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IMAGEM DIÁRIA (15/12/2025) :





(Textos das Imagens, em Comentários Independentes - tópico final da página)



IMAGENS EXTRAS :









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SATSANG (JLA) - DESTAQUES DO TEMPO DO FIM [CCXIV] :

Anos atrás, Omraam Mikhaël Aïvanhov, e posteriormente Bidi, nos disse, primeiro por Omraam, o medo ou o Amor, e depois por Bidi, o Amor ou o sofrimento. Este Amor ou este sofrimento são, em última análise, as duas possibilidades que hoje nos são oferecidas para viver a Verdade.

O sofrimento, é claro, está ligado ao medo, e para aqueles irmãos e irmãs que vivenciam o sofrimento ou o medo, é muito mais sábio desaparecer do palco do teatro antes de eventos muito maiores.

Mas quero que você se lembre cada vez com mais firmeza que tudo isso é apenas um mito, um sonho, um pesadelo, como quiser chamá-lo. Não há nada de real, exceto o sofrimento que cessa. Seja qual for a causa, seja por crença, por memória, por hábito, a resolução está dentro. Quando há alguma forma de rendição, ou se preferir quando chega ao fundo do poço, em qualquer nível, como disse ontem, a Verdade o encontra.





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MENSAGENS DE 2025 (ANO EM CURSO) :



NOVOS ANÚNCIOS :

O.M. AÏVANHOV (ao vivo) ... (03/12/2025 - Publicação: 05/12/2025, às 10h45

SATSANG-JLA (Trecho 1) ... (06/12/2025) Publicação: 12/12/2025, às 11h04

SATSANG-JLA (Trecho 2) ... (06/12/2025) Publicação: 12/12/2025, às 11h11

SATSANG-JLA (Trecho 3) ... (07/12/2025) Publicação: 12/12/2025, às 11h16

SATSANG-JLA (Trecho 4) ... (06/12/2025) Publicação: 14/12/2025, às 15h25

BIDI - (Trechos 1 e 2) ... (06 e 07/12/2025) - Publicação: 14/12/2025, às 15h03

O.M. AÏVANHOV (Trechos 1 e 2) ... (07/12/2025) - Publicação: 14/12/2025, às 22h56











MENSAGENS DE DEZEMBRO


O.M. AÏVANHOV (ao vivo) -  03 (T) - AQUI ... (C) - AQUI

SATSANG-JLA (Trecho 1) -  06 (T) - AQUI ... (C) - AQUI

SATSANG-JLA (Trecho 2) -  06 (T) - AQUI ... (C) - AQUI

SATSANG-JLA (Trecho 3) -  07 (T) - AQUI ... (C) - AQUI

SATSANG-JLA (Trecho 4) -  06 () - AQUI ... (C) - AQUI

BIDI (Trechos 1 e 2) -  06 e 07 () - AQUI ... (C) - AQUI

O.M. AÏVANHOV (Trechos 1 e 2) -  07 () - AQUI ... (C) - AQUI


Legenda:
(A) Áudio Original - Apoteose
(T) Tradução (e áudio) - Apoteose
(C) Tradução - Últimas Leituras











MENSAGENS DE OUTUBRO


MA ANANDA MOYI -  05 (T) - AQUI ... (C) - AQUI

O.M. AÏVANHOV (1ª Parte) -  05 (T) - AQUI ... (C) - AQUI

O.M. AÏVANHOV (2ª Parte) -  05 (T) - AQUI ... (C) - AQUI

O.M. AÏVANHOV (3ª Parte) -  05 (T) - AQUI ... (C) - AQUI

BIDI (1ª Parte) -  07 (T) - AQUI ... (C) - AQUI

BIDI (2ª Parte) -  07 (T) - AQUI ... (C) - AQUI

ABBA -  09 (T) - AQUI ... (C) - AQUI

O.M. AÏVANHOV (Extrato) -  09 (T) - AQUI ... (C) - AQUI

SATSANG-JLA (Trechos 1,2,3,4) -  09 (T) - AQUI ... (C) - AQUI

MA ANANDA MOYI -  10 (T) - AQUI ... (C) - AQUI

BIDI -  10 (T) - AQUI ... (C) - AQUI

Legenda:
(A) Áudio Original - Apoteose
(T) Tradução (e áudio) - Apoteose
(C) Tradução - Últimas Leituras








