Áudio Original :
Jean Luc: Bom
dia a todos. Antes de começar, agradeço antes de tudo a equipe de organização
Lead Your Self e com certeza a vocês que estão presentes.
Portanto no primeiro tempo o que chamamos de
conferência, não será uma conferência acadêmica, mas muito mais eu diria
interativa.
Antes de lhes inundar-lhes de palavras e de discursos
vamos construir juntos esta conferência, segundo o que vocês têm vontade de
perguntar, o que têm vontade de questionar ou de dizer.
Muitos dentre vocês aqui, em todo caso, parecem conhecer
o trabalho do Autres Dimensions, desde há muito tempo. E esses que seguiram já
há muito tempo, viram que há uma forma de acabamento, de finalidade, deste
processo que era um ensino e uma história, que fez intervir muitas entidades.
As coisas mudaram bastante desde há mais de um ano,
porque hoje o mais importante não são os discursos, não são as canalizações,
não são as explicações, não sou eu, mas são vocês. O importante, o que chamamos
Agapè, eu diria é a boa novidade. Esta boa novidade não é um anúncio, ela não
se trata de movimentos, nem a nenhum agrupamento social ou espiritual, mas é
algo que se vive.
E esta boa novidade, que é, portanto, Agapè, é que qualquer
pessoa, sem nenhum pré-requisito, sem
nenhuma condição prévia, hoje tem a mesma capacidade, a condição de respeitar
eu diria algumas condições prévias, de viver esta boa novidade.
Com certeza, eu já expliquei ao longo e em todas as
direções os processos que acompanham esta descoberta do estado natural, que
seja em neurociências, ou que seja em neuroquímica, ou ao nível energético com
certeza, foi meu domínio durante muito tempo, houve uma longa maturação. A
descida do que foi chamado o supramental por Sri Aurobindo, ou ainda pelas
profecias do Peter Deunov. Mas qualquer que seja a sua cultura, religiosa,
energética, espiritual, a boa notícia é que tudo depende só de vocês.
Compreenda que eu não falo da sua pessoa, eu não falo da
sua história, não estou falando de algum futuro, mas do que está aqui no
momento presente. Desde o momento em que aceitam, desde o momento em que não
reivindiquem nada, desde o momento que aceitam acolher o que é.
E quando eu digo acolher, é uma palavra que eu repito desde
há muito tempo, a aceitação, o acolhimento, lhes permitem, se porem isso em
prática, eu diria instantaneamente, realmente, de serem libertados, do que os nossos
irmãos orientais chamam de Maya, ou ilusão, e de encontrarem instantaneamente
seu estado natural.
Há muitas poucas condições, é só decidir, de acolher, de
aceitar, e de não reagir, mesmo se a pessoa reage, e é normal que a pessoa
reaja. Mas é assim que vão descobrir a verdade. Nunca houve ninguém, o conjunto
da criação é um sonho. Nós todos simplesmente esquecemos quem nós éramos.
Houve frases que foram dadas por autores, e uma que para
mim resume perfeitamente, o que nós chamamos Agapè, e é verdade. Todos aqueles
que viveram e nós somos muitos, cada dia mais numerosos, a descobrir e a viver
que nós somos realmente uns nos outros, nós estamos realmente uns nos outros, e
o que nós chamamos desde o nosso ponto de vista pessoal o vazio, não é nada
mais que o que permitiu a vida.
É o que nós somos. Nós somos eu diria realmente e
concretamente, uns nos outros. Não há nem eu nem vocês, e, portanto, vocês
estão em mim como eu estou em cada um de vocês, com a mesma intensidade e a
mesma reciprocidade.
Eu não posso lhes convencer mesmo se muitos entre vocês
que seguiram naquela época Autres Dimensions
perceberam claramente esta vibração, esta luz que eu transmitia. E
depois em razão de algumas circunstâncias, que como eu disse datam de um ano,
eu diria o véu coletivo do esquecimento dissolveu-se.
Evidentemente aí também são palavras que eu empreguei
muitas vezes. O sonho está aqui sempre, mas nós somos muitos a saber que
estamos sonhando. Somos cada dia mais numerosos a descobrir a verdade, e só há
uma.
Nós somos puro Amor, somos anterior a consciência, somos
anterior a qualquer forma, e sobretudo, o outro é eu, como eu sou o outro. Não
é uma ideia, não é um conceito, não é uma energia, não está ligado à consciência,
mas ao que eu chamei, Bidi primeiro, há muito tempo, o Absoluto, o parabrahman,
a A-consciência e não a inconsciência. Foi a partir daí que vocês revelam em
vocês a verdade.
Lembre-se que vocês não podem procurar o que vocês são.
Lembre-se que não há esforço a exercer, que nada desta pessoa que são, nesta
forma, precisa ser melhorada ou transformada, a não ser para um conforto
pessoal, mas que a verdade não depende de sua saúde, ela não depende de qualquer
elevação vibratória, ela não depende de qualquer percepção, não depende de qualquer
visão, mas simplesmente a aceitação da evidencia.
Evidencia que a pessoa nunca poderá conhecer. E como
veem aqui somos bastante como sempre a ter feito um longo caminho espiritual,
feito atrás de nós, de muitas buscas, e é precisamente isso que hoje deve ser
largado.
Em resumo um termo psicológico, eu diria que a forma que
nós habitamos a consciência, a história, e mesmo a supraconsciência, não é nada
mais que sonhos. Tudo que passa não é verdade. É como eu diria, os taoistas, os
chineses, o Tao, o centro da roda, que nunca se moveu, que sempre esteve aí.
Descobrir isso e vivê-lo, pela aceitação, por Agapè, põe
fim como diria Bidi, a falsidade, a falsidade da espiritualidade e a falsidade
da consciência. Claro, se diria, é a minha consciência que fala, mas também
tanto o meu mental como a minha consciência não dirigem mais a minha vida. É a
vida ela própria que me dirige. É uma rendição sem concessões ao que é. É o que
Eckhart Tolle chama o instante presente.
Se viverem o instante presente, não fosse o momento de
uma respiração, encontraram instantaneamente o estado natural. Este estado
natural é o estado de Agapè. É um estado de Amor natural e real que não é um
sentimento, que não é uma energia, que não é uma vibração, mas que é a verdade.
Seu amor é idêntico e igual para tudo aquilo que veem, para todas as formas.
Não é uma ascese, não é uma mestria. O tempo dos mestres já passou. Tiveram a
utilidade que tiveram. O tempo dos instrutores também já passou porque a boa
novidade está aqui.
Quando eu digo está aqui ela está presente na Terra. Mas
ela está antes de tudo presente no meio do seu peito. Com certeza eu diria
centenas ou mesmo milhões de anos que nos dizem que tudo está dentro, que nos
dizem que só o momento presente é que existe, que só o Amor é que existe. Mas
quem o realizou até agora? Muitos poucos indivíduos.
