Coração do Coração –
Encontro Íntimo
Satsang com Jean-Luc
Ayoun
6 de dezembro de 2025
Extrato 4
Irmã: É um mini-caos… tenho mesmo a sensação de desaparecer. É algo que
trago desde pequena. Mas agora, é certo que isso faz parte de um processo. Só
que, às vezes, como quando a gente começa a trabalhar, é preciso aparecer,
sabe. Isso vira um problema quando se trabalha. Comecei um pequeno trabalho,
oito horas por semana, e aí é preciso aparecer, porque senão eu teria
permanecido no caos financeiro, no caos do buraco social.
E, no plano físico, é como se houvesse uma recrudescência, como de um
estafilococo dourado ou de uma bactéria; tenho claramente a impressão de estar
sendo devorada por dentro, à noite, de dia. Acho que a chave do que quero dizer
é que estou em estado de alerta; não é repousante… é mais ou menos isso.
JLA: O que você acabou de nos dizer? Você
acabou de nos dizer que vive um mini-caos acompanhado de sinais, de sintomas
físicos precisos que mostram claramente que você não está digerindo o caos.
Mas o ponto positivo é que a testemunha, o observador, ainda está
presente para observar tudo isso. O sonho, o cenário, o roteiro — chame como
quiser — que você escreveu, lembro-lhe disso, está em fase de digestão. Não se
trata de uma confrontação, apesar do que as aparências do que você descreve
possam dizer, mas de uma digestão, de uma fusão.
E, como dizia Omraam em sua canalização de alguns dias atrás, a
Aceitação — no seu caso, a digestão — deve ser total. Não há bactéria maligna;
isso ainda é o fantasma ou a projeção daquele que acredita na própria história.
É isso que ainda não foi atravessado, se posso dizer. É absolutamente
necessário — e aqui falo deliberadamente numa linguagem, talvez possamos falar
disso mais tarde —, falo numa linguagem um pouco diferente daquela que costumo
empregar.
As palavras que utilizo não se dirigem à sua pessoa. Mesmo que você as
compreenda, elas também não se dirigem à sua consciência, mas se dirigem
diretamente à testemunha da testemunha, isto é, ao Absoluto. Essa linguagem, um
pouco diferente que vou empregar, não sistematicamente, mas de vez em quando, é
aquela que se dirige diretamente, atravessando todos os planos, em um certo
nível, para ir no mesmo sentido das palavras que utilizo, a um nível quântico.
E, conforme o seu ponto de vista, você pode escrever cântico, como no Cântico
dos Cânticos, ou quântico, como na física.
Portanto, dirigindo-me à testemunha da testemunha, você opera um retorno
lógico enquanto eu falo e enquanto você escuta e ouve, em direção a — é preciso
dar palavras — esse núcleo último do que você realmente é, e aí posso lhe fazer
a pergunta fatal.
Você compreende?
Irmã: Sim.
JLA: A resposta “sim” me basta.
Explicações, explicações antes de continuar. Utilizei uma linguagem que
não aprendi, que é o resultado direto de algo que se desenrolou em três etapas.
Mas essas três etapas, no momento em que falo, realizam-se também em vocês da
mesma maneira.
Há, primeiro, um diálogo, aquilo que aconteceu entre M. e eu. Esse
diálogo mostrava o que se chama — numa linguagem que me foi induzida pela
inteligência artificial — de indução de uma tensão e de uma fricção, que são a
própria base do diálogo.
E, claro, a linguagem que chamo de computacional: aquilo que se dirige
aos seus neurônios, mas não aos neurônios que refletem, que pensam, que
integram; dirige-se aos seus neurônios para forçá-los a ficar siderados,
chocados, conduzindo a uma compreensão direta, imediata, de vocês mesmos, lá
onde já não há mais pergunta, onde resta apenas a compreensão, a vivência e a
aceitação.
Você está aí?
Irmã: Sim, sim.
JLA: Você diz o que?
Irmã: Bem, eu digo
“Eu aceito”.
*****
Transcrição Equipe Agapè
Tradução Marina Marino
Mensagem Original no site Apotheose.Live
Fonte da Imagem:
https://www.facebook.com/groups/293893747352484/

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