MENSAGENS DE SETEMBRO


BIDI (Trecho) -  20 (T) - AQUI ... (C) - AQUI

Jean-Luc Ayoun (Trecho) -  20 (T) - AQUI ... (C) - AQUI

O.M. Aïvanhov (Extratos) -  21 (T) - AQUI ... (C) - AQUI

MA ANANDA MOYI (Extratos) -  20 e 21 (T) - AQUI ... (C) - AQUI

O.M. Aïvanhov (Ao Vivo) -  29 (T) - AQUI ... (C) - AQUI

Legenda:
(A) Áudio Original - Apoteose
(T) Tradução (e áudio) - Apoteose
(C) Tradução - Últimas Leituras












MENSAGEM DE AGOSTO

O.M. Aïvanhov (ao vivo) -  22 (T) - AQUI ... (C) - AQUI

Legenda:
(A) Áudio Original - Apoteose
(T) Tradução (e áudio) - Apoteose
(C) Tradução - Últimas Leituras











MENSAGEM DE JULHO

O.M. Aïvanhov (ao vivo) -  26 (T) - AQUI ... (C) - AQUI

Legenda:
(A) Áudio Original - Apoteose
(T) Tradução (e áudio) - Apoteose
(C) Tradução - Últimas Leituras










MENSAGEM DE JUNHO


Encontro de Coração a Coração - A Pedagia do Silêncio - Ma Ananda Moyi - 29 (T) - AQUI ... (C) - AQUI


Legenda:
(A) Áudio Original - Apoteose
(T) Tradução (e áudio) - Apoteose
(C) Tradução - Últimas Leituras











MENSAGEM DE ABRIL


O.M. Aïvanhov (ao vivo) -  16 (T) - AQUI ... (C) - AQUI

De Coração para Coração - Extratos do Satsang (JLA) - 26 (T) - AQUI ... (C) - AQUI

De Coração a Coração - Extratos de Bidi - 26 e 27 (T) - AQUI ... (C) - AQUI

De Coração para Coração - Extratos do Satsang de Ma Ananda Moyi - 26 e 27 (T) - AQUI ... (C) - AQUI

De Coração para Coração - Extratos de O.M. Aïvanhov - 26 e 27 (T) - AQUI ... (C) - AQUI



Legenda:
(A) Áudio Original - Apoteose
(T) Tradução (e áudio) - Apoteose
(C) Tradução - Últimas Leituras










MENSAGEM DE FEVEREIRO


Ma Ananda Moyi -  01 (T) - AQUI ... (C) - AQUI

De Coração à Coração - Trechos de OMA -  01 e 02 (T) - AQUI ... (C) - AQUI

De Coração à Coração - Trechos de BIDI -  01 e 02 (T) - AQUI ... (C) - AQUI

De Coração à Coração - Trechos de Ma Ananda Moyi -  02 (T) - AQUI ... (C) - AQUI

O.M. Aïvanhov (ao vivo) -  28 (T) - AQUI ... (C) - AQUI


Legenda:
(A) Áudio Original - Apoteose
(T) Tradução (e áudio) - Apoteose
(C) Tradução - Últimas Leituras












MENSAGEM DE JANEIRO


O.M. Aïvanhov (ao vivo) -  09 (T) - AQUI ... (C) - AQUI



Legenda:
(A) Áudio Original - Apoteose
(T) Tradução (e áudio) - Apoteose
(C) Tradução - Últimas Leituras



















RESSONÂNCIA SCHUMANN - AMPLITUDE (12/04/2023)

(NESTE BLOG - ESTA PUBLICAÇÃO FOI ENCERRADA NESTA DATA - Deixou de ser copiável)

NOTA : Acesso exclusivo por este link http://sosrff.tsu.ru/?page_id=7















Hercólubus/Nibiru - em serenidade - 3ª Continuação (127º - ENCERRADO) - AQUI

Hercólubus/Nibiru - em serenidade - Inicial -  -  Continuação (200º)

Nota1: comentários após o 200º deixam de ser exibidos, por isso tais reinicializações.