Hoje a evidencia do Amor não depende de nenhuma crença,
de nenhuma energia. Eu lhes disse, de nenhum pré-requisito, de nenhum esforço,
mas simplesmente de uma aceitação. Aceitem o que é. Que isso concirna a sua
história, que isso concirna a uma doença, que isso concirna ao seu estado
mental, que isso concirna ao seu carma. Isso concerne só à pessoa. Ora vocês
não são apenas essa pessoa.
O simples fato de lembrarem-se cria a vivência. Com
certeza aqueles que conheceram Autres Dimensions, mais que nunca, Hic e Nunc,
os quatros pilares do coração, que naquele momento era uma compreensão, uma
ascese, um trabalho, ainda é da atualidade, mas isso se realiza sem nós,
diretamente.
É muito difícil de falar da verdade. Porque na verdade
não há visão, não há histórias, não há ninguém, não há formas, não há
consciências, só há beatitude eterna,
este estado, por exemplo, que falou Ma Ananda Moy e muitos outros e que hoje é
revelado.
Esta boa notícia é interior. Está presente tanto a nível
neurocientífico, já há provas, que no mecanismo químico, até mesmo no mecanismo
da consciência. A informação do tempo zero, que é a beatitude, o Absoluto, não
depende se não de vocês. O que é que depende de vocês como pessoa precisamente
é não ser somente essa pessoa.
Eu lhes repito: que a aceitação e o acolher, são antes, de
mais nada. Com certeza isso não impede de se ocupar da doença do seu corpo, da
sua cabeça e dessa pessoa. Mas também tem que tornarem-se disponíveis. Esta
disponibilidade não é uma questão de tempo, nem de circunstâncias. São os
últimos mecanismos da consciência que estão sendo esclarecidos.
A consciência, em termos psicológicos, Bidi falava de
burla, de doença, em termos mais medidos, ponderados. Eu diria que a
consciência na sua totalidade não é nada mais que uma projeção neste sonho.
Sabem talvez que as testemunhas são muitas, de irmãos e
irmãs entre nós, que vivem a verdade. As testemunhas são muitas. E quanto mais
aceitarem, mais se viverá este estado natural. De fato é muito simples.
Que seja a consciência, a supraconsciência, que seja a
energia, que sejam o que possam ver com os seus olhos, no seu interior, não são
nada mais que coisas que passam. Nós nunca passaremos. Lembrem-se é só
lembrarem-se. Mas esta lembrança não está inscrito na pessoa. Está inscrito
simplesmente no que eu chamei com a conotação efetivamente um pouco para alguns,
assustadora, o sacrifício. O sacrifício da ilusão não pode ser só a sua vida, a
sua história, mas ser a vida, sem mais nenhuma história.
Claro o que já foi ensinado certamente que não nas
religiões, mas em certas filosofias, da não dualidade, que seja do tantrismo de
Cachemira, que seja no advaita vedanta, ou no que como se chama o neo advaita.
A energia é um laço, uma ponte, essas energias vocês sabem para aqueles que
estão juntos, muitas estruturas energéticas se ativaram. Não vou falar dos
novos corpos, do corpo de eternidade, das portas e das estrelas. Não digo que
isso é inútil, mas que hoje essa novidade é tão simples que nem precisamos decorar.
Não precisamos mais de acompanhamento, mas, precisamos de partilhar. Precisamos
de testemunhar. Porque estamos uns nos
outros , como eu disse, e mesmo aqueles que, por razões que lhes são próprias,
pelas suas feridas, pelos seus sofrimentos, pelas suas memórias, por suas
crenças pessoais, num salvador ou numa religião, ou no carma, tudo isso diz
respeito só a pessoa, e a alma, que não é o que nós somos.
É isso que nós […] e hoje é preciso realmente parar o
tempo, eu não falo de meditação, eu não falo de subida vibratória, mas
realmente no sentido mais nobre de uma
forma de fraternidade. Quando se vive Agapè , não se pode mais fazer diferença,
segundo o que veem, segundo o que sentem, segundo o discurso, entre qualquer
outro ser ao qual se dirigem, porque vocês vivem realmente que tudo isso passa
dentro de vocês e que é precisamente em cessando de querer projetar cenários,
projeções do futuro, na ansiedade de resolver o que quer que seja, da sua
história, das sua memórias, das suas feridas, que justamente você é livre.
Então nós experimentamos, muitos irmãos e irmãs, que a
verdade só pode ser vivida, nunca a pessoa poderá aceitar. Ela pode aceitar
intelectualmente, mas não é por isso que ela vai viver. É realmente o
desaparecimento de crença, julgando-se uma pessoa, um indivíduo que põem fim a
esta falsidade. E que lhes torna realmente neste Amor Agapè e que não pode ser
confundido com nada mais, com nenhum amor humano, com nenhuma energia, com
nenhuma história. A partir deste momento você é livre. Isso sempre esteve aqui,
mas nós tínhamos esquecido.
Hoje apresenta-se através das testemunhas, através das
vivências de uns e dos outros e chegamos todos a mesma conclusão e a mesma
vivência sobretudo, qualquer que seja as nossas histórias, qualquer que seja
nossas feridas. É o fim irremediável de toda a crença. É o fim definitivo de
todas as ilusões, de todas as projeções, e a partir daí com surpresa
constatamos intimamente que esta liberdade é total, qualquer que seja a sua
idade, ou o que restou como crença.
Eu lhes disse que somos muitos. Esta progressão é cada
vez mais rápida, ela concerne todos os setores da vida, não só o indivíduo, mas
também a sociedade, as empresas, a política. Evidentemente, neste mundo, ainda
há muitas projeções. Então se estão no medo, vocês vão se tornar sobreviventes,
vão tentar se prevenir do que se está acontecendo. Se são filósofos, vão falar
de colapsologia, se são sociólogos, vão falar do desabamento da sociedade, se
estão no mundo das empresas, a palavra empregada, há pouco tempo, dois anos, é
a disruptura. Na França essa palavra foi transformada. Ela se chama a
disrupção. É ensinada nas escolas de comércio. O meu próprio filho faz formação
sobre a disruptura nas melhores escolas de comércio.
São todas as partes da sociedade que são confrontadas a
essa boa novidade. Como dizia Eckhart Tolle recentemente, o fim do mundo é uma
excelente novidade. Porque a partir daí só resta o Amor. E quando vocês vivem o
Amor Nu, vocês não podem mais serem enganados. Nem aderir a qualquer futuro.
Vocês estão acordados. Vocês não estão mais submetidos às crenças, não são mais
submetidos ao mental, mesmo se ele está presente, e estará presente até o
último momento. Mas como eu lhes disse vocês já não se deixam enganar.
