se viverem o instante presente, não fosse o momento de uma respiração, encontraram instantaneamente o estado natural. Este estado natural é o estado de Agapè. É um estado de Amor natural e real que não é um sentimento, que não é uma energia, que não é uma vibração, mas que é a verdade. Seu amor é idêntico e igual para tudo aquilo que veem, para todas as formas. Não é uma ascese, não é uma mestria. O tempo dos mestres já passou. Tiveram a utilidade que tiveram. O tempo dos instrutores também já passou porque a boa novidade está aqui.

Quando eu digo está aqui ela está presente na Terra. Mas ela está antes de tudo presente no meio do seu peito. Com certeza eu diria centenas ou mesmo milhões de anos que nos dizem que tudo está dentro, que nos dizem que só o momento presente é que existe, que só o Amor é que existe. Mas quem o realizou até agora? Muitos poucos indivíduos.

Hoje a evidencia do Amor não depende de nenhuma crença, de nenhuma energia. Eu lhes disse, de nenhum pré-requisito, de nenhum esforço, mas simplesmente de uma aceitação. Aceitem o que é. Que isso concirna a sua história, que isso concirna a uma doença, que isso concirna ao seu estado mental, que isso concirna ao seu carma. Isso concerne só à pessoa. Ora vocês não são apenas essa pessoa.

O simples fato de lembrarem-se cria a vivência. Com certeza aqueles que conheceram Autres Dimensions, mais que nunca, Hic e Nunc, os quatros pilares do coração, que naquele momento era uma compreensão, uma ascese, um trabalho, ainda é da atualidade, mas isso se realiza sem nós, diretamente.

É muito difícil de falar da verdade. Porque na verdade não há visão, não há histórias, não há ninguém, não há formas, não há consciências,  só há beatitude eterna, este estado, por exemplo, que falou Ma Ananda Moy e muitos outros e que hoje é revelado.

Esta boa notícia é interior. Está presente tanto a nível neurocientífico, já há provas, que no mecanismo químico, até mesmo no mecanismo da consciência. A informação do tempo zero, que é a beatitude, o Absoluto, não depende se não de vocês. O que é que depende de vocês como pessoa precisamente é não ser somente essa pessoa.

Eu lhes repito: que a aceitação e o acolher, são antes, de mais nada. Com certeza isso não impede de se ocupar da doença do seu corpo, da sua cabeça e dessa pessoa. Mas também tem que tornarem-se disponíveis. Esta disponibilidade não é uma questão de tempo, nem de circunstâncias. São os últimos mecanismos da consciência que estão sendo esclarecidos.

A consciência, em termos psicológicos, Bidi falava de burla, de doença, em termos mais medidos, ponderados. Eu diria que a consciência na sua totalidade não é nada mais que uma projeção neste sonho.

Sabem talvez que as testemunhas são muitas, de irmãos e irmãs entre nós, que vivem a verdade. As testemunhas são muitas. E quanto mais aceitarem, mais se viverá este estado natural. De fato é muito simples.

Que seja a consciência, a supraconsciência, que seja a energia, que sejam o que possam ver com os seus olhos, no seu interior, não são nada mais que coisas que passam. Nós nunca passaremos. Lembrem-se é só lembrarem-se. Mas esta lembrança não está inscrito na pessoa. Está inscrito simplesmente no que eu chamei com a conotação efetivamente um pouco para alguns, assustadora, o sacrifício. O sacrifício da ilusão não pode ser só a sua vida, a sua história, mas ser a vida, sem mais nenhuma história.

Claro o que já foi ensinado certamente que não nas religiões, mas em certas filosofias, da não dualidade, que seja do tantrismo de Cachemira, que seja no advaita vedanta, ou no que como se chama o neo advaita. A energia é um laço, uma ponte, essas energias vocês sabem para aqueles que estão juntos, muitas estruturas energéticas se ativaram. Não vou falar dos novos corpos, do corpo de eternidade, das portas e das estrelas. Não digo que isso é inútil, mas que hoje essa novidade é tão simples que nem precisamos decorar. Não precisamos mais de acompanhamento, mas, precisamos de partilhar. Precisamos de testemunhar.  Porque estamos uns nos outros , como eu disse, e mesmo aqueles que, por razões que lhes são próprias, pelas suas feridas, pelos seus sofrimentos, pelas suas memórias, por suas crenças pessoais, num salvador ou numa religião, ou no carma, tudo isso diz respeito só a pessoa, e a alma, que não é o que nós somos.

É isso que nós […] e hoje é preciso realmente parar o tempo, eu não falo de meditação, eu não falo de subida vibratória, mas realmente no  sentido mais nobre de uma forma de fraternidade. Quando se vive Agapè , não se pode mais fazer diferença, segundo o que veem, segundo o que sentem, segundo o discurso, entre qualquer outro ser ao qual se dirigem, porque vocês vivem realmente que tudo isso passa dentro de vocês e que é precisamente em cessando de querer projetar cenários, projeções do futuro, na ansiedade de resolver o que quer que seja, da sua história, das sua memórias, das suas feridas, que justamente você é livre.

Então nós experimentamos, muitos irmãos e irmãs, que a verdade só pode ser vivida, nunca a pessoa poderá aceitar. Ela pode aceitar intelectualmente, mas não é por isso que ela vai viver. É realmente o desaparecimento de crença, julgando-se uma pessoa, um indivíduo que põem fim a esta falsidade. E que lhes torna realmente neste Amor Agapè e que não pode ser confundido com nada mais, com nenhum amor humano, com nenhuma energia, com nenhuma história. A partir deste momento você é livre. Isso sempre esteve aqui, mas nós tínhamos esquecido.  