Nota2: interessante mensagem de Hercólubus - AQUI














Comentários Independentes - 39ª Reinicialização (017 - HOJE) - AQUI


Comentários Independentes (já no limite dos 200) -  -  -  -  -  -  -  -  -  - 10ª - 11ª - 12ª - 13ª - 14ª 15ª 16ª 17ª - 18ª - 19ª 20ª 21ª 22ª 23ª 24ª 25ª 26ª - 27ª 28ª 29ª 30ª 31ª 32ª 33ª 34ª 35ª 36ª 37ª 38ª   Continuação (200º)

Nota: comentários após o 200º deixam de ser exibidos, por isso tais reinicializações.


EXTRATOS DE O. M. AIVANOV - 7 de dezembro de 2025

 


Coração a Coração – Encontro Íntimo

O. M. AIVANOV

7 de dezembro de 2025

 

EXTRATO 1

 

Irmã: Somos em número considerável envelhecendo. O que posso esperar em relação às mudanças, como ontem você falou da maturidade aos 43 anos para as mulheres. Como essas mudanças vão evoluir com o envelhecimento?

OMA: Atenção, eu identifiquei esses dois períodos; isso foi identificado como maturidade, é isso?

Irmã: Sim.

OMA: No que diz respeito ao que você chama de transformação, é isso?

Irmã: Sim.

OMA: Como você a chamou?

Irmã: Sim, há uma mudança.

OMA: Então, nisso eu te tranquilizo: a transformação terá a mesma finalidade tanto para o recém-nascido quanto para o idoso. Não é uma transformação, querida amiga, é uma inversão.

Há muitos anos, o Arcanjo Uriel, Arcanjo da Reversão, havia explicado a tripla reversão. Na época, falava-se de aterrissar em sua origem estelar, em sua linhagem, em outros planos dimensionais. Isso fazia parte da história.

Depois, podemos dizer que entre os anos de 2012 e 2019, veio a história da ascensão, da vibração. Essa história se transformou, para alguns de vocês e também para nós, em um acesso ao Estado Natural, ao Real, isto é, ao Absoluto.

Aliás, quando eu estava encarnado, na minha velhice, por assim dizer, eu meditava todas as manhãs voltado para o Sol e explicava à comunidade da Fraternidade que o Sol era a luz, era o amor. Mas eu também dizia que havia algo além do Sol, depois dele, ou dentro dele, pouco importa.

Mas essa Fonte de Vida, que honramos naturalmente em todas as tradições e em todas as espiritualidades, era na verdade uma etapa. E, a partir do momento em que o Absoluto se lembrou de si mesmo, ou seja, de vocês mesmos, então, evidentemente, nesse momento, tornar-se-ia absurdo ir em direção a uma origem estelar ou explorar as dimensões mais etéreas.

Em suma, explorar a criação em todas as suas dimensões não quer mais dizer absolutamente nada. Pois qual é a consciência que, tendo vivido o Absoluto — se assim podemos dizer; a consciência desaparece, o Absoluto se revela —, não fica marcada por ele? A partir desse momento, a consciência, a pessoa, se coloca automaticamente na Humildade, na Simplicidade, no Instante Presente, porque não há mais nada a buscar.

E há uma expressão na língua francesa que diz: quando você encontra o gato escondido, ou seja, quando você percebe a artimanha, a mentira da sua consciência — nem falo do mental —, que está inscrita como uma lembrança que despertou na própria consciência, isso significa que você trouxe de volta, como dizia Nisargadatta, a A-Consciência, aquilo que é anterior à consciência, para dentro da consciência. E, então, a consciência vê que ela não é a verdade. É tão simples quanto isso.

OMA: Qual era a pergunta? Isso é frequente… a segunda pergunta era sobre…?

Irmã: Era sobre que transformação devemos esperar em nós mesmos?

OMA: Ah, você estava falando de você mesma.

Irmã: Sim, isso mesmo. Na… na nossa expressão.

OMA: Desculpa, desculpa.

Irmã: Não, tudo bem, mas foi muito interessante tudo o que você disse.

OMA: Sim, mas acabei me desviando então.