Claro este estado de Agapè, não vai consistir nestes
tempos a fazer como Ma Ananda Moy de ficarem muitos anos na mesma posição em
beatitude. Mas muito mais em partilhar de todas as maneiras possíveis esta boa
notícia, nos indivíduos, em todas as organizações.
O importante nesta fase é de está já informado, mesmo se
ainda não o vivem, mesmo se o recusam, já o ouviram e o viverão,
necessariamente. Se não for imediatamente, será necessariamente no fim legítimo
de toda vida. Nos tempos passados, por exemplo, o Bardol Thodol, o livro dos
mortos tibetanos, o livro dos mortos egípcios, mais próximos de nós temos muitos
médiuns que nos descreveram uma vida pós-vida. Muitos irmãos e irmãs fizeram o
que chamamos experiência de morte iminente, em inglês NDE. Eu pesquisei muito
sobre estes estados. Tudo isso não corresponde que só a ilusão. Este estado
natural que falo hoje, eu sei e digo e estou vendo nesta sala que já há muitos
que o vivem, e todo mundo é chamado a vivê-lo.
Antes de lhes deixarem a palavra gostaria que vocês
retenham que o estado natural não pode ser uma busca, não pode ser um
questionamento, não pode ser um desejo, não pode ser uma vontade, que seja
pessoal ou da alma, mas é uma rendição sem condições a aceitação do que está
aqui. Você não tem mais nada a fazer.
Com certeza poderia lhes explicar sobre o bordo da
neurocientífico, energético, vibratório, mas isso não os permitiria viver. E
satisfaria algures a pessoa. Mas retenham, sobretudo, que o importante é aceitarem
o que está, o que é. Não peço para conhecerem o que é, não peço para
compreenderem o que quer que seja. Isto não pode ser compreendido, só pode ser
vivido, e a vivencia é a compreensão de que nada mais pode se aproximar disso.
Hoje, a postura, não encontrei melhor palavra, há outras
talvez, para lhe demonstrar pela sua experiência pessoal que vocês são
anteriores a toda consciência, é a aceitação. É o famoso fiquem tranquilos.
Claro que se vocês tiverem que trabalhar, trabalhe. Se tiverem que fazer uma
limpeza, façam uma limpeza. Se tiverem que se ocuparem das crianças, é da sua
responsabilidade pessoal. Mas no que diz respeito ao que são, isso não pode
funcionar assim.
É preciso parar toda a busca. É preciso ver claramente o
que nos anima, uns e os outros, as crenças, a esperança, às vezes também o
desespero. Aceitem de largar isso tudo e acolher o que está aqui. Vocês
recuperarão a sua pessoa depois.
Eu insisto desde já, como antigo médico, eu falei do advaita
vedanta, não dualidade. Essa via não dual, sobretudo para um ocidental, implica
riscos que é um sintoma psiquiátrico que chamamos de desrealização. São pessoas
que vão falar do corpo deles na terceira pessoa. Vão dizer, este corpo vai
tomar um café. Isto se chama uma desrealiação.
Agapè não perde tempo com nenhuma fuga do real, mesmo se
é ilusório. É ao contrario, uma inserção total no sonho. Mas a grande diferença
é que nós sabemos que sonhamos. E sabemos que outros irmãos e irmãs, que são
nós, realmente nós, porque vivemos todas as vidas, não só as nossas, mas todos
os possíveis, de todas as criações.
Tudo já foi sonhado. Nós não fazemos mais que percorrer,
em todo caso, acreditamos, um caminho. Não há caminho, só há a vida. Esta vida
não precisa de forma, mesmo que aqui nós chamamos de vivo o que está animado, o
que tem uma forma. Nós somos só Amor. Claro nós habitamos uma forma, nós
habitamos uma história e um sonho, mas o simples fato de aceitarem os revela a
si próprios. Vocês não precisam de Maria, de Buda, de Jesus, de mim, de
qualquer pessoa. Só precisam de vocês mesmos.
Eu repito: isso não é um jogo de palavras. Não há
ninguém. E é justamente porque nós vivemos que estamos uns nos outros que nós
vivemos realmente que nunca houve ninguém e que todos estes sofrimentos, todas
essas alegrias que passam, que nos atravessam, que nos animam e que nos fazem
morrer, não são mais que jogos.
Eu lhes repito: nós temos simplesmente esquecido. Claro
que ainda podem perguntar para aqueles que ainda não o vivem, o que é que isto
muda? Muda tudo. Porque a partir deste momento, sem esforço nenhum, vocês estão
em permanência no instante presente. Vocês estão em permanência disponíveis,
qualquer que seja as suas ocupações, qualquer que sejam as dores, qualquer que
seja as apreensões, vocês são portadores da boa novidade.
Além disso, muitos aqui sentiram entrando nesta sala,
sobretudo aqueles que prepararam a sala, mas não se sente só unicamente nesta
sala, porque estamos aqui algumas dezenas, algumas centenas a olhar ao vivo, e
a nossa intenção de acolhimento, de escuta, cria este campo que é um campo de
ressonância fractal, que se difunde sem noção de tempo e espaço o famoso tempo
zero. E o torna accessível nestes momentos privilegiados a toda gente.
É por isso que a propagação da boa novidade a nível dos
indivíduos, de grupos sociais, das empresas, de todos os sistemas que existe
neste mundo estão agora prontos a ouvirem esta verdade. Claro o ser humano
precisa sempre de organizar, de planejar, mas o nosso papel como indivíduo
encontrando o estado natural, é simplesmente de estar aqui.
Se vocês estão aqui, quando digo que estão aqui, é aqui
e agora, livres de todas as projeções, livres de todos os desejos, se você
acolher, você o vive. Claro, como eu disse, organizamos estas práticas sem
práticas, que eu tentei explicar no vídeo, mas que só se pode fazer em
seminário, em trabalho prático, não posso fazer em conferência.
Evidentemente sabem também que muitos irmão e irmãs, não
unicamente só nas redes sociais, organizam o que chamamos de o fogo do coração
sagrado, de ressonâncias Agapè que permite de distribuir a boa novidade. Lembre-se
que esta boa novidade não pode ser um discurso, não pode ser alguma coisa que
nós nos possamos apegar. Não podemos compreender com a ferramenta mental, não é
possível. É a vivência que cria a compreensão, e isso nos tornam alegres. Isso
os satura de alegria, o que quer que diga a sua pessoa. Porque a pessoa estará
aqui até o último dia. Enquanto respirarem a pessoa estará aqui. Mas vocês
sabem que não são essa pessoa. Esta pessoa torna-se simplesmente o veículo da
manifestação do Amor.