Hoje apresenta-se através das testemunhas, através das vivências de uns e dos outros e chegamos todos a mesma conclusão e a mesma vivência sobretudo, qualquer que seja as nossas histórias, qualquer que seja nossas feridas. É o fim irremediável de toda a crença. É o fim definitivo de todas as ilusões, de todas as projeções, e a partir daí com surpresa constatamos intimamente que esta liberdade é total, qualquer que seja a sua idade, ou o que restou como crença.

Eu lhes disse que somos muitos. Esta progressão é cada vez mais rápida, ela concerne todos os setores da vida, não só o indivíduo, mas também a sociedade, as empresas, a política. Evidentemente, neste mundo, ainda há muitas projeções. Então se estão no medo, vocês vão se tornar sobreviventes, vão tentar se prevenir do que se está acontecendo. Se são filósofos, vão falar de colapsologia, se são sociólogos, vão falar do desabamento da sociedade, se estão no mundo das empresas, a palavra empregada, há pouco tempo, dois anos, é a disruptura. Na França essa palavra foi transformada. Ela se chama a disrupção. É ensinada nas escolas de comércio. O meu próprio filho faz formação sobre a disruptura nas melhores escolas de comércio.
São todas as partes da sociedade que são confrontadas a essa boa novidade. Como dizia Eckhart Tolle recentemente, o fim do mundo é uma excelente novidade. Porque a partir daí só resta o Amor. E quando vocês vivem o Amor Nu, vocês não podem mais serem enganados. Nem aderir a qualquer futuro. Vocês estão acordados. Vocês não estão mais submetidos às crenças, não são mais submetidos ao mental, mesmo se ele está presente, e estará presente até o último momento. Mas como eu lhes disse vocês já não se deixam enganar.

Claro este estado de Agapè, não vai consistir nestes tempos a fazer como Ma Ananda Moy de ficarem muitos anos na mesma posição em beatitude. Mas muito mais em partilhar de todas as maneiras possíveis esta boa notícia, nos indivíduos, em todas as organizações.

O importante nesta fase é de está já informado, mesmo se ainda não o vivem, mesmo se o recusam, já o ouviram e o viverão, necessariamente. Se não for imediatamente, será necessariamente no fim legítimo de toda vida. Nos tempos passados, por exemplo, o Bardol Thodol, o livro dos mortos tibetanos, o livro dos mortos egípcios, mais próximos de nós temos muitos médiuns que nos descreveram uma vida pós-vida. Muitos irmãos e irmãs fizeram o que chamamos experiência de morte iminente, em inglês NDE. Eu pesquisei muito sobre estes estados. Tudo isso não corresponde que só a ilusão. Este estado natural que falo hoje, eu sei e digo e estou vendo nesta sala que já há muitos que o vivem, e todo mundo é chamado a vivê-lo.

Antes de lhes deixarem a palavra gostaria que vocês retenham que o estado natural não pode ser uma busca, não pode ser um questionamento, não pode ser um desejo, não pode ser uma vontade, que seja pessoal ou da alma, mas é uma rendição sem condições a aceitação do que está aqui. Você não tem mais nada a fazer.

Com certeza poderia lhes explicar sobre o bordo da neurocientífico, energético, vibratório, mas isso não os permitiria viver. E satisfaria algures a pessoa. Mas retenham, sobretudo, que o importante é aceitarem o que está, o que é. Não peço para conhecerem o que é, não peço para compreenderem o que quer que seja. Isto não pode ser compreendido, só pode ser vivido, e a vivencia é a compreensão de que nada mais pode se aproximar disso.
Hoje, a postura, não encontrei melhor palavra, há outras talvez, para lhe demonstrar pela sua experiência pessoal que vocês são anteriores a toda consciência, é a aceitação. É o famoso fiquem tranquilos. Claro que se vocês tiverem que trabalhar, trabalhe. Se tiverem que fazer uma limpeza, façam uma limpeza. Se tiverem que se ocuparem das crianças, é da sua responsabilidade pessoal. Mas no que diz respeito ao que são, isso não pode funcionar assim.

É preciso parar toda a busca. É preciso ver claramente o que nos anima, uns e os outros, as crenças, a esperança, às vezes também o desespero. Aceitem de largar isso tudo e acolher o que está aqui. Vocês recuperarão a sua pessoa depois.

Eu insisto desde já, como antigo médico, eu falei do advaita vedanta, não dualidade. Essa via não dual, sobretudo para um ocidental, implica riscos que é um sintoma psiquiátrico que chamamos de desrealização. São pessoas que vão falar do corpo deles na terceira pessoa. Vão dizer, este corpo vai tomar um café. Isto se chama uma desrealiação. 

Agapè não perde tempo com nenhuma fuga do real, mesmo se é ilusório. É ao contrario, uma inserção total no sonho. Mas a grande diferença é que nós sabemos que sonhamos. E sabemos que outros irmãos e irmãs, que são nós, realmente nós, porque vivemos todas as vidas, não só as nossas, mas todos os possíveis, de todas as criações.

Tudo já foi sonhado. Nós não fazemos mais que percorrer, em todo caso, acreditamos, um caminho. Não há caminho, só há a vida. Esta vida não precisa de forma, mesmo que aqui nós chamamos de vivo o que está animado, o que tem uma forma. Nós somos só Amor. Claro nós habitamos uma forma, nós habitamos uma história e um sonho, mas o simples fato de aceitarem os revela a si próprios. Vocês não precisam de Maria, de Buda, de Jesus, de mim, de qualquer pessoa. Só precisam de vocês mesmos.  

Eu repito: isso não é um jogo de palavras. Não há ninguém. E é justamente porque nós vivemos que estamos uns nos outros que nós vivemos realmente que nunca houve ninguém e que todos estes sofrimentos, todas essas alegrias que passam, que nos atravessam, que nos animam e que nos fazem morrer, não são mais que jogos.
Eu lhes repito: nós temos simplesmente esquecido. Claro que ainda podem perguntar para aqueles que ainda não o vivem, o que é que isto muda? Muda tudo. Porque a partir deste momento, sem esforço nenhum, vocês estão em permanência no instante presente. Vocês estão em permanência disponíveis, qualquer que seja as suas ocupações, qualquer que sejam as dores, qualquer que seja as apreensões, vocês são portadores da boa novidade.