Irmã: Você pode...

OMA: Como diria Cabeça-Dura, eu não fui muito coerente, não é? Ainda que seja interessante. A transformação, você a sente, você a vive: mais humildade, mais acolhimento, mais aceitação, uma tolerância maior em relação aos sonhadores, porque você também sonhou e, portanto, compreende o sonho. Isso te coloca, ora no Silêncio, ora na Alegria; e, nos períodos intensos, de um lado é Agapè, e do outro é Samadhi, um êxtase e uma intensidade onde não há mais nada, exceto aquilo que sempre foi, e isso mantendo o corpo!

E, claro, isso não é algo que se realize instantaneamente, mas o observador e, como dizer, o observador do próprio observador, viram o jogo, viram a farsa. E isso às vezes confere paz, às vezes também provoca cóleras quando o personagem volta à cena. O mental também pode se manifestar. Mas, como o acesso à lembrança do Absoluto que você É despertou em algum lugar em ti, você se torna cada vez mais — e não podes evitar isso, não é algo que se force —, cada vez mais transparente.

Isso quer dizer que você não interrompe nem as emoções, nem o mental, mas as deixa atravessar, seja no sentido de você para o exterior, seja do exterior para você. Todos os problemas — porque isso não vai suprimir os problemas, não é? E o que eu chamo de problemas em relação ao Absoluto é tudo aquilo que é preciso fazer todos os dias: os cônjuges, os filhos, o chefe que é preciso enfrentar em todos os sentidos do termo, são vividos de maneira mais fluida, mais simples. Mas, do exterior, para aquele que não vive isso, isso pode ser invisível ou então gerar conflitos sem fim.

Penso, por exemplo, na relação entre cônjuges e também em toda relação íntima, pessoal, digamos, familiar, social. Então, em todas essas situações, vocês são vocês mesmos, não trapaceiam mais; mesmo que quisessem, não poderiam: vocês são transparentes. E isso irrita profundamente aqueles que sonham, sobretudo nos — como vocês dizem — círculos próximos: família, amigos, profissão.

Essas são as principais transformações individuais, enquanto se aguarda a transformação coletiva.

 

EXTRATO 2:

Irmã: Com Bidi, vocês dizem que não haverá um novo mundo. Então, de certa forma, o que vai acontecer com a Terra? Já que praticamente todos devemos realizar nossa verdadeira natureza, para onde iremos então, tanto os que estão despertos quanto os que não estão?

OMA: Não há lugar algum para onde ir. O tempo e o espaço são uma ilusão da consciência; a totalidade dos mundos e das experiências foi realizada no primeiro sopro da criação. Esse primeiro sopro deve corresponder ao último sopro. Nunca houve ninguém: o Universo, as dimensões, vocês, eu, a Terra, as estrelas — a totalidade é um sonho. Aqui na Terra, quando você desperta depois de um sonho, você sabe que era um sonho, e o curso da sua vida retoma, o desenrolar dos seus dias é o mesmo.

Transponha isso agora. Quando há um pesadelo, você não consegue mais sonhar: você desperta, e esse pesadelo não é mais real — mesmo que tenha te impressionado — do que o sonho. Ora, imagine que você é a totalidade do Criado; isto é, imagine, mesmo sem poder vivenciar isso — ou se ainda não viveu —, imagine simplesmente que você conhece absolutamente todas as dimensões, todas as consciências. E aí, não se trata de conhecer com o intelecto ou com o mental, mas porque você já viveu isso.

Quando você termina de brincar, o que faz? Guarda o jogo, arruma o jogo. Só que aqui, quando se guarda o jogo — o Universo, os mundos, a criação, os mitos, os elementos —, quando tudo isso é visto como falso, isto é, como algo que passa, já que, mesmo sendo ilusório, há um tempo e um espaço… o tempo e o espaço são o sonho. Uma vez que isso é reconhecido e vivido, não há mais nada a esperar, não há mais nada a temer; há apenas estar ali onde você está.

Já não há realmente influência do passado, ou das memórias — cada vez menos —, e sobretudo já não há projeção em qualquer mundo que seja. É claro que aquele que não vive isso — e isso é normal — não pode nem compreender, nem acreditar. É por isso que eu te disse para imaginar.