Não vejam aqui nenhuma mestria, nem nenhuma
superioridade. Como disseram e repetiram, por exemplo, mestre Philippe de Lyon
em França e mesmo Ma Ananda Moy também dizia a mesma coisa, e muitos outros,
eles diziam o que? Eles diziam que eram Deus, eles diziam que eram toda a
manifestação, todo o invisível, e é verdade. Esta boa novidade, fizemos a
excursão, uma prática sem prática, que não pode criar Agapè, mas que relaxa a
ideia ou a crença de ser uma pessoa, de ser um indivíduo que evolui. Vocês não
podem evoluir, isso concerne a pessoa.
Nós sempre fomos perfeitos e inteiros, simplesmente
esquecemos, eu repito. Esta prática que poderia parecer com a Osteopatia, mas
que não tem nada a ver com isso, a título de anedota, realizamos com um amigo
esta prática que viaja um pouco em todo mundo e agora quando seus alunos o
acolhe no aeroporto em Tóquio, eles dizem todos Agapè. Eles vivem,
verdadeiramente. Vocês não podem nem se enganarem, nem serem enganados por
Agapè. Porque? Por que vocês se encontraram, e quando o vivem, sabem de maneira
formal, total que todo o resto é falso, todo o resto não faz mais que passar.
Vocês encontram o que são. Encontram o que sempre fomos,
qualquer que sejam as aparências, qualquer que sejam os sofrimentos e qualquer
que sejam as crenças. Eis aí um pouco o quadro deste princípio de conferência
que foi um pouco formal, mas nós vamos ter a ocasião agora de desenvolver, de
partilhar, de testemunhar,talvez, sobre este estado de Agapè, sobre esta
alegria inefável, que não lhes pode mais largar, o que quer que o seu corpo
diga, o que quer diga sua cabeça, porque vocês não podem ser mais enganados.
Claro a vida da pessoa continua sem nenhuma
desrealização ou o fato de estar noutro lugar, vocês estão aqui e agora, no
coração do sonho. Não é questão de fugir do sonho. Para onde querem fugir?
Porque só há vocês, só vocês é que
existem. Nunca houve ninguém. Viver isso, para aqueles que vivem isso e
testemunham isso de todas as maneiras possíveis é realmente uma boa notícia. E
esta boa notícia do tempo zero, se aceitarem verdadeiramente vão vivê-la
instantaneamente.
Então não concebam nenhuma frustração. Vocês pensam que
quando veem todas as testemunhas nas
redes sociais que pode criar uma forma de frustração, de desejo, de vontade. É
preciso se contentar simplesmente de ouvir, escutar, de acolher. Porque isso
vai lhes permitir precisamente de relaxar as pretensões da pessoa. As
pretensões da consciência, e a partir daí estão livres.
Se quiserem, eu prefiro agora de partilhar com vocês,
claro a conferência vai continuar, mas através das suas perguntas, das suas
interrogações, mas também entre vocês, aqueles que vivem Agapè, de dizer,
porque é importante de partilhar, de livrar, de dar, e é acessível, eu repito,
desde já há um ano, a toda gente. Não há elevação vibratória.
Claro nós vivemos, para aqueles que conhecem AD (Autres
Dimensions), uma elevação vibratória e para muitos já desde trinta anos antes
da AD. Era um trabalho preparatório,
era de contar-se histórias, mas não qualquer história. Eram histórias que iriam
nos permitir, no momento certo, de largar a história e de descobrir a liberdade
que nós somos.
À medida que os meses e os anos se passam, eu tenho
evitado o mais possível as palavras com conotação espiritual, até mesmo
científica, porque há uma constante fundamental neste estado de Agapè, a de que
não podemos nada. É que vocês estão na humildade. Vocês não podem reivindicar
nada. Vocês estão na simplicidade, mesmo que suas cabeças estavam em cheio, eu
sei que estudei muita coisa. Vocês estão na disponibilidade de cada minuto,
porque tudo que veem, realmente, não é nada mais que vocês mesmos, simplesmente
numa outra forma e, sobretudo, num outro espaço-tempo. Tudo já foi percorrido.
O que eu chamei o mito da criação. A mesma coisa naquela
época o mito da imortalidade. O ego não existe porque ele se julga, se crê
imortal. Depois, a alma, os ocidentais descobriram a reencarnação, o budismo,
mas isso não tem nada a ver com a verdade. Isso concerne o sonho da criação.
Não há carma, nem positivo, nem negativo. São leis que estavam ligadas a
circunstâncias particulares. Não vou voltar sobre isto, os anciões, falamos
muito disso durante anos. O que eu gostava mesmo é que retecem, mesmo se é o
princípio da conferência, é, quanto mais aceitarem, mais vocês são simples,
mais se aproximam do que sempre esteve aqui. Quanto mais acolherem, sem
compreender, mais estarão suscetíveis de se encontrarem.
Eu lembro-lhes e digo, espero que tenhamos testemunhos
diretos, vocês já não são mais a suas vidas depois, vocês são realmente a vida.
Não reivindicam nada. Vocês estão disponíveis.
Vocês têm muitos autores, desde já há uns vinte anos, que falam deste
tempo presente, deste estado de Amor incrível, que não depende de nenhum
chacra, de nenhum corpo de luz, de nenhum mundo, de nenhuma dimensão.
Claro aceitar isto cria a vivência e depois, a sua vida
vai tornar-se vida. Vocês observarão as
mudanças na sua vida, a sua volta, na sua maneira de viver. As alegrias como as
penas, e eu repito, vocês não podem se enganar, e não se podem ser enganados.
Vocês só se podem se reconhecer. Vocês o sabem, está inscrito nas células, está
inscrito no cérebro, está inscrito no coração, está também inscrito na
consciência. Evidentemente porque é um sonho.
Era preciso encontrar um momento de compreensão pela
vivência, não por um mestre ou um iniciado, mas pelo conjunto da criação que
tudo isso não é mais que um sonho. Eu não falo aqui da Terra, mas falo também
pelos arcanjos, pelos melquisedeques, pelas estrelas. Quando vocês viverem isso
são livres, estão plenamente no instante presente, acolhem o que se passa, a
vida torna-se fácil. E esta facilidade não é uma questão de afetivo, de
facilidade material, ou de boa saúde do corpo. É completamente independente.
Vocês são a luz, são mesmo anteriores a luz, não há nada
novo nisto tudo. Que olhem nos ensinamentos da cabala, mas eu falo do original,
o livro dos esplendores. E que vocês virem seus olhares para a alquimia, sempre
foi dito. Esta boa notícia não tem nada de novo. É simplesmente a capacidade em
vivê-lo. Porque não há mais véus. Não voltarei às circunstâncias, como chamar
isso, astrofísicas, vamos dizer, do que se produz, do que se produziu no fim do
sistema solar, no ano passado. Porque o sistema solar não é o mesmo. O sol, a
lua, as estrelas, os planetas, as constelações, o que chamamos o cosmos, não
são nada mais que um sonho.