Além disso, muitos aqui sentiram entrando nesta sala, sobretudo aqueles que prepararam a sala, mas não se sente só unicamente nesta sala, porque estamos aqui algumas dezenas, algumas centenas a olhar ao vivo, e a nossa intenção de acolhimento, de escuta, cria este campo que é um campo de ressonância fractal, que se difunde sem noção de tempo e espaço o famoso tempo zero. E o torna accessível nestes momentos privilegiados a toda gente.

É por isso que a propagação da boa novidade a nível dos indivíduos, de grupos sociais, das empresas, de todos os sistemas que existe neste mundo estão agora prontos a ouvirem esta verdade. Claro o ser humano precisa sempre de organizar, de planejar, mas o nosso papel como indivíduo encontrando o estado natural, é simplesmente de estar aqui. 

Se vocês estão aqui, quando digo que estão aqui, é aqui e agora, livres de todas as projeções, livres de todos os desejos, se você acolher, você o vive. Claro, como eu disse, organizamos estas práticas sem práticas, que eu tentei explicar no vídeo, mas que só se pode fazer em seminário, em trabalho prático, não posso fazer em conferência.

Evidentemente sabem também que muitos irmão e irmãs, não unicamente só nas redes sociais, organizam o que chamamos de o fogo do coração sagrado, de ressonâncias Agapè que permite de distribuir a boa novidade. Lembre-se que esta boa novidade não pode ser um discurso, não pode ser alguma coisa que nós nos possamos apegar. Não podemos compreender com a ferramenta mental, não é possível. É a vivência que cria a compreensão, e isso nos tornam alegres. Isso os satura de alegria, o que quer que diga a sua pessoa. Porque a pessoa estará aqui até o último dia. Enquanto respirarem a pessoa estará aqui. Mas vocês sabem que não são essa pessoa. Esta pessoa torna-se simplesmente o veículo da manifestação do Amor.

Não vejam aqui nenhuma mestria, nem nenhuma superioridade. Como disseram e repetiram, por exemplo, mestre Philippe de Lyon em França e mesmo Ma Ananda Moy também dizia a mesma coisa, e muitos outros, eles diziam o que? Eles diziam que eram Deus, eles diziam que eram toda a manifestação, todo o invisível, e é verdade. Esta boa novidade, fizemos a excursão, uma prática sem prática, que não pode criar Agapè, mas que relaxa a ideia ou a crença de ser uma pessoa, de ser um indivíduo que evolui. Vocês não podem evoluir, isso concerne a pessoa.

Nós sempre fomos perfeitos e inteiros, simplesmente esquecemos, eu repito. Esta prática que poderia parecer com a Osteopatia, mas que não tem nada a ver com isso, a título de anedota, realizamos com um amigo esta prática que viaja um pouco em todo mundo e agora quando seus alunos o acolhe no aeroporto em Tóquio, eles dizem todos Agapè. Eles vivem, verdadeiramente. Vocês não podem nem se enganarem, nem serem enganados por Agapè. Porque? Por que vocês se encontraram, e quando o vivem, sabem de maneira formal, total que todo o resto é falso, todo o resto não faz mais que passar.

Vocês encontram o que são. Encontram o que sempre fomos, qualquer que sejam as aparências, qualquer que sejam os sofrimentos e qualquer que sejam as crenças. Eis aí um pouco o quadro deste princípio de conferência que foi um pouco formal, mas nós vamos ter a ocasião agora de desenvolver, de partilhar, de testemunhar,talvez, sobre este estado de Agapè, sobre esta alegria inefável, que não lhes pode mais largar, o que quer que o seu corpo diga, o que quer diga sua cabeça, porque vocês não podem ser mais enganados.

Claro a vida da pessoa continua sem nenhuma desrealização ou o fato de estar noutro lugar, vocês estão aqui e agora, no coração do sonho. Não é questão de fugir do sonho. Para onde querem fugir? Porque só  há vocês, só vocês é que existem. Nunca houve ninguém. Viver isso, para aqueles que vivem isso e testemunham isso de todas as maneiras possíveis é realmente uma boa notícia. E esta boa notícia do tempo zero, se aceitarem verdadeiramente vão vivê-la instantaneamente.

Então não concebam nenhuma frustração. Vocês pensam que quando veem  todas as testemunhas nas redes sociais que pode criar uma forma de frustração, de desejo, de vontade. É preciso se contentar simplesmente de ouvir, escutar, de acolher. Porque isso vai lhes permitir precisamente de relaxar as pretensões da pessoa. As pretensões da consciência, e a partir daí estão livres.

Se quiserem, eu prefiro agora de partilhar com vocês, claro a conferência vai continuar, mas através das suas perguntas, das suas interrogações, mas também entre vocês, aqueles que vivem Agapè, de dizer, porque é importante de partilhar, de livrar, de dar, e é acessível, eu repito, desde já há um ano, a toda gente. Não há elevação vibratória.

Claro nós vivemos, para aqueles que conhecem AD (Autres Dimensions), uma elevação vibratória e para muitos já desde trinta anos antes da AD.   Era um trabalho preparatório, era de contar-se histórias, mas não qualquer história. Eram histórias que iriam nos permitir, no momento certo, de largar a história e de descobrir a liberdade que nós somos.

À medida que os meses e os anos se passam, eu tenho evitado o mais possível as palavras com conotação espiritual, até mesmo científica, porque há uma constante fundamental neste estado de Agapè, a de que não podemos nada. É que vocês estão na humildade. Vocês não podem reivindicar nada. Vocês estão na simplicidade, mesmo que suas cabeças estavam em cheio, eu sei que estudei muita coisa. Vocês estão na disponibilidade de cada minuto, porque tudo que veem, realmente, não é nada mais que vocês mesmos, simplesmente numa outra forma e, sobretudo, num outro espaço-tempo. Tudo já foi percorrido.