Irmã: Os corpos vão permanecer na Terra?

OMA: Mas não haverá mais nenhum corpo. Nenhum.

Irmã: Não haverá mais? Ah, é mesmo? Então vamos todos desaparecer?

OMA: Mas você não desaparece, você reaparece no Real.

Irmã: Sim, sim, sim, sim, sim.

OMA: É a Felicidade mais total. Não há corpo, não há forma, não há mundo, não há evolução.

Isso é uma história; não era verdade. E, no entanto, quando você retorna, você é totalmente humano. É isso que vai permitir realizar a fusão, e aqui falo no nível coletivo de toda a criação. A fusão ocorre, para nós humanos, não para vocês encarnados, entre o corpo de carne e o corpo de Luz. Uma vez reintegrado esse corpo de Luz, há ainda, claro, um corpo, uma forma; e aí, durante essa transição aparente, o carbono torna-se sílica. Mas, a partir desse ponto, você não se levanta para ir à sua origem, nem para explorar níveis de consciência, nem para ter qualquer tipo de missão.

Há apenas uma possibilidade, e creio que Cabeça-Dura lhes mostrou o lado exterior — digamos, matemático, não sei qual termo ele usa — do Absoluto, não é? A analogia seria a mesma. Imagine que você conta uma história ao seu filho para ele dormir. Pois bem, o conjunto da criação fez vocês acreditarem em histórias infinitas, até que o livro fosse fechado. Fim de uma história que nunca começou.

E estou bem consciente de que muitos irmãos e irmãs ainda, mesmo entre colchetes ou entre aspas, mesmo despertos para o Si e vivendo o Si, fazem disso um objetivo: uma nova raça-raiz, mais uma epopeia, sendo mais livres… Mas, em relação ao Absoluto, isso não passa de um sonho dentro do sonho. Ora, o livro se fecha; Abba já havia anunciado isso nas canções.

A chegada do Paraíso Branco é o retorno à Alegria sem objeto e sem pessoa. Mas o Si, assim como a pessoa — seja um ego positivo ou negativo — não pode compreender isso; por outro lado, pode vivê-lo, porque isso está inscrito na consciência, como eu disse. Podemos dizer que isso está presente em cada parte da consciência, mas não está desperto. Porém, quando isso desperta, no nível da criação, já não há mais consciência, nem mundo, nem indivíduo. É por isso que Nisargadatta dizia sempre: “Você nunca nasceu e não morrerá jamais.”

Enquanto que, naquela época, antes de sermos revelados a nós mesmos — antes de 2012 e, sobretudo, antes de 2018 —, o meu slogan, que muitos irmãos e irmãs haviam adotado, era justo para aquele momento. Essa frase, esse slogan, dizia: “Aquilo que a lagarta chama de morte, a borboleta chama de nascimento.” Era uma imagem muito real do processo que estava em curso naquela época. Não podíamos, salvo raras exceções, saber e viver que nem a lagarta nem a borboleta são reais.

Pronto, tentei resumir de diferentes maneiras. Não há projeção possível, não há futuro possível. A única coisa que é certa é que o momento seguinte chega. A prova? Ele já está aqui. Se você compreende essa frase…

Irmã: O momento seguinte? Não, eu não entendi o momento seguinte.

OMA: Só existe o momento presente.

Irmã: Sim.

OMA: O que tiver de acontecer, acontecerá; o momento seguinte já chegou. Não há tempo,  para o corpo, sim. Não há espaço, para a consciência, sim. Para o Absoluto, nunca houve tempo nem espaço, nunca houve corpo, nunca houve mundo. Isso não quer dizer que não se deva viver o sonho. Mas quando o Absoluto se revela e desperta, se assim podemos dizer, em você, porque ele já é você, você não faz mais planos mirabolantes, não vive mais de esperança nem de expectativa.

E a única coisa que está acontecendo — eu expliquei isso longamente há alguns dias, tomando como exemplo o que se passa nesta Terra e neste sistema solar — é que o caos está se instalando por toda parte. Ninguém pode fazer nada a respeito. O que tiver de acontecer, acontecerá; o que não tiver de acontecer, não acontecerá. Isso é a liberdade: seguir o que está aí, e não ficar à espera de um acontecimento cósmico universal. Ele já está em você.