Além disso, a palavra cosmos, em sumério é kusmus, quer
dizer a pele de serpente. É um véu que foi posto, que da mesma maneira que no
nosso coração, nós temos um envelope do coração. Os chineses chamam isso de o mestre do
coração. Nós em nossa anatomia chamamos isso de o pericárdio, o que rodeia o
coração. A ruptura do pericárdio assinala a abertura do coração. Não só do
chacra do coração, não só ao que chamamos a coroa ascensional do coração, mas
do que chamei e nomeei o coração do coração.
Vocês são o centro da roda. Vocês são Deus. Como dizia
Ma Ananda Moy, ou ainda Nisargadatta, Bidi, só há uma diferença entre vocês e
eu, é que eu sei que sou Deus e vocês não sabem ainda que são. Não há mais
criatura que criador, porque vocês são isto tudo. Vocês não precisam de se lembrar das
circunstâncias. Vocês não precisam de se lembrar das histórias. Outras dimensões tem suficientemente
insistido sobre as histórias, do confinamento, da curvatura do espaço-tempo.
Isso tudo acabou.
Para aqueles que não me conhecem talvez nesta sala, pode
ser efetivamente de arrepiar, não há salvador, não há mundo, não há dimensão.
Não é preciso de mundo, vocês são o mundo, vocês são o sonho. Foram vocês que
criaram o sonho. Como dizia Bidi, quando estava encarnado, a vida apareceu, e
ela desaparecerá como apareceu. Ele dizia até, perdoem-me se a frase não é
exatamente a mesma, O jogo eterno, o Absoluto, esteve sempre aqui e estará
sempre aqui. A criação passará, O universo e o multiverso desaparecerão, que eu
estarei sempre aqui. É a verdade, não é para julgar, acreditar, é para aceitar
e sobretudo verificar, vivendo-o.
Depois, claro, como eu lhe disse, se você tem
responsabilidade familiar não é questão de abandonar toda a gente. Se tiver uma
doença, deste corpo, devem se ocupar dela. O sonho ilusório foram vocês que
criaram. Tem que vivê-lo. Mais em
vivendo com esta boa notícia, tudo está resolvido. É isso ao qual estamos
assistindo. Porque pensam que depois de dois anos, mas, sobretudo, há um ano, o
mundo das empresas, o mundo econômico, o mundo do poder, estão mais a par do
que nós do que se passa no universo, hoje, renderam-se a evidência, então eu
sei que falaram de Nibiru, o basculamento, a reversão dos polos.
Mas é muito mais que isso. No nosso sistema solar não há
só Nibiru. Há também, sabemos que agora
no nosso centro da galaxia, um buraco negro super massivo, e temos no nosso
sistema solar estrelas mortas, anãs marrom que comem realmente a matéria. E
sabemos hoje, que o buraco negro não é esse negro tal como nos apresentaram.
Esse vazio no senso egótico, mas que é uma plenitude total. É o que disseram os
místicos. Que seja Rumi, onde quer que olhemos, no oriente, no ocidente, os
poetas, Khalil Gibran, por exemplo, nos disseram todos sempre a mesma coisa.
Sabem, hoje no mundo onde estamos, Krishnamurti disse […] de suas obras: Enquanto
o ser humano privilegiar, pôr a frente um sistema, societário, econômico,
político, um sistema qualquer que seja como valor supremo, o humano se perderá.
É preciso posicionar o humano no coração, do que
chamamos os 4 pilares: Humildade, simplicidade, ética e integridade.
Adicionarei hoje a verdade. A verdade não é um ponto de vista. Ela não depende
da consciência. Ela não depende de um futuro. A verdade é. Ela não corresponde
a nenhum mundo, a nenhum pensamento, a nenhuma história, e a nenhuma dimensão.
A resolução do mito da criação passa-se na Terra, neste corpo. Porque o sonho
partiu da Terra. A semeadura do sonho teve lugar nesta Terra.
Além disso, as tradições ameríndias ou nos ensinamentos
mais recentes falam-nos bem do quinto sonho. Nós somos o quinto sonho. Nós
somos ao mesmo tempo o sonhador mas nós somos também os conceptores do sonho. O
ano passado eu lhes disse, nós somos todos ABBA, anterior a criação. Eu seria
louco comigo próprio se eu tirasse alguma vantagem, se eu tirasse algum
prestígio, se algum dia vocês me vissem com alguma vestimenta cor de laranja.
Não é preciso vestimentas. O que alguns espiritualistas não aceitaram o ano
passado.
Quando eu viajava fora desse corpo e fora do mundo
astral, eu podia vestir qualquer corpo de luz, como quando se muda de camisa.
Eu viajei no corpo de luz do cristo, de um arcanjo, de Maria, de todo mundo, é
intercambiável. Até o momento em que percebi que no fundo do sistema solar,
indo lá realmente, que havia um espelho que era conhecido pelos astrofísicos,
que o chamam o cinturão de Van Allen que está nos confins do que chamamos a
heliosfera, quer dizer a radiação do sol, que vai até os confins do sistema
solar.
Reenviava em permanência esses grandes arquétipos. Todos
esses seres que realmente percorreram numa forma este mundo, para trazer uma
mensagem mais ou menos alterada, mais ou menos verdadeira, foram desviados. E
que todas as egrégoras, todas as assembleias de forças, mesmas as mais altas,
tinham sido desviadas. Foi preciso, portanto, eu diria não destruir, não diria
isso, porque não se pode destruir nada, porque é um sonho, mas descontruir o
sonho. Foi preciso por fim a imagem espelho. O cinturão de Van Allen
comporta-se como um plasma que reenvia as imagens, que reenvia as ondas em
permanência.
Evidentemente isso ainda pertence à história. Mas, é
como eu disse o que põem fim a história. Hoje precisamos verdadeiramente
esquecer tudo o que aprendemos, não quer dizer que os conhecimentos vão
desaparecer. Eu fiz estudo de medicina, tenho conhecimento da anatomia. Um
físico tem o conhecimento de um átomo. Quando eu digo que é preciso
desaprender, é que é preciso passar através de todos esses conhecimentos. Eles
não vão desaparecer. Eles não vão ser esquecidos, mas vão passar para o segundo
plano. E aí vocês estarão totalmente disponíveis, pela aceitação, pelo
acolhimento, e viverão porque é evidente.