O que eu chamei o mito da criação. A mesma coisa naquela época o mito da imortalidade. O ego não existe porque ele se julga, se crê imortal. Depois, a alma, os ocidentais descobriram a reencarnação, o budismo, mas isso não tem nada a ver com a verdade. Isso concerne o sonho da criação. Não há carma, nem positivo, nem negativo. São leis que estavam ligadas a circunstâncias particulares. Não vou voltar sobre isto, os anciões, falamos muito disso durante anos. O que eu gostava mesmo é que retecem, mesmo se é o princípio da conferência, é, quanto mais aceitarem, mais vocês são simples, mais se aproximam do que sempre esteve aqui. Quanto mais acolherem, sem compreender, mais estarão suscetíveis de se encontrarem. 

Eu lembro-lhes e digo, espero que tenhamos testemunhos diretos, vocês já não são mais a suas vidas depois, vocês são realmente a vida. Não reivindicam nada. Vocês estão disponíveis.  Vocês têm muitos autores, desde já há uns vinte anos, que falam deste tempo presente, deste estado de Amor incrível, que não depende de nenhum chacra, de nenhum corpo de luz, de nenhum mundo, de nenhuma dimensão.

Claro aceitar isto cria a vivência e depois, a sua vida vai tornar-se vida.  Vocês observarão as mudanças na sua vida, a sua volta, na sua maneira de viver. As alegrias como as penas, e eu repito, vocês não podem se enganar, e não se podem ser enganados. Vocês só se podem se reconhecer. Vocês o sabem, está inscrito nas células, está inscrito no cérebro, está inscrito no coração, está também inscrito na consciência. Evidentemente porque é um sonho.

Era preciso encontrar um momento de compreensão pela vivência, não por um mestre ou um iniciado, mas pelo conjunto da criação que tudo isso não é mais que um sonho. Eu não falo aqui da Terra, mas falo também pelos arcanjos, pelos melquisedeques, pelas estrelas. Quando vocês viverem isso são livres, estão plenamente no instante presente, acolhem o que se passa, a vida torna-se fácil. E esta facilidade não é uma questão de afetivo, de facilidade material, ou de boa saúde do corpo. É completamente independente.

Vocês são a luz, são mesmo anteriores a luz, não há nada novo nisto tudo. Que olhem nos ensinamentos da cabala, mas eu falo do original, o livro dos esplendores. E que vocês virem seus olhares para a alquimia, sempre foi dito. Esta boa notícia não tem nada de novo. É simplesmente a capacidade em vivê-lo. Porque não há mais véus. Não voltarei às circunstâncias, como chamar isso, astrofísicas, vamos dizer, do que se produz, do que se produziu no fim do sistema solar, no ano passado. Porque o sistema solar não é o mesmo. O sol, a lua, as estrelas, os planetas, as constelações, o que chamamos o cosmos, não são nada mais que um sonho.

Além disso, a palavra cosmos, em sumério é kusmus, quer dizer a pele de serpente. É um véu que foi posto, que da mesma maneira que no nosso coração, nós temos um envelope do coração.  Os chineses chamam isso de o mestre do coração. Nós em nossa anatomia chamamos isso de o pericárdio, o que rodeia o coração. A ruptura do pericárdio assinala a abertura do coração. Não só do chacra do coração, não só ao que chamamos a coroa ascensional do coração, mas do que chamei e nomeei o coração do coração.

Vocês são o centro da roda. Vocês são Deus. Como dizia Ma Ananda Moy, ou ainda Nisargadatta, Bidi, só há uma diferença entre vocês e eu, é que eu sei que sou Deus e vocês não sabem ainda que são. Não há mais criatura que criador, porque vocês são isto tudo.  Vocês não precisam de se lembrar das circunstâncias. Vocês não precisam de se lembrar das histórias.  Outras dimensões tem suficientemente insistido sobre as histórias, do confinamento, da curvatura do espaço-tempo. Isso tudo acabou.

Para aqueles que não me conhecem talvez nesta sala, pode ser efetivamente de arrepiar, não há salvador, não há mundo, não há dimensão. Não é preciso de mundo, vocês são o mundo, vocês são o sonho. Foram vocês que criaram o sonho. Como dizia Bidi, quando estava encarnado, a vida apareceu, e ela desaparecerá como apareceu. Ele dizia até, perdoem-me se a frase não é exatamente a mesma, O jogo eterno, o Absoluto, esteve sempre aqui e estará sempre aqui. A criação passará, O universo e o multiverso desaparecerão, que eu estarei sempre aqui. É a verdade, não é para julgar, acreditar, é para aceitar e sobretudo verificar, vivendo-o.

Depois, claro, como eu lhe disse, se você tem responsabilidade familiar não é questão de abandonar toda a gente. Se tiver uma doença, deste corpo, devem se ocupar dela. O sonho ilusório foram vocês que criaram. Tem que vivê-lo.  Mais em vivendo com esta boa notícia, tudo está resolvido. É isso ao qual estamos assistindo. Porque pensam que depois de dois anos, mas, sobretudo, há um ano, o mundo das empresas, o mundo econômico, o mundo do poder, estão mais a par do que nós do que se passa no universo, hoje, renderam-se a evidência, então eu sei que falaram de Nibiru, o basculamento, a reversão dos polos.