Nesse momento, quando você vive realmente o que você é para além do ser e da consciência, você passa às vezes do Silêncio à Agapè — isso é normal —, e às vezes você está na pessoa. Você não pode sentir medo, mas ainda pode sentir, como muitos irmãos e irmãs aqui podem dizer, uma forma de exasperação — essa é a palavra exata. Não é raiva, porque há uma distância entre o que vocês vivem de verdadeiro e os sonhadores que continuam avançando em direção ao caos. Mas esse é o roteiro deles: correr para o caos enquanto sonham.

Irmã: Seremos como Eynolwaden.

OMA: Exatamente, ou como o Impessoal, como o Sem Nome, etc., etc.

Irmã: Certo.

OMA: O mundo existe; não há fim do mundo, assim como não há começo do mundo, ainda que exista um Alfa. Aquele que escapa da história tal como a contamos — que, no entanto, é a história real — não espera realmente o fim do mundo ou dos mundos; ele simplesmente espera a realização coletiva do despertar para o Absoluto que já está aqui.

E eu sempre disse que o palco de toda a criação, o lugar central, é a Terra, porque a Fonte é a Luz. A Terra, que viveu um certo número de ciclos de confinamento, assim como outros sistemas solares, aliás, é o laboratório da Criação. Nisargadatta sempre lhes disse que o mundo está em vocês.

O que aparece é unicamente uma projeção do seu universo, do seu universo próprio. Não há outra maneira — eu diria — de ser feliz nesse corpo que vocês chamaram esta manhã, creio eu, de corpo de sofrimento, senão simplesmente estar aqui. Foi isso que se usava dizer há muitos anos quando se falava de amor e de sabedoria: acolher, aceitar, compreender — e compreender pelo Vivido. Mas nenhum conceito, nenhuma visão, nenhuma projeção podem te permitir viver o Instante Presente; e isso não é alguém que se força a estar no presente.

Mas aquele que é o Absoluto não faz esforço algum; é o relaxamento completo da intenção e da vontade. Ele não precisa mais disso. Mas isso não significa que vocês se fechem numa caverna. Ainda é preciso sonhar, ainda ter pesadelos, porque mesmo nesse nível há Aceitação. Há Aceitação porque vocês se reconheceram. Não há mais nada a fazer, não há nada a escalar, não há nada a subir.

E aí, literalmente — já que falávamos do corpo de sofrimento —, o corpo de sofrimento ainda está presente até o evento, mas — e isso é importante — vocês pararam o motor do sofrimento. Os sofrimentos não são mais alimentados por memórias, por condicionamentos, quaisquer que sejam; isso se interrompe naturalmente, porque você está centrado, alinhado — e é também a palavra que Cabeça-Dura usava, ah sim —, você está alinhado, transparente, claro e coerente como um cristal de rocha. Todo o resto não passa de histórias que contamos a nós mesmos.

Irmã: E essa realização coletiva, em quanto tempo ela pode acontecer? Pode ser em um ano, 10 anos, 50 anos?

OMA: Do ponto de vista do Absoluto, que importância isso tem? Do ponto de vista dos marcadores proféticos e visionários — tanto para indivíduos, quanto para sistemas religiosos nos quais houve visionários, os profetas —, é muito simples: todos os sinais estão presentes. Existem janelas de oportunidade que não estão ligadas aos anos que passam, mas sim a períodos do ano, quaisquer que sejam os anos, e vocês entraram agora nesse período do ano, neste mês de dezembro.

Estou anunciando um evento no mês de dezembro? Não! Mas uma progressão do despertar que havia sido esquecida — o Absoluto, o Parabrahman, o Real — desencadeou-se de forma rápida durante o mês de novembro, na Terra, claro, mas também em todo o Cosmos.

Irmã: Obrigada, OMA.

OMA: Obrigado a você.

Irmã: Gratidão.



***

 


Transcrição Equipe Agapè

Tradução Marina Marino

Mensagem Original no site Apotheose.Live

Fonte da Imagem: 

https://www.facebook.com/groups/293893747352484/