Evidentemente eu já há um ano viajo muito, desloco-me em
toda parte, e vejo e revejo pessoas que não tinha visto já há muitos anos e
observo, vejo todas essas pessoas em Agapè, todas essas pessoas que estavam
numa procura de espiritualidade, seja no sofrimento, por diversas razões. Eu vi
florir os lábios delas, vi o coração delas estando livres e é maravilhoso. E eu
repito e tive a ocasião de dizer e repito hoje para vocês que estão aqui, se
você não vive ainda, não conceba nem frustração, nem desejo. Aceitem
simplesmente de ser por aqui. Não esperar nada, nada a pedir, e o viverão.
Além disso, para todas as pessoas que estão aqui e os
que desejam, e é claro no seminário teremos a ocasião de fazer, vocês têm a
ocasião de fazerem, poderão deixar se desejarem
ao pé de Cristina, o seu nome e o seu primeiro nome. O nome de
nascimento e o primeiro nome (NT:aqui ele quis dizer o sobrenome e o primeiro
nome) e esta noite as 23 horas se estiverem disponíveis. Disponível quer dizer
estar deitados na sua cama. Eu proponho essa resonância Agapè ou esse fogo do
coração sagrado às 23 horas esta noite.
E eu nem preciso fazer às 23 horas, se tenho os seus
nomes escritos, vai lhes mostrar que é uma forma de ultratemporalidade que o
tempo é uma ilusão total. Basta pronunciar os seus nomes, não peço nada, não
envio nenhuma energia, não recebo nenhuma informação e nem quero saber, e verão
que se passa. Isto também faz parte da técnica sem técnica, ou da prática sem
prática. Ainda mais uma vez não vejam aqui nenhuma superioridade.
Eu disse lhes, em Agapè a sua humanidade é total, não
podem reivindicar nada, nem superioridade, nem um título de mestre do que quer
que seja, mestre do que? Mestre do sonho? Mestre da ilusão? Isso não quer dizer
nada. Eu sou simplesmente Jean Luc, uma pessoa, é só, nada mais. Eu comecei,
além disso, muitas vezes as minhas viagens, seja ao Quebec ou em outros
lugares, por estas mesmas palavras. Eu não sou nada mais que vocês. Eu não
estou nem em cima nem em baixo, eu estou simplesmente dentro, como vocês estão
dentro. Dentro aqui (NT:apontando o coração) e em cada um, é a mesma coisa.
Claro que o ego nunca poderá aceitar. A consciência
procurará sempre negociar. Mais vocês não são nem o ego, nem a consciência, nem
a alma. Vocês não são nada de qualificável, porque vocês são ao mesmo tempo
tudo e nada. O que dizia Bidi: “Quando eu vejo que eu sou tudo, é o Amor.
Quando eu vejo que não sou nada, é a sabedoria”, não há outra via. Todos os
caminhos espirituais, todos os movimentos espirituais não são nada mais que
iscas e, portanto, não tínhamos outra escolha nem de outras possibilidades
desde há muito tempo. É o fim do que podemos chamar evolução, é o fim das
ilusões, é a descoberta do que chamei o Amor Nu, que não depende de nenhuma
condição, nem de nenhuma circunstância. Para isso vocês não precisam fazer
nada, só precisam ser.
Eu não estou aqui falando do eu superior (SI) que se
glorifica do ser. Bidi disse no fim de sua vida que até o eu superior (SI) é
uma burla total. É o último extrato do que eu chamo o orgulho espiritual, de se
acreditar em alguma coisa ou de se acreditar ser alguém. Não, vocês não são
alguém, vocês são todos os outros. A individualidade é um mito, tudo está
interligado, não só nesta Terra, mas em todas as dimensões. Porque tudo está
aqui (NT: JL aponta para o coração), não há nada lá fora, nem em nenhum lugar.
As pessoas que assistiam as canalizações ao vivo, antes
de 2012, os médiuns, os clarividentes viam claramente um arcanjo que descia,
essa forma de luz branca de 2.40 metros de altura que descia realmente e depois
apareceu Bidi. Bidi o horror para muitos porque já não havia aquela forma
arcangélica. Era a luz negra. Mas a luz negra não é a sombra.
Vocês tem hoje um cientista que já ouviram falar
certamente, que se chama o doutor Eben Alexander, muito conhecido, um
neurocientista de muito alto nível. Ele fez uma septicemia e depois as
bactérias comeram o seu cérebro. Ele já não tinha mais nenhum neocórtex, então
vieram lhe desligar (da máquina de suporte de vida) e ele voltou e o seu
cérebro se reconstituiu numa semana e hoje ele anda a viajar pelo mundo
inteiro. E ele nos diz o que? Exatamente a mesma coisa com palavras diferentes.
E Eckhart Tolle emprega estas mesmas palavras. E há muitas mulheres que hoje
falam também. Não posso citar todas elas. Uma que já faleceu e eu gosto muito é
Christiane Singer. Yolanda de Serrano.
Em todos os países do mundo tem homens e mulheres que
vivem isso. A finalidade não é, sobretudo, criar um movimento, uma religião ou
o que quer que seja. A finalidade do Amor é a de espalhar a boa notícia. A boa
notícia não precisa de discurso mesmo se estou aqui falando. Ela precisa que
vocês estejam aqui. Ela precisa da sua disponibilidade, do seu acolhimento, e a
evidência se faz aparecer. Todo o resto é supérfluo, em relação a isso.
Ainda uma vez mais não compreendam de maneira amputada.
O sonho deve ser vivido a fim de se despertar. Não ignorem que nós estamos em
fase de um processo de extinção global da vida sobre a Terra. Não é preciso de
profecias, é oficial por toda parte. Só aqueles que não querem vê-lo, que fazem
um pouco, o que chamamos de avestruz.
Mas, além disso, há um enorme progresso. E a prova é, nós decidimos há
um mês, com uma amiga e outras pessoas, de criar os primeiros encontros
internacionais Agapè. Eu não falo aqui que o Jean Luc Ayoun que vai falar estou
falando verdadeiramente de um grande encontro com milhares de pessoas religados
pelas mídias em todo o planeta. E para surpresa, tudo isso acontece sem
esforços, em todos os níveis.
Os indivíduos de todos os países do mundo chegaram, o
mecenas chegou, com dinheiro e tudo se pôs no lugar como se deve ser. Portanto
essa Agapè ressonância, a rede Agapè ressonância, ou Agapè ressonância,
simplesmente foi desenvolvido. Esta ressonância agora está presente, como eu
lhe disse não só em todos os países, mas em todas as estruturas sociais. É
indubitável. Mesmo se há muitos que pensam, mas deixemos que pensem, que tudo
vai recomeçar depois. Não tem nenhuma importância.