Mas é muito mais que isso. No nosso sistema solar não há só Nibiru.  Há também, sabemos que agora no nosso centro da galaxia, um buraco negro super massivo, e temos no nosso sistema solar estrelas mortas, anãs marrom que comem realmente a matéria. E sabemos hoje, que o buraco negro não é esse negro tal como nos apresentaram. Esse vazio no senso egótico, mas que é uma plenitude total. É o que disseram os místicos. Que seja Rumi, onde quer que olhemos, no oriente, no ocidente, os poetas, Khalil Gibran, por exemplo, nos disseram todos sempre a mesma coisa. Sabem, hoje no mundo onde estamos, Krishnamurti disse […] de suas obras: Enquanto o ser humano privilegiar, pôr a frente um sistema, societário, econômico, político, um sistema qualquer que seja como valor supremo, o humano se perderá.

É preciso posicionar o humano no coração, do que chamamos os 4 pilares: Humildade, simplicidade, ética e integridade. Adicionarei hoje a verdade. A verdade não é um ponto de vista. Ela não depende da consciência. Ela não depende de um futuro. A verdade é. Ela não corresponde a nenhum mundo, a nenhum pensamento, a nenhuma história, e a nenhuma dimensão. A resolução do mito da criação passa-se na Terra, neste corpo. Porque o sonho partiu da Terra. A semeadura do sonho teve lugar nesta Terra.

Além disso, as tradições ameríndias ou nos ensinamentos mais recentes falam-nos bem do quinto sonho. Nós somos o quinto sonho. Nós somos ao mesmo tempo o sonhador mas nós somos também os conceptores do sonho. O ano passado eu lhes disse, nós somos todos ABBA, anterior a criação. Eu seria louco comigo próprio se eu tirasse alguma vantagem, se eu tirasse algum prestígio, se algum dia vocês me vissem com alguma vestimenta cor de laranja. Não é preciso vestimentas. O que alguns espiritualistas não aceitaram o ano passado.

Quando eu viajava fora desse corpo e fora do mundo astral, eu podia vestir qualquer corpo de luz, como quando se muda de camisa. Eu viajei no corpo de luz do cristo, de um arcanjo, de Maria, de todo mundo, é intercambiável. Até o momento em que percebi que no fundo do sistema solar, indo lá realmente, que havia um espelho que era conhecido pelos astrofísicos, que o chamam o cinturão de Van Allen que está nos confins do que chamamos a heliosfera, quer dizer a radiação do sol, que vai até os confins do sistema solar.

Reenviava em permanência esses grandes arquétipos. Todos esses seres que realmente percorreram numa forma este mundo, para trazer uma mensagem mais ou menos alterada, mais ou menos verdadeira, foram desviados. E que todas as egrégoras, todas as assembleias de forças, mesmas as mais altas, tinham sido desviadas. Foi preciso, portanto, eu diria não destruir, não diria isso, porque não se pode destruir nada, porque é um sonho, mas descontruir o sonho. Foi preciso por fim a imagem espelho. O cinturão de Van Allen comporta-se como um plasma que reenvia as imagens, que reenvia as ondas em permanência.

Evidentemente isso ainda pertence à história. Mas, é como eu disse o que põem fim a história. Hoje precisamos verdadeiramente esquecer tudo o que aprendemos, não quer dizer que os conhecimentos vão desaparecer. Eu fiz estudo de medicina, tenho conhecimento da anatomia. Um físico tem o conhecimento de um átomo. Quando eu digo que é preciso desaprender, é que é preciso passar através de todos esses conhecimentos. Eles não vão desaparecer. Eles não vão ser esquecidos, mas vão passar para o segundo plano. E aí vocês estarão totalmente disponíveis, pela aceitação, pelo acolhimento, e viverão porque é evidente.

Evidentemente eu já há um ano viajo muito, desloco-me em toda parte, e vejo e revejo pessoas que não tinha visto já há muitos anos e observo, vejo todas essas pessoas em Agapè, todas essas pessoas que estavam numa procura de espiritualidade, seja no sofrimento, por diversas razões. Eu vi florir os lábios delas, vi o coração delas estando livres e é maravilhoso. E eu repito e tive a ocasião de dizer e repito hoje para vocês que estão aqui, se você não vive ainda, não conceba nem frustração, nem desejo. Aceitem simplesmente de ser por aqui. Não esperar nada, nada a pedir, e o viverão.

Além disso, para todas as pessoas que estão aqui e os que desejam, e é claro no seminário teremos a ocasião de fazer, vocês têm a ocasião de fazerem, poderão deixar se desejarem  ao pé de Cristina, o seu nome e o seu primeiro nome. O nome de nascimento e o primeiro nome (NT:aqui ele quis dizer o sobrenome e o primeiro nome) e esta noite as 23 horas se estiverem disponíveis. Disponível quer dizer estar deitados na sua cama. Eu proponho essa resonância Agapè ou esse fogo do coração sagrado às 23 horas esta noite. 

E eu nem preciso fazer às 23 horas, se tenho os seus nomes escritos, vai lhes mostrar que é uma forma de ultratemporalidade que o tempo é uma ilusão total. Basta pronunciar os seus nomes, não peço nada, não envio nenhuma energia, não recebo nenhuma informação e nem quero saber, e verão que se passa. Isto também faz parte da técnica sem técnica, ou da prática sem prática. Ainda mais uma vez não vejam aqui nenhuma superioridade.

Eu disse lhes, em Agapè a sua humanidade é total, não podem reivindicar nada, nem superioridade, nem um título de mestre do que quer que seja, mestre do que? Mestre do sonho? Mestre da ilusão? Isso não quer dizer nada. Eu sou simplesmente Jean Luc, uma pessoa, é só, nada mais. Eu comecei, além disso, muitas vezes as minhas viagens, seja ao Quebec ou em outros lugares, por estas mesmas palavras. Eu não sou nada mais que vocês. Eu não estou nem em cima nem em baixo, eu estou simplesmente dentro, como vocês estão dentro. Dentro aqui (NT:apontando o coração) e em cada um, é a mesma coisa.

Claro que o ego nunca poderá aceitar. A consciência procurará sempre negociar. Mais vocês não são nem o ego, nem a consciência, nem a alma. Vocês não são nada de qualificável, porque vocês são ao mesmo tempo tudo e nada. O que dizia Bidi: “Quando eu vejo que eu sou tudo, é o Amor. Quando eu vejo que não sou nada, é a sabedoria”, não há outra via. Todos os caminhos espirituais, todos os movimentos espirituais não são nada mais que iscas e, portanto, não tínhamos outra escolha nem de outras possibilidades desde há muito tempo. É o fim do que podemos chamar evolução, é o fim das ilusões, é a descoberta do que chamei o Amor Nu, que não depende de nenhuma condição, nem de nenhuma circunstância. Para isso vocês não precisam fazer nada, só precisam ser.

Eu não estou aqui falando do eu superior (SI) que se glorifica do ser. Bidi disse no fim de sua vida que até o eu superior (SI) é uma burla total. É o último extrato do que eu chamo o orgulho espiritual, de se acreditar em alguma coisa ou de se acreditar ser alguém. Não, vocês não são alguém, vocês são todos os outros. A individualidade é um mito, tudo está interligado, não só nesta Terra, mas em todas as dimensões. Porque tudo está aqui (NT: JL aponta para o coração), não há nada lá fora, nem em nenhum lugar.

As pessoas que assistiam as canalizações ao vivo, antes de 2012, os médiuns, os clarividentes viam claramente um arcanjo que descia, essa forma de luz branca de 2.40 metros de altura que descia realmente e depois apareceu Bidi. Bidi o horror para muitos porque já não havia aquela forma arcangélica. Era a luz negra. Mas a luz negra não é a sombra.

Vocês tem hoje um cientista que já ouviram falar certamente, que se chama o doutor Eben Alexander, muito conhecido, um neurocientista de muito alto nível. Ele fez uma septicemia e depois as bactérias comeram o seu cérebro. Ele já não tinha mais nenhum neocórtex, então vieram lhe desligar (da máquina de suporte de vida) e ele voltou e o seu cérebro se reconstituiu numa semana e hoje ele anda a viajar pelo mundo inteiro. E ele nos diz o que? Exatamente a mesma coisa com palavras diferentes. E Eckhart Tolle emprega estas mesmas palavras. E há muitas mulheres que hoje falam também. Não posso citar todas elas. Uma que já faleceu e eu gosto muito é Christiane Singer. Yolanda de Serrano.

Em todos os países do mundo tem homens e mulheres que vivem isso. A finalidade não é, sobretudo, criar um movimento, uma religião ou o que quer que seja. A finalidade do Amor é a de espalhar a boa notícia. A boa notícia não precisa de discurso mesmo se estou aqui falando. Ela precisa que vocês estejam aqui. Ela precisa da sua disponibilidade, do seu acolhimento, e a evidência se faz aparecer. Todo o resto é supérfluo, em relação a isso.

Ainda uma vez mais não compreendam de maneira amputada. O sonho deve ser vivido a fim de se despertar. Não ignorem que nós estamos em fase de um processo de extinção global da vida sobre a Terra. Não é preciso de profecias, é oficial por toda parte. Só aqueles que não querem vê-lo, que fazem um pouco, o que chamamos de avestruz.  Mas, além disso, há um enorme progresso. E a prova é, nós decidimos há um mês, com uma amiga e outras pessoas, de criar os primeiros encontros internacionais Agapè. Eu não falo aqui que o Jean Luc Ayoun que vai falar estou falando verdadeiramente de um grande encontro com milhares de pessoas religados pelas mídias em todo o planeta. E para surpresa, tudo isso acontece sem esforços, em todos os níveis.

Os indivíduos de todos os países do mundo chegaram, o mecenas chegou, com dinheiro e tudo se pôs no lugar como se deve ser. Portanto essa Agapè ressonância, a rede Agapè ressonância, ou Agapè ressonância, simplesmente foi desenvolvido. Esta ressonância agora está presente, como eu lhe disse não só em todos os países, mas em todas as estruturas sociais. É indubitável. Mesmo se há muitos que pensam, mas deixemos que pensem, que tudo vai recomeçar depois. Não tem nenhuma importância.

Eu desafio quem quer que seja, vivendo Agapè, de se projetar em qualquer consciência, qualquer mundo, ou qualquer dimensão que seja, porque em Agapè vocês estão completos, vocês estão inteiros, é o estado natural. Todo o resto é um sonho. Portanto eu tentei sobrevoar um pouco para aqueles que conhecem o que eu repeti incansavelmente já há um ano. Mas tentando sempre trazer um esclarecimento e também uma simplicidade maior.

Claro tenho a minha cabeça bem cheia, mas não confundam o mental e o intelecto . Olhem para Nikola Tesla. Um intelecto brilhante. Ele não tinha mental. As pessoas tem a tendência, em todo caso na França, em confundir o mental com o intelecto. Não tem nada a ver, nada. O mental pertence a pessoa, o intelecto não tem nada a ver. Junta-se em algum lugar ao que chamo de inteligência da Luz,  que Bernad de Montréal , no Canadá chamava a inteligência pura. É a mesma coisa. É a inteligência da Luz, ou a inteligência simplesmente, isso é o intelecto. O mental é outra coisa. Vocês podem ter um intelecto pobre ou rico, e podem ter um mental muito forte. O mental não tem nada a ver com o intelecto.

E, além disso, quando vocês vivem Agapè, vocês veem isso claramente, o seu mental. E, além disso, o período daqueles que vivem Agapè, do meio de agosto até alguns dias, o mental estava horrível. Mais isso se via.  Portanto não havia possibilidade de se identificar. Eu faço uma pequena referência e acabo aqui, era o que dizia o Cristo, “Vocês estão neste mundo, mas vocês não são deste mundo”. E eu acrescentarei que vocês não são de nenhum mundo, qualquer que sejam as suas origens estelares, qualquer que sejam suas linhagens.