Eu desafio quem quer que seja, vivendo Agapè, de se projetar
em qualquer consciência, qualquer mundo, ou qualquer dimensão que seja, porque
em Agapè vocês estão completos, vocês estão inteiros, é o estado natural. Todo
o resto é um sonho. Portanto eu tentei sobrevoar um pouco para aqueles que
conhecem o que eu repeti incansavelmente já há um ano. Mas tentando sempre
trazer um esclarecimento e também uma simplicidade maior.
Claro tenho a minha cabeça bem cheia, mas não confundam
o mental e o intelecto . Olhem para Nikola Tesla. Um intelecto brilhante. Ele
não tinha mental. As pessoas tem a tendência, em todo caso na França, em
confundir o mental com o intelecto. Não tem nada a ver, nada. O mental pertence
a pessoa, o intelecto não tem nada a ver. Junta-se em algum lugar ao que chamo
de inteligência da Luz, que Bernad de
Montréal , no Canadá chamava a inteligência pura. É a mesma coisa. É a
inteligência da Luz, ou a inteligência simplesmente, isso é o intelecto. O
mental é outra coisa. Vocês podem ter um intelecto pobre ou rico, e podem ter
um mental muito forte. O mental não tem nada a ver com o intelecto.
E, além disso, quando vocês vivem Agapè, vocês veem isso
claramente, o seu mental. E, além disso, o período daqueles que vivem Agapè, do
meio de agosto até alguns dias, o mental estava horrível. Mais isso se
via. Portanto não havia possibilidade de
se identificar. Eu faço uma pequena referência e acabo aqui, era o que dizia o
Cristo, “Vocês estão neste mundo, mas vocês não são deste mundo”. E eu
acrescentarei que vocês não são de nenhum mundo, qualquer que sejam as suas
origens estelares, qualquer que sejam suas linhagens.
Lembrem-se, lhes contaram uma história que põem fim a
história. Isso foi escrito muito antes da criação esta frase de Bidi quando era
vivo, que é um lema para mim, eu não repito como um mantra, mas é evidente no
desenrolar dos meus dias, ”Tudo que deve acontecer, acontecerá, faça o que
fizerem. Tudo que não deve acontecer, não acontecerá, faça o que fizerem.” Isso
alivia toda tensão e os tornam disponíveis, e permite-lhes acolherem o que é.
Não é a sua pessoa, é o instante presente.
Nem posso falar mesmo de presença, mesmo se se fala de
presença ou do eu superior (SI). Porque em definitivo é uma ausência. Vocês
veem o sonho, vocês vivem o sonho, mas vocês não se deixam enganarem. Isto os
torna humanos, e os tornam amorosos. E não podem fazer de outra maneira. Não é
um esforço, não é uma conduta moral, é a simplicidade do que se vive. Não há
esforço a fazer. O esforço é a resistência. O esforço é sofrimento. Guardem os
seus esforços se precisam de se ocupar deste corpo. Sejam pela química, ou cirurgia,
as medicinas hindus, pouco importa.
Em vivendo Agapè existe uma dissociação total, não só de
identificação ao corpo, mas também de identificação as energias, de
identificações as percepções, as visões e as projeções. Vocês já não se enganam
mais, e aí vocês são verdadeiros. E vocês sentem esse fogo que está no peito,
que sai a profusão sem fazer diferença entre o pior dos canalhas e a criança a
mais adorável. Não podemos fazer nenhuma diferença. Nós não podemos nada, é uma
plenitude, que eu a qualificaria de nunca está cheia. Porque se enche a cada
minuto.
Então, não vejam aí um Jean Luc Ayoun que está em estase
fora do mundo, não, não, eu estou aqui presente. Plenamente amoroso, plenamente
vivo. Posso jogar um videogame. Posso ir ao cinema. Posso comer carne um dia,
por que não. Posso fazer amor. Eu posso me pôr em cólera também, como um bom
carneiro (Áries no zodíaco) que sou. Mas eu não me engano.
Lembrem-se, tudo ao que se apegam, lhes agarram. A única
possibilidade: aceitem que não podem compreender e o viverão. E então
compreenderão, mas não antes. Larguem todas as pretensões, a querer explicar, a
querer ver uma lógica, no sentido humano. A verdade não é deste mundo. A
verdade não é de nenhum mundo. Mas mesmo assim o sonho está aqui. Então como é
que fazemos? É precisamente não fazer nada. Deixamos ser a vida.
Eu tomei um exemplo dos primeiros encontros
internacionais Agapè, no mês de abril. Uma fundação foi criada, e as pessoas
chegam de todos os países do mundo para participar, que vivam ou não. Portanto
é isso que é a boa notícia. Deixem o resto seguir o curso.
O evento, ele nunca teve tão próximo como agora. Mas eu
diria que não tem importância nenhuma. Vocês não podem estar no amanhã e estar
aqui agora. Compreendem bem isso. Vocês não podem ocupar o seu intelecto, o seu
mental, a sua consciência com o amanhã. Se vocês pensam no amanhã, vocês não
estão no agora. Não compreendam o
contrário. Quando viajo, sou obrigado de planejar, de comprar a passagem, de
ter uma agenda. Mas isso concerne à pessoa. Eu não decido nada. Eu sigo o que a
vida dá ou toma. É muito difícil para quem tem o intelecto muito forte de
aceitar isso. Eu consigo isso completamente.
Eu era assim. Mas a partir de um momento são obrigados a
compreender quando largam, quando estão cansados de sofrer, tudo lhes é dado em
abundância, mas não segundo ao que vocês querem, mas segundo aquilo que é. A
partir daí vocês estão realmente neste estado natural. Pode-se resumir isso,
porque Teresa de Lisieux chamava o pequeno caminho, a via da infância. Eu diria
mesmo que hoje é a única via. Todas as outras vias são sem saídas. Isso não
lhes impedem, muito ao contrário, de estar plenamente aqui. De fazer as suas compras
no supermercado, de fazer os seus cheques para pagar os impostos, de discutir
com o marido e com os filhos, não lhes impedem de sofrer.
Pensar que um liberado não sofre?! Eu bem disse,
[...]durante anos, vocês sentem a dor mas vocês não sofrem, isso é para o
corpo. Mas o sofrimento, quando ele chega, qualquer que seja, se vocês
aceitarem, não quer dizer não tomar um medicamento, não faça me dizer aquilo
que não disse, não compreendam ao contrário. Se vocês aceitarem, sem se
questionar, vocês são livres. Mais uma vez, não dispenso de se ocuparem com os
seus corpos, da sua vida pessoal. É uma real transcendência do ego e da pessoa.
Eu sei que nos ensinamentos dizem que é preciso destruir
o ego, é preciso purificar o ego. Larguem isso, deixem o ego tranquilo. Vocês
não o são. Como vocês querem encontrar uma solução em qualquer coisa que é
irreal, que não faz mais que passar e que não pode conhecer a verdade. Tudo
isso está explicado pelas canalizações, pelas neurociências, pela energética,
pela química.