Lembrem-se, lhes contaram uma história que põem fim a história. Isso foi escrito muito antes da criação esta frase de Bidi quando era vivo, que é um lema para mim, eu não repito como um mantra, mas é evidente no desenrolar dos meus dias, ”Tudo que deve acontecer, acontecerá, faça o que fizerem. Tudo que não deve acontecer, não acontecerá, faça o que fizerem.” Isso alivia toda tensão e os tornam disponíveis, e permite-lhes acolherem o que é. Não é a sua pessoa, é o instante presente.

Nem posso falar mesmo de presença, mesmo se se fala de presença ou do eu superior (SI). Porque em definitivo é uma ausência. Vocês veem o sonho, vocês vivem o sonho, mas vocês não se deixam enganarem. Isto os torna humanos, e os tornam amorosos. E não podem fazer de outra maneira. Não é um esforço, não é uma conduta moral, é a simplicidade do que se vive. Não há esforço a fazer. O esforço é a resistência. O esforço é sofrimento. Guardem os seus esforços se precisam de se ocupar deste corpo. Sejam pela química, ou cirurgia, as medicinas hindus, pouco importa.

Em vivendo Agapè existe uma dissociação total, não só de identificação ao corpo, mas também de identificação as energias, de identificações as percepções, as visões e as projeções. Vocês já não se enganam mais, e aí vocês são verdadeiros. E vocês sentem esse fogo que está no peito, que sai a profusão sem fazer diferença entre o pior dos canalhas e a criança a mais adorável. Não podemos fazer nenhuma diferença. Nós não podemos nada, é uma plenitude, que eu a qualificaria de nunca está cheia. Porque se enche a cada minuto.

Então, não vejam aí um Jean Luc Ayoun que está em estase fora do mundo, não, não, eu estou aqui presente. Plenamente amoroso, plenamente vivo. Posso jogar um videogame. Posso ir ao cinema. Posso comer carne um dia, por que não. Posso fazer amor. Eu posso me pôr em cólera também, como um bom carneiro (Áries no zodíaco) que sou. Mas eu não me engano.

Lembrem-se, tudo ao que se apegam, lhes agarram. A única possibilidade: aceitem que não podem compreender e o viverão. E então compreenderão, mas não antes. Larguem todas as pretensões, a querer explicar, a querer ver uma lógica, no sentido humano. A verdade não é deste mundo. A verdade não é de nenhum mundo. Mas mesmo assim o sonho está aqui. Então como é que fazemos? É precisamente não fazer nada. Deixamos ser a vida.

Eu tomei um exemplo dos primeiros encontros internacionais Agapè, no mês de abril. Uma fundação foi criada, e as pessoas chegam de todos os países do mundo para participar, que vivam ou não. Portanto é isso que é a boa notícia. Deixem o resto seguir o curso.

O evento, ele nunca teve tão próximo como agora. Mas eu diria que não tem importância nenhuma. Vocês não podem estar no amanhã e estar aqui agora. Compreendem bem isso. Vocês não podem ocupar o seu intelecto, o seu mental, a sua consciência com o amanhã. Se vocês pensam no amanhã, vocês não estão no agora.  Não compreendam o contrário. Quando viajo, sou obrigado de planejar, de comprar a passagem, de ter uma agenda. Mas isso concerne à pessoa. Eu não decido nada. Eu sigo o que a vida dá ou toma. É muito difícil para quem tem o intelecto muito forte de aceitar isso. Eu consigo isso completamente.

Eu era assim. Mas a partir de um momento são obrigados a compreender quando largam, quando estão cansados de sofrer, tudo lhes é dado em abundância, mas não segundo ao que vocês querem, mas segundo aquilo que é. A partir daí vocês estão realmente neste estado natural. Pode-se resumir isso, porque Teresa de Lisieux chamava o pequeno caminho, a via da infância. Eu diria mesmo que hoje é a única via. Todas as outras vias são sem saídas. Isso não lhes impedem, muito ao contrário, de estar plenamente aqui. De fazer as suas compras no supermercado, de fazer os seus cheques para pagar os impostos, de discutir com o marido e com os filhos, não lhes impedem de sofrer.

Pensar que um liberado não sofre?! Eu bem disse, [...]durante anos, vocês sentem a dor mas vocês não sofrem, isso é para o corpo. Mas o sofrimento, quando ele chega, qualquer que seja, se vocês aceitarem, não quer dizer não tomar um medicamento, não faça me dizer aquilo que não disse, não compreendam ao contrário. Se vocês aceitarem, sem se questionar, vocês são livres. Mais uma vez, não dispenso de se ocuparem com os seus corpos, da sua vida pessoal. É uma real transcendência do ego e da pessoa.

Eu sei que nos ensinamentos dizem que é preciso destruir o ego, é preciso purificar o ego. Larguem isso, deixem o ego tranquilo. Vocês não o são. Como vocês querem encontrar uma solução em qualquer coisa que é irreal, que não faz mais que passar e que não pode conhecer a verdade. Tudo isso está explicado pelas canalizações, pelas neurociências, pela energética, pela química.

Quando eu falei de algumas moléculas, que se chamam o enteógenos. Quando eu expliquei, por exemplo, que uma molécula é capaz de pôr fim instantaneamente o mito da individualidade. Quando vocês tem moléculas que são conhecidas dos cientistas como a DMT (Dimethyltryptamine), é o que existe em alguns cogumelos alucinógenos. Vejam bem, hoje somos capazes com uma injeção intravenosa desta molécula de pôr fim ao sofrimento, a depressão. Nós somos capazes hoje com campos magnéticos, com bobinas de indução magnéticas que se põem em cima da cabeça, por exemplo, o que se chama o capacete shakti (NT: O capacete de Deus), do professor Michael Persinger, de Vancouver no Canadá. Ou ainda de certas equipes australianas. Nós somos capazes através de alguns campos magnéticos transcranianos de nos tornarmos livres, instantaneamente.