Quando eu falei de algumas moléculas, que se chamam o
enteógenos. Quando eu expliquei, por exemplo, que uma molécula é capaz de pôr
fim instantaneamente o mito da individualidade. Quando vocês tem moléculas que
são conhecidas dos cientistas como a DMT (Dimethyltryptamine), é o que existe
em alguns cogumelos alucinógenos. Vejam bem, hoje somos capazes com uma injeção
intravenosa desta molécula de pôr fim ao sofrimento, a depressão. Nós somos
capazes hoje com campos magnéticos, com bobinas de indução magnéticas que se
põem em cima da cabeça, por exemplo, o que se chama o capacete shakti (NT: O
capacete de Deus), do professor Michael Persinger, de Vancouver no Canadá. Ou
ainda de certas equipes australianas. Nós somos capazes através de alguns
campos magnéticos transcranianos de nos tornarmos livres, instantaneamente.
Quando sabem que há, que existem outras moléculas que
são estudadas hoje que se originam das plantas, que chamamos de salvinorina
(NT:composto encontrado na salva divinorum, uma planta rara do México) que é
capaz de pôr fim numa injeção a ideia de se crer ser uma pessoa. Olha hoje
aprendemos na escola que temos cromossomos, que nós temos um adn, e até alguns
anos, a lei da evolução, de Mandela, de pseudos cientistas do século passado,
que nos diziam que a genética era fixa. Não há nada de mais falso. Sabemos
hoje, criamos mesmo uma ciência para isso, que chamamos de epigenética, que nos
diz que o adn reage ao nosso pensamento, a cor de uma peça, de um quarto, das
nossas emoções, e o que tomamos por crença de que a mutação genética de um
adn levava milhões de anos, é falso. Isso se produz
instantaneamente.
Tudo se descobre atualmente, a todos os níveis. Se eu
tomo, por exemplo, a medicina, que é um mundo que frequentei como médico, nos ensinaram
na escola de medicina que o mais importante era, sobretudo, baixar o colesterol,
mas não pior idiotice de querer fazer baixar o colesterol, não há nem bom nem
mau colesterol. O colesterol é a vitamina do cérebro e da consciência. Além
disso, se sabe muito bem que uma pessoa com a idade avançada, uma pessoa idosa,
vai morrer, o primeiro sinal é a baixa do colesterol no sangue. 10% do
orçamento das seguranças sociais de todos os países são empregadas para fazer
baixar o colesterol. É uma burla total.
Sabemos hoje de maneira formal, que os melhores
antibióticos, é o agente coloidal e o alho. Muito mais superior, dez vezes mais
superior que todos os antibióticos. A verdade está estourando em todos os
níveis. A luz esclarece tudo. Vocês veem através da pedofilia, do satanismo.
Vocês veem tudo que estava sendo escondido, está sendo revelado. Mas não
devemos estar animados com o espírito de vingança, tem que se ver e é só isso.
Aceitem de ver, não reajam. Porque a reação alimenta a dualidade em todos os
níveis. Se não houver reação, mesmo se é difícil para o ego, vocês só constatam
que a falta de reação, estou falando de uma maneira bem geral, na França, nas
empresas, no coaching (treinamento) é o que se chama a proatividade. Essa proação
não é uma reação.
Eu desenvolvi um capacete científico, de tecnologia, dos
quais eu não falei na época do AD, que corresponde ao que chamei o metamodelo
da regulação do vivente. É um metamodelo psicológico que aplica a mecânica do
corpo e do psíquico. É alguma coisa que
me mostrou também, através do meu intelecto, não falo de visões nem de
percepções, nem de canalizações, mais por um trabalho muito concreto, que toda
essa assemblagem que se chama ser humano, não é nada mais que uma máquina. E é
só. Ao qual habitamos. Como dizia Bidi, é um saco de carne, mas é também um
templo. São as duas vertentes. Acho que já falei muito e ainda não lhes deixei
a palavra. Então lhes proponho de fazer uma pequena pausa de 15 minutos e
depois não falo mais e deixo vocês falarem. Eu respondo.
Então retornaremos ao vivo em 15 minutos.
***
https://apotheose.live/blog/2019/09/20/le-direct-avec-jean-luc-ayoun-partie-1-portugal-19-septembre-2019/
Fonte da Imagem: https://www.facebook.com/groups/293893747352484
PDF (Link para download) :
JLA-CONFERÊNCIA-EM-PORTUGAL-Parte-1-19-de-Setembro-2019
Gratidão ao Alberto pela transcrição e tradução.
ResponderExcluirQuero apresentar aqui minha infintita gratidão a você Manoel Egídio e a todas as irmãs e irmãos que vem reaizando esse magnífico trabalho nas postagens, nas suas traduções , nos seus testemunhos, e nas suas leituras, aqui nesse blog do Últimas Leituras, como no facebook e outros. Apresento aqui também minha infinita gratidão a Graça ( a tradutora portuguesa oficial dessa conferência em Portugal) que me ajudou muitíssimo no decorrer desta transcrição, e com certeza nas outras transcrições ainda por virem . Meu acolhimento em gratidão a toda equipe que realizou e realiza este magnífico trabalho durante esta Conferência em Portugal. Gratidão a Jean Luc Ayoun,a Oma, a Bidi e a todos intervenientes. Aqui não tenho mais palavras , mas um coração aberto de infinita gratidão. AGAPÈ!!!!
ResponderExcluirAlberto Freitas
Alberto, você tem sido um presente dos mais diferenciados, fazendo com que o Últimas Leituras chegasse tão firme nessa reta final. Portanto, nossa gratidão a você é igualmente infinita !!!
ExcluirRendo Graças!!!
ExcluirE a sua valiosa colaboração Alberto.
AGAPÈ !!!
Muito obrigada do coração Alberto.
ExcluirGraça
Quando o inacreditável, É Realidade... A Alegria, é infindável...
ResponderExcluirGratíssima, a todos os "COLABORADORES"!
Enfim: "AGAPÈ"
Ágape Ágape Ágape Phahame Phahame Phahame
ResponderExcluirMuito obrigada pela mensagem linda aqui em Portugal pois a minha busca por tudo o que não é visto mas sentido no coração e imensa mas ao ouvir as palavras ditas fico muito feliz por ter compreendido melhor
ResponderExcluirObrigado.
ResponderExcluirMensagem vibrante...
Ágapè, alegria e paz.
Pedro
SEM PALAVRAS , INCRÍVEL
ResponderExcluirGrato Alberto Cesar , Manoel
Rendo Graças
Gratidão.
ResponderExcluirExcelente, o mais interessante que parece que eu já sabia e tenho certeza que é a nossa verdade.
Obrigado estou a caminho.