Quando sabem que há, que existem outras moléculas que são estudadas hoje que se originam das plantas, que chamamos de salvinorina (NT:composto encontrado na salva divinorum, uma planta rara do México) que é capaz de pôr fim numa injeção a ideia de se crer ser uma pessoa. Olha hoje aprendemos na escola que temos cromossomos, que nós temos um adn, e até alguns anos, a lei da evolução, de Mandela, de pseudos cientistas do século passado, que nos diziam que a genética era fixa. Não há nada de mais falso. Sabemos hoje, criamos mesmo uma ciência para isso, que chamamos de epigenética, que nos diz que o adn reage ao nosso pensamento, a cor de uma peça, de um quarto, das nossas emoções, e o que tomamos por crença de que a mutação genética de um adn  levava  milhões de anos, é falso. Isso se produz instantaneamente.

Tudo se descobre atualmente, a todos os níveis. Se eu tomo, por exemplo, a medicina, que é um mundo que frequentei como médico, nos ensinaram na escola de medicina que o mais importante era, sobretudo, baixar o colesterol, mas não pior idiotice de querer fazer baixar o colesterol, não há nem bom nem mau colesterol. O colesterol é a vitamina do cérebro e da consciência. Além disso, se sabe muito bem que uma pessoa com a idade avançada, uma pessoa idosa, vai morrer, o primeiro sinal é a baixa do colesterol no sangue. 10% do orçamento das seguranças sociais de todos os países são empregadas para fazer baixar o colesterol. É uma burla total.

Sabemos hoje de maneira formal, que os melhores antibióticos, é o agente coloidal e o alho. Muito mais superior, dez vezes mais superior que todos os antibióticos. A verdade está estourando em todos os níveis. A luz esclarece tudo. Vocês veem através da pedofilia, do satanismo. Vocês veem tudo que estava sendo escondido, está sendo revelado. Mas não devemos estar animados com o espírito de vingança, tem que se ver e é só isso. Aceitem de ver, não reajam. Porque a reação alimenta a dualidade em todos os níveis. Se não houver reação, mesmo se é difícil para o ego, vocês só constatam que a falta de reação, estou falando de uma maneira bem geral, na França, nas empresas, no coaching (treinamento) é o que se chama a proatividade. Essa proação não é uma reação. 

Eu desenvolvi um capacete científico, de tecnologia, dos quais eu não falei na época do AD, que corresponde ao que chamei o metamodelo da regulação do vivente. É um metamodelo psicológico que aplica a mecânica do corpo e do psíquico.  É alguma coisa que me mostrou também, através do meu intelecto, não falo de visões nem de percepções, nem de canalizações, mais por um trabalho muito concreto, que toda essa assemblagem que se chama ser humano, não é nada mais que uma máquina. E é só. Ao qual habitamos. Como dizia Bidi, é um saco de carne, mas é também um templo. São as duas vertentes. Acho que já falei muito e ainda não lhes deixei a palavra. Então lhes proponho de fazer uma pequena pausa de 15 minutos e depois não falo mais e deixo vocês falarem. Eu respondo.

Então retornaremos ao vivo em 15 minutos.




 ***



https://apotheose.live/blog/2019/09/20/le-direct-avec-jean-luc-ayoun-partie-1-portugal-19-septembre-2019/
 
Transcrição e Tradução: Alberto Cesar Freitas

Fonte da Imagem: https://www.facebook.com/groups/293893747352484





11 comentários:

  1. Gratidão ao Alberto pela transcrição e tradução.

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  2. Quero apresentar aqui minha infintita gratidão a você Manoel Egídio e a todas as irmãs e irmãos que vem reaizando esse magnífico trabalho nas postagens, nas suas traduções , nos seus testemunhos, e nas suas leituras, aqui nesse blog do Últimas Leituras, como no facebook e outros. Apresento aqui também minha infinita gratidão a Graça ( a tradutora portuguesa oficial dessa conferência em Portugal) que me ajudou muitíssimo no decorrer desta transcrição, e com certeza nas outras transcrições ainda por virem . Meu acolhimento em gratidão a toda equipe que realizou e realiza este magnífico trabalho durante esta Conferência em Portugal. Gratidão a Jean Luc Ayoun,a Oma, a Bidi e a todos intervenientes. Aqui não tenho mais palavras , mas um coração aberto de infinita gratidão. AGAPÈ!!!!
    Alberto Freitas

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    1. Alberto, você tem sido um presente dos mais diferenciados, fazendo com que o Últimas Leituras chegasse tão firme nessa reta final. Portanto, nossa gratidão a você é igualmente infinita !!!

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    2. Rendo Graças!!!
      E a sua valiosa colaboração Alberto.
      AGAPÈ !!!

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    3. Muito obrigada do coração Alberto.
      Graça

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  3. Quando o inacreditável, É Realidade... A Alegria, é infindável...

    Gratíssima, a todos os "COLABORADORES"!


    Enfim: "AGAPÈ"

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  4. Ágape Ágape Ágape Phahame Phahame Phahame

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  5. Muito obrigada pela mensagem linda aqui em Portugal pois a minha busca por tudo o que não é visto mas sentido no coração e imensa mas ao ouvir as palavras ditas fico muito feliz por ter compreendido melhor

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  6. Obrigado.
    Mensagem vibrante...
    Ágapè, alegria e paz.

    Pedro

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  7. SEM PALAVRAS , INCRÍVEL
    Grato Alberto Cesar , Manoel
    Rendo Graças

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  8. Gratidão.
    Excelente, o mais interessante que parece que eu já sabia e tenho certeza que é a nossa verdade.
    Obrigado estou a caminho.

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